Temo os entusiasmos, quando não sensatos, dos que viajam ou num curto período de férias, olham mais para o umbigo, do que partilhar o prazer das experiências, no espaço do sonho e da utopia com os que nos rodeiam, sentindo-se assim a cumplicidade das aventuras e o seu sentido comum de uma sadia comunicação.
Ah; deixamos em casa o vicio da internet e das televisões, mas levamos o saco dos comprimidos, coisa de idosos, já que a minha mulher já lá vão 50 anos ( é obra) logo pela manhã, pegava num copo de água a deitar por fora e dizia-me...Toma para ver se te aguentas e lá iam uns tantos na "enxurrada."
Pois; mas isto de férias é uma transição necessária para todos. Infelizmente, a vida não é um paraíso, mas um confronto constante de dificuldades para muitas famílias, quando se sabe que não sou eu, muito menos os milhões de portugueses, os culpados da crise e das roubalheiras, mas este tema será para outra ocasião.
Agora ter só como companhia um rádio de pilhas, para ouvir os berreiros dos partidos e as promessas do costume, vejam bem o que permite a riqueza da democracia.
Não vão presos, um ou outro lá vai. Deu-nos que pensar esta liberdade única da campanha eleitoral, de tantas provocações e inacreditáves acusações politicas e as lutas que travam pelo poder.
Partilhar é viver com os outros sensibilidades, histórias de vida por aldeias, as vilas e as cidades alentejanas.Estacionados em Monsaráz uma relíquia histórica do nosso portuguesismo, porque de sonhos e utopias, entre outras aventuras, vivemos duas semanas e sempre com o saco de comprimidos como companhia, mas valeu a pena, quando se percebe que a vida passou muito depressa,
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