quinta-feira, 5 de outubro de 2017


Perdido na tralha!
Demorei largo tempo a procurar a minha utopia, porque sabia que o tinha lido, à vários anos, acabei por o recordar e reler outra vez, algumas páginas de Thomas More, a sua utopia , aspirando por uma sociedade perfeita O meu fascinio por estas questões sociais, sobretudo nos contraditórios, não é procurar o fútill protagonismo do mais saber, ou o ridilico pretencioso de sobrepor-me aos que mais sabem. Estão enganados, muito enganados.O que me move é o meu desígnio como homem social e de partilha, procurando na luz de aprendizagem com os outros, esta inquieta racionalidade entre o bem e o mal. A obra de Thomas More, um notável pensamento com 500 anos e por isso mesmo intemporal, desafiando as nossas convicções no presente,descarta a nu os utopianos. Comem e sabem com pratos de porcelana ou de vidro,agrilhoando e aprisionando os restos da sociedade , escreve More, criticando sem medo o poder politico e religioso, o que o levou a ser decapitado em 1553.No conceito do iluminado escritor, o fervor das ideologias , tem qualquer coisa de espantosamente radical e devastador. Utopias quem as não tem? More, ensina-me no seu livro humanista, que algumas ideologias ultrapassam os limites do bom senso, então na politica e na religião o desespero e a fuga para um mundo irreal, é assustador Volvidos alguns anos,sinto o prazer em reler a fabulosa Ilha da utopia, uma vivência oposta aos pregadores de sempre, que não sabem ou não querem respeitar as virtudes da moderação.

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