Sem a perfeição que a situação requer, e ninguém é obrigado a ser amigo ou solidário com os outros, seria razoável que as palavras valendo o que valem, correspondessem aos actos. Sempre tive cuidado com as manifestações de amizade para com os outros que me rodeiam não fazendo das palavras outro uso que não o da franqueza e da transparência.Não vou por aí ao desbarato neste caminho agudo e imperfeito, porque entendo que a amizade tem sérios conteúdos de responsabilidade e presença. Quanto a isso somos chamados a preservar o sentido único das palavras, mesmo na solidariedade, tantas vezes mastigada e engolida pelas palavras que o vento leva. Convenhamos que a vida, a minha e a vossa, é feita de misturas e não devemos aqui e hoje culpar os falsos sorrisos e abraços, tenhamos pois compreensão para estes fenómenos da trepidação emocional,sobretudo quando se prendem pelo estõmago, como gosto de citar Napoleão!.
Carlos Paiva e a sua ruína social, também psicológica, é mais uma lição de vida para mim, e sem lamentos ou acusações de menor importância, cada um vive o seu caminho na procura da sua verdade. Mas o que está a ficar na minha razão é a separação da verdadeira amizade e os que por tudo e por nada falam dela. Como diziam o Agostinho e o Custódio, Carlos Paiva deu muito às rádios da Figueira da Foz e Maiorca, e ficou com uma mão vazia, porque não foi capaz de distinguir a diferença entre os amigos e os conhecidos, medindo tudo pela mesma tabela, acabou por ficar fora do jogo da vida! Mas não julguem que estou abalado por reconhecer tais formatos de existência. Estou sim a ser enriquecido pela outra parte boa das causas e dos efeitos, pois estou a encontrar pessoas que me dão esperança e alegria, as outras para quem o carácter da amizade é um testemunho valorizado em si e no outro. Gostava muito de trazer aqui os nomes das pessoas que vou encontrando, não o faço por melindre dos que posso esquecer, mas estou a encontrar verdadeiros tesouros que me dão muita felicidade e magia, porque não comungo com o cantinho dos gabarolas,feitos apenas de palavras e neste caso do Carlos Paiva,eis a minha verdade e alguma experiência.
Caro Olímpio
ResponderExcluirA vida é assim mesmo.Quando crescemos temos o dever de nos acautelarmos,quer no campo profissional,quer no nosso comportamento,
porque se a desgraça nos bate á porta,só por sorte alguém nos acode,e quando acode raro o auxilio se prolonga por muito tempo. Também é muito triste ter de depender dos amigos...
Você é amigo,não só do Carlos,mas de todos os que sofrem.Bem haja!
Vamos por partes. O Carlos está a pagar com lingua de palmo os seus tropeçôes na vida, é verdade. Já não falo dos amigos, mas as pessoas que lidaram com ele de perto, também não o ajudaram a moderar-se no vicio, alguns agora o prejudicam, mas creia que já fiz estragos com um (amigo)falando-lhe alto e dizendo que o grupo não vai deixar que o convide para a viciação.É de facto um caso social muito grave e perigoso por viver agora sozinho. Em Janeiro vamos reunir com gente que o quer ajudar a sair daquela desgraça, falta saber se ele vai ajudar o grupo, ou quer continuar assim só em casa.O grupo tem já uma trabalhadora para dar um barréla á casa e o dinheiro surgiu num instante, foi muito bom.Quando diz que sou amigo de todos, não será bem assim,´só tenho noção que não quero ser inimigo de nimguem, pois vivo só do meu trabalho e que feliz eu seria se pudesse agora resolver este caso do Carlos. Esta situação passa pelas Instituições, mas veja o que fizeram aos dinheiros públicos. Olhe isto de se ter pena é uma(chulisse)devemos é fazer justiça junto dos nossos irmãos, sentindos-os como tal.Lamento não trazer aqui já os nomes de gente que me enche de esperança, mas o silençio é já a minha gratidão, porque não quero magoar seja quem for, mas pergunto onde estão ou estiveram os que no jantar da radio Maiorca brindaram aos copos e ás palavras sem sentido, mas sei que a vida é assim e não desespéro com isso, pois de facto Napoleão tinha razão, alguns homens só tem estômago!Seja feliz e não tenha receio de assinar o que escreve, pois devemos dar a cara,a favor dos humilhados e ofendidos, seja onde for, pois é o nosso dever e não fazemos nada de mais.
ResponderExcluirEstas coisas de ajudar o próximo alimentam a alma de quem ajuda e ajudam a vida de quem recebe.
ResponderExcluirÉ facto que no edifício das relações há vários patamares...uns são amigos e outros conhecidos, cada um tem a "vista" que é possível do seu patamar...
Desconheço o senhor em causa...contudo,todos os jantares em que s erguem copos e se fazem votos são bons no momento...depois...a digestão trata dos restos...o que se segue não existe quando não há nada antes disso.
A consciência da necessidade de acautelar a vida e pôr telhas fortes no nosso telhado serve a todos...é um pouco como a cigarra e a formiga...sem o exagero da moralidade desta história, bem visto.Mas a vida é isto: uns ajudam ,outros...passam adiante...e ajudar é dificil porque nem sempre quem é ajudado faz a sua parte...( mesmo involuntariamente)..porque o homem é um ser complexo e não linear...
e é nestas andanças que todos vivem...
2011 vai ser palco de muita coisa...
e vai haver aproveitamentos dignos d eregisto...é a minha opinião!
A digestão trata dos restos...Essa ainda tem mais cabimento do que a outra de Napoleão. Dizia que os hoemens se prendiam pelo estômago Caro amigo, quanto à moralidade exagerada e quantas vezes vazia, não dá frutos é só conversa para os outros escutarem.Quando se actua com o carácter que a situação exige, julgo que se assume a verdade do sentir e fazer.Sim à muitos patamares e muita maldade, digo eu! Pois.Aproveitamentos de registo, foi o que deu a revolução e eu fui tão felis nela.Volte sempre para me ajudar com a qualiade do seu pensamento. Que tenha saude em família e bom ano, Olimpio
ResponderExcluirDeve ler-se feliz e qualidade.
ResponderExcluirNão sei o que anda o grupo de amigos a fazer mas acho que se querem ajudar o Carlos e tendo ele sido da comunicação social, os jornais e radio da Figueira podiam fazer alguma coisa na divulgação. Porque não os contactam? Afinal ele não era desse meio? Eu nem sei quem é o tipo, mas se é dinheiro que é preciso para o ajudar, abra-se uma conta, divulgue-se nos jornais a história e dê-se ao dinheiro a utilidade mais certa. Não é preciso fazer propaganda a quem dá, a não ser que essas pessoas estejam interessadas em concorrer a Presidente de alguma merda é que vão querer créditos! Já sabe como é.A segurança social deve ser envolvida. È ela que deve cuidar destes casos. Nós pagámos todos para isso! O Carlos pagou os seus impostos! O grupo que faça pressão. É claro que o homem precisa de ajuda: cego e sem apoio?É um perigo para ele e para os outros.Os jantares são momentos de facilidade: o vinho e a comida agregam facilmente as pessoas.É o calor do momento, da emoção fácil, da palavra fácil. À porta do restaurante a vida e o frio da rua separa as pessoas.Acha mesmo que essa gente quer saber desse tal Carlos?Ah!Até pagavam para não ter de se preocupar com isso. Hoje toda a gente tem OS SEUS problemas, estão-se a cagar para os outros.
ResponderExcluirEste anónimo corta a direito e usa os adjectivos adequados. Ele tem razão.Numa época em que o egoísmo impera,quem é que se importa de como está o vizinho que mora ao lado?
ResponderExcluirAté chegam a estar mortos em casa vários dias, porque o visinho mora ali a 2 metros de
distância mas está a milhas....
Triste de quem se vê na necessidade...