Talvez seja incómodo para os que não controlam o seu sentimento de inveja ver os portugueses que nesta quadra e nesta crise viajam dentro e para fora do país. Uma enorme faixa de outros passa apenas o virar da esquina para ler o jornal do café e tomar o cafézito do seu contentamento. Com interiorizada franquesa eu digo que até sinto uma leve esperança com a abalada deste pessoal todo pois a disponibilidade financeira destas pessoas é como que uma pedrada no charco da crise e dá a ideia que ainda não vivemos de todo numa terra queimada,daí dizer que sejam felizes e que voltem com bom feitio. O que me tira do sério e resulta em algumas frases grosseiras -mas para com os glutões que comem tudo e não deixam nada, - são os outros do cafezito e de pensões ridículas,o chamado Zé Povinho,que por cá ficam sem escolha e ainda para desgraça sua são quem mais correu com a bandeira reclamando e aclamando os seus ídolos da política,e estes glutões que em 2008 apenas nos têm dado belos exemplos de como no aproveitar pessoal é que está o ganho...
domingo, 28 de dezembro de 2008
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Mais Natal
O Natal foi ontem e hoje ainda estão quentes as palavras e as promessas do belo e do melhor nas mais diversas circunstância da vida.Mas o tempo não pára e hoje mesmo vão perdendo a chama do contentamento.É normal que isso aconteça pois manter o mesmo sorriso e alegria do Natal não está ao alcance de todos. Este é o mistério de Natal e já lá vão dois mil anos.No Natal somos convidados a meditar sobre as nossas relações de sentimentos e palavras,é como que um balão de oxigénio,necessário,pois então,ao menos uma vez por ano para contentamento de todos,respeitando aqueles que por motivos diversos não o podem manifestar.Quem viveu já quase setenta anos e recorda um Natal da infância que foi alumiado com azeite e petróleo,terá que reconlhecer a grandeza comercial da quadra e espantar-se com as palavras do Procurador Geral da República ao dizer que a justiça não está preparada para punir os poderosos. Ora bolas: eu tinha razão com a mensagem desta quadra de que o Natal é dos humildes e desprotegidos da sorte,pois estes têm a justiça do menino e não precisam da justiça dos homens,de alguns homens,porque o poder e a ganância lhes rouba o melhor sentimento que a vida tem: O AMOR .
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
NATAL É QUANDO EU QUISER
Natal é quando os homens quiserem-é a frase por aí divulgada para exemplificar todo ano o que esta quadra exalta, as atitudes e os sentimentos de solidariedade,quantas vezes distantes durante a insensibilidade de um ano.Talvez por isso é notável a magia do Natal,e se assim é que venham os Natais em catadupa,abrindo as portas dos corações de muitos, por forma grata, como por magia vão sentir a emoção e a alegria da solidariedade de sentir o outro como igual no percurso de vivermos para morrer onde tudo se consolida na igualdade do ser.
Sendo certo que o nascimento de Jesus Cristo,-filho do homem ou de Deus ?-em qualquer circunstância justifica grandes festas comemorativas,e da família de forma solene e sentida,não é menos verdade que se o Mestre cá voltasse se lamentaria com esta feira dos Super Mercados,feita celebração material que pouco tem a ver com a imensa espiritualidade dos principios cristãos, através dos tempos agora transformados na razão económica de cada um ficando ao desvario a elementar razão do menino que nasceu na cabana aquecido pelo bafo dos animais de ocasião. É bom que o diga que não venho aqui criticar ninguém,pois já me bastam os meus defeitos a vencer, e que tormento, mas a cada um a sua opinião e eu cá estou a dizer-vos do meu sentir.Depois de passarem estas manifestações da bela gastronomia,e se eu gosto de comer,muitos se esquecem de dizer bom dia ao vizinho que mora mais acima no outro andar pois o bom dia é coisa que o milagre do Natal não transforma em saudação de todos dos dias,Mesmo assim só a custo para alguns a boca se abre.Um dia destes e sabendo que a pobre criatura embirra com tudo que seja comunicaçao,disparei:- Bom Dia! Bom Dia, Bom Natal. Olhou para mim espantada como que a dizer que atrevimento este de me imcomodar,acabando por mergulhar a cabeça na pedra fria do chão, contrariada, lá foi pensando talvez que eu preciso de médico.Temos que motivar estas pessoas para dizer bom dia, nem que seja no Natal, não acham?Por tudo isto e por muito mais que vai no meu íntimo,vivo de interrogações e humildade e faço questão que o Natal seja quando eu muito bem o sentir e desejar.
Sendo certo que o nascimento de Jesus Cristo,-filho do homem ou de Deus ?-em qualquer circunstância justifica grandes festas comemorativas,e da família de forma solene e sentida,não é menos verdade que se o Mestre cá voltasse se lamentaria com esta feira dos Super Mercados,feita celebração material que pouco tem a ver com a imensa espiritualidade dos principios cristãos, através dos tempos agora transformados na razão económica de cada um ficando ao desvario a elementar razão do menino que nasceu na cabana aquecido pelo bafo dos animais de ocasião. É bom que o diga que não venho aqui criticar ninguém,pois já me bastam os meus defeitos a vencer, e que tormento, mas a cada um a sua opinião e eu cá estou a dizer-vos do meu sentir.Depois de passarem estas manifestações da bela gastronomia,e se eu gosto de comer,muitos se esquecem de dizer bom dia ao vizinho que mora mais acima no outro andar pois o bom dia é coisa que o milagre do Natal não transforma em saudação de todos dos dias,Mesmo assim só a custo para alguns a boca se abre.Um dia destes e sabendo que a pobre criatura embirra com tudo que seja comunicaçao,disparei:- Bom Dia! Bom Dia, Bom Natal. Olhou para mim espantada como que a dizer que atrevimento este de me imcomodar,acabando por mergulhar a cabeça na pedra fria do chão, contrariada, lá foi pensando talvez que eu preciso de médico.Temos que motivar estas pessoas para dizer bom dia, nem que seja no Natal, não acham?Por tudo isto e por muito mais que vai no meu íntimo,vivo de interrogações e humildade e faço questão que o Natal seja quando eu muito bem o sentir e desejar.
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Presépio em Montemor
Presépios em movimento são momentos de espiritualidade.Na antiquissíma igreja da Misericórdia de Montemor-o-Velho, e com a iniciativa da Junta de Freguesia, está patente às populações das terras de Montemor entre as 9 e as 19 horas, diáriamente, um presépio que encanta os visitantes.O Castelo é o pano de fundo onde não falta a porta central,ora abrindo e fechando, bastando pisar um estrado para surgir a sua interessante movimentação. Estas tradições antigas acentuam a religiosidade e simbolismos da quadra natalícia.Por outro lado e avivando na memória de todos o modo de vida das gentes do Baixo Mondego,o elemento água, lá estão os pescadores do rio, os moinhos, figuras que contam histórias antigas.A espera dos Reis Magos vai acontecer a 5 de Janeiro de 2009 com a concentração no Largo Souto Mayor,pelas 20 horas,percorrendo depois a Praça da República,Rua dr. José Galvão,Largo dos Anjos,Rua Fernão Mendes Pinto,Rua José de Nápoles,termina junto do presépio. Agradece-se à comunidade a oferta de bolo-rei ou filhós, não faltará o café quente. Vamos participar e reviver a tradição!
domingo, 14 de dezembro de 2008
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