Não tinamos ruas, pois não.Só caminhos e casas com postigos, por onde se espreitava o "inimigo"já antes ameaçado; Quando passares à minha porta, reparem que não dizíamos rua, levas nas fuças, meu
isto, e tudo não convém dizer
Mas os putos tinham medo do"inimigo" espreitando pelos postigos (eu incluído) não deixando o seu
esconderijo para enfrentar e assumir as ameaças prometidas nos confrontos dos socos e empurrões, se já naquela altura quem tinha rabo tinha medo.
Os tempos mudaram de tal modo com as novas tecnologias e hábitos de comunicação, que já não há postigos que cheguem para alguns anônimos,( digo alguns) que insultam e atacam sem sair dos seu postigão, incapazes de se sobrepor a um ego, diria medroso e fechado a sete chaves dentro de alguns anônimos, repito, isto porque ainda temos por aí anónmos que se justifica responder.
Afinal quando é que eu sei se estou á mesa, comendo o pão e bebendo o vinho da fraternidade, ou ainda receber comentários anônimos, dos que se desdobram na sua consciência, traindo-se a si próprios ? Sim, Isto é possível e quem sabe se já me aconteceu na Freguesia de São Pedro ???
Os putos do meu Casal, tinham a razão da sua inocencia ao espreitarem pelos postigos, com angustiado medo, agora os homens deste tempo, alguns homens deste tempo, que nos querem dar lições e aparatos de tretas?? Fazem-me recordar a criança madura que ainda existe dento de mim, percebendo-os e contestando-os, mas nunca apoiando os postigos do seu medo.Não há nada de mais positivo do que nos sentirmos livres, frontais e amigo do seu amigo, mesmo daqueles que não tem essa vocação
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