quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Fátima,Futebol e Fado, a proposito de um comentário.

O seu comentário tem a sua oportunidade de ontem e de hoje, mas tenho que dizer-lhe,( estamos a fazer opiniões,) que uma sociedade se realiza em diversas sensibilidades e opções, para que possa crescer e desenvolver-se em liberdade e interesses participativos, quer nas modalidades desportivas,religiões, politica, desde que essas movimentações não tenham fins inconfessáveis nos diversos agentes do Estado, dominando-as com a sua doutrina. E é aqui que está a sua questão base do seu comentário, ou não? O seu comentário tem oportunidade,  tem sim senhor; mas como posso eu criticar os que vão sacrificados e com sofrimento a Fátima? Ou vou impor-me em consciência e gritar por aí num pensamento único de que  eu sou o dono de todos os sentimentos de existência? Já pensou no sofrimento dos idosos, alguns idosos, que são empurrados para os lares, retirando-os do seu habitat ? Agora são retirados pelos filhos para usufruir das suas reformas ! Sabe: vivemos um caos e eu percebo a sua preocupação em verificar a triste sina do nosso povo, devia ser personalizado na entreajuda e bem comum, mas é o mesmo povo que deve ocupar-se do que pretende para si e para o colectivo do país sendo para isso civicamente interventivo e não fazendo só de Fátima, Futebol e Fado, a única e derradeira e constante preocupação, deixando para os outros e seu pensar e agir. Devo dizer-lhe que a carapuça não me serve; com o respeito por si e por mim, aceite a minha franqueza ao confidenciar-lhe que gosto imenso de futebol e de fado, quanto a Fátima , respeito os que acreditam no mistério por mim duvidoso, mas faço parte dos que se preocupam com os problemas sociais, a fraternidade e o humanismo das grandes causas.em que o meu semelhante está sempre primeiro.
Numa sociedade comunista cria-se um perfil de identidade único, o grande chefe é quem manda os seguidores  marchar, mas em democracia as necessidades culturais e espirituais do homem são essencialmente suas e não devem ser violentadas por sistemas ou intereses de estado, já que deve libertar-se e assumir a sua racionalidade, foi por essa fundamental razão do 25 de Abriil despudoradamente ultrajado por gentes sem escrúpulos.
Eu percebo a sua visão cultural do povo e dos mil e um interesses de Fátima e do Futebol, mas era nestes patamares emocionais que os chefões da Igreja e do futebol, deviam ser esclarecidos e fazer o discurso que existe mais vida para além daquelas opções, para não minorar o verdadeiro povo real que deve ser ajudado e não estupidificado, como revela o seu comentário, mas pobre sou eu que tento o impossivel de mim para os outros sem o conseguir.

O meu colega Moreira, comemorou 82 anos na T.V.

 
`É natural de Vila do Conde e ainda trabalha aos 82 anos de idade,
comemorados hoje com a oferta de flores e muitas histórias de uma profissão
que prestigiou ao longo de uma longa vida por terras do norte, A boina foi a sua imagem de marca, mas as fotografias modéstas , justificam a minha homenagem a este colega  com uma reforma de 300euros !!

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Documento inédito sobre Offshores da familia Sócrates

Se é verdade o que recebi na minha cx. de correio e quem sou eu para duvidar deste charco de imoralidade, este povo que ganha a vida com o seu trabalho não merecia esta politicagem desonesta.
O 25 de Abril, não tem culpa de ter na sua paternidade, uns filhos malditos que jamais conheceram a honra do que é ser povo em democracia, valorizando-o em liberdade e respeito pela sua dignidade social, não o empobrecendo como tem feito nos ultimos anos esta cambada que fez fortuna á custa da desgraça do povo, algum povo, é bom que se conheça as diferenças.
Quando se fala em Offshores, fala-se em sabotagem economica e de fuga aos impostos, da ganancia de lucros e estupidos luxos,quando depois é o povo que sofre na sua modéstia a desumanidade destes monstros sem alma, veja-se o que está a acontecer com o apoio á saude, fazendo-me recuar ao meu tempo de jovem, quando os doentes em carro de bois eram transportados para o hospital de Montemor.
Não quero perder esta liberdade que Abril me deu, mas por outro lado o povo está a ser esmagado, algum povo,sendo urgente que tu faças o que é urgente com o teu voto, mudar o rumo e procurar outras alternativas e correr com estes malfeitores sociais.



A Casa do Benfica,Montemor-o-Velho,precisa da tua "alma imensa"

Se Luis Piçarra nos canta que ser benfiquista é ter na alma a paixão do popular
clube encarnado, que transborda benfiquismo quando se escuta na catedral, é dessa mística que o presidente Pedro Oliveira, nos falava num dos vários convivios na casa do Benfica, em Montemor, mas com algum desalento pela falta de participação dos sócios, naquelas reuniões em que o Benfica joga na Spor T.V.
Por enquanto em fase de acabamentos quer no r/c como nas várias divisões nos pisos superiores, os actuais dirigentes enfrentam as naturais dificuldades monetárias
se recordarmos que o moderno espaço de hoje situado na rua Dr.José Galvão, era uma casa em ruínas, onde só se aproveitaram as paredes. A obra agora visível diz por si a aventura e a enorme paixão que levou dezenas de benfiquistas, a trabalhar num projecto que muitos duvidavam impossível de concretizar-se, sobretudo comprar a velha casa, situada na rua já citada.
Muito embora alguns possam ter trabalhado mais do que outros, seria injusto esquecer o contributo colectivo da família benfiquista de Montemor e do concelho, já que as centenas de associados da casa do Benfica , se estendem também pelas 14 freguesias de Montemor-o-Velho
Porém,Pedro Oliveira e Paulo Barranca, numa das minhas visitas á Casa do Benfica, para assistir ao jogo Gil Vicente 0 Benfica 3, e conviver um pouco com a malta encarnada, manifestaram-me algum desalento pela fraca colaboração dos sócios e dos simpatizantes, apesar de naquela noite do jogo, a grande sala não ter um lugar vago, o que motivou daqueles dirigentes um desabafo que deveria ser sempre assim porque isso os motivava bastante no seu trabalho, acrescentaram com a esperança da continuidade daquela excelente afluência de benfiquistas que gritaram a plenos pulmões com os golos dquele jogo; È caso para dizer que o povo que grita e canta o seu mal espanta, e algum povo precisa ,só algum, bem precisava de ter golos todos os dias, do Benfica ou de outro clube.
A inauguração da Casa do Benfica, agendada para o próximo ano, necessita ainda de alguns acabamentos para essa realização, apesar do adiantado da obra que permite já habitabilidade há uns meses a esta parte, em condições absolutamente agradáveis, faltam os equipamentos enquadrados no tipo de todas as casas do Benfica no país e no mundo, uma exigência estética e logica do Benfica em Lisboa.

 

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O popular e invisual Tóquim,terá a vida que gosta?

António Joaquim Fernandes dos Santos, 51 anos de idade, é natural de Abrunheira , Montemor-o-Velho, mas há muitos anos que vive na Cova Gala , Figueira da Foz.
Conheci o António , já lá vão mais de 15 anos, na Freguesia de S, Pedro, quando o saudoso Santiago
Pinto, publicava o Correio da Figueira, e habitava naquela localidade.
O Santiago Pinto, arranjou uma sacola e o nosso vendedor, o Tóquim, percorria as ruas vendendo o jornal e ganhando uns cobres para o copito e os cigarros, foi neste negócio "milionário" que conheci
o invisual e popular Tóquim
.Os anos que são um relógio nas nossas vidas, quem havia de dizer, reencontrei-o volvidos muitos anos, agora meu cliente que pagava bem. pois então...
Tivemos ambos sorte, pois o meu páraquedas, aterrou numa terra de boa gente, com a qual procurei
marcar o meu poiso, garantindo á partida que não vinha para golpes de baú, já que o que me iria impor pela honra e trabalho, seriam os meus inseparáveis pentes e tesouras, mas um dia conto a história, triste história, direi..
Mas reflectindo sobre o cidadão António Santos , agora sem abrigo e a pedir esmolas junto ao mercado, custa-me pensar que este covense ,tenha deixado tudo e todos, já que tinha á sua volta
um ambiente de grande estima e apoio, como tive a oportunidade de verificar durante muitos anos
na Cova Gala
Não estou nem devo estar, a menos que fosse para o ajudar, por dentro dos seus problemas familiares
mas estaremos em presença de um invisual que gosta da aventura da rua e da brutalidade dos seus encontros com as multidões que passam e nem sequer o veém por perto.
O Tóquim tinha o dom da comunicação com as pessoas, num vernáculo de paródia, mas ia dizendo aos amigos; Olha vim agora de casa da tua mulher!!! Claro que tudo isto originava ambientes de
muito riso e que resultava no respeito que sentiam por um marginalizado da vida, mas tenho duvidas se isso acontecia de facto, tal era a estima das pessoas, pelo infortunado Tóquim, agora na esquina do mercado com uma cx.de papelão, pedindo umas moedas, mas a casa dele não é as ruas frias e sem norte, a casa do Tóquim, são as ruas quentes da sua terra , porque lá não é mais um na multidão, mas tanto quanto possivel um igual a nós , sobretudo os seus amigos que eu conheço e agradeço o seu humanismo e solidariedade para com o Tóquim.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Alguns cortes sociais são de todo um crime social.


Foi assim de repente ao passar os olhos por canais de televisão, tão pouco me recordo qual foi, pois o que recordo e me deixou estupidamente chocado foi a entrevista a uma mulher idosa, encostada a uma bengala, e que lhe cortaram uma importancia na sua reforma de 400euros, veja agora com quanto fico para me governar, dizia a idosa á jornalista.
Escutei e olhei para esta desgraça, por enquanto nos outros, mas que também me pertence, e fiquei a pensar que justiça e moralidade temos aí em governantes que decerto não imaginam uma casa modesta em que todos comem da panela, enquanto a colher ainda tráz alguma coisa para o estomago.
A Igreja católica que se farta de falar na caridade e no amor pelo proximo, deve fazer
das suas mensagens os apelos e o modo de estar ao lado deste povo, com firmesa e a autoridade moral que os ver dadeiros cristãos, podem e devem manifestar-se, sobretudo os que assumem o poder da Igreja, porque  se justifica que o façam em nome do Evangelho

Espólios com história mas também controversos.

Os homens de estado vivem as suas épocas e alguns fazem excelentes histórias que são recordadas com respeito e exemplos nos seus países, outros houve que deixaram que os seus espólios se arrumassem a um canto, como a fotografia mostra  o espólio de Salazar em Santa Comba Dão.
Numa reportagem na revista do C.M. em que não senti alegria nem tristeza, apenas e só um passado
tenebroso que marcou a minha juventude , apesar de não ter sofrido as perseguições e outros tratamentos desumanos nas prisões do estado de  Salazar

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Ainda não descobri a alegria pela morte de alguem.

Não se trata em viver com Deus e com o diabo, ou pior ainda viver de consciência atribulada pela dualidade de critérios, quando analiso que já mataram e fizeram ressuscitar, uma porção de vezes o ditador Fidel de Castro.
Tenho ideias próprias sobre a vida e a morte, a minha principalmente, agora a dos meus semelhantes
não me atrevo a fazer futurologia e desejos macabros sobre a morte de quem quer que seja.
Aceito imensas reformas do comunismo que muita falta nos fazem, mas daí simpatizar na totalidade
com um estado marxista, tenho duvidas se votaria nesse quadro.
Por outro lado, se em Março, volto pela segunda vez a Cuba, não o faço por uma questão ideológica
ou politica , faço-o porque Havana é uma cidade emblemática e de imensas histórias, parada no tempo, de gentes socialmente limitadas , mas sempre com um largo sorriso de aproximação aos visitantes, num mistério que procurarei conhecer tanto quanto possível e se me for permitido.
Já agora peço ás "aves agoirentas" que não matem até Março, o homem que está no poder á décadas, pois quem sabe se não o posso visionar, claro, mas á distancia muita distancia.


 

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Afinal existem outras foices e cruzes... Sr Fernando Campos.

Na interessante caricatura em que surgi por graça e intuição artística do Sr Fernando Campos , com a foice e a cruz no citado boneco, face a simbologias pesadíssimas, se no meu dia a dia, consigo aproximar-me de valores tão elevados, como é o marxismo e o cristianismo, apostados que deveriam ser no respeito e crescimento da dignidade humana, mas muito pregou Frei Tomaz olha para o que ele diz e não olhes para o  que ele faz.
Mas voltando á foice e á cruz, agora em comunhão na aldeia de Priscos próxima da bonita cidade de Braga onde o tradicionalismo católico é motivo manifestado, o padre João Torres , em Priscos vai levar a efeito um encontro que abrirá mentalidades deste tempo, ao reunir trinta e duas confissões  religiosas, procurando fomentar o diálogo e aproximações entre religiões, que tem por base dizer aos fundamentalistas de qualquer religião , que o verdadeiro caminho está no bem comum
de todas as confissões e nunca nas guerras que consideram santas!!
Por outro lado, um cristão esclarecido e atento ao quadro parlamentar do país, onde estão concentradas as opções de cada um, não vejo traição á cruz de Cristo, se como acontece no meu caso
caso voto no partido comunista.
Presentemente em Portugal, não corremos o risco de ser silenciados pelo ateísmo ortodoxo de alguns comunistas, a liberdade é total e sem perseguições, sendo verdade que são eles que mais se batem pelas reformas dos mais carecidos, ao contrário de muitos outros impostores da Igreja católica que se esquecem por completo da mensagem cristã e fazem costas com os poderosos da economia e figuras do estado.
Esta iniciativa de reunir trinta e duas confissões , é uma pedrada no conservadorismo e blá -blá dos vendilhões, pois qualquer religião que queira ser verdadeira com as suas mensagens, terá  sempre na sua prática a dignidade dos homens e mulheres, já que  as crianças absorvem os ensiamentos noiável e fundamental em vidas que se querem fraternas
Ao caro Fernando Campos , agradeço a foice e a cruz,  se com este desabafo libertei-me mais vez
para o que sinto e procuro ser, embora limitadamente, no meu dia a dia, tentando saber onde estou e para onde vou com o meu agir e pensar.

domingo, 21 de outubro de 2012

Compreendo deste modo o meu direito de morrer

Evidentemente que não estou a pugnar pela morte de ninguém, era o que me faltava agora por instinto ou loucura, promover a morte do meu semelhante.
O que pretendo acentuar é uma opinião assumida numa longa vida de vivas lições e sofrimentos nos outros, que são também os meus sofrimentos e pesar. Mas hoje vou mais longe e assumo a discussão da eutanásia, por mim desejada no momento próprio, desde que o meu quadro de vida em decadência e com a morte anunciada, por dias ou horas,num caos de sofrimento. Assinaria hoje mesmo um documento para não originar problemas judiciais á família, afirmando a minha vontade que seja abreviado o meu fim com morte assistida, o que considero um alivio não destituído de dignidade. Tal facto devia acontecer enquanto estou saudável de faculdades mentais, como hoje acontece .
Não é no meu estado moribundo que teria essa atitude, seria hoje. A lei devia permitir-me escolher as condições em como quero desistir de viver, devidamente orientado na legalidade jurídica.
Todos nós já tivemos familiares e amigos que partiram num pungente sacrificio de sustentação de vida por um fio, e é aqui que bato pela minha dignidade e a opção entre viver já desenganado dos médicos, em circunstncias terminais, ou continuar com asolidariedade da família no, está por horas, coitado, o que ele sofre para morrer.
Eu sei que a Igreja Católica, jamais apoia este quadro do meu direito em morrer como eu desejo, prefere que a medicina encontre soluções para entreter-me na agonia, cobrando sempre aos que tem dinheiro para esse preconceito, mesmo que a viúva venda os anéis e fique em situação precária, e eu tive essa triste experiência na minha família, dai esta minha certeza no meu desejo de acabar,quando já sou um corpo s desmoronar-se na podridão.!.
A genética desvenda os segredos das doenças,a medicina avançou de tal modo, que julga poder vencer as incidências do envelhecimento físico, mas a partida é inevitável. Está estabelecida pela natureza desde que nascemos, cumprindo-se a máxima; quem de menino não vai, de velho não escapa. Esta certeza na condição humana, torna-nos esclarecidos nesta realidade se o quisermos ver melhor, também nos torna humanos e leais companheiros da família e das pessoas que nos rodeiam.
Há particularidades na vida que não merecem discussão, inveja e ódio, ou a falta de respeito e humanidade pelos outros. Ninguém merece sofrer para morrer, quantas vezes ouvimos algumas frases tristes e frias de alguém menos caridoso a dizer " está a sofrer tanto, está a pagar pelo mal que fez... Ninguém merece ser apontado assim no momento pós derradeiro.

Mas quanto à minha pessoa, estou sereno, os outros é que me avaliarão, se terei sido mau ou bom, ou talvez as duas coisas, e acredito que todos nós temos de pagar a nossa factura mais ou menos onerosa, pelo facto de estarmos vivos e termos de deixar de estar. Insisto no desejo de ser instituida uma lei que autorize a Eutanásia à qual o próprio possa aceder legalmente. Que lhe seja reconhecido o direito de morrer, lei que tarda em aparecer no meu país.
Só espero que venha a tempo de eu ainda poder usufruir dela.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Já vi este filme na minha juventude.

A lógica da emigração foi sempre  um fenómeno social em todas as épocas, mas períodos existiram e hoje atravessamos um desses graves problemas, em que situação de muitos portugueses, é partir já ou correr o risco das piores privações.
Já vi este filme na minha juventude, o da emigração na década de 60, quando na força do fascismo, juntamente com a guerra de África,a juventude fugia do seu pais como podia e a salto para França, enquanto que para a guerra, por lá se ficavam para sempre.
A reportagem na T.V. com a ida dos enfermeiros para Inglaterra , deixou-me a lágrima ao conto do olho, ao ver aquelas famílias em tristes despedidas com os seus filhos, pois que o grupo todo ele era muito jovem.
Depois vejo estes papagaios de Abril, bem instalados na politica e não posso acreditar em tamanhas injustiças e despedidas destas que fazem arripiar-me ao perceber que fazem falta ao pais, quando sabemos mais de 500 médicos já se foram e agora os enfermeiros, mas para onde vamos?

Saúdo-te com afecto Jornal de Montemor.

Ana Maria Coelho, directora,e Maria do Céu Aleixo, directora-adjunta, são duas jovens mulheres que sonhando  vão realizar um projecto de comunicação em Montemor e nas suas 14 freguesias, em que os que se dizem do sexo forte , devem no mínimo assumir-se com a assinatura anual de 20euros, por forma a motivarem a aventura deste projecto necessário que se pública quinze em quinze dias.
Para já nesta segunda publicação não me surgiram sintomas de aproximação ás estruturas politicas de Montemor, o que me deixou tranquilo sobre na sua deontologia´e independência critica, servindo a verdade dos factos e as terras montemorenses.
Publicar jornais em Montemor, num tecido comercial e industrial  que foi sempre bastante frágil, sendo nesta altura de circunstancias graves, só por paixão é que estas mulheres se lançaram neste projecto valioso para as nossas gentes, apoiando-as e dando-lhe vós e identidade das suas raízes e cultura.
Já agora, jornalistas de coragem, aceitem o meu apelo generalizado...mulheres ao poder e já, pois como disse Medina Carreira sabem governar uma casa.





 informativo

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Um jovem e um corte que me obriga a evoluir constantemente, face ás exigências da juventude.


O drama da Luisa Avelina, poderá ser o meu ou o teu!

Vivemos um época terrível de insegurança social e física..nunca pensei que o sonho de Abril, fosse a causa e o efeito de agruras e desgraças para uns, enquanto outra classe de espertos e safados, conseguiram originar o caos e as diferenças sociais graves e dolorosas.
A história desta mulher publicada na revista DOMINGO, é o reflexo de um capitalismo selvagem que esmagou pelo caminho os negócios familiares . A Luisa tinha com o marido, em Lisboa, um pequeno
espaço comercial, uma história  igual a muitas outras.
a Luisa, foi no 5 de Outubro, a imagem triste e ninguém pode ficar feliz com este desespero, enquanto Soares e outros que tais vem falar do povo, mas qual será o povo destes falsos democrátas?

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Exmo Cardeal, vale mais sê-lo do que parecê-lo.

Ao manifestar-se contra as manifestações que o povo tem organizado e por agora no mais elevado civismo (veja-se o tem acontecido na Grécia e em Espanha) sua Santidade falando daquela maneira contra a razão livre do povo ao manifestar-se dentro dos princípios da liberdade e da dignidade humana, volto a interrogar-me de que lado está a Igreja de Jesus Cristo.
Gostaria de saber que ideia faz o Sr Cardeal, da contestação de Jesus Cristo, quando expulsou os vendilhões do templo de seu PAI. Compreendo o pavor do Sr Cardeal; ou seja dum estado ateu e comunista, mas os cristãos no momento próprio, sabem o que querem da sua fé e da justiça social, á qual os cristãos estão sempre atentos e sensíveis, mas o momento é para não ter medo e acreditar com firmes na mensagem e a Igreja Católica deve dar o exemplo em defender os mais fracos que temos por aí aos montes e quase na valeta!
Se compreendo os mandamentos e a obra sublime de Jesus Cristo, creio que não devo situá-la apenas no espaço do seu tempo, quando possuído da única fúria que se conhece utilizou a força para expulsar os ladrões com as suas actividades comerciais do templo sagrado.
A Igreja com grandes exemplos do verdadeiro cristianismo, honrando os belos procedimentos do Evangelho, sempre albergou dentro dela os que por comodismo  vivem a fantasia da sua fé, porque quando se trata em defender os perseguidos e ofendidos, lava as mãos como Pilatos e vão para os banquetes e sem remorços de serem apanhados por estúpidas congestões, sabendo que ao lado gente que sofre e é espezinhada, inclusive por homens que se dizem de fé e da Igreja Católica. Já agora e desculpem-me a presunção, apetecia-me citar Beecher, quando nos diz; olhando de lado para as situações de sofrimento do seus semelhantes.Jesus Cristo onde quer que esteja, apoia o grito de um povo ultrajado por vendilhões das suas vidas, de humilhações sem fim; perpetrados
por individuos que se passeiam nos templos e aparatos esperando a sua vez para serem também expulsos, não com o chicote de Jesus Cristo, mas será o verdadeiro povo a fazê-lo  apenas e só com o seu voto
A Igreja Católica, que não é politica,mas social e humana ,tem um grande espaço na sua intervenção para respeitar a memória do PADRE AMÈRICO, MADRE TEREZA DE CALCUTÀ, tantos são os bons exemplos, mas o Sr Cardeal, nem lá vai nem faço minha!

domingo, 14 de outubro de 2012

O escritor e poeta Salgado Tanoeiro, conta-nos a sabedoria popular das nossas gentes.

Balada para Uma Aldeia,Campos em Flor, Novos Contos Medievais, Monogrfiada Freguesia de Lamarosa, agora o Romance, Minha Terra Minha Gente, recentemente apresentado na sua rústica casa, em Lamarosa, por entre alfaias agrícolas e o cheiro da terra lavrada, já que as formalidades dos salões sofisticados, não se coadunam com a sua vincada sensibilidade popular, expressada e sentida nas suas mensagens pessoais e na escrita poética e nos romances.
O Romance com 432 páginas, com prefácio do Dr Machado Lopes, licenciado em Arqueologia, é por força do saber, saber de Salgado Tanoeiro, uma viagem a hábitos e culturas das nossas gentes, hoje ultrapassadas nas nossas aldeias, por outros formatos de linguagem e tecnologias, se recordarmos o tempo dos borralhos e a panela de ferro com três pés, onde as nossas populações cozinhavam o caldo de couves e feijões, cavando a terra do amanheçer ao por do sol, por um pedaço de nada!
Este livro de página em página , e permitam-me pessoalizar este apontamento, levou-me a algumas recordações, ( podendo levá-las a si,) pelos personagens criados pelo escritor, porque nelas nasci e com elas vivi na minha infância e juventude, formando o meu carácter no Casal Novo do Rio. Montemor-o-Velho
Voltando ao romance, que me prendeu pela verdade da sua narrativa e dos seus personagens que ainda hoje me são familiares; O Leandro dos Tordos, o Tónio da Rinchoa. O Mosca-Morta, o Pé Descalço, gentes livres e de uma época ,entre outras figuras populares de comunidades que não existem hoje e que o escritor preservou na historia, com a sua arte , trazendo no presente as nossas terras e gentes que são  um estudo antropologico .Foi um prazer regredir no tempo, e senti-los de novo no meu imaginário, com os seus amores e as suas zangas, se recordar a injecção contra o tecto, de intuitivo vernáculo, o horror do Daniel, aos animais e á tropa, faziam do pobre rapaz, (parecia -me conheçe-lo de algum lado,) um antro de fobia , mesmo que fosse um miserável burrico!.
Minha Terra Minha Gente,com justiça o digo e sem lisonja de amigo para amigo, é um excelente romance repleto de imensa tradição das nossas gentes da nossa região, onde não falta os tempos gloriosos de Alves Barbosa,de vidas e coisas com recordações de antanho, de onde vim e jamais vou sair, graças ao escritor que nesta obra, diria admiravel me ajudou a relembrar-me da minha terra e da minha gente sofrida e ainda hoje nostálgica para mim, apesar do( cimento) que sempre me rodeou a minha vida profissional e na minha sobrevivencia.
Salgado Tanoeiro e a sua esposa,e que pelo facto das minhas férias e da minha mulher, não fomos ao lançamento do romance, algures num alpendre onde se guardam os tractores da lavoura, tiveram a gentileza de nos visitar em nossa casa Figueira da Foz, trazendo-nos afectos e memórias com esta MINHA TERRA E MINHA GENTE
E se eu e a minha mulher ficamos ligados para sempre ao romance, por dentro das páginas da sua obra com referencias ás nossas actividades em Montemor, existe só nesta atitude de Salgado Tanoeiro, o velho companheirismo associativo e gosto pelas causas populares, apenas aquele contacto e jamais comparações com a elevada magia do escritor e poeta do Baixo Mondego

 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Saúdo-te com afecto Jornal de Montemor.

Já sabes que temos um novo jornal em Montemor e no concelho?
Não, não sei; respondi ao meu velho companheiro associativista montemorense, encontrado numa das várias ruas da Figueira da Foz.
As conversas de rua, tu cá tu lá, são apressadas, mas esta não me ficou indeferente ás minhas recordações por terras de Montemor, por estradas e caminhos, com sonhos realizados e desilusões já esquecidas, pois o passado alimenta só a saudade e o futuro é ainda para se viver.
Com alguma expectativa e por não ter outras informações de viva vós,recorri á internet e ao sabe tudo, das novas tecnologias, quando se sabe que venho dos velhos teclados e da escrita á luz do petróleo.
Parecia-me um sonho, pesquisando, pesquisando, fui lendo a mensagem duma jovem senhora, aos leitores do Jornal de Montemor, acreditando na realidade do novo projecto em Montemor-o-Velho, e nas suas 14 freguesias,evento extra ordinário no tecido informativo e cultural das nossas gentes.
Não conheci ninguém naquela apresentação do Jornal, mas regalei-me com o que lia na internet sobre esta iniciativa que só se realiza porque se ama o que se escreve sobre as nossas populações e as suas actividades.
Os nomes citados," salvou-se" Sansão Coelho, o mestre da comunicação, meu conhecido e amigo de longa data, nas modas e cabelos; o que não me admira não conhecer este grupo de sonhadores do Jornal, pois se pertenço ao parque "Jurássico", o que também não me choca a minha ignorância, se fui novo e hoje sou um feliz idoso e sempre com a velha paixão das minhas raízes
Porém, outra inquieta preocupação me assaltou.Pagar já a assinatura por um ano ou o que for, motivar os empreendedores do projecto e perguntar aos montemorenses, se já são assinantes pagadores, ou se preferem promover apenas os habituais bitaites e do costume.Isto é a conversa de café, tão digna como outra opinião qualquer.Manter um quinzenário em Montemor, não vai lá só com ironias, é necessário euros e muita dedicação ao Jornal e tu montemorense não lamentes o que devia ser feito e não foi, antes orgulha-te e apoia hoje uma causa que é tua e permite-me,da tua família e dos teus amigos, portanto do colectivo das Terras de Montemor.

 

 

 

 

 

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Ao cair da noite em Armação de Pêra.


Venceu a democracia na Venezuela.

Quando visitei Cuba em 2009, as praças e avenidas de Havana, simbolizavam com a fotografia de
Chávez, a estreita amizade entre os dois países.
Senti-me muito perto de Chávez, apesar de nunca o ter visto pessoalmente, mas hoje vejo-o com outros olhos, face á sua vitoria nas eleições em que os votos garantiram nas urnas , a vontade do seu povo que votou livremente, tanto quanto eu sei..
Chávez agradeceu aos que nele votaram e aos outros que não o fizeram, demonstrando o respeito que
manifestou nestas eleições muito participadas e legalmente vencidas para que por mais 6 anos assuma
a orientação no governo com os seus colaboradores.
Os que apreciam a liberdade e a sua dignidade social e humana dos nossos semelhantes , devem acreditar no diálogo que Chávez promete agora com a oposição e não fazer como tem acontecido no nosso pobre pais, em que a legitimidade da democracia, se virou contra o próprio povo que trabalha no limite dos seus ganhos no dia a dia, num verdadeiro desastre em que uma dona de casa,teria governado melhor o país, como disse Medina Carreira..


terça-feira, 9 de outubro de 2012

Momentos de vida ao anoitecer.



Claro que este anoitecer poderia ter acontecido nas praias da Cova Gala ou Figueira da Foz, mas foi em Armação, numa imensa tranquilidade , quase noite , mas ainda com algumas pessoas por ali a viver as ferias e o descanso saboroso e unico, tal qual com a minha companheira de 45 anos de amor e de turras, porque foi assim que chegámos a velhos e felizes. Ainda hoje estava no registo civil da Figueira da Foz , e escutei uma gaivota no jardim, piando,piando, e logo veio há ideia as gaivotas em Armação, que nos acordavam, piando em cima da nossa casa. 


segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O sino tocou-me e eu recordei Montemor-o-Velho

Sou um tipo agarrado ás minhas memórias da infância e juventude.
Sinto ainda em mim, os afectos da familia e das pessoas do lugar onde nasci, o meu Casal Novo do Rio, de gente modesta com quem ainda hoje me identifico no equilibrio e convicção de onde venho, e o que quero na vida e aprecio nas pessoas.
Bastou ouvir tocar o sino da Igreja em Armação de Pêra convidando os fieis para as missas e procissões, para eu e a minha mulher relembrármos as cerimónias religiosas da semana santa na nossa terra, a antiga Vila de Montemor-o-Velho.
Tudo tão longe no espaço e no tempo, e no entanto tão nítido na nossa imaginação.
Assim lembrei-me também do meu pai, que na solene procissão do Senhor dos Passos, a procissão nocturna, me levava às cavalitas nos seus ombros,da zona baixa da Vila, até à Igreja de Alcáçova no interior do Castelo, pelas ladeiras ingremes e mal iluminadas, onde as velas acesas nas janelas das residências, prendiam a minha atenção de miúdo. Lembro-me do silêncio, só quebrado pelo constante bater do sino, e a espaços pela banda filarmónica; elevavam-se os acordes bem altos duma música, que eu só mais tarde soube que era uma marcha fúnebre,muito bonita por sinal.
O tempo correu, mas ficou-me sempre uma certa atracão por esta procissão noturna, e num passado ainda próximo eu e a minha mulher durante alguns anos seguidos, nos incorporámos nela como Irmãos que somos inscritos na Irmandade da Misericórdia.
No presente,à poucos dias portanto, em Armação, os sons dos sinos soaram com mais intesidade do que o habitual, vindos da Igreja ali na pracinha ao lado, perto da nossa casa. Era a festa da Sra. dos Navegantes. O povo dalí é crente e a procissão prova isso mesmo. Também assistimos.

Foi eternecedor para mim,escutar aquele sino em Armação... Acordou-me do
sonho que agora é o passado. E que agradável foi recordar.


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domingo, 7 de outubro de 2012

O nosso Benfica está doente


Este Benfica está igual aos gestores do país, que tremem por todos os lados.
Depois do bailarico em casa com o convidado Barcelona, imitando os putos na praia, a correr atraz da bola, que fugia a sete, agora com o Beira Mar, sobretudo na primeira parte, este Benfica, ou faz contas á sua vida, ou então caminha também para a banca falida, em função do seu futebol, demasiado medricas e sem paixão pelo emblema encarnado.
Aquele frango do Artur, que possuia uma farta crista de galo, o Rodrigo, a brincar na areia na marca de grande penalidade, cheira-me a esturro, um dia destes em qualquer campo dos adversários por este pais fora.
Tenho um excelente amigo em Coimbra, da minha geração montemorense, que culpa os arbitros e o Pinto da Costa, pelas desgraças que acontecem ao nosso Benfica , nas derrotas e afins.
Reajo sempre, que sim senhor,há por ai muitos mercenários no desporto, mas também lhe vou dizendo; olha que não, olha que não, repara no futebol jogado e nas perdidas de golos feitos, que nem a gente nos jogos do areal, no Rio Mondego, os perdiamos assim!
Voltando ao futebol que é necessário jogar-se para ser campeão, vou esperar sentado e por melhores dias, mas o que me anima foi o treinador Jorge Jesus, ter feito o a plástica para retirar as rugas.
Se julgam que estou a meter-me  na vida privada de alguem, é vosso engano, pois sou pelas industrias e pelo trabalho produtivo das diversas profissões o que está em causa é outra reflexão, que  manifesterei um dia destes e sempre pelo lado do bem comum.

sábado, 6 de outubro de 2012

Entre a cruz e a foice,(ver ao lado a minha caricatura do artista Fernado Campos,)existirá sempre o meu humanismo.

Se os homens quisessem o humanismo e os valores que o acreditam como natural e bom,poderiam dilatar-se em alegria com os outros e porque não nos patamares do lar comum, mas a ganancia e o desumanismo é feroz e muitos existem, se partilhar os meios de comunicação verbal e os produtos do trabalho, é uma afronta para os poderosos do mais possuir. Eu sou demasiado desconfiado para julgar que o poder de todas as causas e estratégias. trabalhadas e orientadas por cidadãos que deviam ser humanos,venham algum dia á luz do dia, porque o materialismo é adorado e sofrido, e em muitas situações é carne da sua carne , dolorosamente mal cheirosa nos sentimentos com os outros semelhantes. Apesar e embora tenhamos belos exemplos de preseverança e que fazem a sua história, julgando os outros como iguais e membros das mesmas aspirações de felicidade, acredito que daquele modo a espiritualidade se eleva junto daqueles projectos e integração cívica e social.Vivemos uma época em que as consciências estão em chamas, e assim não podem possuir a energia do bem e do sorriso tão fácil e ameno e cheio de transparencia com os nossos semelhantes, porque se pretendemos uma boa seara, teremos que a regar todos os dias..
A raiva por tudo e por nada, inunda o espírito dos maus presságios, destruindo a felicidade que todos querem e procuram na luz  das suas vidas, talvez por isso resulta a minha serenidade quer sejam comunistas, ateus, de etnias diversas, porque os sinto irmãos, sem os malefícios dos ódios mentais que fazem o drama e a destruição dos elementos que nos dão vida e gosto de a viver.
Conheci os irmãos Alex e Fernando Campos, atravez do meu amigo, companheiro e camarada António Agostinho, na Cova Gala.

Os nossos convívios tem sido fraternais, sem que as diferentes ideologias nos separem. Os meus amigos sabem que me aproximo imenso das suas convicções, mas não na totalidade do comunismo violento e que que não é o bem para todos os cidadãos, quando temos no país, também os piores crimes sociais, que jamais julguei que aconteceriam depois do belo Abril de 74.Eu sei da minha ilusão ,mas ela tranquilizar-me e por isso mesmo vence as piores inquietações do ser humano, a inveja e o ódio, mas eu gosto de outras mensagens que me agradam manifestar em vida e por ela.    
Espero encontrarmo-nos num jantar e então falar de tudo quanto nos vai na alma, na vossa e na minha, se porventura tiver a honra da vossa companhia.
Há reformas que voto declaradamente no comunismo, a saúde,o ensino gratuito, mas também no trabalho gostaria que tivessem os necessários meios para viverem com socêgo e dignidade, mas os processos do marxismo que procura uma sociedade equilibrada e perfeita, ainda não o consegiu, muito menos neste país engolido por um punhado de glutões. Com estes sistemas desumanos e cruéis a farsa de amor pelos humilhados, continuará uma grande mentira nas consciências malditas dos poderosos, que acabam por perder-se ingloriamente, veja-se o fim dos ditadores.
O que importa nesta mensagem é solidificar esta  solidariedade, agradeçer a caricatura do artista Fernando Campos Se a minha saudosa mãe a visse, mulher do povo que nunca reneguei, dria; ai querido filho, isso é obra do diabo!! Por isso mesmo o Fernando Campos, pôs lá a cruz para escongerar demónios e perseguições, mas agradeço pelo facto da mensagem cristã me influenciar no meu dia a dia na paz e no entendimento da minha insignificancia
Tenho muito gosto em publicar uma foto do Sr. Fidel e do Che, comprada uns minutos antes de deixar Havana, onde penso voltar em Março, visitando os meus amigos médicos em Matanzas, a poucos quilómetros de Havana, uma familia que ganha, cada um, 20 euros por mês!
Venham daí com viagem a preço de inverno, mas antes uma boa festa de amigos, com fados á luz das velas, ou então ao luar, a brilhar sobre o mar e a praia da Cova Gala,

Com amizade do Olimpio Fernandes

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

A arte e o gosto pela natureza, do Zé Julio, em Alcantarilha.

 
 
 
 
Ainda na Figueira da Foz, a minha mulher disse-me que iriamos visitar a Casa Catita, onde  Zé Julio,
vive um sonho, entre Plantas, Pedras  e Companhia, fazendo do seu dia a dia, a sua arte imensa,buscando por campos e caminhos do Algarve, pedras soltas, pedaços de madeira e velharias, dando-lhes depois vida e beleza.
Só visitando este novo mundo do futuro, porque todos estamos cansados do cimento, se compreende
o fascinio deste belo espaço em Alcantarilha, na Catita, onde fomos recebidos com natural simpatia
pelo Zé Julio, que trocou as grandes cidades por este paraiso da natureza..

Entretanto visitem o blog do Zé Júlio.

http://o-bau-do-zejulio.blogspot.pt.



Vá e vai ver que temos razão em ter visitado a CATITA, a casa e o mundo do Zé Julio, com estadia para quem o desejar.


terça-feira, 2 de outubro de 2012

São Bartolomeu de Messines, era uma pequena aldeia.

Messines está a poucos quilómetros de Armação de Pêra e era no meu tempo em que trabalhava em Armação, 22 anos, uma aldeia de bailaricos para o nosso grupo de jovens, idos de Armação, enquanto hoje, volvidos mais de 5o anos, se transformou numa vila turistica e com acentuada modernidade. Eu e a minha mulher,sabiamos que o grande poeta João de Deus, 1830, ali tinha nascido. Perguntamos se existia alguma estátua a perpetuar a sua vida e brilhante história nas letras portuguesas.
Quando nos abeirámos  do monumento ficámos como que reduzidos, porque ambos conhecemos um pouco a sua obra ,sobretudo a minha mulher,  que no Cantinho do Poeta na Vóz de Montemor, divulgou imenso a sua poesia.
A foto ai está com o privilégio de belos momentos no nosso pensamento, já que faltavam poucos minutos para chegarmos ao nosso destino em Armação de Pêra, com novas emoções no desejado
descanso.que resultou em saude.
 Para os que não acreditam na caridade, por vezes denegrindo-a, por má caridade, aqui fica este hino
maravillhoso do poeta João de Deus, aos que a sentem e limitadamente lhe dão o seu valor humano e social.

A CaridadeEu podia falar todas as línguas
Dos homens e dos anjos;
Logo que não tivesse caridade,
Já não passava de um metal que tine,
De um sino vão que soa.

Podia ter o dom da profecia,
Saber o mais possível,
Ter fé capaz de transportar montanhas;
Logo que eu não tivesse caridade,
Já não valia nada!

Eu podia gastar toda afortuna
A bem dos miseráveis,
Deixar que me arrojassem vivo às chamas;
Logo que eu não tivesse caridade,
De nada me servia!

A caridade é dócil, é benévola,
Nunca foi invejosa,
Nunca procede temerariamente,
Nunca se ensoberbece!

Não é ambiciosa; não trabalha
Em seu proveito próprio; não se irrita;
Nunca suspeita mal!

Nunca folgou de ver uma injustiça;
Folga com a verdade!

Tolera tudo! Tudo crê e espera!
Em suma tudo sofre!

João de Deus, in 'Campo de Flores'



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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

As nossas aldeias, vilas e cidades são o nosso pulsar

Andar por ai, conhecer e comunicar com as nossas gentes, no espaço das tradições e hábitos de viver, eu e a minha mulher, não o consideramos um luxo, mas uma necessidade humana e social, porque no nosso entender tudo se transmite de pessoas para pessoas, como aconteceu em Alpiarça, com um grupo de cidadãos locais que encontrámos sentados num longo banco de madeira. Na praça ajardinada reparámos numa interessante estátua dedicada aos valorosos ciclistas do Águias de Alpiarça. Dirige-me ao grupo com a saudação do habitual boa tarde, e logo de seguida pretendemos saber o que poderíamos visitar. Um dos mais espevitados, respondeu-nos que sim senhor, a terra tem coisas bonitas para ver, mas se vocês precisarem de médico, é melhor ir andando...
A minha mulher, atenta, interviu: mas os senhores não tem médico de família? Nã senhor, estivemos largos meses sem assistência deles, e agora temos dois médicos cubanos, para 4 mil utentes !
Estrada fora, com o cheiro do vinho mosto das adegas dos lavradores, a fazer lembrar os nossos, em Montemor, dizia eu para a Dilia: já viste o que estes gaijos
fizeram a estas populações, esqueceram-se por completo desta humilde gente, só dois medicos para tantas pessoas, grandes sacanas, grandes sacanas. Ó homem cála-te, vamos em férias, não resolves nada, e eu calei-me, o que não aconteceu com o pensamento que não se cala nem se corta.
Estavamos em Almeirim, uma cidade moderna e movimentada, apetece meter o nariz em tudo, mesmo naquela noite amena, com o cheiro da sopa da pedra, ao virar de cada esquina.
O frade que simboliza o saboroso manjar, ai está na foto, a vincar também o carinho que os responsáveis sentem pelos seus valores na gastronomia e na história, um cartaz conhecido em todo o país.
O nosso destino era Armação de Pêra, no dia seguinte seguimos viagem
 
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