domingo, 29 de novembro de 2015

Uma manhã nas minhas origens.

De porta em porta, fui colhendo as laranjas, as couves e as alfaces, vejam bem a minha" habilidade "esta manhã ao visitar os meus amigos doentes, em Montemor.O Chico,o Luís e o Elias, não são irmãos de sangue, mas na qualidade de irmãos da Santa Casa de Misericórdia.
Uma manhã cheia de recordações e como podia eu rejeitar ofertas tão delicadas, se por dentro sorriamos em afetos de longos anos,´Lamento sim não os poder ajudar na melhor saúde, estão distantes de a possuir e rodeados de carinhos das suas famílias

Já pediu desculpa?

Neste mar revolto de palavras insinuosas, venho saber se já pediu desculpa aos hipotéticos leitores, da sua mentira.Espero que reponha a verdade das coisas, não por mim,mas por si que atirou uma pedra que esteve distante de me magoar Tenha um bom domingo de sol.Leia..Ó triste ingratidão, pois se alguma coisa me traz de pé, é a lealdade para com os outros.

Sempre a mesma coisa.

È verdade que o Pedro Cruz é um amigo na outra margem, mas eu queria dizer também que a noticia foi trazida da Outra Margem.

Um gajo fica contente com o exito dos amigos.Da Outra Margem

Ninguém é perfeito, a começar por mim.

Zézé Santos partilhou a foto de Cifras.

Ó triste ingratidão.

O Sr anonimo, foi de férias? Tenho notado a sua falta, porque me faz falta as suas insinuações, quando escreveu que não fui solidário com os meus colegas que foram corridos sem uma palavra dos anteriores gestores da Foz Mondego Rádio.
Ó triste ingratidão, se o entender, é um texto escrito neste blogue e que pode ler na integra, pedindo desculpa, (não a mim) mas aos poucos leitores deste blogue, porque lhes mentiu, quando pensa e mencionou que não tive solidariedade para com os meus colegas
Eu sei o que o Sr quer. È o Olímpio, a mandar por cá as minhas bacoradas, picando o meu mau feitio, mas olhe que não, olhe que não..
Há! Ó triste ingratidão, foi enviada para o D.C. mas estou á espera que tenha um bom parto, já agora vá ler, porque lhe peço esse favor e leia também o que escrevi sobre o meu cansaço.
MAR REVOLTO DE VEZ EM QUANDO NA FIGUEIRA DA FOZ, foi repescado e vai ser gravado.Claro que estou "vaidoso"porque o barbeiro de aldeia ou Vila, bota palavra de Norte Sul do pais, e pela primeira vez vou ser pago, e esta?
Bom... verdade seja que que o saldo é tragicamente negativo, mas porra, fazer barbas e ter que pagar despesas com estas carolices! Venha tomar um café. Conto-lhe a historia ao seu ouvido Tenha bom fim de semana e não venha picar o meu péssimo feitio, certo?.


sábado, 28 de novembro de 2015

Estou cansado!

Tenho 75 anos de idade, estou cansado das poderosas técnicas da demagogia, quantas vezes falsas de sentimentos para com o próximo. Estou cansado do cinismo da sua semântica, rodeada de saber e de convencionalismos. Também de ler e ouvir , os radicalismos da politica e da religião, quais vagabundos das palavras vazias, não  assumindo na prática das suas vidas, a humildade das suas ações,Estou cansado de cortar a barba e o cabelo aos sem abrigo, gratuitamente, qual fedor á minha volta,e feliz por o fazer, porque não me dá calor, fazer-me passar, pelo que não sou. Estou  cansado mesmo em ouvir os vendedores de ilusões,culpando sempre os outros, se é por eles que se devia iniciar o combate das hipocrisias . Estou cansado que me digam o que hei-de fazer com as pessoas que me rodeiam.Estou cansado de ouvir os novos ricos, os políticos de todos os partidos, a fazer uso das suas palavras e no  seu trânsito intestinal, olhando os outros e não os sentindo como iguais. Sim meus amigos e sem a estupida demagogia, estou cansado e feliz por chegar aos 75 anos, no caminho de saída, lavadinho por dentro, respirando liberdade e imenso respeito pelos outros na minha tolerância, se é certo que preciso da vossa, quando tenho a certeza que deixei pelo caminho, a canseira de uma vida com muitos erros e muito menos virtudes.Confessando-me hoje abertamente.Podem chamar-me DOUTOR que eu gosto, se estou cansado de palavras sem exemplos, mas nunca cansado de ser o que sou amigo do amigo e homem de família, para isso contem comigo.
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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Hoje não digo mal de ninguém, é só os exemplos que valorizo

Pedro Cruz, mostrou que o seu projecto, teve a melhor aceitação, agora foi uma ampla reportagem da Voz da Figueira, que motivou também as crianças, a perceberem o bem da natureza.

Os afectos do Edmundo

Deixou o seu bairro em Lisboa, Trabalhou numa empresa de construção que acabou na falência, levando o Edmundo, ao desemprego e uma vida atribulada sem meios para viver com dignidade, mostrando-me as mãos calejadas de serviços duros para sobreviver.
Vive numa casa sem água potável, algures com os seus cães, bonitos animais e bem tratados, a sua única companhia, falando para os seus amigos, os cães, de forma tão carinhosa, que lhes obedecem
prontamente ao  levantar de uma mão.
O Edmundo, tem nos restaurantes da Cova Gala, um apoio que registamos com agrado, pois só assim consegue alimentar  o Preto, a Cheila, Cheilinha(Junior)Bolota e Oscar, para que conste que a harmonia entre os homens e animais, são bons exemplos de convivência.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Da Outra Margem, com respeito

Jerónimo de Sousa vai estar amanhã na Figueira

Amanhã, dia 27 de Novembro, o Secretário Geral do PCP, Jerónimo de Sousa desloca-se à Figueira da Foz a fim de participar em duas importantes iniciativas políticas.
A primeira, tem lugar às 16 Horas e consiste na inauguração da Avenida Álvaro Cunhal, situada entre a rotunda Baden Powel e a Escola Infante D Pedro em Buarcos.
A segunda, realiza-se pelas às 20 Horas no Pavilhão dos Caras Direitas, também em Buarcos: é um Jantar, onde o Secretário Geral do PCP fará uma importante intervenção sobre o actual momento
político e as perspectivas do PCP quanto ao seu desenvolvimento.





A pergunta fui eu que a mencionei

O D.C. deu a noticia e sou eu que me interrogo sobre essa época terrivel em que a guerra civil, esteve nas ruas numa desordem total, sobretudo em Lisboa.O que eu sei é que o 25 de Abril, tem sido muito maltratado por uma serie de vampiros, juntando-se a estes os vigários, mas a estes ainda lhes posso dizer o que são em publico e não sou preso, mas num regime de partido unico(sim ) como estariamos?

Diário de Coimbra.Se tivesssemos um regime totalitário, como estariamos?







25 DE NOVEMBRO RESTAURA ESPÍRITO ORIGINAL DO 25 DE ABRIL EM PROL DA DEMOCRACIA PLURALISTA
Passam hoje 40 anos
do fim do Verão Quente


Edição de:
Quarta, Novembro 25, 2015


Passam hoje 40 anos do 25 de Novembro de 1975, dia associado ao fim do PREC (Processo Revolucionário em Curso, iniciado pós-revolução de Abril), mas também ao início da democracia pluralista em Portugal. Com Lisboa em estado de sítio parcial, os acontecimentos militares desse dia retiraram toda a influência ao “gonçalvismo” comunista e apaziguaram um país envolvido em extremismos e confrontos, a braços com o designado “Verão Quente”, também com reflexos em Coimbra.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Vou explicar-vos mais logo a razão desta resposta ao Fernando Camilo

Olá Fernando Camilo, Os anos passaram depressa de mais, mas a terra que veio nos sapatos, anda por aí a cair aos bocados, para que não me esqueça de onde vim, onde estou agora, sem saber para onde vou? Esta é a parte filosofica da questão, que deve fazer a ligação com os sentimentos da realidade de todos os dias, percebendo-a e gostando dela, ou então contestando-a, para que não se perca a essência das nossas raízes Os nossos Camilos, povoam ainda o nosso imaginário, é por causa deles que somos assim rudes, brutos, porque lhes devemos no presente, os exemplos que nos deixaram neste chão revolto de sacrificios e por amor ás causas, também á famila e aos amigos, mesmo que não entendam essa fidelidade, porque viver assim merece o sonho.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Pedro Cruz e as crianças da Cova Gala.

O mar rompeu a duna e o jovem Pedro Cruz, não perdeu tempo com retóricas e abraçou um projecto notável ao proteger uma área, onde foram plantados 1026 pinheiros mansos, levando as crianças ao local, ensinando-as que a natureza é um bem de todos e para todos.
Mais palavras? O exemplo fala por si e a vida é isso mesmo.

Os pecados estão sempre nos outros






Anônimo23 de novembro de 2015 16:21

Não é só a igreja católica que ajuda nas farsas .
Isso é o prato forte do dia principalmente no nosso país basta ver a sede de poder que campeia por aí com gente ajudando em farsas para subir ao puder a qualquer custo.
Boa tarde.Responder



Anônimo24 de novembro de 2015 09:24

Tenho uns primos meus que para subirem a chefes colaboraram na farsa de um acordo.
Agora estão á espera que o patrão os promova.Responder

Estou sempre metido em sarilhos?

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Fui visitado pelos meus amigos, pois então.

Os meus amigos sabem que não tenho a sua fé, contrariando-os com as minhas duvidas, mas não deixam de me visitar e com agrado conversamos sobre o mistério que os anima a percorrer o seu caminho e que muito os  respeito neste amplo espaço, onde todos cabemos com as nossas diferenças

A publicação desta fotografia deu origem a uma saudável troca de opiniões

A amizade e o respeito que me liga ao Jorge Camarneiro, nunca a politica pode originar problemas de menos consideração entre ambos.
Porém: no facebook a sua resposta a esta fotografia, foi uma opinião  que entendo na sua visão social e politica .Claro, também tive  a minha opinião recordando-lhe os milhões de pessoas mortas no capitalismo e no comunismo, uma polemica saborosa que nos aproximou ainda mais, porque ninguém quer enganar ninguém.O Jorge  não merece ser enganado pelas minhas opções, isso nunca, mas o seu cometário ai está inteirinho,trazendo mais logo a minha resposta ao montemorense Jorge Camarneiro
Comments
Jorge Camarneiro O papa descobriu agora a farsa que a própria igreja católica também ajudou a criar e a cultivar! Antes, os que o disseram foram para a fogueira ou para a forca!... Como mudam os tempos e sofrem os que ousam discordar do status quo!...
Olimpio Fernandes
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sábado, 21 de novembro de 2015

As canas poderiam ser os pinheiros do Pedro Cruz





O Rui Capitão, com um corte para 3 versões de penteados, podendo fazer-se outros mais com o mesmo corte

Fotografia histórica e repleta de significado.

Estamos perto do Natal:haverá luzes,festas e árvores iluminadas, presépios, mas é tudo falso, o mundo continua em guerra, disse ontem o papa , no Vaticano

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Sapato não; Sr Nacibe

Se a Gabriela não gostava do sapato, na telenovela brasileira, também os respeitáveis crentes das mesquitas na Praça El-FNA, não me deixaram por os meus sapatos no templo sagrado do seu Deus, convidando-me a sair, sem que eu tenha assistido ao seu culto.
Quem visita Marraquexe e não visita a El-FNA é a mesma coisa que ir a Roma e não saudar o Papa.
Os sinos estridentes das mesquitas, convidam os fieis ás suas orações. Encostam ou fecham as portas das suas lojas, e ai vão felizes(creio) no assumir da sua fé
Curioso e abelhudo como sempre, abandonei o grupo e lá entrei eu na mesquista, de sapatos calçados e cheio de cagança, só que delicadamente, vieram trazer-me á porta e eu meti o rabo entre as pernas, para que na próxima, seja dos primeiros a descalçar os sapatos.

O Pedro Cruz vai plantar um belo exemplo no seu projecto.


O homem que sou.

O homem que sou, é uma frase do Sr. Batista Bastos, e não da minha responsabilidade, muito menos teria o descaramento de me igualar em função da sua cultura, ao escritor e velho combatente da liberdade em Portugal, de saber único e que na prática da sua vida, assume o exemplo do que escreve nos seus livros e nos textos em jornais.
Esclarecidas as diferenças e sem presunções de falsas modéstias, há por ai muita gente das ruas que é o que é nos seus estatutos, também devendo o que são, a alguma coisa ou a alguma circunstância das suas vidas, protegidas e amparadas a boas vontades de muitos outros, e que não tem  é a humildade de reconhecer a dádiva do céu, caída aos trambolhões do acaso e da sorte.
O que quer dizer o homem das letras, percebo eu, já que o seu dom de se expressar não deixa duvidas aos que o seguem nas suas leituras, porque afinal todos devemos alguma coisa a alguém
SOU O QUE SOU, mas devo-o á França na sua escola de liberdade, escreveu o impoluto cidadão
Há!!! Como me apetece dizer também, copiando  o seu termo,se somos que somos.O João Barriga e eu, o devemos ao termos nascido num lugar,  onde tivemos as estrelas como companhia, o rio Mondego, para lavar o rabo, e a liberdade dos campos para crescer, descalços e com o ranho a pingar do nariz, comendo a broa conquistada com suor e pelas nossas famílias.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

60 anos depois o encontro na Lota Nova, Vila de São Pedro

O encontro de hoje, com o meu primo João Barriga e a sua esposa Donzélia, volvidos mais de 60 anos,depois do   João e eu termos deixado o nosso lugar do Casal Novo do Rio (Barca) a dois passos de Montemor, porque ambos partimos pelas estradas da vida, teve o sabor das coisas profundas e que não se justificam com palavras. O João, fez-se á vida por onde o sustento se ganhava, depois a guerra em Africa, trazendo no corpo, as marcas das granadas, acabando por emigrar para a Suíça, durante anos e anos, e eu por cá ás voltas no meu pais, não arredando pé, pois a cada um calhou em sorte o seu caminho
O João, é o primeiro da direita, depois sou eu e sempre com apetite, A esposa Donzélia e o meu irmão Quim  Fernandes
Fotografia    Carluz

Montemor -o-Velho e o meu desencanto.

O momento sentido no programa de meu amigo Matos, acontecia com a canção cantada pela Lucinda Roque, ou seja, o que cantam sempre  os montemorenses, quando se reúnem nas suas festas com a Canção de Montemor.
Montemor Deus À Foz, foi levado na onda de um tempo em que o carisma das rádios locais, se perdeu por completo, por tantas e variadas razões e uma delas delas a mais grave, a falta de paixão pelo que é verdadeiramente nosso e popular
Percebo que inovar é e foi sempre necessário num tempo para outro tempo,mas essa escola pertence aos comunicadores nas suas adaptações, partindo de uma estrutura competente e interessada na sua valorização, coisa complexa é ver o que aconteceu por ai nas rádios locais, poucas sobreviveram na voragem dos custos e dos  ratazanas, de que a historia falará sempre com desagradaveis recordações

Ó triste ingratidão.

Preciso de manifestar as minhas palavras com o que me magoa .Assumindo-as nos pensamentos e depois nas atitudes, e não dizer uma coisa e fingidamente pensar outra, como que soberbo e ingrato com os meus sentimentos para com os que me rodeiam.Tão pouco  bonzinho, que justifique  as palmas da hipocrisia o que rejeito de todo. Foi   triste para mim vê-los partir e depois de tantos anos em que as suas dedicações foram exemplarmente honestas na Foz Mondego Rádio,Foi chocante e penoso, vê-los partir aos que foram carolas, se na despedida mereciam ao menos uma palavra de gratidão dos responsáveis da empresa. Restam  apenas dois que ficaram da anterior rádio. Miguel Machado e Jota Alves. O primeiro que defendi como se fosse um trabalhador humilhado.Por  escrito e uma vez em direto de um programa, de tanto desprezo social e humano no seu dia a dia, repleto de dificuldades, o segundo que não conheço a não ser dos jornais e que não precisava que o defendessem, face ao seu estatuto, mas adiante nestes desabafos entre o caracter e o destino de cada qual, neste mar revolto de injustiças
Seria ingrato, até porque poderia esquecer-me de alguém, ao trazer-vos essas colaborações exemplares  de longos anos com os seus nomes.Justificava-se que o fizesse, se reconheço que não há sentimento mais delicado e fascinante do que sermos gratos  e fieis aos que nos deixaram o melhor das suas carolices numa causa da cidade, a rádio da Figueira da Foz. Vamos enterrar a falsidade das palavras e vamos sentir por dentro a angustia da ingratidão que nos magoa e nos torna infelizes, vamos ser os outros em nós para perceber como sofrem com as ingratidões que nos pertencem pela sensatez do que somos da nossa solidariedade e denunciando as injustiças  que mais logo nos podem cair também em cima do nosso quotidiano..
Calar estas palavras, seria vender-me num mar de trapalhices. Não  quero andar pela cidade de cabeça baixa e envergonhado ao olhar para velhos  companheiros de longos anos, sem que lhes tenha manifestado publicamente os meus agradecimentos e a minha solidariedade, o que competia aos  gestores que agora negociaram aquela estação de comunicação com a Mundial F-M.
Fui repescado, pois fui, não é pelos meus bonitos olhos, mas sim porque me bati de olhos nos olhos pelos valores que não abdico. A frontalidade e a seriedade de processos na minha comunicação com todos e sobretudo por ter defendido os mais fracos Facto irrelevante e pouco apreciado pelos que deviam assumir os valores da fraternidade,respeitando os humilhados da vida, trazendo-os para a devida dignidade de os sentirmos iguais a nós . Fiz das palavras  a minha sobrevivência e quem não gostar dos meus processos, façam favor de me abrir a porta, eu saio no momento com a cara de barba feita e lavada, como convém a indivíduos com mau feitio?. Saúdo pois com a mais sincera solidariedade os meus companheiros de longos anos, agora despejados sem uma palavra de reconhecimento pelas suas dedicações á rádio da Figueira da Foz, deixando para os gestores o respeito dos meus cumprimentos e que percebam o motivo do homem solidário e não o odioso da questão, que não se ajusta neste desabafo.
Abraço certo para os que sabem "morrer de pé",se penso que amigo disfarçado, inimigo dobrado.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

O homem que sou. . Batista Bastos e as suas palavras.

Desde sempre leitor de Batista Bastos, uma especie de" Bíblia" que me faz falta ao espirito de todos os dias, para pensar o valor das palavras e da sua força, como essência da vida, prendeu-me hoje o seu artigo no C:M..
_____ O homem que sou devo á França, alforbe da Liberdade. Um homem não pode calar o fundo da questão, onde reside o mal que nos envolve a todos, ao morrer muita gente, muita gente aos milhares, quando se sabe que pelo meio  desta miséria , subsiste o dinheiro e  o lucro., numa banalidade de terror, enquanto as palavras se atropelam no vazio das circunstãncias.


Está de volta pelas ruas da freguesia de São Pedro

Antes de o ver, escutei o seu genuíno toque para chamar os seus clientes.Dando  vida á sua vida e á minha também, para perceber que nas coisas simples temos imensa vida para viver, mas que raio de trocadilho este ?

terça-feira, 17 de novembro de 2015

O Palhinhas fundado em 1915

O Palhinhas com o seu"Rol de roupa suja cá da praia" pode ler-se no jornal, teve altos e baixos ao longo da sua história, mas venho recordar, porque a minha longevidade, assim o permite, que na década de 50, no Bairro Novo,tinha a fama denunciadora de alguns  namoricos e outras oportunidades menos convencionais na vida da cidade, especialmente no bairro Novo, com o seu famoso pátio das galinhas.
Ninguém escapava á sua brejeirice, sobretudo as madamas que usavam vestidos transparentes.
O Palhinhas comunicava que era perigoso navegar na zona que vai da Ibérica até ao Turismo, passando pela porta da Havaneza, depois das 19horas, enfim; percebe-se que os mirones não perdiam que o sol, o culpado da vestimenta transparente, os pusesse de olhos em bico

O Sol..

Não sei se é mania minha, mas o sol ao aquecer-me dá-me também a esperança em melhores dias.depois de tantos dias de desenganos e atrocidades.É  bom sentir o sol como companheiro da  esperança, ás vezes coberto de nuveis como eu desejando rompê-las!
Não é por acaso ouvir-se constantemente das pessoas...Que lindo dia, que lindo dia.

A liberdade de opinião

Ao publicar na primeira página os comentários, faço recordar aos Srs.anônimos que me acusaram de fazer panelinha com os hipotéticos "patrões" que se enganaram redondamente, demonstrando hoje que não sou fácil de calar no que tenho a certeza não deve ser omitido. inclusive, lembrar também que muitos parceiros da empresa," enterraram." o seu dinheiro para  pagar despesas na Rádio, e se tudo isto é publico de boca em boca, porque não falar nisso?,
Ainda ontem disse ao Sr Jorge Nogueira.
Reconheço que sou inconveniente, porque o grave  problema deste e  de outros desastres financeiros, passaram pela falta de seriedade de muita gente, recordando-lhe uma cena em Maiorca, quando disse a um individuo, em plena reunião, que ganhava dinheiro para fazer uns papeis e deixou que a rádio, sofresse uma pesada multa Olhe; se fosse eu que tivesse feito isso, tinha vergonha de andar na rua, ou pagava do meu bolso a factura, portanto neste espaço de opiniões e com este feitio,quem não gostar, que ponha na borda do prato.
Não é que eu queira ser mais do que os outros. Não é nada dessas estupidas presunções como se compreende e de boa fé o escrevo.As  Instituições, não devem estar á mão de semear de qualquer individuo distraído, devia sim, ser estipulado por lei, fazer-se um relatório semanal de todas as actividades de cada colaborardor, porque um tostão é um tostão e um sacana é um sacana  Por exemplo,Às tantas horas, fui á casa de banho e por ai fora, já se sabe qual é a minha miudinha intenção, ou se sabem.
Vejam a minha "loucura de velho" Logo vou ter uma reunião com os novos investidores e se me lembrar na ocasião,peço-lhes que venham aqui ler o que escrevi e não gostarem . podem mandar-me pregar para outra freguesia.
Não meus caros amigos. As instituições, estão para além de nós e como tal, devem ser respeitadas e honrar a memoria dos que as construiriam. O resto é conversa fiada de vendedores da banha da cobra Abraço, já que por aqui não passou, está segura e concreta a liberdade de opinião a minha e a dos outros que visitam este meu"inferno"





Camarada os responsáveis?Continuam por aí como se nada fosse com eles assobiando para o lado passeando a incompetência escondidos na triste figura de destruidores de uma obra erguida por personagens que sempre puseram os interesses da cidade acima de tudo.
Mas é claro depois de tanta imcompetência a solução só podia ser esta.
Já lá diz o ditado---- quem te manda a ti sapateiro tocar rabecão.
Cordiais saudações

Responder





Caro amigo deixe fazer-lhe uma correção não sou Figueirense apenas já alguns anos tal como o sr. escolhi esta terra para enfrentar a vida.
No entanto como os anos já são muitos sinto na pele as suas atrocidades como se aqui tivesse nascido.
Também por aqui assim como há boas pessoas que tal como no conto de fadas transformam em ouro tudo em que tocam, também á os escroques que transformam em porcaria aquilo em que tocam e destroem tudo por onde passam.
Tanto quanto sei há muita gente a queixar-se ao tanas.
Infelizmente para algumas pessoas a vergonha não existe e a dignidade não vale um caracol.
Uma boa semana de trabalho com muita saúde.


Responder

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

A entrada de uma casa portuguesa, em Monsarás.


O que é isto meu Deus?

Venho de um tempo em que se falava de Fátima, futebol,"o fado é que induca" e os que se atreviam a falar no regime em democracia, levavam no corpo para que não fossem espertos no seu pensar. No resto cada um safava-se como podia num tempo em que Fátima abençoava os peregrinos, mas nunca os armadilhou com bombas em volta do peito, porque radicalismos existiram sempre, é ler a história da Inquisição, e se me permitem menciono  também, o horror do fascismo da esquerda e da direita, todos ao monte e nenhuma fé em Deus.
Mas este ALÁ, individualizado  nestes grupos( não o verdadeiro ALÁ) que manda matar por matar, mas  que raio de Deus é este?


Uma fotografia de Monsarás. Vai fazer muita "inveja" ao profissional Pedro Cruz

O nosso May Frend, nasceu com o dom das imagens, mas desta vez e por acaso da sorte, passei-lhe a perna!

Que soluções ?

Percebo o seu protesto e o seu bairrismo, mas se estivesse por dentro dos graves problemas financeiros, a que chegou a empresa, pensava como eu penso, de que não havia outra solução, ou vender ou fechar as portas.
Percebo também o seu sentimento de respeito por aqueles que tudo fizeram pela vossa rádio local.
É nesta altura que se separa o trigo do joio, entre os honestos e os que não o foram, é agora que brilha nos vossos corações (porque não no meu?) a gratidão e o reconhecimento dos que serviram uma causa e não se aproveitaram dela, é agora que os valores se levantam e se vos guiam(a mim também) no caminho certo das boas causas e serviços.
Responsáveis? Pois claro que não devem ser desculpados.Não vou tapar o sol com uma peneira, tão pouco simpatizar com maus exemplos, mas estas tristezas não são assim tão fáceis de se expor, ficando só na voz do povo a sentença e a justiça, olhando-os silenciosamente, os ratazanas.Veja como o Sr.recorda os grandes obreiros da Foz do Mondego.Esses não morrerem.Em Montemor tenho muitos que nunca nas minhas intervenções os esqueço, como o percebo e respeito. .Detesto abordar estas questões que são publicas com sofismas de trapaceiro, mas só tenho uma saída. Ou aceito  ficar e me pagam as despesas que tenho contabilizadas por escrito e que é dinheiro ganho nas barbas e nos cabelos, ou então nunca mais vou rever os meus gastos e que são alguns, veremos o que vai acontecer, mas gostava mais contas com jorge e jorge na rua. Neste caso o meu amigo Matos, já ardeu, agora vai queixar-se ao tanas. Mas a minha velhice ensina-me os cuidados a ter, mas sabe uma coisa? Foi renovador para o idoso como sou eu, regressar outra vez com a comunicação, via rádio com os ouvintes (alguns) sentindo uma necessária"vaidade".de expressar a minha solidariedade com os pedaços de vida que gosto de partilhar com os que me rodeiam, merecendo a pena a um peixe fora de água, como comentou um anônimo

domingo, 15 de novembro de 2015

A dor de um figueirense neste espaço livre e responsável

  1. Caro amigo a radio da cidade perdeu a sua identidade.
    Entregaram a alma ao criador os interesses financeiros vão sobrepor-se aos interesses da região não esperem outra coisa.
    É triste que quem tenha tido a responsabilidade de gerir a empresa não tenha tido a capacidade e a competência de deixar que a radio continuasse ao serviço da F.Foz.
    A falta de vergonha é hoje o prato do dia daqueles que se querem por em poleiros para os quais não têm equilíbrio.
    Revoltam-se nos túmulos algumas almas que se entregaram á causa de alma e coração há no ar um cheiro a morte que se mistura com a vil tristeza de ver a descaracterização de uma instituição que foi um marco da informação na Cidade.
    A cidade está de luto morreu a Foz do Mondego paz á sua alma.
    Boa noite boa semana.
    Responder

Não é por acaso que lhes chamam a praia da Claridade.

Esta manhã a intensidade do sol que brilhava sobre o mar, era povoado de uma natural beleza, que nos aquecia o corpo e a alma, a precisar destes belos momentos

Não é todos os dias.

Que ao entrar numa loja de animais (FOZTROPIC) que sou saudado por dos bonitos cachorros, de patas no ar que me prenderam por momentos com o cuidado que se justificava.
Apenas com dois meses, filhos de Cão da Serra, esperam que alguém os tratem bem, apenas isso, porque são oferecidos a quem provar que gosta de animais.

915801860 Peça informações

O desespero do Uriel Marques

As rádios locais, cresceram e valorizaram-se junto das comunidades, porque imensos comunicadores, souberam levar para fora dos estúdios, as palavras certas das suas mensagem aos ouvintes, tocando-lhes diretamente no que mais os prendia nas suas necessidades de proximidade com o que  evoluía dos estúdios para fora deles.
Uriel Marques, falava da Figueira da Foz, da sua praia e da sua Serra da Boa Viagem, convidando as pessoas e a sua identidade para dentro do programa, comunicando-lhes afetos de amizade, não admirando por isso a rápida sintonia do seu auditório, caindo-lhe  em estúdio, muitos telefonemas dos ouvintes que estavam a habituar-se  a seu formato de comunicação.
Recebeu de um ouvinte, vejam a graça, uma serie de pacotes de sal para distribuir com os ouvintes do programa, dizendo-me..Ficam cá para que estes senhores façam os temperos dos seus...já agora façam um esforço para perceber a magoa do Uriel Marques, entre muitos outros, aos quais deixo o meu respeito pela sua paixão pela radio, sem o estimulo de uma palavra dos responsáveis, ao menos que fosse.

sábado, 14 de novembro de 2015

Deito fumo pelas orelhas

Defendo que a coisa publica (no que se entende nesse domínio e transparência ) não deve ter tabus ou grupinhos de sacristia, mas sim a sua discussão, por isso mesmo pelo facto de ser publica, como se trata desta alteração na rádio da Figueira da Foz.Trazer-vos, pois , o protesto vivo e apaixonado do Uriel Marques, sobre o corte que lhe fizeram na sua emissão de hoje, entre as dez e as onze horas, na Foz Mondego rádio 99.1, poderá em si, traduzir-se numa maioria silenciosa de figueirenses, desgostosos com os novos e partilhados processos de audição com a Mundial F.M, centralizados em Poiares.Sem  lhe dar cavaco, deixaram o Uriel, a deitar fumo pelas orelhas, como nos disse, ao cortarem-lhe a emissão.
Se o Uriel Marques, preenchia as manhãs, naquele horário, foi por mim empurrado para um espaço que estava  só com a musica em audição, mas tudo isto com o conhecimento do Sr Jorge Nogueira, que sempre me apoiou em todas as iniciativas. Não admirava que o Uriel Marques, me perguntasse se podia ou não fazer isto ou outra coisa, o que diz bem o estado a que chegou a empresa, sentindo-me e digo com sinceridade, reduzido e preocupado com a situação, mais a mais com o Miguel Machado, a colocar-me também em cima de mim todas as responsabilidades.
Ora;esta manhã, o Uriel Marques, revoltado com o corte da sua emissão, sem uma palavra da central em Poiares, em vez de telefonar aos responsáveis, desabafou comigo acusações impublicáveis  , com a magoa da sua paixão pela sua cidade e pela radio que ama desde a sua fundação, acrescentando numa  alteração fora do comum, face a uma longa colaboração de 30 anos.
No próximo dia 5 de Dezembro 2015, a rádio faz 30 anos, Olímpio, e se eu apanhasse agora aqui uns certos senhores, nem sei o que lhes dizia no seu magoado desabafo. .É isto que gosto de fazer, dar voz aos ofendidos que a reclamam, e sobretudo quando o Uriel Marques, se curvou em memoria dos que se dedicaram a uma grande causa, a Rádio Foz do Mondego e quem sabe senão perdeu a sua identidade, pelo menos na opinião do Uriel Marques. já perdeu.

Recordo sempre o escritor José Saramago

Sempre que acontecem as tragedias como aquela em Paris, recordo a frase do escritor que um dia nos, deixou a sua opinião, sobre invulgares acontecimentos na humanidade.
ESTAMOS NO FIM DE UMA CIVILIZAÇÂO

As paixões morrem?

Ao pessoalizar esta diferença entre a paixão e o amor, não tenho outra intenção de que exemplificar-vos aquele sentimento de paixão pela minha mulher que se tornou um amor eterno e que nos acompanha e fará 50 anos em Janeiro de 2016.
Trazer esta exemplificação para a paixão pela radio, desde á 30 anos, pode ser usado e patológico, mas a verdade é que se as paixões são passageiras e morrem como nasceram (algumas) confesso que fiquei sedado no tempo, no meu tempo, porque adormecida , acabando por sentir que a paixão não tinha dado a  alma ao criador, surgindo de novo, viva, arrastando comigo uma serie de pessoas, em várias  colaborações que me davam apenas o prazer de as escutar na Foz Mondego Rádio 99.1
As guerras da rádio em Montemor, são ainda hoje uma tristeza, quando se perdeu a frequência a favor de Arazede.Ó candidato politico á Câmara, calou-se  nos protestos, porque dependia dos votos da enorme freguesia de Arazede para alcançar o poder local, denunciando na carta enviada á Comissão Consultiva, o silencio dos que deviam lutar pela frequência para Montemor.
Percebo hoje que alguns figueirenses, não tenham ficado felizes com o novo projecto, mas foi uma alternativa para  que o 99.1 não morresse de vez.
Mas o Mondego  morre ali na saída da barra, sepultando também grandes dedicações que não serão esquecidas pelo figueirenses, porque dos outros, os coveiros, feitos ratazanas, tiverem o mesmo fim, mas sem glória dos que se erguem depois da morte!

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

As Guerras da Rádio em Montemor

Já lá vão 29 anos!! Uma voz que não pode calar-se, escrevia eu por lá em Montemor e em desespero, pois tudo indicava que seria a freguesia de Arazede, a ser beneficiada com  a rádio local, como veio acontecer. A carta á comissão consultiva fui  o autor e pode ler-se nesta página do livro do Montemorense, publicado em 1992.
Os que duvidam da minha paixão por este tipo de comunicação, talvez tenham neste documento a certeza de uma sensibilidade que vai morrer comigo, a radio que valoriza as palavras e os sentimentos.delas.

A desgraça faz sentido?

Se me fosse permitido classificar as atitudes dos maus e bons exemplos ( os quais procuro todos os dias e com dificuldades os encontro) situar-me -ia entre a ambiguidade e a sensatez, mas só depois dos factos consumados,: Aí  se retiram lições do que se escreveu e o que se devia escrever depois, fundamentando a questão e o carácter do tema, para que se pudesse questionar o valor e o sentido  da causa com a devida sensatez. O que dá gosto é a porrada e o barato falatório, criticar por criticar.Faz bem ao ego antes, mas depois o destino da coisa já não interessa, então se tem êxito, tanto pior,e depois o silêncio para a quietude da alma Já agora, sabem onde quero chegar com esta opulência descritiva?
Estou a recordar-vos, por exemplo, a carga  pesada dos comentários anônimos, tecidos neste espaço sobre a Foz Mondego Rádio 99.1, acusando-me de abelhudo e outras atoardas sem sentido, sobre o caos da rádio, o que em função das opiniões de cada anonimo, estou longe de contestar.
O que me parece ambíguo e estranhamente pouco ou nada sensato, é que encontrada uma solução para salvar a empresa do encerramento, o que seria muito triste para os que amam a sua terra, os imensos anônimos estejam caladinhos e a supor a velha frase ; quanto pior melhor, já que agora e depois do  novo projecto, parece-me que não gostaram que os responsáveis tenham resolvido o grave problema . Bem ou mal , o tempo o dirá sobre esta aventura que passa por investimentos fortes e profissionais, os quais não me dizem respeito e não são da minha conta, sem que esta minha opinião seja para defender quem não conheço, a não ser o Sr Jorge Nogueira, mas  pouco.
Fui á reunião para me despedir, mas marcaram-me uma reunião para breve, não faço ideia nenhuma
o que pretendem do cabeleireiro barbeiro, talvez um exclusivo do pincel da barba!

Sem duvida, sem duvida, caro amigo

Como eu o compreendo...Quando á muitos anos perdemos a Rádio de Montemor, para freguesia de Arazede, os que amam a sua terra sofreram imenso.Creia que estive com eles, vindo para Maiorca, negando-me ir para Arazede. carpir as minhas mágoas com a Voz de Montemor
Como eu o compreendo, meu caro amigo, são coisas que sentimos e que nos magoam, mas entre esta aventura e o que estava a emitir, não havia solução, havia sim, mas isso é outra história.para gentes , outras gentes de barba rija e tomates no sitio..
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Olimpio Fernandes
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