terça-feira, 9 de novembro de 2010
A Igreja prepara cantinas sociais.
A notícia que trazia fotografia do idoso, publicada no C.M., fez-me interrogar sobre a causa social dos revolucionários do 25 de Abril, na sua maioria ateus, e contra a mensagem evangeladora da Igreja cristã, mas são agora as suas estruturas a repôr os apoios possíveis a famílias carenciadas. É verdade que a Igreja não faz mais do que o dever social, foi para isso que Jesus Cristo, e já lá vão 2 mil anos, a fundou com a sua infinita misericórdia, chamando a si os que tinham fome de justiça, e numa mensagem única de solidariedade,sobretudo para os mais oprimidos da sociedade. Porém, e por outro lado da questão, o que eu vejo em alguns revolucionários é o aproveitamento para uso próprio das suas atribuições do estado social, fazendo fortuna e mandando às malvas o apoio que pregam por cantos e esquinas. Mas o cortejo de miséria é cada vez mais preocupante nas famílias de menos recursos materiais. O corte nas despesas do estado, vai tramar quem? Os democratas de pacotilha? Os tais vendilhões das causas sociais? Apesar da verborreia pouco ficou de substância para as famílias onde há fome e outras necessidades e que são hoje uma triste realidade, num país que me faz recordar a minha juventude de má memória na minha contestação social. A Igreja que tem os seus demónios, pois tem, mas prepara em zonas do país, as cantinas sociais para combater o que mais humilhante existe nas pessoas, ou seja, a sua pobreza material e porque não a sua degradação humana
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A Igreja e o Estado têm muito em comum. Virtudes e vícios. Onde se juntam homens e poder dá merda.E a Igreja tem poder, sempre teve, não estou a falar de padrecos de aldeia, também há politicozecos que não enchem bolsos.
ResponderExcluirPois, sempre o poder dos homens, da Igreja e do Estado. Seria assim complicado promover o bem comum? O certo é que existem virtudes, tambem entendo que sim, mas não é esse o seu dever? Claro que sim, o péssimo não devia completar-se nos níveis de actuação. Alguns exemplos estão pela hora da morte e é esses métodos que combatemos sempre. Os meus defeitos são aos molhos, mas não tantos que não possa falar destas matérias e dizer alto que no próximo também está algo de mim.
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