(Os Lapões e ao centro,Dr.Pascoal,do Santana)
O percurso de cada um é feito de aventuras e mudanças porque existimos para isso, e quantas vezes tão curto e sem história.Claro que não tem lógica que o nosso percurso se esperasse sentado à espera que, na sua imparável corrida, não o conquistássemos, cada um à sua maneira,nos seus ojectivos.A meu ver somos protagonistas de um tempo que nos foi oferecido,mas justamente temporal e, melhor pensando,que nos controlou no assumir e no construir,como acontece agora comigo nesta viagem às recordações que foram vida e aventura por terras de Montemor.Poderia falar-vos dos Bombeiros,Filarmónica,Santa Casa,que tempos esses que já foram,mas no presente motiva-me antes o Atlético Montemorense ,porque eu sou pelos fracos e o clube desportivo montemorense está em agonia ,porque todos o abandonaram e eu também, e já lá vão uns bons 7 anos.A dra Carla Serrano,com outros,ainda vai realizando o Concurso Vestido de Chita,gente que ama e nunca desiste,são cá dos meus, e é assim que merece a pena viver sempre. É caso para dizer: pergunta ao vento que passa como vai o Atlético Montemorense! Mas o vento nada me diz.Nos tempos em que o Atlético viveu jornadas de apoteose e tinha muitos amigos,por volta 1987 a 89, da Figueira iam muitos atletas, alguns conversados nas Abadias,onde aos Domingos,eu e o treinador Macalene do Montemorense,procurávamos reforços. Luis Almeida, cujo filho joga na Alemanha,com sucesso,foi das Abadias para Montemor e teve um bom êxito como ponta de lança. O gémeo Carlos Alves,Santos,Ferreira,Quintino os irmãos Lapões e tantos outros,assim como o treinador Macalene e João Almeida fizeram jornadas de futebol que o tempo levou nos Campeonatos distritais de Coimbra.Foi necessário alugar uma carrinha para levar e trazer os jogadores que se deslocavam a Montemor aos treinos. O condutor e proprietário, homem que ganhava a vida a vender bolos, e que um dia se esqueceu de os esconder,não sabia que depois de um treino a fome é mesmo danada de suportar e eis que no dia seguinte logo de manhã, e quando se preparava para os entregar aos clientes,bolos nem vê-los!Tinham sido o alimento dos jogadores. Veio ter comigo a lamentar-se que no treino da véspera lhe tinham ido aos bolos. Não me diga?!,-disse-lhe eu,-o clube vai pagar-lhe os bolos,fique descansado. E pagou mesmo os bolos ao cidadão que fazia este frete de ir a Montemor de carrinha para ganhar mais algum dinheiro para a sua vida,não foi justo que tivessem comido os bolos e não os pagassem.Mas a malta era nova e quando a fome aperta não se cuida da melhor ética. O bom do homem da carrinha dos bolos,onde estará hoje?Na foto, os irmãos Lapões que foram dois excelentes jogadores do Atlético e ao meio o Dr Pascoal,que jogava no Santana.
O percurso de cada um é feito de aventuras e mudanças porque existimos para isso, e quantas vezes tão curto e sem história.Claro que não tem lógica que o nosso percurso se esperasse sentado à espera que, na sua imparável corrida, não o conquistássemos, cada um à sua maneira,nos seus ojectivos.A meu ver somos protagonistas de um tempo que nos foi oferecido,mas justamente temporal e, melhor pensando,que nos controlou no assumir e no construir,como acontece agora comigo nesta viagem às recordações que foram vida e aventura por terras de Montemor.Poderia falar-vos dos Bombeiros,Filarmónica,Santa Casa,que tempos esses que já foram,mas no presente motiva-me antes o Atlético Montemorense ,porque eu sou pelos fracos e o clube desportivo montemorense está em agonia ,porque todos o abandonaram e eu também, e já lá vão uns bons 7 anos.A dra Carla Serrano,com outros,ainda vai realizando o Concurso Vestido de Chita,gente que ama e nunca desiste,são cá dos meus, e é assim que merece a pena viver sempre. É caso para dizer: pergunta ao vento que passa como vai o Atlético Montemorense! Mas o vento nada me diz.Nos tempos em que o Atlético viveu jornadas de apoteose e tinha muitos amigos,por volta 1987 a 89, da Figueira iam muitos atletas, alguns conversados nas Abadias,onde aos Domingos,eu e o treinador Macalene do Montemorense,procurávamos reforços. Luis Almeida, cujo filho joga na Alemanha,com sucesso,foi das Abadias para Montemor e teve um bom êxito como ponta de lança. O gémeo Carlos Alves,Santos,Ferreira,Quintino os irmãos Lapões e tantos outros,assim como o treinador Macalene e João Almeida fizeram jornadas de futebol que o tempo levou nos Campeonatos distritais de Coimbra.Foi necessário alugar uma carrinha para levar e trazer os jogadores que se deslocavam a Montemor aos treinos. O condutor e proprietário, homem que ganhava a vida a vender bolos, e que um dia se esqueceu de os esconder,não sabia que depois de um treino a fome é mesmo danada de suportar e eis que no dia seguinte logo de manhã, e quando se preparava para os entregar aos clientes,bolos nem vê-los!Tinham sido o alimento dos jogadores. Veio ter comigo a lamentar-se que no treino da véspera lhe tinham ido aos bolos. Não me diga?!,-disse-lhe eu,-o clube vai pagar-lhe os bolos,fique descansado. E pagou mesmo os bolos ao cidadão que fazia este frete de ir a Montemor de carrinha para ganhar mais algum dinheiro para a sua vida,não foi justo que tivessem comido os bolos e não os pagassem.Mas a malta era nova e quando a fome aperta não se cuida da melhor ética. O bom do homem da carrinha dos bolos,onde estará hoje?Na foto, os irmãos Lapões que foram dois excelentes jogadores do Atlético e ao meio o Dr Pascoal,que jogava no Santana.
Macalene, o treinador do Montemorense
Isto é fácil depois de se aprender
ResponderExcluirFinalmente, apareceram as fotos!!.........
ResponderExcluirUm abraço