Foi um excelente esquerdino do Montemorense ( 1980 ?) já lhe perdi o rasto, mas recordou-me que nessa altura, já carregava os "pianos do clube) sobretudo com a pretensão do jornalismo de um Repórter Mabor, que justificava no D.C. algum rigor com os jogos do Luís Barbosa e da equipe Montemorense, nem sempre dizendo o melhor do jogo.
Chegou a presidente do clube. No poder local, assumiu o cadeirão da Câmara, mas não é de politica que me perco agora, mas das polêmicas com o meu presidente Dr. Luís Barbosa , que faiscaram forte e feio em reuniões, uma delas, quando tomei a defesa do treinador Caldeira, com cortes de relações e murros na mesa, numa noite em que aprendi para se trabalhar em grupo, nem todos tem essa vocação, mas adiante, no caso de muitos treinadores, seja que modalidade..
Afinal chegamos á conclusão que ambos amavam a mesma" dama"o Montemorense, porque nada ficou de conflituoso entre nós e o respeito e a amizade, continua até aos dias de hoje e sempre que nos encontramos em Montemor, recordamos um tempo fabuloso de paixão pelo clube, perguntando-lhe se ainda costuma dizer...Se não podes vencer os inimigos junta~te a eles, ou ainda:.Estamos, já vai para uma hora a discutir o sexo dos anjos.
O Luís Barbosa . qual doutor, era um excelente argumentista e viu-se depois na politica, mas o que mais me interessa nesta recordação, é a dignidade de termos esquecido as trapalhadas entre gente decente e que se lava todos os dias. Agora, quando acontece recordar esse tempo e em grupo, sentimos algum conforto de não termos perdido o que ainda nos resta de crianças, porque seria um crime se tivéssemos arrastado pelo vida fora um azedume que nos tornava tudo menos gente que se preocupa em estar bem consigo e com os outros. Seria um tremendo remorso, não é Luís? O tal das tiradas,ainda recordadas e que saborosas são hoje com esta libertação do mau olhado.
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