quinta-feira, 1 de outubro de 2015

O dislate da censura no Jornal de Montemor



Apesar do meu empirismo no jornalismo por terras de Montemor e na imprensa regional, também nas rádios locais, o que  me identifica é a escola do amadorismo, onde  aprendi  o suficiente para respeitar a deontologia do artigo 37 de Constituição da Republica, sobre a liberdade de expressão. A minha garantia de não fazer noticias encomendadas pelos partidos políticos ou outros grupos, ficou provada ao logo dos anos num amplo sentido de respeito pelos leitores e por mim próprio, apesar de reconhecer hoje nesta frontalidade, que outros dirão vaidades, o que pretendo é impor e defender princípios e não ter medo em assumir os critérios da divulgação dos factos, ideias  e opiniões, sempre com a preocupação dos valores superiores  dos que acreditam que um jornalista, mesmo que seja amador,deve respeitar  a deontologia da imparcialidade e do serviço publico, perante os leitores com a verdade dos factos.
Abreviando o meu protesto da censura do Jornal de Montemor, reafirmando que nunca perguntei aos meus entrevistados se professavam o cristianismo, ou se o ateísmo era a sua opção, muito menos as suas simpatias partidárias, dai não entender a censura ás noticias por mim enviadas e publicadas no Diiario de Coimbra e Beiras,com fotografia, sobre as entrevistas dos dedicados montemorenses Jorge Camarneiro e Manuel Girão, Foz Mondego Radio 99.1, no programa, Montemor deu à foz, produzido e apresentado por Pires de Matos, aos sábados entre as 15 e as17 horas.
Alguns pormenores das entrevistas, que não a sua totalidade, consideravam na opinião daqueles montemorenses, os investimentos e o emprego em Montemor e os graves problemas financeiros dos Bombeiros, ultrapassados por novos departamentos, que liquidaram vultosas dividas deixadas pelas anteriores chefias, entre outras matérias  de interesse para os leitores nas terras de Montemor.
Não sei e ainda estou para saber, onde a Sra Diretora do Jornal de Momtemor, encontrou matéria censurável no seu instinto do medo ou do conservadorismo, ou então não conhece o artigo 37 da Constituição da Republica, sobre liberdade de expressão e as suas explicitas regras dos que devem assumir aquela responsabilidade pública junto dos leitores na generalidade e neste caso no Jornal de Montemor. Não  tenho que pedir lições á jovem  jornalista, sobre critérios de imparcialidade e assumidas responsabilidades a quem se deu ás causas populares do jornalismo para se impor com seriedade  com os meus escritos, ultrapassando preconceitos e cegueiras politicas, percebendo hoje outra vez que os habitos não fazem os monges, já que entre o parecer e o ser do caracter de cada, temos a justiça da voz do povo.

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