Já passaram 10 anos sobre as cheias em Montemor-o-Velho, situação que causou uma inesperada tragédia desalojando famílias entre Montemor e Ereira, num Domingo de intensa aflição. Hoje, ao ler o Diário de Coimbra, recordei com a distância dos anos a minorar aqueles dias de tormento, o acontecimento.
Manifesto-vos a minha experiência no local, o meu Salão de cabeleireiro com a água a entrar e a subir constantemente sem que eu e outras pessoas amigas pudessemos fazer o que quer que fosse, procurando colocar os materiais em sítios mais elevados, mas nada disso resultou face ao elevado caudal que subia sempre para níveis tão elevados que só nos restou abandonar o Salão e já com as 4 companheiras de trabalho, tão desesperadas quanto eu. Quando as águas baixaram e as pessoas foram verificar os estragos, muitas lágrimas se verteram com a imensa destruição causada pela inesperada cheia que deixou como cartão de visita lama imensa e prejuizos avultados na modesto comércio que nunca mais foi equlibrado. Tendo ruido a ponte da Barca, que ainda hoje liga Montemor a Alfarelos e Soure, também isso ajudou e muito ao afastamento dos que estavam habituados a convergir para Montemor para se abastecerem e fazerem algumas compras. Montemor é hoje uma vila agradável no seu aspecto moderno e limpo, mas continua a valer-se dos serviços que presta às populações, sendo a fixação das pessoas o eterno e grave problema da terra histórica de Montemor-o-Velho.
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