Todos conhecem a longa história dos trabalhadores, desde 1886, até aos nossos dias. As mortes, as constantes manifestações e as cargas policiais dos que pretendiam libertar-se dos seus exploradores. Ás vezes penso que estas lutas dos que trabalham por um salário, nada tem em comum com a ideologia comunista, porque se assim é, encontramos os mesmos lideres, beneficiando-se do sistema, cujas regalias de liderança em condições privilegiadas, em relação aos trabalhadores. O que acontece também em todos os sindicatos não comunistas.Conheci um sindicalista na Figueira da Foz, rei e senhor de privilégios, que sempre me faziam uma desonesta confusão, quando o procurava para tratar de assuntos de Montemor. O homem,era tudo menos um trabalhador. O pior é que se gabava da situação! O 1º de Maio, é pois um simbolo de dignidade na pessoa humana e de identificação dos trabalhadores,mas não com estes tipos, cabendo neste quadro a liberdade em escolher os sindicatos das suas opções, sem que o patronato ou outros métodos fascizantes e paternalistas de sistemas governativos, se infiltrem na consciência e nas opções dos que pretendem dignificar-se através do trabalho e da sua responsabilidade social.
A Intersindical, de todo legitima no plano democrático em que vivemos, justifica-se também que a U.G.T, tenha o seu espaço de intervenção junto das preferências dos trabalhadores, para que o São José Operário, o Santo padroeiro, não venha por aí e excomungue os que preferem só a sua classe sindical e única e sem a liberdade de escolha dos trabalhadores.
Não sejamos mais papistas do que o Papa. Se defendemos a dignificação dos que trabalham, combatendo a teoria e a prática da exploração, como aceitar que os trabalhadores, sejam roubados por cá e noutros regimes que os reduzem ao silêncio dos seus direitos, um pouco ou muito pelo mundo?
Porém, a sua longa luta, continuará no limite das suas lutas, contra tiranos de barriga farta, surdos e mudos, aos que os rodeiam no mundo trabalho, apesar dos progressos que tivemos com o 25 de Abril.
O meu problema não é de partido e muito menos politico, O meu problema é o respeito que devo ao meu semelhante, sentindo-o igual e com as mesmas necessidades de viver com dignidade, tanto quanto eu pretendo para mim.
O meu problema não é de partido e muito menos politico, O meu problema é o respeito que devo ao meu semelhante, sentindo-o igual e com as mesmas necessidades de viver com dignidade, tanto quanto eu pretendo para mim.
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