Nesta casa de gente unida, deixou de ser por hoje o “cantinho dos desabafos”. Entendi que os valores em causa e o dotado parceiro do contraditório, homem de letras e saberes, merecia ser tratado com alguma presença palaciana, afastando deste pormenor o cinismo que não tem o meu engenho. Tenho hoje a certeza se algumas lições ficaram na minha aprendizagem com os que sabem mais, quer na profissão, ou no relacionamento do quotidiano, foi a humildade de não me tornar parvo e azedo com a sabedoria dos que me rodearam numa longa vida de alguns sucessos e muitos fracassos, também com a presença de muitos currículos que me motivaram a fazer melhor, sem entrar ai a mesquinha inveja.
Falo dos sucessos do trabalho e da luta de todos os dias e quantas responsabilidades, orientando-as e partilhando-as numa camaradagem pouco patronal, sem que para esse efeito, mandasse ou humilhasse alguém, o mesmo não digo das fortes exigências laborais e disciplinadas, ai tenho muito que prestar contas.Por isto e por um passado de êrros, não é hoje que vou mandar no estimado Antônio Agostinho! Não sei onde é que foi buscar esta insinuação, quando sabe que amo a liberdade a minha e a dos outros, detestando manipular as consciências dos meus semelhantes, ou ainda sobrepor-me. O que aprecio é o debate de ideias e a sua acrescida polêmica, respeitadora das opiniões de cada um. O que se tratou foi de um comentário ponderado sobre experiências do sucesso que acaba por valorizar a dignidade do trabalho nos seus projectos, apenas isso e assumido no conteúdo do citado comentário.Por exemplo; O nosso amigo Pedro, não está a ter sucesso na sua arte? Claro que está e com gosto da família e dos verdadeiros amigos. Como se atreve o Antônio Agostinho, escrever sobre o sucesso do Pedro, com a mesma reação que teve comigo e não publicando o meu comentário que não era ofensivo na sua respeitável pessoa. O Antônio Agostinho, usa esta nossa liberdade de Abril,(justamente uma riqueza cívica) para se manifestar abertamente no que entende que deve ser criticado, sendo o seu estilo, também controverso, num individuo dos mais serios que conheci, mas” complicado a dar com um pau”.Teria panos para mangas e retirava do sucesso muita porcaria.Vaidade, desprezo pelos outros mais fracos, sobranceria e por ai fora. Estes sucessos são mal formados no seu âmago e a meu ver ridículos. Os sucessos do trabalho são para ser partillhados, eu explico a minha gabarolice, por exemplo,
Valorizei os que trabalharam comigo, levando-os a sítios profissionais, onde poderia ir sozinho e depois inferiorizar o seu trabalho, não lhes dando categoria, enfim um rol de métodos mesquinhos que nunca usei. Há aqui qualquer coisa que não bate certo na arrumação deste tema, por parte do mestre, ou então sou eu numa manhã de nevoeiro, esperando melhor discernimento num tema valioso nas vidas dos que o perseguem no trabalho e os bons resultados do sucesso
O tema em debate nas nossas opções,é interessante, porque não é e nunca será terra queimada numa propriedade privada! Ele faz parte do nosso crescimento e de todas as ideias, livremente expressas em opiniões sobre o que tiver que ser abordado. Se o mundo já é cruel e egoísta, como me atrevo a desmontar a teoria do Antônio Agostinho sobre o sucesso que não lhe diz respeito? Seria estupido ir por aí. Beliscar o seu bem estar? Nunca. O que não sabia é que não tinha espaço para uma resposta generalisada do tema, pois acabou por o pessoalizar demasiado a um comentário que não quis publicar e jamais foi ofensivo.
Claro que nascemos despidos e toda a gente vai vestida por outra gente. Possuir essa temporal noção da vida,sempre combateu a minha intolerância e não veio trazer-me nada de novo, pois garanto~lhe que ao chegar a minha vez, tenho feito tanto quanto me é possível, para partir de bem comigo e com os outros, aliviando-me em vida para que na morte não sofra as labaredas do inferno? A verdade é que não faço favores a ninguém, se por modo do ser, trato os outros como os sinto, revendo-me equilibrado entre o espirito e a matéria e onde ninguém é igual a ninguém
Sem pretender fugir ao debate, quem sabe se não iria melhorar com o seu ponto de vista numa outra alternativa de perceber o sucesso, entendo que o assunto está encerrado e são horas de assumir o almoço (prometido na esplanada do Bar ) na presença do meu visinho Fernandes. Tenha pois a desejada tranquilidade, pois o amigo é aquele que gosta de ver o amigo de bem com a vida.
Já agora plagiando-o aqui vai. Gente que são gente entre outra gente que deixaram de ser gente, porque não são amigas da nossa gente, porque ser gente, é assumir os valores da boa gente, que não é o meu caso
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