sábado, 23 de maio de 2015

De vez em quando recordo os meus mestres.






Sem falsas humildades, nunca fui igual aos meus mestres que os recordo de vez em quando em conversas como os meus clientes.Todos me esperam na terra fria ora quente, mas um deles um dia disse-me.....Nunca penses que é o melhor, porque há outros que são melhores do que tu, ou então..
Quando pensares que estás a enganar um cliente quem está ser enganado és tu, entre outra escola que muito me tem beneficiado
A profissão tem que ter uma forte componente de transparência, para que eu possa vencer as minhas dificuldades que são minhas aos 74 anos.
Converso muito sobre esta matéria com o meu colega Pinto, em Lisboa. Vou longe, se por perto já todos aprenderam tudo e não precisam de partilhar com os colegas as ideias e os processos de uma profissão, que nada tem em comum com o meu tempo de jovem.Hoje ser um bom cabeleireiro de homens, é um futuro garantido e muito nobre
Os barbeiros da minha geração estão velhos como eu estou, mas a natureza é um dado que eu não controlei nem podia. Agora  envelhecer ou não profissionalmente, está na cabeça de cada um.
No próximo dia 31 de Maio, vou aprender com os mais novos, todos desafiados por mim para a grande festa da nossa arte, este é o meu caminho enquanto as pernas me deixarem andar..

Um comentário:

  1. Mestre??
    Tínhamos um, o maior, o Zé!
    Lembra? O Zé da Boné, o Zé Maria, o Pedroto.
    Primeiro homem, (só não é com H porque não reconheceu o filho),a ter uma equipa técnica com adjunto e preparador fisico. A partir de 4ª feira deixava o Morais a treinar a equipa e ia tratar do apito dourado.
    Depois o Morais levou uma facada pelas costas, porque o Zé do Boné já na cama do hospital indicou o Artur Jorge para timoneiro, em vez de nomear quem sempre lhe foi fiel.
    Abraço, BFS
    Tripeiro

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