sexta-feira, 28 de julho de 2017





JACINTOS NO RIO MONDEGO

“E R E I R A”


O Rio Mondego,

Fértil em tradições,
Foi cantado por estudantes,
Que saudavam suas amantes,
Ao cantarem, suas belas canções.


Barcos de pescadores navegavam,

Nas suas águas transparentes,

Pescadores afamados pescavam,

Para isso diariamente se ausentavam

Dias inteiros, de suas casas ausentes.


Esses tempos já lá vão,

Os pescadores já não pescam,

O que era bom e era uma tradição,

Lembramos por mera recordação,

Coisas boas que agora nos restam.


Hoje o rio mondego já não corre,

As suas águas já não são transparentes,

Por Jacintos o rio mondego foi invadido,

Aquele nosso rio, hoje está perdido,

Culpados são homens negligentes.


Já não temos Rio Mondego,

O seu caudal morto, já não se vê,

Todo coberto por fresca verdura.

Visto da ponte é uma tortura,

Quem passa lamenta e pergunta:


Assim até quando?...


NINGUEM O PREVÊ.


28.07.2017

a/Juvelino S. Soares

Reveles/Abrunheira

MONTEMOR-

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