terça-feira, 27 de outubro de 2015

Transcendências e recordações

Se soubesse como recordei na minha memória o seu comentário sobre a minha visão dos fantasmas, acabaria por me cobrar algum imposto sobre a sua oportunidade, ao trazer-me de novo os espíritos da minha infância, rodeada de fumaradas e incenso queimado.
Ò MÃE igual a todas as outras amando os seus filhinhos, com as  crenças populares e de almas do outro mundo, que acreditava na transcendência e nas  possessões dos espíritos vingativos, vestindo-me de roupa interior fumada de insenco, por mim rejeitada e por isso mesmo a MÃE de todos os fantasmas, me dizia possuído dos maus e invisíveis espíritos.
Levado sem saber ao colinho de recordações com 65 anos, quase que lhe agradeço o seu comentário sobre  os meus fantasmas nos massacres da historia do comunismo e do capitalismo, apesar de reconhecer a minha ligeireza sobre aquela minha opinião, que entendeu possuída de fantasmas que agora já não existem com tormentas de incenso ou sem ele
Agora o que temos são absolutas realidades de outros demónios das corrupções e das borolentas ideias dos poderosos que esmagam com a ganancia do dinheiro os que trabalham por ordenados. Sem que para isso tenham a noção de fazer umas rezas a pedir perdão pelos seus crimes contra os seus semelhantes, o que na gíria popular são outros fantasmas, não vestidos de branco, mas carregados de preto nas suas consciências nas causas sociais que não sentem perto de si

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