O mais relevante nestes cultos homens das letras, por exemplo, é que tratam os ignorantes. como eu sou, de forma elevada e com uma humildade cativante, é verdade.
Quando leio estes patetas dos blogues, necessariamente respeitáveis, fico estarrecido com os seus umbigos do tamanho do mundo, sobretudo a sua soberba de mestres da semântica? ,PERDOAI_LHES SENHOR, que pouco sabem e iludidos vivem com o precioso direito do que pretendem. Reparem nesta circunstancia, se tenho ou não razão. Li o livro na viagem ao Europeu. A obra tocou-me pela sua intensa linguagem rural, uma cultura de gentes minhas, nas quais fui nascido e assumido aldeão, revendo-me na sua leitura no meu lugar do Casal Novo do Rio. Fiquei a pensar se o escritor, teria nascido num berço de madeira e roupas usadas, por entre medos e bruxas, pois só assim entendia uma realidade tão próxima da minha ruralidade. Disse-me que não,Sou um urbano do Lobito, mais admiração fiquei com as realidades de uma cultura popular, a minha, cuja narrativa no livro se entende muito bem na sua essência descritiva.
Os Jornais diários publicaram um texto com a minha opinião sobre o livro, na qual fazia a comparação entre os patetas que se julgam escritores e o autentico escritor, sendo mais grave as criticas mesquinhas a seu respeito.Sabem o que aconteceu? Deixou-me a pensar cada vez mais envergonhado com tanta maldade, uma especie despeitada como foi Cavaco Silva, para com José Saramago
Telefonou-me para me dizer e agradecer o texto. Tinha sido muito importante saber a minha opinião sobre a leitura do Coro dos Defuntos, de um tipo que leva horas para escrever um parágrafo, como é o meu caso, enfim, haja de facto, DEUS.
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