terça-feira, 9 de maio de 2017
Memórias
São as minhas e de longa distancia, conduzindo-me no presente aos sitios, que me permitem evocar os valores do passado, por mim vividos e armazenados ao longo da minha vida, com um sentimento tão próximo e humanizado A Sra.Olinda Marinheiro, como tantas outras pessoas do meu lugar do Casal Novo do Rio, são a garantia de que existo no presente, mas com o quadro memorizado da minha juventude, motivando-a agora na presença da Sra Olinda Marinheiro, não por ridículos escritos de circunstancia, mas por existirem neles a dignificação do trabalho e a confiança que a Sra Olinda Marinheiro, depositava no meu pontual e assumido pagamento. Acho algum despudor, quando algumas pessoas , vindas de modéstias vidas, procuram enganar-se e os outros também, só porque pelo trabalho, ou porque outros lhe garantiram brilhantes futuros, enfiam a cabeça na areia, altivamente ingratas no fundo da sua consciência, coitadas!! Comigo a minha memória não me lixa, vou á sua origem e sou feliz por esse motivo, não me iludindo. Por volta de 1959, o meu pai morreu no casal Novo do Rio, já eu trabalhava na Figueira, como barbeiro.Regressava ao Casal, onde trabalhava numa modesta barbearia, no tempo em que as barbas e os cabelos, custavam vinte e cinco tostões. Ao fim da tarde, ia á mercearia da Sra Olinda,pagando a divida que a minha Mãe, tinha feito durante a semana, café ,açucar, não sei se era amarelo ou granulado, o bacalhauzito, que sei eu desse tempo? No domingo junto da veneranda mulher, recordamos esses distantes domingos em 1959
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