quinta-feira, 14 de maio de 2015

Conflitos inuteis


Cada um vive com as suas complexidades. Pensa e age em conformidade. Nem sempre tem razão sobre os outros, por isso gosto de assumir as minhas dificuldades e inadaptações, muito minhas,.isto é assim como faço os meus equlibrios, já que combato os sectarismos.
Evito trazer para os outros as minhas fúrias e os domínios de todas as razões do tu cá tu lá. Outra coisa é a teoria do debate de ideias,  aí sou muito crente no que penso e gosto de assumir essa causa e a sua frontalidade, agora perseguir os que me rodeiam com raivinhas  só me prejudicam o meu bem estar emocional, isso são outros dados  da questão que eu rejeito.
Ora, Se não pretenso á classe dos machistas, muito menos ao grupo dos maridos intolerantes, porque raio me transformo num feixe de nervos, no apoio á minha mulher, empurrando o carro das compras, numa superfície comercial? O meu estado mete dó com aquela espera de andar de um lado para o outro, esperando que a “patroa” retirando e depois deixando os produtos nas prateleiras, como fazem todas as mulheres de família, vai de roda com a minha inquieta paciência, parece -me uma perda de tempo irreparável, até que julgava eu ter encontrado a solução?.
Mas o desenrascanso por natureza é muito nosso, ao longo da historia procuramos sempre safar a situação, e porque sou igual aos outros, encontrei o meu refugio junto das revistas e dos livros, desfolhando-os. Agora sim, pensei eu. Aguardo aqui a minha mulher Dilia Fernandes, que surja com o carro das compras, julgando que tinha encontrado no refugio, a desejada tranquilidade, mas não!!
As filas e as caixas funcionavam normalmente com o alarido próprio dos pagamentos, mas eis que uma mulher e um homem, numa discussão desordenada  e sem respeito por eles e pelos presentes, desencadearam um agressivo palavreado,(não faço ideia qual o motivo) que agitou por completo o ambiente.Olhei, olhei e escutei palavras que me envergonharam num conflito inútil por um bocado de nada, penso eu.
Pensando agora e depois daquela triste cena, vou mudar de atitude e prefiro esperar e empurrar o carro das compras, fugindo dos conflitos que me deprimem imenso , inclusive, nos outros. Há !! Quanto aos meus conflitos, comprei uma arma que os mata, ainda eles  distantes trazem no ventre a chama dos inquietos, que não dos justos. Resulta e chama-se silêncio, porque existem pessoas que tem necessidade de gritarias para dizerem ao mundo que ainda estão vivas, mas a cada um as suas complexidades, pior será se forjadas em calunias e ódios!.

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