Felizmente que é permitida a eutanásia nos cães

Recordo a cadela farrusca, os gatos, as vacas e os burros, na minha distante infância e juventude, no meu Casal Novo do Rio. Recordo-me ainda de cair sobre as ervas do campo, quando pretendia galopar em cima de um burro, que não gostou das minhas diabruras. A cidade da Figueira da Foz para onde vim barbear ainda quase rapaz, acabou com aquela partilha com os animais, e tudo se alterou em novos caminhos, que nunca mais foram os mesmos. O que nunca pensei na minha vida é que a agonia e posterior fim de um cão, me provocasse lágrimas ao canto dos olhos, sentindo-me demasiado agitado nos últimos momentos da sua vida, e triste por nada poder fazer para lhe restituir a saúde, ou diminuir o seu sofrimento.

Era um cão de raça chinesa. Mao Tsé Tung na sua loucura, quiz acabar com esta raça e quase o conseguiu, pois entendia que era um luxo um shar- pei, uma raça dos gostos e hábitos da burguesia. Felizmente alguém de mente sadia e longe daquele País, conseguiu salvar a raça que assim chegou até nós. Há sete anos, a minha filha a Maria Clara decidiu comprar um shar-pei para o Gabriel. Era pequenino todo enrugado muito interessante. Rápidamente cresceu tornou-se elegante e cheio de força. Eu gostava de o levar à rua, mas tinha de o segurar com firmesa pois com facilidade ele me arrastava.

Rejeitava os visinhos, e os outros cães, sempre em pé de guerra com tudo que se aproximásse, mas era extraordináriamente afectuoso com a familia humana, em especial com o meu neto Gabriel, estava sempre alerta por ele. Até comigo, se porventura as nossas brincadeiras eram ruidosas, ele logo se aproximava a ver se aquilo não seria uma luta, e então ali estava pronto para defender o seu dono pequenino. Ás vezes nessas ocasiões rosnava, como que a impor qualquer coisa.

Eu tinha ali um fiel amigo.Quando ia a casa da minha filha e chegava à entrada da rua ainda a longa distância, ele ladrava e corria da varanda a ir avisar a dona, voltava e insistia, até ela vir também ver quem estava a chegar. Ficava eufórico comigo, saltava e eu sentia-me feliz com o animal e a sua alegria em me ver. Passada aquela manifestação o Davis ficava companheiro, e encostava-se para que lhe fizesse festas e passava longos bocados de tempo ao meu lado, eu sentado frente à T.V. e ele deitado e sempre calmamente a olhar- me...
Adoeceu gravemente e foi operado, e quando parecia que a recuperação se encaminhava para o seu restabelecimento, tudo se complicou de forma rápida com enorme sofrimento que foi necessário terminar.
Umas horas antes do seu fim, ainda lhe falei e fiz festas, ele deu ao rabo, foi a sua habitual e ultima, manifestação de simpatia.
A eutanásia no Davis aconteceu com dignidade, e sem sofrimento. Adormeceu, e não mais acordou. Foi cremado, e agora só resta a recordação, e a nossa pena que ainda não se dissipou.
Este facto tão perto de mim, conduziu-me mais uma vez a uma reflexão delicada. Se num animal é permitido desta forma terminar-lhe o sofrimento, não seria razoável que fosse igual para o ser humano? Quando toda a medicina falha e a morte é a certeza, porque não antecipá-la? Para quê sofrer? Sofrer sem esperança...
Quem me dera, quando a minha hora chegar, poder morrer em paz e com dignidade como o nosso cão.

Entre as muitas fotografias, que agora são recordações, coloco esta feita em férias no Algarve, com o Davis ainda muito novo, mas condescendente com o abraço pesado do Gabriel.

OLIMPIO ABRE A PESTANA.

Lamento que um texto lúcido e estruturado sobre a situação do país, no qual estou de acordo, ressalvando uma ou outra duvida, sofra o complexo do anonimato do meu visitante que devia dar a cara num comentário esclarecedor sobre os luxos da R.T.P., por mim citados no meu blogue.
Se respondo ao texto é pela sua boa qualidade e análise dos graves problemas que vivemos, com políticos sem escrúpulos, mas nunca por atenção a um anónimo que se esconde no sótão da cobardia diminuindo assim o valor da sua causa não assinando o que escreve.
É claro que não me sinto ofendido por não ter sabido ainda abrir a pestana, já que aqueles que pensam saber tudo, ainda não nasceram, e quando existir um, então temos de festejar esse prodígio. Sou dos que desconfiam daqueles que se afirmam absolutamente certos nas suas convicções, e que por via dessa indomável toleima se tornam exclusivistas e afastados do natural contraditório, que se justifica no respeito pelo outro e na discussão em forma de análise com é o caso da R.T.P. Eu sou contra a colectivização generalizada do Estado, porque neste caso surgem os mesmos oportunistas que vivem á sombra do poder controlado, mas compreendo algumas das funções da sua estratégia pública, muito próxima de uma esquerda também ela duvidosa e restritiva. Quanto aos iletrados simpatizantes do Correio da Manhã, não é uma ofensa para mim por dele ser leitor, pois sempre cultivei a humildade do pouco saber, o que não quer dizer que não seja um homem corajoso a muitos níveis e frontal, incapaz de não assinar o que escreve, já que meu caro anónimo os papagaios são livres e não tem medo de falar e voar ; e gostam que o resto da bicharada também o sejam.
Mas tenho outra duvida em relação ao modo como abaliza o C.M. : creia que fiquei preocupado com a embirração que manifestou aos que lêem o Jornal, (não a mim)
se porventura não ridicularizou leitores com maior cultura do que a sua.
Por outro lado desprezou o facto de termos uma imprensa livre em que ninguém é preso por pensar e expor opiniões e ideias diferentes no campo politico e não só; ao contrário dos governos ditatoriais que receiam o pensamento dos outros perseguindo- os, e apoiando só jornais que estejam na sua onda. Mas eu não quero pensar que o caro anónimo simpatiza com modelos de imprensa que calam
os sentimentos e as vozes dos contestatários,ou é adepto das campanhas contra o analfabetismo que trazem no ventre fins inconfessáveis, e nunca direccionados para a verdadeira e sublime libertação dos homens e mulheres, que os leva ao conhecimento e á sua independência.
Já agora e pelos vistos não é um bloquista assumido com os que menos sabem, pois notou-se a sua arrogância de auto suficiência, pensando sem o conseguir que me menosprezou, fico é com pena de si e da sua falta de coragem por enviar- me um interessante comentário e não o assinar.

O 25 de Abril 74 pariu uns grandes comedores, enquanto o povinho que se lixe com a troika

Os americanos adoram fazer fogueiras para queimar carne humana!

O que se passa entre a Coreia do Norte e a do Sul, é fogo que arde e não se vislumbra á primeira vista, mas os americanos que nunca dão ponto sem nó, sabem muito bem
onde estão a meter o nariz num conflito que pode acabar á bomba, e com ganhos para a industria de guerra no país que tem uma grande estátua, a fazer de conta que são o símbolo da paz e da liberdade.
Para já 20 mil soldados, que podem vir a ser carne para canhão, testam naquela perigosa zona, a capacidade de defesa contra a Coreia do Norte, e um dia destes, alguém acorda com desejos de sangue e guerra e vai tudo pelo ar, porque estes ódios entre as duas Coreias, já vem de longe, 1953.

Ora estes padrinhos da paz pobre ou podre, como queiram, são os fazedores de guerras, em vez da água fria para amenizar o fogo que iniciou já o primeiro foco de incêndio Não o fazem, vão sim a correr mostrar a sua capacidade bélica com resultados que podem ser trágicos, se o povo é que tem a sua razão: entre marido e mulher não metas a colher

A democracia é uma coisa já controlada pelo demónio

Em Viseu, numa entrevista na televisão, o artista Rui Veloso, entre outras afirmações que só se podem fazer em democracia, apesar de tudo o que se tem visto por aí, meteu o mafarrico nesta triste sina do que tem acontecido ao povinho cá do  sitio.
Com menos concertos, porque não deve fazer como faz o António Canário, que prefere fazer dois espectáculos ou apenas um, cobrando de acordo com seus patrões de momento, Rui Veloso, insinuou que um dia destes lhe vão cobrar o ar que respira!
Quando falo da crise, pretendia dizer-vos por amor ao respeito para com os que sofrem verdadadeiramente com a malvada, que ao cortar uns cabelitos enquanto as forças não se forem de todo, seria uma cobardia lamentar-me da crise, já que entendo que vou vivendo limpo e sem"piolho"!.
O mal de muita gente é que não estão habituados a viver com pouco e a contar os euros ao fim do dia para verificaram se no dia seguinte o padeiro dá o troco do que se pagou.Em descarga de consciência, coitado do pobretana, foi dizendo que aproveita para viajar cá dentro? Não deve ser por este belo país, e faz muito bem, mas tenha é respeitinho e os devidos sentimentos por muita gente que não é entrevistada pela televisão e tão pouco vai ao café da esquina para fazer uns dias de lazer.

Este Sr Rui Veloso, que vá dar banho ao cão que tem pulgas. Se eu lhe explicasse a causa porque este ano não vou fazer a habitual viagem com a L.R., o homem que comprou um anel para ir ao Rivoli, ria-se de mim e não acreditava no que lhe dizia, mas reafirmo que seria uma cobardia lamentar-me, porque o Algarve já me espera e á minha cara metade. Estas afirmações do Rui Veloso deixam perceber o seu puro egoísmo e dor de cotovelo, pois os que sofrem com a crise não existem para este tipo de cidadãos que sabem viver com as suas palavras e os seus demónios.

O corte de cabelo do Carlos Rafael. Cova Gala.

O jovem Rafael,15 anos ,sabia o que pretendia em função do corte.
Com o fundamental diálogo sobre a matéria e depois de o ouvir, percebi logo o que desejava.
Foi um corte que me deu ganas e emoção!

A pedido do Rafael, pente dois e um nas partes laterais e na nuca, fortemente pronunciado até ao vértice. O volume do cabelo foi devidamente trabalhado para se estabelecer o equilíbrio, sendo a franja  picotada e leve .Estes jovens tem o seu talento para se pentear á sua maneira ,já que o importante é que a base do corte fique sustentável para esse efeito e desta vez consegui com muito gosto.

Ainda não roubaram o rádio ao Pópó!

Já aqui falei do Sr. Manuel de Oliveira o modesto cidadão covagalense, que tem no seu rádio a sua única companhia. É vê-lo caminhando pelas ruas da freguesia de S. Pedro sobraçando o seu amigo.Por vezes fica sem ele, porque lho roubam, fica mais só, mas entretanto lá aparece com outro. Tem tido vários.
O Sr. Manuel tem problemas de saúde, de nível neurológico, já que onde quer que seja, faz do chão frio ou aquecido pelo sol, a sua cama por largos minutos, dormindo sono profundo, ao ponto de algumas almas caridosas, lhe puxarem as pernas para cima do passeio, não vá um carro passar-lhe por cima. É nessa altura que os ladrões sem piedade pelo destino do Sr. Manuel, lhe fazem o rapinanço do seu estimado rádio, numa crueldade sem limites.
Não desiste das suas longas barbas e cabelo desalinhado, o que me parece pouco higiénico, afastando ainda mais as pessoas da sua figura andante e suja.
Como "só vejo dinheiro, e tenho ali um grande cliente" pergunto-lhe: - ó Sr.Manuel, mas então não quer cortar esse "matagal ?"
O Sr Manuel de Oliveira não é mal educado, e tem um bom relacionamento com as pessoas, comigo também, de modo que aceita o corte, perdão, a rapadela e a lavagem tão necessárias e que ele nem calcula. Mas penso que se sentirá melhor, até mais fresco e aliviado. Pelo meu lado, depois de lavar e desinfectar lavatório e objectos usados no acto, ao colocar a toalha usada no local da roupa suja, eu penso para mim que também me sinto bem pelo facto de poder fazer isto sem sentir enjoou. Já tenho ouvido criticas desfavoráveis a este meu modo de estar, de pessoas que noutras alturas apregoam a moralidade e a fraternidade. Mas não fico ofendido, nem quero louros.

Sempre existirá aquela questão do ser e o parecer. E o ser ou fazer, é sempre mais gratificante para quem o pratica de livre vontade.

Da varanda eu vejo o Bento Pessoa e a piscina do Ginásio.Figueirense.

Faltavam poucos minutos  quando fui desistente de ver o jogo da Naval 2 Benfica B 1, por motivos de ultima hora, mas ficou a foto na noite escura . Nunca me habituei á minha varanda para ver os jogos da Naval, não dá emoção na visão do jogo e do seu espectáculo.

Foto-reportagem por Manuel de Azevedo,em Santa Maria Da Feira, numa recriação histórica, no reinado do Povoador.

Cuidado...Voltaram á Capelinha,Cova Gala, e atacaram em força com novo reforço, o Silvio

Excelente harmonia entre Portistas, Sportinguistas, enquanto eu me vou aguentando!

As sardinhas do Ti Camilo de Jesus.. 1957.

Não tenho a certeza se a minha memorização, sobre a minha longevidade de vida me transmite serenidade, se recordar a infância e a juventude no meu lugar do Casal Novo do Rio, Montemor-o-Velho. Sinto  que ao viajar por lá em pensamento, sobrevivem  velhas recordações da minha matriz social, das minhas gentes e do Ti Camilo vendedor de sardinhas, também poeta popular, que Santiago Pinto, fazia publicar os seus versos no Jornal de Montemor.
Há quem diga que na velhice se regride á meninice, que o seja: Porque prestar a minha memória ao Ti Camilo,e a todos os Camilos e  Camilas, desse distante tempo, é um ato de justiça a esse povo fantástico que nada exigia ao Estado, que não sabia a linguagem dos subsídios.
O Ti Camilo tinha família para sustentar numa terra de ofícios e lavoura, na função do pão que se ganhava mas foi um exemplo de coragem, pedalando com a sua pesada bicicleta , ente Montemor e a Figueira da Foz,regressando depois a Montemor e ao casal Novo do Rio, com uma caixa de sardinha, amarrada no suporte, como que triunfante com a sua corneta , quando chegava ao meu lugar do Casal.
As pessoas que o esperavam compravam o peixe do seu negocio, e o Ti Camilo, inundava aquela gente com simpatia e uma dignidade que hoje lhe tributo sem favor.

Fui cliente do Ti Camilo. Comprava-lhe  25 sardinhas por vinte e cinco tostões e corria a levá-las á minha saudosa mãe Olivia, que as assava,  ou ainda as fazia com cebolada, sempre com broa de milho e no fim um trago de água. Uma infância e juventude, que ainda hoje não tenho a certeza se a recordo com serenidade, porque deixou as  suas marcasj, já que por aí a sociedade está ainda cheia de Camilos e Camilas, se ontem foi assim e hoje continua a aventura dos que vivem com nada e nos deixam exemplos de vida e trabalho. 

Roubar é um emprego.

O anónimo comentador, face á minha nota sobre o trabalho do árbitro no jogo com o Benfica-Braga, deixou na sua mensagem que roubar é um emprego!

Pensando bem, vivemos um tempo diabólico em valores que se perderam numa democracia que devia sustentar o orgulho da ética e da honra, do crescimento da sociedade em solidariedade, mas não aconteceu!A pior forma, perigoso método de se destruir a democracia é a falta de justiça que gera descontentamento e revolta nos que foram agredidos nos seus direitos e ferindo de morte a aproximação á igualdade social, uma utopia é certo, mas assim o desastre é grave e de difíceis conclusões futuras, porque em boa verdade roubar é mesmo um emprego, mas falta saber até quando?

Estava a dormir?

No domingo por volta das oito da manhã, quando caminhava já perto das praias da Cova Gala, face aquelas saudações que se fazem a curtos metros, porque ninguém quer perder tempo, um meu conhecido interpelando-me com um sorriso de benfiquista que conheço por outras conversas, perguntava-me se estava a dormir, por não ter visto os roubos do árbitro no jogo com o Braga.

Em principio pensei sobre a pergunta, mas quando o conhecido e respeitado cidadão benfiquista, me insinuou que tinha lido no blogue a minha opinião sobre a partida, percebi logo o facto de não ter focado o trabalho do árbitro na minha visão sobre o jogo.

É verdade que o cidadão covagalense, tinha a sua razão em perguntar-me sobre o meu silêncio quanto á arbitragem do jogo.Tenho por essencial e ao longo da minha vida, fundamentar nos primeiros cuidados de analise, no trabalho feito pela equipe e aí o glorioso perdeu-se no tempo e no espaço do que devia ter sido a sua capacidade para ganhar a bola e os lances que dão a supremacia sobre o adversário, e eu reparei nisso porque os jogos do Benfica, jamais me fazem dormir, fazem sim nervos e suores quentes como aconteceu num jogo que a continuar assim, o Jesus vai cair muito antes do fim do calvário!

Mas a minha preocupação não é o futebol generalizado que se iniciou no país, uma espécie de bebedeira colectiva, mas as noticias de todos os dias sobre o que nos pode acontecer com essa ruinosa divida, isso sim, um gravíssimo problema social no povo que trabalha no dia dia, se os ratos de sacristia tem já os olhos postos nos seus buracos para dar ao chinelo.

Não faço favor mas sim justiça ás praias da Cova Gala, esta manhã com uma temperatura de água a fazer inveja ao Algarve.

Jesus iniciou a caminhda do seu calvário!

A procissão ainda não saiu do adro da Igreja. Os anjinhos, incluindo-me, estamos na sacristia, vestidos a rigor e desejosos em fazer parte do longo e penitente
percurso, mas Jorge Jesus a cada passo tropeça com o peso do madeiro, parecendo-me dotado de pouca fé e coragem para assumir a longa caminhada .

Verdadeiramente, e deixando-me do baratucho filosofar, com este empate com o Braga, já esta noite os adeptos do Benfica, pediam a sua cabeça, como que iniciando a sua crucificação, mas Jesus está preparado para o sofrimento, domingo a domingo, esperando que os seus comandados façam um milagre, de se jogar á Benfica, coisa que não aconteceu num empate mais que justo para o Braga, que não tem culpa de terem visto nos encarnados, os meninos de côro.

Esta tarde nas praias da Cova Gala, que belezas sem fim!

Uma familia simpática do Alqueidão, minha conhecida, num encontro inesperado.

Empresários sem escrúpulos.

Agora vão para a China e Vietname, depois de terem desgraçado esta gente que só de ver a fotografia faz doer a alma.
O que é triste é que não houve um sacana de governo, que visse estes crimes sociais e procurasse criar mecanismos  para defender quem vive dos seus salários .
Depois não querem guerras e greves se fazem só a defeza dos vigaristas, numa empresa que recebeu apoios para fazer formações aos trabalhadores .

Não venho armar ao pingarelho, venho sim denunciar esta desumanidade para com os que vivem de salários, enquanto estes gajos do poder, só falam e não dizem nada sobre esta e outras injustiças em empresas de ladroagem, pois pelos vistos não existiam dificuldades no pagamento dos ordenados. 

Voando nas asas do tempo, nas asas da pirataria?

Ultimamente tenho alguma dificuldade em entrar nas asas do tempo, e que tempo este que corre vertiginosamente como o vento que passa.
Fiz a minha reclamação ao "rebelde" bloguista Custódio Cruz, daquela dificuldade, mas como ele encontra sempre circuitos de explicação para tudo, logo sentenciou; sabe lá, são tipos que percebem destas tecnologias e querem calar-me á força, mas estão enganados porque a mim ninguém me cala, a mim ninguém me cala, acentuava o figueirense que tem o coração ali ao canto da boca e com estes tipos que tem horror ás ciladas da hipocrisia e da traição, estamos sempre tranquilos pois sabemos o que pensam e dizem no imediato.
A ser verdade esta maldade da pirataria, o Custódio Cruz, que chame a policia, já que isto faz lembrar as perseguições de antigamente, diria,as mesquinhas perseguições dos bufos da PIDE.
Quando comunicamos com manhosos que dizem uma coisa e pensam outra ,temos que ter muito cuidado para não sermos tragados por falsas manifestações de solidariedade que só existem na fantasia das palavras!

Parece -me que o Custódio Cruz, abre demasiado os flancos; É por aí que os adversários jogam a sua euforia de vitória e é pena que um dotado deste quilate, que sabe marcar golos com o calcanhar, venha dar de bandeja as facilidades aos que não temem os meios para atingir os fins.

A liberdade é um direito de todos numa sociedade livre e tolerante.

Detesto anónimatos e falsas amizades, daí não me consumir o bastante com a palavra amigo, por tudo e por nada. A amizade é um sentimento de cumplicidade, valorizada na ética quase fraterna, frontal e leal, mesmo discordando como é este caso entre "amigos" de longa data. A liberdade de cada individuo, e de todo  um povo, também a liberdade de culto, e de reunião, são valores humanos que não devem ser balizados na sacristia  de uma Igreja, mas publicamente e sempre no elevado espírito da tolerância; assim estamos de acordo. De acordo de alma e coração, com o que foi escrito no conceituado blogue Outra Margem do estimado Agostinho, pertencendo ao meu colega Mário Bertô a frase em que diz  justamente que a liberdade é um direito de todos. Afinal, estarei a mais entre estes companheiros ? Julgo que não, e até os posso tratar por camaradas, porque voto no partido comunista, enquanto num quadro  parlamentar. Claro que não estou a mais nos sagrados valores da liberdade e do respeito, que os sistemas de Estado devem aos cidadãos deste país. Mas em paralelo, o povo é brutalmente agredido no plano sócio-económico, e aí estou contra estes miseráveis sentimentos de quem manda, e prejudica os que vivem do seu trabalho.
Não posso estar de acordo, e graças á liberdade conquistada  com o 25 Abril de 74, eu e todos podemos queixar-nos. Podemos dar voz à nossa contestação, manifestarmos ordeiramente nas ruas  a nossa repulsa, sem que a policia politica nos leve para Caxias, enquanto que num sistema puro e duro do comunismo actuante em alguns Paises, as restrições à liberdade de expressão e civicas são do conhecimento generalizado. Vou acabar do mesmo modo com que iniciei, com um grito de liberdade, que é um direito de todos, numa sociedade livre e tolerante; são esses os meus verdadeiros ideais, esperando que os vossos os sejam também.

O circo e os animais.

É verdade caro anónimo e visitante, e os animais?
Creia que senti também a sua preocupação sobre os animais no circo.Se forem bem tratados e respeitados no seu trabalho com salários decentes, também protegidos pelo sindicato para que não sejam explorados pelo patronato, acabam por prestar um excelente serviço público.
A pequenada delira com os seus trabalhos e ainda tenho nos ouvidos os saudáveis risos da plateia infantil e é tão bom ver e escutar crianças a rir, mas não tenho a certeza,( ou talvez tenha,) que o sitio e o crescimento da bicharada não é no circo, mas tratar o assunto com a minha ligeireza na delicada questão não ofende os animais.

As crianças são felizes no circo.

Uma tarde no circo com o Gabriel.

Esta madrugada choveu e senti o inverno por perto.

Com o tempo que já se foi e que se justifica com a minha idade, de tantas coisas boas e outras péssimas, sinto que finalmente conquistei a minha paz interior, manifestando-a em redor com os que comigo se comunicam, aceitando a complexidade das diferenças com os outros, mas nunca impondo essas diferenças ou animosidades com quem quer que seja, partindo do principio que ninguém, é igual a ninguém e que nos devemos respeitar mutuamente.
Não é por este estado de alma que eu tenha medo da morte, ou  sofra o complexo do arrependimento preparando-me para dar contas dos muitos pecados que cometi, nada disso, porque tenho esperança que a balança do juízo final, não faça batota comigo e que perante o peso de uma vida ,faça  justiça com a respectiva sentença.!
Ma a chuva caiu esta madrugada e eu assisti da minha janela ao amanhecer do dia, com os pássaros chilreando de árvore em árvore,despertando também para o dia que se abriu repentinamente. Senti neste belo silencio, que não tarda aí mais outro inverno para todos e para mim na agradável e grata Cova da Gala, como diz o nosso menino Gabriel.

Se a chuva caiu e me deu a noção que sou pouco de nada nesta natureza constante do anoitecer e amanhecer, sempre com mais um dia para viver, compreendi que tenho pressa de a usufruir com a minha mulher, as férias a partir de 15 de Setembro, (férias que muitos portugueses não podem viver) isto porque a natureza se encarrega de me dar um tempo para esta paz que sei aproveitar, enquanto a outra paz para sempre vive comigo também no anoitecer e amanhecer, esperando a sua vez para me acompanhar na quietude do silêncio  dos que partem antes de mim.

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Palco flutuante algures no rio Mondego.

A crise portuguesa vista da Rússia tem uma solução:ditadura

Fiquei surpreendido com esta noticia na revista do C.M.digna da sua leitura, pois a jornalista do
Pravda,escreve que a economia cresceu durante os anos da ditadura de Salazar.
Uma confusão para mim, se bem recordo esse tempo em que a emigração deixava o país ás carradas e a salto, que o povo andava descalço e ainda por cima era multado se só tivesse um chinelo num pé!
A guerra de África foi uma tragédia para os jovens portugueses , o meu subsidio de Natal, quando tinham essa magia , lá vinha uma garrafa de porto, enfim, esta jornalista deve ter algo com as más informações,esquecendo-se das perseguições por se discordar do regime que prendia e matava, uma tenebrosa arma dos regimes que detestam sociedades livres e tolerantes. .
Vá lá que faz a citação do regime totalitário, enquanto coloca em dúvida a capacidade dos politicos actuais em Portugal, o que estamos de acordo, de facto.

È verdade caro anónimo, marcha tudo.

Achei graça ao seu comentário, sobre o almoço com o porco vietnamita,de resto uma carne com excelente gosto e que o grupo apreciou bastante..
Sabe? Venho do tempo da sardinha com broa,( hoje um luxo,) mas naquela época uma necessidade total nas famílias no meu lugar do Casal Novo do Rio, por isso e
ao longo da minha vida, nada de esquizitisses, desde que bem feito ,marcha mesmo tudo.
Vim com um problema só, qual fosse não ter ficado na foto os idosos pais do Sérgio, culpa minha, ou não, já que eu chamei todos para a dita fotografia, mas com os idosos devemos ter outras motivações para estas manifestações em grupo, mas se houver mais porco á mesa , não vou esquecer-me das criaturas, porque uma sociedade livre e tolerante , não deve admitir-se exclusões de idosos, pretos,brancos, que sei eu desse belo sentimento humano, tão teórico e gasto.por aí de boca em boca e á mingua de exemplos.
Tenha um santo domingo.

Este grupo abateu um porco vietnamita!

A convite do Sérgio e da Sra. Fernanda, comi pela primeira vez a saborosa carne
de um porco vietnamita, mas que sabor!
Foi esta tarde nos Armazéns de Lavos , numa quintinha em que a natureza é uma forte componente
de saúde e bem estar,.

Servir a Pátria na vida militar, eis o fotografo Pedro Cruz.

Já lá vão alguns anos em que o Pedro Cruz,me dava luta com os seus cortes de cabelo.
Ora para a direita ora para a esquerda,assimétricos e simétricos, o Pedro Cruz,gostava
do vanguardismo dos cortes.
Agora, secamente ,diz-me; pente 3
É pá vamos fazer um corte jovem, faço eu a proposta, tendo como resposta, não,não, deixe-se
de modas, para exigir logo o pente 2.

Lá foi na  idade dos sonhos e da vida militar, porque com a cabeça rapada  já adiantou serviço.

Vem do Brasil a opinião de quem sabe a verdade sobre os árbitros de futebol da Associação Distrital de Coimbra.

Se estiver interessado em saber o que se passa com os árbitros da Associação
de Futebol de Coimbra, leia o comentário do nosso visitante LSC,a merecer cuidada
 investigação se eu entender voltar ao assunto, o que é natural que o faça.

Os bispos acordaram para a doutrina social da Igreja Católica

No tempo da outra senhora , estes bispos marchavam para o exílio, se alguma vez
tivessem a ousadia de beliscar a estrutura da Igreja e do Estado,(dois em um) denunciando as injustiças sobre os fracotes da sociedade portuguesa .
Hoje, e apesar dos atropelos á democracia, é possível ouvir responsáveis do clero, assumir a verdadeira mensagem do cristianismo, como aconteceu hoje com o bispo auxiliar de Braga, num artigo de opinião publicado no C.M., em que declaradamente
escreve;-O oportunismo do capitalismo de casino, que espera o momento da sorte para limpar tudo, atirando para a pobreza muitas famílias e consequentemente o aumento do desemprego.
Realmente o bispo auxiliar de Braga, Manuel Linda, não pensa que a sua Igreja seja um instrumento de violência, mas justifica que os verdadeiros cristãos, tem o dever de fazer ouvir a sua voz, face a práticas de culto que os responsabiliza na sua consciência de fé e aproximação aos seus semelhantes, os que esmagados na sua dignidade, precisam de quem os defenda. O artigo longo, encheu-me de esperança numa nova Igreja. De um cristianismo vivo e sem teias e retóriicas em que eu e o outro, somos caminhantes de um destino único e transparente, tal qual a mensagem que já leva dois mil anos de  luz nos que nela se potenciam e iluminam, como acontece com o Sr Bispo Auxiliar de Braga, Mamuel Linda. 

Insultos,muitos perigos, justifica-se ser árbitro de futebol?

Para tudo na vida é necessário jeito e vocação, muito trabalho para se atingir os objectivos, mas convenhamos que os homens do apito são muito bem pagos em 90 minutos, numa partida de futebol.

Sendo uma profissão de alto risco, nunca sabem se chegam a casa em condições de saudar a família, numa modalidade com fanáticos, que querem a vitória do seu clube, mesmo que seja por cima de cadáveres, ser árbitro é ter na alma a chama e a loucura de se exporem a ódios mesquinhos e traiçoeiros, mas corajosamente árbitros de futebol, ganhando por jogo 1272 euros na liga, enquanto na honra, 890 euros, também por jogo
Se admiro o estilo e o rigor da profissão, já não me sentia capaz de tal tarefa, daí desejar-lhes bom trabalho e melhor proveito na recompensa da sua arriscada função, porque inveja não é o meu forte.

O grupo de cabeleireiros portugueses que fazem parte da Haute Coiffeur Française, localizada em Paris, da qual Ilidio Gago, foi no seu tempo um cabeleireiro de prestigio

A minha homenagem ao Ilidio Gago.

O Ilídio Gago, era mais velho do que eu uns anos, basta recordar que ao deixar a Figueira da Foz , nos anos 6o,  quando vou para Lisboa, já o Ilídio Gago,tinha feito escola no grande cabeleireiro Casimiro, e funcionava já com o seu primeiro salão em Leiria. É nesta grande escola do Sr. Casimiro, que pela primeira vez ouvi falar no Ilídio Gago, um artista já consagrado na arte, enquanto eu dava os primeiros passos.
Mais tarde no Casino da Figueira da Foz, assisti a uma sua apresentação com trabalhos num festival, mas  foi por ter chegado á profissão mais tarde que os meus contactos foram reduzidos com o Ilídio Gago   um colega que gozava de grande simpatia na classe, face a uma simplicidade que cativou os que com ele privaram,divertido e bem disposto.
Ilídio  Design, em Coimbra, é gerido pelo seu sobrinho Carlos Gago, desde á 10 anos a esta parte , já que o Ilídio estava doente em Leiria , onde faleceu.
Aprendiz de Vidal Sasson, foi no seu tempo considerado um dos cinco melhores cabeleireiros em Portugal,tendo vencido um concuro mundial de cabeleireiros por equipas em Paris
.O Ilidio Gago, deixa belos exemplos  de amor á nossa profissão, prestigiando-a com elevado gosto

profissional, curvando-me humildemente em sua memória .

Há por ai patrões bestas que se aproveitam da crise!

Terei que salvaguardar o sigilo da trabalhadora em questão, por motivos óbvios da continuidade do seu posto de trabalho, pois sendo divorciada e com dois filhos,
é obrigada a suportar com mais 15 trabalhadoras, a fúria fascista dos empresários,
pai e filho, que entre outros impropérios de má educação para com as trabalhadoras, chega ao ridículo de lhes dizer que se morrerem nas arcas frigorificas, não fazem falta nenhuma!
A pobre mulher que me confidenciou este caso, ficou a saber que não vou nomear o nome dos "santos", mas vontade não me falta em denunciar este tratamento que não dignifica uma empresa de milhões, tão necessários para os que precisam de salários, mas com patrões bestas, só o sindicato pode intervir e regenerar relações laborais e humanas, por forma a respeitar a dignidade dos que comem o pão que o diabo amassou.

O homem mais rico de Portugal, deve sentir-se infeliz no meio de tantos outros homens pobres, ou saberá partilhar a sua riqueza ?

O Parlamento que devia ser a casa da democracia, está tristemente ocupado por fingidos amigos do povo.

A PROMISCUIDADE ENTRE INTERESSES PRIVADOS E A POLITICA
DOMINA O PARLAMENTO QUE SE ABASTARDOU E ESTÁ REDUZIDO
A UM ANTRO DE NEGOCIOS.

　
ESCREVEU HOJE PAULO MORAIS NO C. M:

Desabafo do verdadeiro, do genuino povo, Somos um país de pobretanas.

Um dia destes, um velho pescador de aspecto caracteristico de quem viveu durante anos debaixo do sol ardente na pesca no mar, em cima da água (como eles dizem) e que ainda continua em actividade, mas agora no rio, no Portinho da Cova Gala
ao lado da Figueira da Foz. Anda na apanha do berbigão, que não é um trabalho fácil de aguentar, e dizia-me ele em geito de desabafo que somos um país de pobretanas; falava enquanto eu lhe aparava o cabelo.
Assim como que conformado com a sua vida, foi acrescentando...- Olhe,sabe, desde que se ganhe uns cobres com os berbigões, já me anímo, porque afinal o que hei-de fazer? É a vida de trabalhador pobre, andei tantos anos no mar e a minha reforma não dá para nada, só em medicamentos para mim e para a mulher, vai quase todo para a farmácia.
Eu ouvia-o com atenção, e senti-me com sorte, um felizardo, por ganhar a vida debaixo das telhas, sem chuva vento ou sol a encomodar-me, mas sinto as razões e os lamentos deste povo corajoso, e aflige-me conhecer de perto como somos um país onde a pobresa se sobrepôs (não de pobretanas) e pior até porque nalguns casos a necessidade faz resvalar para a degradação social, e para a exclusão de muitos portugueses, uma vergonhosa realidade numa democracia de fundações que se queria preocupada com quem sempre ganhou pouco, e infelizmente a tal democracia passa ao lado com calma indiferença, para dar força aos inimigos dela.

E andamos nisto há anos, as queixas tornaram-se habituais e com elas se vai convivendo, numa aceitação fatal do irremediável, mas é tempo para dizer não com a sua( arma) o voto.

Nas praias da Cova Gala, Figueira da Foz e Buarcos, não temos aquele perigo de morte Turistas na foto deviam ser multados.por não respeitarem os avisos das autoridades.

Um recanto da Figueira da Foz.

Do barbeiro ao visagista, uma informação para homens que fazem a barba todos dias.

Por intermédio do meu colega Joaquim Pinto, do Museu do Barbeiro e Cabeleireiro,
tenho o privilegio de relacionar-me profissionalmemte com a minha colega Cláudia Mata, S. Paulo, visagista e terapêuta capilar, graduada pela Universidade de Morumbi.
As minhas visitas ao seu blogue, - diria cientifico, isto pelo facto dos temas publicados,as mais variadas informações dos problemas capilares, - são constantes pela necessidade de absorver as suas lições, quanto ao crescimento e a vida dos cabelos.
Desta vez e pela primeira vez na minha longa vida nos cabelos das mulheres e dos homens, fui informado que não se deve fazer a barba todos os dias, pois como nos diz o dermatologista americano,Benabio, é causa de esfolamento da pele.Sendo o tema inesperado para mim e para aqueles que se barbeiam todos os dias, aqui fica o endereço do Barbeiro e Visagista:
http://dobarbeiroaovisagista.blogspot.pt/2012/07/adeus-cara-limpa-conheca-os-riscos-de.html
Agora compreendo, e nunca é tarde demais para aprender, as razões dos meus conterrâneos em Montemor-o-Velho, que regressando dos campos do Mondego noite dentro e dos trabalhos agrícolas, cortavam a barba uma vez por semana e sempre aos sábados, pagando no fim do ano com um alqueire de milho!
O que se prova que eu e os meus respeitáveis conterrâneos, já temíamos que fazer as barba todos os dias, trazia  riscos do esfolamento da pele, ou não fosse aquela vida social e rural, uma cultura campesina que hoje não existe.

Já passaram 19 anos !!!

Admiro a minha mulher Dilia Feranades, que conserva peças de longos anos,Infelizmente não sou assim, perdi tudo pelo caminho, e tantas recordações e detalhes perdi!
De vez em quando há que rasgar papelada , e foi o que aconteceu um dia destes .Surgiu-me o C. F.com esta noticia do incêndio da Serra de Boa Viagem, os versos do meu saudoso companheiro
Santiago Pinto, e um homem rende-se ao passado de tantos anos, porque a vida é mesmo um momento que passa e nunca sabemos se outros voltam.

Estado amigo os corruptos estão contigo.

Se renagásse as minhas raízes sociais e a minha militância popular, desde que compreendi as injustiças de alguns poderes do Estado e da Igreja , tendo em conta o que se tem passado com a nossa democracia, tenho vindo a interrogar-me e a ironizar para os meus botões....Volta Salazar que  estás perdoado !!!
Nesta fotografia do C.M. falta  o Sr. Mário Soares",notável revolucionário" do 25 de Abril , que ao Zé Povinho, lhe transmitiu o melhor da sua preocupação e generosidade, porque isto de fundações tem nos seus objectivos tanta abnegação que  me "emociona," mas de revolta por ter sido enganado por estes patriotas fundidos em milhões de euros, mas não deles, pois claro, do Estado, agora falido
com estes tremendos golpes de espertos á solta ,enquanto os que vivem dos seus salários , lhes roubam os apoios e subsidios.

Já perdi a memória dos cortes arrojados que trabalhei na cabeça deste exigente cliente, Como gostaria de partilhar com os meus colegas cubanos estes momentos de criatividade ,dando e recebendo a paixão pela nossa profissão.

Os meus colegas já podem optar a gerir os seus salões !

A minha solidariedade profissional, e não me venham com ideologias e o anti-comunismo primário, que não cabem nesta opinião porque se trata de uma análise, sobre os meus colegas em Cuba, agora libertados para poderem consolidar-se pequenos patrões trabalhadores.
É certo que não me enviaram credenciais para os defender, mas a minha intromissão, justifica-se num amplo intuito de classe e ponderação sobre uma profissão que estagnou em Cuba e perdeu ao longo dos anos, os contactos internacionais que fomentaria na arte o seu desenvolvimento e outras apetências técnicas na profissão,relativamente aos barbeiros e cabeleireiros da bela Ilha .È certo que sofreram o criminoso embargo dos vizinhos americanos, mas não foi só por isso que os barbeiros e cabeleireiros, perderam ao longo de décadas a sua capacidade e arte de cortar e pentear, se tivermos por má medida, a falta de apoio das empresas cosméticas da França, Alemanha, Itália, programadas numa forte industria, e  são ainda hoje o relançamento técnico e artístico dos profissionais em todo o mundo,.Em Portugal posso documentar-me largamente, sobre estas parcerias das empresas com os profissionais, ajudando-os a evoluir nas constantes formações no nosso país
Tudo isto pelo facto do C.M. ter publicado uma noticia que não é verdadeira, já que foi permitido aos barbeiros e cabeleireiros, a hipótese de poder gerir os seus salões, uma abertura que não foi fácil de aceitar , tendo em conta novos métodos de orientação na gestão dos salões.
Outro pormenor da minha longa carreira na arte, foi a gratificante preferência de muitas mulheres e homens comunistas, excelentes clientes dos meus trabalhos,daí pensar que chegou a hora dos meus colegas em Cuba, agora libertos da nacionalização, possam abrir novos horizontes profissionais mais próximos da realidade que se verifica pelo mundo, numa profissão que garante milhares e milhares de empregos e também empresarios do setor, mas ainda a dar os primeiros passos na Ilha de Fidel Castro.

Sem rodeios...Quem tem cu tem medo!

A segurança é necessária para os homens de Estado, seja onde for, faz parte dos quadros e da institucionalidade de cada país.
Mas estes protestos nas ruas e praças do nosso bonito cantinho, não tem em minha opinião, o secreto
código, das perseguições e dos crimes de sangue aos nossos chefes do sistema. Estes protestos nas ruas e nas praças, tem um denominador comum, ou seja um povo despojado e revoltado contra estas reformas e cortes de regalias, enquanto os poderosos se alimentam com a desgraça dos fracos, os quais não tiveram culpa nenhuma do gerado monstro, o défice, como lhe chamava o Sr Cavaco Silva, se recordam o seu reinado!

Esta segurança máxima só prova  que o poder tem duas coisas...Tem medo e cu, pois isto de ir para férias e levar consigo um esquadrão da policia, melhor seria terem ficado na sua" barraquinha ,".salvaguardando a sua privacidade e da sua família.