quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Um Restaurante Panorâmico na Barragem da Aguieira! Aconselho!

Aprecio imenso outras gentes e outras culturas e sempre que posso aí vou eu viver e reflectir o universalismo de existirmos sempre diferentes e sempre iguais.
Mas não sou dos que julgam que do estrangeiro vêm bons ventos e bons casamentos e que por cá não temos nada que se aproveite, isso nunca, pois do Minho ao Algarve, por exemplo, se os árabes, comessem o bacalhau á Narcisa, em Braga, as papas de sarrabulho, ou então na zona centro, a saborosa lampreia, passando por Almeirim, com a sopa da pedra, caíam para o lado!Também sou daqueles que não me prendo só pela “pança”, eu aprecio as nosssas gentes nos cantares e dançares, o belíssimo património histórico! Não venho dar-vos lições mas só falar das minhas experiências, se entenderem,vivam comigo esta inesperada visita a este local de espanto.Observem quanto a mãe natureza nos delicia na barragem da Aguieira, na estrada entre Coimbra e Viseu, este belo recanto, muito perto de Mortágua, Santa Comba Dão e Carregal do Sal.Um homem como eu abre a boca de espanto. E diz para si: bolas, a estranja que se lixe, pois na Senhora da Ribeira, o que é nacional é bom e as televisões não perdem oportunidade de focar estas maravilhosas paisagens.Com tenho a mania dos jornais, onde quer que vá, dei por mim com uns quatro ou cinco jornais, debaixo do braço, por exemplo, Defesa da Beira, para poder saborear as notícias da região.
E tudo isto porque a família Ramiro Fernandes, com os parceiros Abreu e esposa, naturais das Meãs, Montemor-o-Velho, assim num repente convidaram-me para uma formação da L.R Aloé Vera e para visualizar o filme da viagem a Marrakeche, justificando-se deste modo, não a mãozinha culinária da D.Maria, mas a visita a um projecto turístico de grande projecção no país, e que este modesto texto pouco acrescenta ao prestígio conquistado ao longo de 12 anos. E se duvida do que manifesto sem lisonja, vá até lá e leve a família e depois diga-me se eu não tenho razão e orgulho: o que é nacional é nosso e é excelente

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Festa Árabe.

Marrakeche conta com inúmeros monumentos considerados património da humanidade,sendo por isso e por outros motivos uma cidade com grande atracção turística, dotada de um aeroporto que dá resposta capaz com a sua modernidade e serviços. As fotos documentam o jantar no CHEZ ALI. Eis-me à mesa com companheiros da viagem num cenário das mil e uma noites.Diria que foi uma noite das arábias, preenchida com folclore Berber, bailarinas com a dança do ventre, guerreiros, enfim, a cuidada apresentação de um espectáculo intenso, mostra da civilização do norte de África, característica, motivo de gala e admirada projecção. A ideia que me animou, é que este povo livre, de sentimentos próprios, segue o seu destino e desafia o tempo para nos dizer que querem assim continuar com a sua pujança islãmica.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Transito louco

Ninguém fica indiferente ao trânsito em Marrakeche.Desde bicicletes,carros, motorizadas, passando por charretes, a confusão é de tal modo que impressiona por não existirem choques em cadeia e pessoas a sofrer as suas consequências, mas tudo dá certo num movimento disciplinado por rara intuição.
O grupo teve duas experiências com a visão de tal fenómeno, primeiro quando seguia no autocarro,depois pelas ruas e becos de Marrakeche, mas admirando a habilidade dos condutores sempre a abrir e sem atropelar os pedestres: é francamente notório que o trânsito se processa de modo louco na mira da rapidêz para mais serviços serem conseguidos.
A foto documenta a caminhada para a grande praça Jena el Fna um dos locais mais apetecidos do mundo turístico. Ao fim da tarde o enorme espaço transforma-se num super restaurante a céu aberto, pois ali existem variadas especialidades em cada barraca, mas os estômagos mais sensíveis podem não aguentar com tais propostas alimentares. Mas a praça tem outros encantos de uma cultura que não conheciamos como os musicos, os encantadores de serpentes, adestradores de macacos, numa constante luta para ganhar uns Dirhams, enquanto a multidão rodopia sobre a praça e escuta a chamada para as orações nas mesquistas. Os crentes apressam-se, encerram as suas lojas, ou simplesmente colocam uma tranca e aí vão eles orar ao seu Deus, mãos no chão e rabo no ár. Fiz duas tentativas para entrar numa mesquista e vim sem saber porque não me deixaram entrar, mesmo com os sapatos numa das mãos. Ainda disse a um mulçumano que falava francês, que não podia praticar o Ramadão, porque gosto comer a qualquer momento, o que nos levou a um reciproco sorriso,sem descurar o mutuo respeito e compreenção pela fé de cada um.

domingo, 17 de outubro de 2010

O hábito não fáz o monge.

É certo que ninguém me pediu justificações,pois não.
De qualquer modo reafirmo o principio do parecer e do ser, por forma a dizer-vos
que não houve mordomias, nem os escandalosos golpes de baú. Aqui e tu podes provar isso a luta do dia a dia não tem filhos e enteados, nem leis para favorecer uns e prejudicar outros. Aqui na empresa L.R. Aloé Vera, cada um vai à vida com as suas armas, colocadas em cima da mesa, trabalhando com seriedade, propondo produtos de qualidade, por isso se duvídas vem daí e agarra a oportunidade e não lamentes nem invejes. Mas tenho uma divida sabem qual é ? Reconhecer o apoio da minha variadissíma clientela e também a Dilia, que nos bastidores me moraliza para esta dignificação pelo trabalho.Por outro lado, não julgem que venho manifestar-vos sobrancerias parvas,venho sim partilhar uma viagem a uma civilização profundamente árabe, que se enquadra no universalismo onde todos têm o seu espaço de liberdade,face a 40 partidos e sindicatos que fazem a sua discussão social e politica, com imensas franjas de pobreza, mas todos buscam com a cobra, o camelo, que sei eu, o modo de ganhar o pão. Para mim viajar é descobrir culturas, é abrir a mente para entender o proximo e saber repeitá-lo na sua condição social e humana.
A foto documenta o grupo LR.Aloé Vera, a caminho do jantar de despedida num paláçio de mil e uma noites, antiquissímo e aproveitado par levar ali os milhares de turistas que visitam Marrakeche.”A figura que um homem fáz para ganhar a vida”. Sempre que possa vou patilhar contigo outras fotos de uma viagem para recordar

Justificações?


É certo que ninguém me pediu justificações,pois não. De qualquer modo reafirmo o principio do parecer e do ser, por forma a dizer-vos que não houve mordomias, nem os escandalosos golpes de baú. Aqui e tu podes provar isso a luta do dia a dia não tem filhos e enteados, nem leis para favorecer uns e prejudicar outros. Aqui na empresa L.R. Aloé Vera, cada um vai à vida com as suas armas, colocadas em cima da mesa, trabalhando com seriedade, propondo produtos de qualidade, por isso se duvídas vem daí e agarra a oportunidade e não lamentes nem invejes. Mas tenho uma divida sabem qual é ? Reconhecer o apoio da minha variadissíma clientela e também a Dilia, que nos bastidores me moraliza para esta dignificação pelo trabalho.Por outro lado, não julgem que venho manifestar-vos sobrancerias parvas,venho sim partilhar uma viagem a uma civilização profundamente árabe, que se enquadra no universalismo onde todos têm o seu espaço de liberdade,face a 40 partidos e sindicatos que fazem a sua discussão social e politica, com imensas franjas de pobreza, mas todos buscam com a cobra, o Para mim viajar é descobrir culturas, é abrir a mente para enteder o proximo e saber repeitá-lo na sua condição social e humana.
A foto documenta o grupo LR.Aloé Vera, a caminho do jantar de despedida num paláçio de mil e uma noites, antiquissímo e aproveitado par levar ali os milhares de turistas que visitam Marrakeche.”A figura que homem fáz para ganhar a vida”. Sempre que possa vou patilhar contigo outras fotos de uma viagem para recordar
É certo que ninguém me pediu justificações,pois não.
De qualquer modo reafirmo o principio do parecer e do ser, por forma a dizer-vos
que não houve mordomias, nem os escandalosos golpes de baú. Aqui e tu podes provar isso a luta do dia a dia não tem filhos e enteados, nem leis para favorecer uns e prejudicar outros. Aqui na empresa L.R. Aloé Vera, cada um vai à vida com as suas armas, colocadas em cima da mesa, trabalhando com seriedade, propondo produtos de qualidade, por isso se duvídas vem daí e agarra a oportunidade e não lamentes nem invejes. Mas tenho uma divida sabem qual é ? Reconhecer o apoio da minha variadissíma clientela e também a Dilia, que nos bastidores me moraliza para esta dignificação pelo trabalho.Por outro lado, não julgem que venho manifestar-vos sobrancerias parvas,venho sim partilhar uma viagem a uma civilização profundamente árabe, que se enquadra no universalismo onde todos têm o seu espaço de liberdade,face a 40 partidos e sindicatos que fazem a sua discussão social e politica, com imensas franjas de pobreza, mas todos buscam com a cobra, o Para mim viajar é descobrir culturas, é abrir a mente para enteder o proximo e saber repeitá-lo na sua condição social e humana.
A foto documenta o grupo LR.Aloé Vera, a caminho do jantar de despedida num paláçio de mil e uma noites, antiquissímo e aproveitado par levar ali os milhares de turistas que visitam Marrakeche.”A figura que homem fáz para ganhar a vida”. Sempre que possa vou patilhar contigo outras fotos de uma viagem para recordar

sábado, 9 de outubro de 2010

Comem,Comem,Grandes Brutos


Porque estou de partida, esperando voltar ao vosso contacto daqui a oito dias, e o tempo já não dá para justificar a minha indignação, sobre a pouca honestidade e as leis que fabricaram e só para favorecer alguns do sistema.
Não resisto publicar neste espaço a Voz da Razão, do colunista João Pereira Coutinho, que no C.M. de hoje, me incitou a divulgar esta imoralidade, onde os valores do 25 de Abril, continuam a ser golpeados por estes merdas que se dizem amigos do povo, o que prova também que existe por aí o tal escol, que deveria passar umas férias no sìtio que tu e eu estamos a imaginar.
Ao autor do texto e aos possíveis leitores, as minhas desculpas por esta abusiva publicação, mas devemos, essa é a minha intenção, divulgar, divulgar sempre as afrontas que os mais fracos sofrem.
Até breve com a melhor cordialidade.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Uma das entradas do Castelo

O Dia Nacional dos Castelos, foi instituido em 1984 e tem sido comemorado com
Normalidade em varios locais do país.
O Castelo de Montemor-o-velho poderá ter sido edificado durante o século x.ainda antes de criada a Nacionalidade.Sofreu profundas reformas nos ultimos anos, sendo hoje visitado por milhares de pessoas de todo o país e do estrangeiro, especialmente no verão, a afluência é acentuadamente participada no antiquissìmo Monumento.A Igreja de Santa Maria de Alcáçova, é uma relíquia, e mandada edificar em1090 por ordem do Conde D.Sesnando, mas a obra é atribuida ao arquitecto Francisco Pires,sob a ordem do bispo-conde D.Jorge de Almeida.
Ainda este verão com a Dilía, fomos mostrar o castelo ao nosso neto Gabriel,e detivemo-nos no local onde talvês à 5o anos foi homenageado o poeta montemorense AfonsoDuarte.Perpectuando essa festa, ali existe gravada na pedra dura, um extrato da sua poesia.
Não resisto a colocá-la aqui.


Onde nasceu Fernão Mendes Pinto?
Jorge de Montemor onde nasceu?
A mesma terra o mesmo céu que eu sinto
Castelo velho o que foi deles é meu!

(Afonso Duarte)

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Bonitas palavras! E obras?


A Igreja Católica tem na sua organização social importantes apoios para com as familias carenciadas, por isso não venho denegrir o seu estatuto com esta minha opinião,mas factos são factos. À dias os jornais noticiavam que matava a fome a 35 familias e paga a renda de casa a luz e água a muitas familias. Por mim não fazem mais do que o seu dever, mas existem ovelhas tresmalhadas, como este sr. Padre que em Armação de Pêra, expulsou um casal de pedintes pois não os desejava dentro do templo. Eu sei que sou complicado nestas coisas do ser e do parecer, ou seja, as palavras tem que ter o sentido e a oportunidade e daqui ninguém me tira. Deixei o serviço religioso antes do seu fim, mas no adro da Igreja meti conversa com os jovens pedintes:” cuscuvilhice quanto baste”,queria saber o porquê daquela degradação social, acabei por saber que entre outras carências dormiam por baixo de um alpendre e não trabalhavam,e como tal nada tinham.
O sr. padre na respectiva homilía,deu-me alguma esperança com vista à misericórdia evangélica,mas no adro do templo com a descrição dos jovens romenos estendidos no chão e o padre a leste de tal miséria senti-me decepcionado:deu-me ganas de voltar a entrar na Igreja e ir perguntar-lhe qual o motivo da sua atitude ao expulsar estas pessoas que viviam ao Deus dará, vivendo apenas da caridade alheia qu não resolve estes problemas sociais.
Ao jantar estava macambuzio,aborrecido por causa de um padre que prega o que não sente e isso à face da mensagem cristã é uma enorme imposturice.
Eu sei que sou complicado e não pretendo vender banha da cobra, mas discordo
daquele momento “bonito”da saudação dos beijos e abraços dentro da Igreja e depois cá fora já ninguém se conhece.
No ultimo domingo que passei em Armação, ao passar junto à Igreja escutei os cânticos que vinham de dentro acompanhando a missa,eram melódicos talvez até sentidos, mas o que mexeu realmente comigo foram uns pedintes,eu contei-os eram 6; os quais esperavam as migalhas,também as minhas, migalhas da humilhação quanto a mim,e de outros que certamente se inquietam com esta situação dos nossos semelhantes

domingo, 3 de outubro de 2010

47 Anos Depois.

Excelente que possamos fazer a história do nosso precurso, que justifica a vida
que o envolveu nos bons e maus momentos.
Eu tenho e tu tens a possibilidade de regredir no tempo, sentindo-o a seu modo e no possivel das nossas memórias e a verdade relativa de tudo o que aconteceu.
Sou por estes valores do meu passado e por isso mesmo valorizo-os no presente, dando-lhe corpo e sentido, como acontece com as minhas férias em Armação de Pêra, um pequeno lugar de pescadores e pouco mais, já lá vão mais de 47 anos. Existia só o Hotel Garbe. Partia de Lisboa com o colega Luis para trabalharmos no Garbe como cabeleireiros de senhoras, presentemente Armação é um pequeno mundo turístico.
O Bar Havana, hoje um local de convivio entre cubanos, onde as alegres musicas e danças, fazem noitadas até ao amanhecer, era nessa época um café de aldeia, onde a malta se juntava para beberricar o tradicional medronho e que arrazava por completo as inglesas.Noite dentro mergulhavam,( mergulhávamos ) nas cálidas águas de Armação, como que numa rara experiência de nudismo, fazendo da nossa juventude a alegria de viver.Depois com a familia fiz diversas tentativas noutros locais do Algarve, mas regressava sempre ao “local do crime” para fazer as férias e já lá vão tantos anos que não me recordo,mas recordo o pequeno lugar de pescadores, onde os portugueses se contavam pelos dedos no Garbe,já frequentado por estrangeiros que lhe davammovimento em libras e outras moedas.
Se tiver tempo, vos trazer-vos o caso verdadeiro do Sr.Padre que expulsou o casal Romeno da Igreja, em Armação de Pêra, quando estes pediam solidariedade, face ás suas dificuldades, vai ser o que sou, contra todas as afrontas em que esteja em causa a pessoa, ou pessoas.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Sejam Bem Vindos

Viver (para mim) também é partilhar os motivos e as peripécias do quotidiano com expontaneidade,sobretudo quando em férias me liberto das responsabilidades
do dia a dia e esqueço os bocados negativos. Caminhos novos e aventuras que me levaram desta vez com a “patroa Dilia”por Fátima, onde uma missita de vez em quando não faz mal a ninguém,muito menos a mim que sou pecador.Depois foi Tomar cidade antiga e moderna,também Santarém sempre bonita,e por etapa final Almeirim, de vincadas tradições ribatejanas. Foi aí noite dentro, já acompanhado pela saborosa sopa da pedra e do credenciado melão, que dei largas à alegria com o segundo golo do Benfica contra o Hapoel, gesto que tanto tardava para as minhas emoções.Um homem por mais que queira mesmo em férias não consegue despir-se de certos sentimentos que o afligem ou alegram.
Noutra mesa também jantava um jovem um pouco deficiente que insistia com o empregado porque não queria ver aquele jogo,(era Sportinguista) tinha o seu brio clubista... mas o trabalhador em questão,colocou- lhe a mão sobre o ombro e delicadamente afastou-o da sala, (com a intenção de ser amável com os clientes benfiquistas). Apercebi-me,e senti-me talvez encomodado nem sei,só sei que chamei de imediato o empregado e perguntei o porquê da retirada do jovem deficiente da sala do restaurante: o empregado deu uma resposta evasiva desvalorisando a pergunta. Eu porém não desarmei,disse lhe que chamásse o patrão,o que ele fez de imediato.
Entretanto a Dília, a companheira de 44 anos anos, não gostou nada da cena e com a sua habitual sabedoria, sentenciou...Olha lá nem aqui em férias me dás descanso, com essas tuas manias que não levam a nada. O certo é que veio o proprietário até à nossa mesa solícito ao meu chamamento,e eu convencido que possuía toda a razão do mundo contei-lhe que o empregado, blá, blá...
O empresário informou-me sorridente que não me preocupásse,pois o jovem em questão era seu filho: fiquei a saber que a clientela o estima,a familia adora-o,nada portanto a corrigir.
E porque tudo está bem quando acaba bem, entendeu oferecer os digestivos da excelente jantarada