quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Comprem agora e paguem depois, se não estiverem falidos.


Não tenho por habito prometer o que não posso assumir. Tenho  prudencia nas ofertas que  não pagam impostos, talvez por isso os prometimentos estão por ai ás carradas, em coisas simples e outras a comprometer regras de comunicação e o relançamento da confiança que precisamos para que acreditem no que dizemos.
Mas o tema, vulgaríssimo, foi prometido e esse pormenor moia-me o juízo, pelo meio de tanta indisciplina no meu dia dia, teria que explicar-vos o que penso... Comprem agora e paguem depois, se começar pelo futebol do meu Benfica, onde entram milhões e voam milhões, num abrir e fechar de olhos, ficando a tesouraria com as calças nas mãos, pagando a alguns e ferrando o calote a outros.
O que posso garantir desde miúdo, quando escutava os relatos do Amadeu José de Freitas, num rádio movido a bateria, na taberna do Ti  João, é que ser benfiquista não é ser fanático, gritando pelos golos que são pagos com toneladas de ouro, colocando em risco a Instituição, cujos salários das dezenas de trabalhadores, podem correr o desaforo de não lhes serem pagos, sendo este um pormenor, apenas.
A Instituição, é um todo profundo  de ética e valores desportivos, vinculando-se seguramente aos seus fundadores e aos seus exemplos de antanho, mas envolvidos no presente por ambições dos golos marcados, percebendo preocupado que no pais não temos mais nada para viver e trazer no sentido das conversas e das nossas responsabilidades sociais, ou então sou eu já tolo pela idade !
No meu Benfica e nos outros clubes, os plantéis são de luxo, as televisões um prato forte de futebol é passar e andar pois tenho mais do que alimentar o meu”fanatismo” num pais de Abril por mim sonhado e agora doentiamente dividido outra vez numa sociedade entre o povinho que abalou aos milhares por não ter trabalho e este descalabro imoral das diferenças entre os humanos. Se nada posso fazer, que me deixem desabafar o meu lamento, se uma coisa tenho a certeza, sou benfiquista desde pequenino, mas engolido pelo fanatismo do futebol, nunca me vai acontecer, quando sinto mais vida para além dos golos marcados ou não.

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