Os maldizentes não tinham espelhos em casa?
A Praça da Republica, em Montemor-o-Velho, ficou conhecida pela chocarrice dos que se sentavam nos seus bancos. Reformados, outros havia feitos na ociosidade, mas tinham em comum a sua maledicência, sobre conterrâneos respeitados na Vila.
Não eram muitos, mas os que se sentavam de braços cruzados sobe o peito, vociferavam difamações, com risos alargados á sua falta de saúde mental, levando que outros mais se libertassem de uma linguagem dementada pela calunia.
Era rapaz. .Preparava-me na faculdade das barbas e dos cabelos, suportando- os na minha cadeira de trabalho, depois de terem deixado os bancos da praça, sujos de uma premeditada blasfêmia.
Tudo isto recordei agora, depois de ter visto na Figueira T-V, o trabalho excelente produzido pelos jovens Digo Jerônimo e Adriana Mendes, sobre as valorosas gentes do Mar e do rio, da Freguesia de São Pedro, Afinal em todas as terras, existem sempre uns espelhos que esperam pelas caronas de um ou dois maldizentes, viciados também na sua triste sina.
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