domingo, 12 de junho de 2011

Tenha dó,Sr.Predidente, olhe que eu não aguento mais!

Este vosso Presidente , porque meu não é ,pela simples razão que não votei na sua cartilha, vem agora fazer apelos aos que deixaram de trabalhar a terra, quando se bem me lembro, que saudades daquele saber, recordo-vos Vitorino Nemésio. Já agora Sr. Presidente chefiou o seu gabinete de primeiro ministro e baldou-se para esse povo que ganhava a vida morejando no seu pedaço de terra e nas suas vacarias. Agora vem com estas tretas de terra queimada, ou seja , vão todos e já de regresso aos campos que se faz tarde!
Eu sei que este insignificante desabafo é tão insignificante quanto eu sou, mas para desabafo é quanto me basta, repetindo-me. Tenha dó, Sr Presidente Cavaco Silva , olhe que eu não aguento mais estas tretas que tem barbas, não as minhas , mas as de Vossa Senhoria e de muitos mais que não vejo o tempo de virem a ser responsabilizados por muitas coisas más que fizeram ao povinho. Já agora vou contar-lhe um caso verdadeiro.O meu amigo Calcula , em Montemor , ainda lá está e pode confimar esta tristeza. Um dia chorou junto de mim, pois não conseguia suportar a sua vacaria ,uns dez animais leiteiros, o sustento da família, tendo em conta o preço do leite e outros encargos insustentáveis para o seu agregado .Por isso Sr.Presidente , é meu dever respeitá-lo, mas também é lógico que tenha deixado de acreditar nos vossos discursos de circunstância política.

sábado, 11 de junho de 2011

Cheira a mercado e a povo.

Não sou eu que faço as compras para casa, ou se faço são pequenas aquisições mais por gosto de partilha em família, como seja fruta,bolos, chocolates, umas coisas.
Mas o apoio ao "Salazar" cá de casa,que gere com alguma rígidez e organização o orçamento caseiro,e que é a minha mulher, levou-nos ao Mercado Municipal, pois o dito apoio neste caso, está no carregar com os sacos das compras.
Não me é penosa esta tarefa, até porque homem casado que se preze,recorda-se que ajoelhado aos pés do altar, comprometeu-se para o bem e para o mal. Vai daí, nada a reclamar.
Mas eu quero é falar do Mercado: alguém tem duvidas que aquele espaço limpo, que cheira a mercado e a povo, deve ser apoiado para se manter a funcionar? É acolhedor,os produtos são de qualidade o atendimento ótimo, como que uma certa familiaridade da parte das vendedoras,aceitando até dois dedos de conversa a ajudar ao negociozito.
As grandes superficies são o resultado do grande capital e da transformação operada na sociedade, mas ali só a menina da caixa nos diz bom dia; bom dia!
Este Mercado da Figueira tem a sua tradição;quem não recorda os grupos de excurcionistas que descendo dos autocarros, caminhavam até ele para comprar as flores que levavam para Fátima. E para uma recordação baratinha onde a iam comprar? Ao mercado. Ele faz parte do património da Figueira.
Eu sou por todos os mercados e feiras, e neste estão os meus afectos da juventude, até a recordação dos bailes de S.João em anos sucessivos... Mas não é por essa recordação pessoal, que eu digo que deve continuar a funcionar o Mercado Municipal; outros valores se impõem e devem ser respeitados,refiro-me principalmente a todos aqueles postos de trabalho. Seria um crime destrui -los.              
Cheira a

sexta-feira, 10 de junho de 2011

A queda do capitalismo.

Não percam as informações deste filme grego, DIVIDOCRACIA, vejam aquilo a que se chamam financeirização, que tem haver com a queda do capitalismo e a brutalidade da sua miséria moral. Vá ver o blogue Renda de birras porque o problema é teu e meu, dos teus netos e dos meus.
Realmente o escritor Saramago tinha a sua lógica, quando afirmou que estavámos no fim de uma civilização. Mas será que as regras sociais e económicas do comunismo iriam resolver este drama?
Por mim dei o primeiro passo mas o povo quis ficar no atoleiro e por issso não deve lamentar-se do que vem aí, ou seja, aguenta Pacheco, só os burros é que não mudam de ideias.

Vejam o blogue da minha mulher,
http://www.rendadebirras.blogspot.com/2011/06/dividocracia-o-filme-de-que-todos-falam.html



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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Homens com história.

O J.N. publicou uma noticia sobre Henrique Amaro, que nos motivou imenso para o trazer a este blogue.Se mais não lhe posso dar, ao menos o recorde com o meu contentamento do seu exemplo de paixão ou vicio, em que ajudar os outros foi para si e durante uma vida, a sua extraordinária vocação humana e social.
Nasceu em Rio Maior e foi para Lisboa com 13 anos , trabalhando no comercio e na C.P. mas a sua solidariedade é descrita hoje no J.N. longa e que não cabe neste curto apontamento.
Amanhã nas comemorações do Dia de Portugal. Cavaco Silva vai distingui-lo como Oficial da Ordem de Mérito.
Tem medalhas com mais de 6o anos, mas Henrique Amaro, disse ao jornal que amanhã é especial, cujo orgulho se estende aos Bombeiros Voluntários de Agualva-Caçém, em Sintra.,

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Uma no cravo e outra na ferradura.E quem é o ferreiro?

Só os burros é que não mudam, por isso são burros e nem por isso deixam de ser uns animais simpáticos e que muito ajudaram as populações das nossas aldeias.
Como tal sou um animal que me adapto a novas realidades, não sendo assimo mesmo de antes,convergindo no que entendo aplicável e transformador nas minhas opções cívicas e votações no quadro eleitoral.Tudo isto porque uma tarde destas e no melhor que as cavaqueiras me podem incutir, ou seja a frontalidade das ideias e da cordialidade, dei por mim entre dois amigos que professam e bem, os estímulos sociais de esquerda, gente que aprecio pelas suas convicções marxistas, às quais me aproximo mas não tanto como estes honrados cidadãos. Claro que a nossa conversa se desenvolveu no quadro financeiro e falido do país.E se houvesse justiça muitos coveiros estariam agora a prestar contas do mal que fizeram aos que sempre viveram do seu trabalho, sendo certo que toda essa rapaziada não vai sentir a crise que se abate em muitas famílias portuguesas.
Por tudo isso e em traços gerais,não estou muito longe dos meus amigos de esquerda e das suas noções em que a riqueza do trabalho deve ser religiosamentedistribuida, que o capital selvagem é de má consciência social,estamos de acordo.
Mas na política e em ideologias ,eu não tenho meios de sobreviver co m os meus interlocutores, pois se me pronuncio sobre um determinado tipo social, logo o mais justiceiro do grupo ,me aterroriza com a velha dúvida,que sou daqueles que dou uma no cravo e outra na ferradura, mas não é assim tão linear, pois só os burros é que não mudam de ideias.
O que ficou foi a elevação da conversa entre pessoas que se respeitam e sabem que em democracia as minorias também tem voz.

Aquele abraço

Olimpio Fernandes

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terça-feira, 7 de junho de 2011

Não desistas pá.

A maioria dos utentes do Mercado Municipal e a própria cidade precisam da tua luta para enfrentares os tubarões do sistema, se é que eles existem por aí e pelos cantos do mercado.
 Roubei" á Bela Coutinho a parangona no D.C. e fiquei a pensar que não és tipo para virar a cara a esse teu sonho em manter essa relíquia da Figueira da Foz, ou seja um espaço emblemático e onde o Zé Povinho se bate pelo seu sustento.Já agora e a noticia indica algumas preocupações de segurança da tua pessoa, conta comigo para fazer parte de um grupo de guarda costas, mas só a partir de 1 de Julho, pois vou  nestas férias prepara-me a sério e ajudar-te para não que não desistas pá, porque tipos como tu são ossos duros de roer.Brincando com coisas muito importantes na tua e na vida de toda essa gente,fico á espera do vosso total triunfo sobre escombros e rudezas, como escreveu o poeta Conde de Monsaráz.Aquele abraço companheiro é que existem teimosias ímplicitamente saudáveis e muito   dignas e essa vossa luta é uma delas. 



Mierda,mierda com dizem os nossos visinhos em Espanha.

No C.M. a noticia é cruel e realista, gerando uma brutal falta de respeito pelos velhos deste país, ao contrário das reformas de Estado com valores acima dos 4 mil euros, que duplicou num ano.
Eis o socialismo democrático que nos prometeram!

domingo, 5 de junho de 2011

O povo pede pelas ruas para manter as suas tradições.

As festas de S.Pedro na Cova Gala tem um longa tradição nas gentes do mar.Com mais ou menos dificuldades ,os festejos realizam-se com a carolice de uma comissão de voluntários, que em cada ano e no final da procissão, é convidada a tomar posse do pendão,estandarte ou bandeira,como se entender.
daí surge então a nova comissão para o ano seguinte que inicia logo o trabalho na organização dos festejos.
Organizam as mais variaadas iniciativas para apoiar a grande festa a S.Pedro, que foi o primeiro papa da Igreja Católica,tambem pescador e empresário, mas ficou na hustória da Igreja, como o"pescador de homens" em verdade um dos doze apóstolos de Jesus Cristo.
A igreja de S.Pedro na Cova Gala ,é um templo radioso de simplicadade e é ali que os crentes da terra se reunem para testemunhar a sua fé,trazendo para as ruas em procissão o santo padroeiro dos pescadores da Cova Gala.
A foto mostra alguns dos festeiros, de porta em porta,angariando fundos para manter viva a festa neste mês de Junho e dos Santos Populares.

sábado, 4 de junho de 2011

Silêncio que vamos votar

O povo silenciou-se e deixou de agitar as bandeiras nos comícios da sua preferência, saindo á rua com a sua liberdade.
Escutou propostas e muitos discursos de circunstância, á mistura com a ganância do poder que dá milhões e vidas altamente sofisticadas.A democracia não é assim valorizada com essa soberba, mas o contrário na sua humildade.Representa para mim serviço público, igualdade de oportunidades , solidariedade e sobretudo a honestidade que enobrece o carácter das cidadanias e o respeito pelas minorias.
O povo silenciou-se para respeitar as regras da democracia, um hino que não se escuta mas que sentido pelos que a interpretam como um vínculo colectivo, onde todos tem o seu espaço de intervenção e votar nem todos os povos tem esse privilégio..
Eu gosto deste silêncio entre sexta feira e o início de um domingo livre , que glorifica um povo com a sua vontade de se sentir gente respeitada, sem esbirros e perseguições á boca das urnas.
Que beleza extraordinária tem esta liberdade nos outros e em mim, poder dizer nas urnas o que pensamos sobre os que se governaram á custa da democracia, contestando com uma só cruz, o nosso terrivel descontentamento,depois de 37 anos de imensos enganos e miseráveis aproveitamentos.
Não foi a democracia que teve culpa, foram os que se aproveitaram e sem vergonha deixaram o país a mendigar lá fora. E cá dentro os ex-políticos,. ex-ministros-ex-secretários, que de pantufas vivem as suas reformas douradas, enquanto outros cidadãos, os que fizeram o caminho do trabalho e da dignidade, olham o que está por aí e não acreditam que esta bendita democracia deu á luz,uns filhos que a renegaram na sua elementar riqueza humana e social depois do 25 de Abril.
Ainda ontem um reformado que sofreu agruras durante anos e anos , como pescador no mar imesso, me dexou pregado ao chão com as suas tremendas dificuldades de uma reforma tão reduzida que me deixou interventivo socialmente e sem outros comentários.È este o povo que me aproxima e é por ele e por mim que vou votar na mais forte contestação que jamais senti depois do 25 de Abril.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

As aventuras de Picado.

Passou pela Cova Gala em Março de 2011 e agora enviou-me notícias
desta imensa e corajosa viagem pela Europa.
Nelson Picado vinha do Barreiro, onde deixou a famíla para encetar uma viagem
que não deixa de ter os seus riscos estrada fora com maus e bons encontros, temperaturas ora frias ora quentes.Mas o homem é um ser infinitamente misterioso, porque sonha e realiza a sua caminhada e neste caso em cima de uma bicicleta, tão só,.mas é ele que descobre
o que o torna feliz e aventureiro.
 O blogue de Nelson Picado e envie-lhe uma mensagem quem sabe se não o vai ajudar a caminhar mais e com vontade de regressar ao convivio dos seus no Barreiro.Vamos ajudar o Nelson e viva com ele esta aventura:

Http://www.europaembicicleta.blogspot.com     

Nelson Picado espera pela sua mensagem algures na Noruega.