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Olimpio Fernandes A meu ver ( cada qual é como é ) todos os cabeleireiros, bem podiam vir aqui"i tomar um banho de humildade" das suas profissões, quantas e quantas vindas de origens sociais pobres e muito dignas, como é o meu caso. O tempo e o trabalho com muitos exitos profissionais de alguns colegas(digo alguns colegas) tornou-os intolerantes para perceber esta profunda pedagogia da nossa classe, num projecto do nosso colega Joaquim Pinto, ao qual devemos gratidão e reconhecimento por esta mostra de materiais que nos são familiares. Olhar para estas maquinas de cortar cabelo, fico reduzido á minha insignificância, repondo a minha realidade social e profissional, de onde venho, onde estou, sem saber no infinito efémero, para onde vou. Obrigado amigo e Sr Joaquim Pinto, pelo seu exemplo que se projecta para sempre no futuro da nossa profissão. Sem lisonjas, ou a fantasia das palavras é excelente sentirmos o que escrevemos no seu Museu do Barbeiro e do Cabeleireiro
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