Caro amigo Olímpio: Muito antes de "deixar jogar à inglesa", joguei inúmeras vezes à portuguesa, naquele pequeno campo do A.Montemorense, em 1968/69, quando frequentava o antigo 2º. ano do Liceu, no Colégio Fernão Mendes Pinto, propriedade dos irmãos Carraco. Recordo as viagens que fazia no pequeno autocarro que nos fazia transportar de Santana para Montemor e vice-versa, conduzido pelo irmão Carraco, que conheciamos pelo "peras", e da canção "Dilaila", do Tom Jones, que tocava constantemente na rádio. Recordo vagamente os professores Alves Barbosa, Rosa Maria, Buco, Balhau, Vitor Loureiro, o padre reitor e o irmão Manuel, entre outros. Relembro colegas como os Pardais, Isidros, Manos, Leais, Cações, Bucos, Cabetes, Fabrícios, Batatas, Mateus... Relembro as fugidas à baixa de Montemor, a fim de comprar espigas doces, num café, em frente a umas bombas de combustível, que no Inverno, tinham o depósito sempre cheio. Recordo o barbeiro da baixa que suponho chamar-se "Xico", que me dava umas carecadas e ao mesmo tempo contava estórias de pasmar. Relembro as cheias do Mondego, que nos davam uns dias de férias. Recordo, mais tarde, os bailes da Feira do Ano, que se realiza em Setembro, onde dançava toda a tarde e toda a noite, sem me cansar, ao som dos conjuntos "Irmãos Freitas", "Os Perús", "Os Melros", "Montemaior", etc., regressando posteriormente a casa, na bicicleta da minha mãe, que ainda hoje circula, a qual ficava estacionada, sem cadeado, em frente à entrada para o recinto da feira. Pois, naquele tempo havia mais pessoas sérias, isto é: não havia tantos "ladrões". Recordo com saudade, amizade e estima, que sempre tive, pelas pessoas dessa vila, que não era a minha (concelho), mas que eu considerava como tal e considerarei eternamente como meu património.
Caro amigo Olímpio: Muito antes de "deixar jogar à inglesa", joguei inúmeras vezes à portuguesa, naquele pequeno campo do A.Montemorense, em 1968/69, quando frequentava o antigo 2º. ano do Liceu, no Colégio Fernão Mendes Pinto, propriedade dos irmãos Carraco. Recordo as viagens que fazia no pequeno autocarro que nos fazia transportar de Santana para Montemor e vice-versa, conduzido pelo irmão Carraco, que conheciamos pelo "peras", e da canção "Dilaila", do Tom Jones, que tocava constantemente na rádio. Recordo vagamente os professores Alves Barbosa, Rosa Maria, Buco, Balhau, Vitor Loureiro, o padre reitor e o irmão Manuel, entre outros. Relembro colegas como os Pardais, Isidros, Manos, Leais, Cações, Bucos, Cabetes, Fabrícios, Batatas, Mateus... Relembro as fugidas à baixa de Montemor, a fim de comprar espigas doces, num café, em frente a umas bombas de combustível, que no Inverno, tinham o depósito sempre cheio. Recordo o barbeiro da baixa que suponho chamar-se "Xico", que me dava umas carecadas e ao mesmo tempo contava estórias de pasmar. Relembro as cheias do Mondego, que nos davam uns dias de férias. Recordo, mais tarde, os bailes da Feira do Ano, que se realiza em Setembro, onde dançava toda a tarde e toda a noite, sem me cansar, ao som dos conjuntos "Irmãos Freitas", "Os Perús", "Os Melros", "Montemaior", etc., regressando posteriormente a casa, na bicicleta da minha mãe, que ainda hoje circula, a qual ficava estacionada, sem cadeado, em frente à entrada para o recinto da feira. Pois, naquele tempo havia mais pessoas sérias, isto é: não havia tantos "ladrões". Recordo com saudade, amizade e estima, que sempre tive, pelas pessoas dessa vila, que não era a minha (concelho), mas que eu considerava como tal e considerarei eternamente como meu património.
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