Alguns rivais menos corajosos, refugiavam-se em fuga pelos campos de cultivo, caindo aqui e mais adiante, quando se ajoelhavam na barroca enlameada, arrefecendo as emoções e os confrontos que tinham ali o seu principio e o seu fim.
Foi um tempo e uma cultura popular que já não existe por Terras de Montemor, tão pouco as mulheres ciganas , que a troco de qualquer coisa, lamuriavam as ladainhas das cinas, que eu saiba nunca acertaram nos resultados do Montemorense.
Cheguei hoje a esta reflexão das rivalidades doentias, De sangue e morte, por não entender que as evoluções das tecnologias, e as partilhas do conhecimento generalizado,(naquele tempo, as ciganas, não adivinhavam que a televisão, vinha a caminho ) acabamos por viver num caos social, cujas rivalidades, transmitem um perigoso retrocesso de ordem publica, apoiada por policias, que acompanham" os meninos" rebeldes, até junto dos seus carros, como se viu em Odivelas, Tenham paciência, descobram e depressa outro método de "carinho" para com estes desordeiros que perturbam a liberdade de gentes de bem e que não fazem do futebol, a fanática e destruidora paixão, demasiado primitiva nestes adeptos que deviam ficar em casa a ver os jogos pela televisão.
Um dia destes, li um artigo de um psicológo, sobre esta anarquia, encontrando as suas razões em famílias disfuncionais, onde estes individuos, não receberam afectos que os levaria pela vida fora a ter outros comportamentos de partilha, afirmando-se agora pela injuria e agressividade de ódios recalcados, procurando nestes conflitos, o sentido da sua afirmação emocional e pessoal, Francamente que não estudei esta disciplina na minha universidade dos barbeiros e cabeleireiros, o que aprendi foram as vivências e o respeito pela minha e pela liberdade dos outros.
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