O que me traz aqui no meu desabafo, ao passar horas nas urgências do hospital da Figueira da Foz, não é o meu problema de saúde, apenas de susto na triagem e consulta, o que motiva esta conversa, foi o estoirar dos foguetes na Figueira da Foz, os vizinhos batendo latas velhas, em frente da minha casa, tudo isto pela meia noite a fazer cair o ano velho, enquanto eu distante de tudo, me refugiava no amigo teclado, devolvendo-lhe aquelas horas no hospital, onde alguns pacientes gemiam pelas enfermarias, que me tocaram de perto, por me pertencerem também. Nada, mesmo nada é para mim mais motivador do que manifestar-vos por meio desta barulhenta noite, em meu redor, o que por la´ficou na enfermaria da medicina, onde me reencontrei comigo e com esta realidade do que somos e com algumas dificuldades, quantas vezes incapazes de perceber, que o que nos espera, é o mesmo que já aconteceu aos outros, já em sofrimento. Pessoal auxiliar, administrativos, enfermeiros/ as, médicos, que excelente serviço publico, encontrei e sagazmente, fui olhando, ouvindo palavras de imenso carinho para dezenas de utentes, em noite da passagem do velho para o novo ano. Valeu-me o profissionalismo, o amor próprio destas causas humanizadas, cujo sorriso da Dra Isabel Bessa, veio comigo, presenteando-me com uma linda prenda de esperança, em como é possivél o povo usufruir um serviço de saúde de qualidade no pais, porque o que testemunhei no hospital da Figueira da Foz, em noite de festa para muitos e sofrimento para outros, foi uma bela prenda de Natal, acreditem por favor, porque não tem o sentido frio da reportagem, mas a grande causa do humanismo e da solidariedade tão necessária nesta viragem do ano para 2017
domingo, 1 de janeiro de 2017
Se os homens quisessem depois no natal.?
Passei algumas horas do ano 20016,( como vão verificar, não foi nenhum drama para o meu problema de saúde) mas retirei dessa estadia a noção,( que já tinha) de que todos temos lá uma cama á nossa espera no hospital da Figueira da Foz. .Resulta neste quadro assertivo dos nossos imprevistos momentos de vida, que no meu sentir e entender os mesmos caminhos, os problemas dos outros, são os meus numa cama do hospital, em qualquer circunstancia. Por isso não invento maus olhados para com os azares de outrem, se tenho a mesma sina? Todos temos uma triagem para fazer, numa sala de espera de um hospital, e uma enfermaria á nossa espera na mesmo corredor da vida,mas vou mais longe nesta minha observação e por justiça. O pessoal auxiliar, enfermeiros/as médicos/as, que nos aliviam nos mesmos sofrimentos e igualdade com os que já lá estão, rejeitando por esta ordem do conhecimento comum, o sórdido egoísmo se reajo, que os azares dos outros não me dizem respeito. Não é essa a minha conversa do meu inútil parecer sobre o sofrimento dos outros, não é. As horas que ganhei.com esta minha lúcida observação nas urgências, corredores e a enfermaria da medicina, não foi uma reportagem, fria e comercial, foi antes a minha proximidade naquelas horas, quando o administrador, o dr Albino de Sousa, me informava que os utentes tem ocorrido ao hospital da Figueira da Foz, em média de 300 doentes por dia!
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