Que a vida tem um principio, o meio e o fim, todos sabemos. O que poderia garantir a melhor solidariedade entre as "raivinhas" as minhas e de outros tantos, sempre cuidando que sobrevivem no meio delas. Parece -me que não. E só quando alguém termina a sua vida, um familiar, um amigo do peito, caío do alto das minhas ilusões e da minha soberba, o que lamento só nesta certeza da morte, porque antes fui um rei, vestido de farrapos! O poema de Vinicius Morais(Separação) é extraordinário na sua realidade humana e do que somos em passagem pela vida. Devia pernoitar junto á minha mesinha de cabeceira, talvez fosse um homem mais sensato comigo e com os outros. Li o poema de manhã na Foz Mondego Radio 99.1, em homenagem ao meu saudoso amigo João Almeida, esperando agarrar-me a uma realidade e pensar que o poeta tinha razão, quando me julgo soberbo e convencido de raivinhas que devo vencer todos os dias.
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