Por lá caminhei em memórias e certezas, sentindo a minha fragilidade de pensamento único e percebendo que já não tenho tempo para soberbas ou mesquinhos ódios, porque de tão imperfeito tenho sido, que os fui despindo e largando a sua pele, lentamente, seguramente certo a caminho da terra ora fria ora quente, num buraco onde tudo acaba.
Felizes são os que se encontram dentro de si, fortes e saudáveis de mente, capazes de pisar o que não presta e que os tortura, de perceber o que foram, o que são ainda, mas sempre desejosos de se lavar das suas sujidades, valorizando o belo que passa a caminho do nada, como o sinto e agarrando-o na sua sábia e tranquila transição entre a vida e a morte, necessáriamente humana..
Há!! , Como ontem em Montemor. Mergulhei em memórias e certezas dos que partiram, esperando por mim numa terra ora fria ora quente, não procurando desculpas para as minhas futilidades, mas o caminho verdadeiro e da paz que me torna feliz. .Eu tenho os meus mortos(todos temos os nossos mortos,( um dia eu sou tu és pertença de outros) por enquanto é nossa vez de os recordarmos dentro de nós e o ultimo familiar que partiu, a Délita, as lágrimas secaram por agora, ente muitas e caídas lágrimas de uma vida inteira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por comentar as minhas ideias.Volte sempre!