A minha saudosa Mãe Olivia, com a ajuda do paí Daniel, nunca deviam ter-me inscrito na faculdade das barbearias, no velho Montemor. Muito embora fazer uma viagem a Coimbra, fosse a dois passos, era naquele tempo uma aventura em redor de um mundo novo. Ali tão perto a semente de toda a sabedoria, que me escapava para sempre, acabando por sofrer ao longo da minha vida, os coices da minha angustiada ignorância.
Muito povo nas ruas. Eléctricos, a tilintar, mas aqui já tinha algum ruido nos ouvidos, com os chocalhos do gado, que tilintavam pelos caminhos do meu lugar( a Barca) que veio comigo pela vida fora Foi por estes caminhos das barbearias e do senso comum, que se perdeu o humorista do supostocritico ou manipulador, que não se questiona e que não tem duvidas, (uma especie de Cavaco Silva, que nunca se enganou.) e arrasa tudo, o critico e o manipulador, todos juntos e fé em Deus, sobrevivendo no caos da parcialidade, blindando as hipóteses dos contraditórios que não fazem parte da sua semântica.
Um dia destes de grande temporal, lentamente encostado na minha faixa de rodagem,ao atravessar a ponte da Figueira da Foz, dei por mim a questionar-me sobre as diferenças que existem, entre um critico que sabe abrir as portas do entendimento e dos seus métodos inovadores ou então o manipulador, julgando-se sóbrio e único, caminhando como que num carreiro de formigas, batendo com a cabeça e voltando para traz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por comentar as minhas ideias.Volte sempre!