domingo, 30 de junho de 2013

Manhã espirituosamente rica na praia da Figueira da Foz

É verdade que atravessamos uma grave crise de valores, sobretudo na politica e na causa pública, mas esta manhã senti orgulho no povo que temos, quando pensando só, pisava as finas areias de uma das mais belas praias que conheço; a praia da Figueira da Foz. Já  em Buarcos, numa missa campal, com a multidão a rodear o padre Carlos, escutámos dele a mensagem da honra e do trabalho, exultando a bravura dos homens do mar. Na frente com barcos enfeitados, a multidão virou-se e testemunhou com larga salva de palmas, as embarcações e os seus pescadores, em homenagem a S.Pedro,( o pescador
de homens,) que representam uma comunidade que luta e sofre os piores reveses pelos infindáveis oceanos.
Felizmente que não padeço desse mal que na estranja é tudo melhor do que no nosso país, ( apesar de algumas imagens e sítios conhecidos,) mas isso só reforça o meu genuíno brio da minha terra e das minhas gentes, quando acontece numa bonita praia e numa missa campal, repleta de significado para os crentes, enquanto que os que não o sejam, devem saber respeitar a liberdade de opção de cada um, porque a marcha de um povo é isso mesmo, dono do seu destino.
As fotos, que não tem a qualidade do Pedro Cruz, são o que são e fazem parte de uma manhã espirituosamente magnifica, que mereceu a pena viver junto de um povo que acredita sempre e com esperança, dai o sentir e valorizar.

sábado, 29 de junho de 2013

A Filarmónica dos Carvalhais saudou os patrocinadores das Festas de S.Pedro, Cova Gala,Figueira da Foz

O povo é quem mais ordena nas tradições das suas terras, como acontece com os festejos de S.PEDRO, (o patrono dos pescadores,) todos os anos na freguesia da Cova Gala.
A Filarmónica vai de porta em porta  aos que apoiaram os festejos e por alguns momentos a musica,
transforma-se em reconhecimento ao longo do percurso.
O modelo das festas de S.Pedro é esgotante para a comissão que trabalha  durante um ano para angariar fundos, que são depois despejados em poucas horas, num conjunto musical de estrada, estando a meu ver esgotado o seu modelo, entre as despesas enormes e as receitas que fazem nos seus peditórios durante um ano!!
Um dia surgirá uma comissão inovadora, propondo os nossos artistas, as nossas Filarmónicas que são sempre escutadas com encanto, revertendo o saldo para outros apoios na freguesia de S.PEDRO, acabando por ser beneficiada com a imensa dedicação dos que gostam da sua terra e das suas tradições. 

o ódio aos patrões de alguns trabalhadores é sinónimo de inveja

Se assumo o meu carácter contra qualquer tipo de injustiça laboral,logo sou declaradamente pela greve dos que são explorados por patrões e grupos económicos sem escrúpulos, não repondo a devida dignidade dos que vivem do seu trabalho, como é o caso dos últimos governos que protegeram os poderosos desta democracia de plano inclinado para os mais fortes. A greve é a resposta à sua absoluta falta de respeito pelos que mourejam o pão de cada dia, já que ao programarem as reformas políticas e sociais, castigam sempre quem vive de salários e pensões de tuta e meia. Não vejo os trabalhadores do Sr. Nabeiro a fazerem greve, pois não: - naquela empresa funciona o respeito por quem trabalha e a democracia assume no empresário Sr. Nabeiro, a dimensão solidária e humana.
Quase voltámos ao antigamente, ás gorjetas para complemento de ordenado; recordo de apenas por uma vez ter recebido como gratificação de Natal um bolo e uma garrafa de vinho do Porto, e gostei muito, fez-me bastante jeito para levar para casa, pois já tinha familia constituida.
Porém, nada melhor do que vivermos as experiências. Eu sou um dos que as viveu nos dois campos: primeiro como empregado até aos 29 anos, e depois como patrão até à reforma. Responsabilidades viveram comigo diariamente, preocupado em assumir os meus deveres com as trabalhadoras, com a Caixa, com o Sindicato que na altura cobrava cotas, e só assim soube viver. Mais tarde já aqui na Figueira segui no mesmo propósito, e até dizia ás empregadas que se informassem na Delegação do Tribunal de Trabalho ou no Sindicato, para não termos surprêzas desagradáveis.
Eu minha mulher recordamos bons momentos com empregadas que nos dedicaram amizade, e que tiveram sucesso anos depois; também nos podemos orgulhar porque sairam da minha escola, e ainda recordamos com saudade  as minhas loucas exigências profissionais.
E neste quadro trabalhadores-patrões, também tivemos trabalhadoras que não conseguiram seguir em frente na profissão, e que hoje trabalham noutros sectores possivelmente satisfeitas, o que não acontecia na altura. Lá estava o espinho da Inveja, envolvido no ódio escondido, revelando-se por vezes em conflitos mesquinhos, porque incapazes de se libertarem para o trabalho e a sua evolução, este género de trabalhadores tornam-me medíocres e perigosos para o bem estar da empresa, são os conhecidos frasquinhos de veneno, porque infelizes, bem os conheci para vos falar deste modo.
Mas nesta greve justa dos trabalhadores que se sentem roubados, também há por ai muita gente que não tem coragem de pegar um rato-morto pelo rabo, mas invejam, e vão na marcha dos protestos apanhando a boleia dos verdadeiros trabalhadores.
A greve é um direito, é certo, mas uma grande parte dos que a integram, deviam levantar as mãos a Deus, pois se tivessem uma economia colectivizada por um governo fascista, não poderiam manifestar-se. Por isso, mostrem as suas queixas, mas não ao ódio aos patrões, eles são necessários desde que sejam honestos. Porque ser patrão é sinónimo de capacidade e responsabilidade, e existem muitos trabalhadores que não conseguem assumir essa dor de cabeça de ser patrão. Não é só trabalhar, é necessário orientação e outros atributos, como sentir o trabalhador como igual. Patrões e empregados completam-se, necessitam-se mutuamente; e já é tempo do empregado deixar de ver no patrão, o seu maior inimigo, já que os patrões deste tempo, em nada se comparam aos que eu tive antes do 25 de Abril.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Marco Aurélio escolheu o corte e no final sorriu.

 
 
Cortado a pente 2 dos lados e na nuca, deixámos volumes suficientes para trabalhar o cabelo aplicando-lhe uma espuma para lhe transmitir alguma textura .
O efeito resultou com o cabelo solto e movimentos muito jovens. Ao fundo o Sr. Manuel, homem do mar, calvo, com mil histórias para contar de vida difícil, mas achou graça ao corte, porque de outro tempo somos nós, acabando por dizer-me que a sua neta também vai ser cabeleireira, cursando já numa escola em Leiria

O pacifista Joel Buton atravessou esta manhã,a ponte da Figueira da Foz.

Ao cruzar-me esta manhã com o pacifista Joel Buton, na ponte da Figueira da Foz, quando me deslocava apressado para a Cova Gala, pensei nos"loucos" e no respeito que lhe devo pela sua grave doença, se atendermos nas precárias condições como este caminhante enfrenta já uma viagem por 26 países da Europa!!!
Viaja Sul-Norte em direcção ao Porto. Ao olhar para o meu lado esquerdo, reparei no cidadão de Nantes, empurrando o seu atrelado na subida da ponte, o que não terá sido  fácil para si aquela prova de força e vontade em assumir o seu sonho de paz no mundo!!!
Julgo que em estradas planas assumirá o comando da "viatura" manipulando uma espécie de cruz em aço, ora com as mãos atrás das costas, ou então empurrando o atrelado na sua frente na continuada viagem.Uma coisa é certa; fui ao Google e cliquei Joel Buton, o pacifista francês e" fervi" de curiosidade com imensos apontamentos sobre a sua grande aventura que diz terminar este ano no sitio de onde partiu há 14 anos, Campos Elísios, a justificar honras de estado por este testemunho de coragem da condição humana, na qual Joel Buton, é um extraordinário exemplo.

 


quarta-feira, 26 de junho de 2013

Joel Buton o pacifista françês passou pela Cova Gala, Figueira da Foz

Partiu dos Campos Elísios no dia 24 de Maio de 1999, tendo percorrido,( disse-me o aventureiro,) 26 países, puxando  o seu atrelado, carregado de objectos diversos e com valor memorável para o pacifista  Joel. Natural de Nantes com um sonho de correr a Europa, protesta e reclama a abolição das
minas anti-pessoais.
A paz no mundo também está mencionada nos cartazes pendurados com fitas, arames, muito lixo num atrelado pesado e com fortes pneus de apoio.
Já com 14 anos de viagem, 50 mil quilómetros percorridos, Joel Buton, vai encetar a sua caminhada
até ao  Porto, faltando-me elementos para perceber como tem resistido este amante da paz, em condições inacreditáveis de levar a sua aventura a bom termo!!

terça-feira, 25 de junho de 2013

Flávio Dallot e João Carlos, exigindo cortes modernos, fazem de mim um cabeleireiro atento ás transformações.

Recordo com frequência os mestres do meu tempo e que nunca fui como eles, mas" roubei-lhes", alguns pormenores do seu extraordinário profissionalismo, quando me diziam que no trabalho nunca devíamos envelhecer, face a constantes formações de actualização e novas propostas que fossem inovadores junto das preferências. Se não podes controlar o demolidor tempo da tua vida profissional, deves recriar-te no melhor possível para conquistares os novos clientes com juventude .
Casimiro, José Caetano, Marcos, Damas Santos, onde quer que estejam na eternidade,quero dizer.vos  que não me esqueci das vossas lições, porque sei que ficam contentes que, a dois meses dos meus 73 anos, continuo rodeado de clientes jovens que me estimulam a sentir-me" novo" profissionalmente e a respeitar as vossas memórias.

Numa cela apertada sem cama dá para pensar

O dia de S.João 2013 vai caindo lentamente sobre a noite que se aproxima.O vento sopra forte nas árvores que bailam sobre a minha janela, apreciando-as nos seus movimentos,(diria,)"voluptuosos."
Reflectia  sobre a natureza e de bruços sobre o parapeito da janela e que beleza de espiritualidade, calma, crente, segura de si. Sentia que o mundo era bom e as pessoas ainda mais, num período em que não me preocupava com palavras e a responsabilidade em as dizer.Estava para ali um"nado-morto, e por isso mesmo sem fôlego de vida , como que num labirinto paralisante. Rapidamente voltei aos sentidos  com o noticiário da televisão, que me alterou a minha quietude sobre a noite que se aproximava com o sol a cair no horizonte, e por tão pouco eu estava feliz.
Mandela, o Líder histórico da África do Sul, que um dia apelou aos seus cidadãos para que atirassem as catanas ao mar, a televisão informava-me do seu estado critico e eu fui levado para outro estado emocional,atento e reconhecido a um homem que não devia morrer!. Há homens que depois de morrer vivem sempre dentro da humanidade atravez dos tempos , tal foi a diferença que o separou dos outros homens.
Símbolo da liberdade e da paz, passou 18 dos 27 anos de cadeia numa cela apertada sem cama .
Quando saiu da cadeia foi a Estocolmo receber o Prémio Nobel da Paz, ao lado de Klerk que o tivera preso.A noticia em si empurrou-me de novo na razão porque existiu Mandela,"acordando-me,".


segunda-feira, 24 de junho de 2013

A LIBERDADE DE ACENDERMOS UMA VELA EM FÁTIMA

As causas e os efeitos do fenómeno religioso no Santuário de Fátima, teve desde sempre a "generosidade divina do Estado Novo" se recordarmos o cardeal Cerejeira e o ministro Salazar,religiosos e papistas, que impuseram a doutrinação num povo sem horizontes e numa época em que o domínio fascista se impunha pela força e pela negação do debate de ideias. A criação da censura  que funcionava de modo semi-secreto e da mocidade portuguesa que assegurava a participação duma grande parte da população portuguesa, enquanto a PIDE combatia os opositores, e a Igreja dessa época calava os crimes e metia medo com as penas do inferno e o "terror vermelho" vindo da Rússia, reduzindo a libertação do nosso povo que caminhava descalço e á procura de melhores horizontes nas suas vidas
Esta questão sendo discutível, porque não sou historiador, surgiu num período em que o povo de Deus, foi transformado em seres passivos, acomodados. como convinha ao regime, porque o povo se adaptou á canalhice e sobretudo o medo foi em doses orientadas para servir o poder  perverso. Para Cerejeira e Salazar, Deus não libertava para o bem da justiça divina, apoiavam sim os crimes do fascismo, em vez da mensagem iluminada do Cristianismo, mas incutindo no povo o terror do comunismo vindo da Rússia, que de braço dado,( de facto) com outro imperialismo da América, causavam enorme preocupação na humanidade, face a uma previsível guerra entre dois monstros que não mostraram interesse pela paz
Se tenho duvidas e interrogações sobre Fátima,( pois tenho,) mas também não sou dos que induzido por megalómanos esquerdismos, arrasam com mesquinhas perseguições os que de joelhos assumem as suas promessas, já que ninguém sabe o que levou aqueles penitentes a tamanho sofrimento. Um sentimento eu trago de Fátima, a certeza que vivo num pais livre e que não persegue os seus cidadãos, seja em que religião a sua fé se manifeste, ao contrário de vários povos pelo mundo que não vivem este privilegio sublime de acender uma vela em memória dos familiares como fiz com a minha mulher, volvidos mais de sete anos da nossa ausência ao Santuário de Fátima.

domingo, 23 de junho de 2013

O SR BATTLER VAI LONGE COM AQUELAS AFIRMAÇÔES.

O presidente da FIFA, deve ser dos tais que só sente a sua barriga a dar o sinal da fome, porque rodeado de luxos e mordomias á custa do futebol, os outros que se tramem com as suas dificuldades do dia a dia.Quem sabe se não se arrepende com aquela arrogância e desprezo pelas manifestações do povo brasileiro que tem paixão pela bola, mas desta vez preferiu de uma vez por todas abrir a sua consciência aos graves problemas sociais, deixando o futebol para mais tarde, porque agora há que dizer ao governo que também são gente.
Se o futebol é mais importante do que as pessoas, na opinião do Sr Presidente da FIFA, não me arrependo de ter mais respeito pelos rafeiros da rua, pois basta fazer-lhe uma festa para se manifestarem com a cauda numa sentida manifestação de proximidade, mas este "gorducho" das finanças do futebol é mesmo estúpido, não é?
Foi assim ao alvorecer que ao tomar conhecimento com as noticias do mundo, me surgiu este caramelo que decerto não vai estragar-me o meu dia de paz em família, mas fica o meu reparo para este e outros insensíveis que só gostam deles e  um dia acabam por arrepender-se!!

SE FOSSE POLITICO E CORRUPTO PREOCUPAVA-ME COM A REVOLTA DO POVO BRASILEIRO.

O que me preocupa,(apesar da justiça do pé rapado nas manifestações no Brasil,) é poder assistir por ai,( não as manifestações ordeiras e cívicas,) mas ás pilhagens e a outros desmandos incontroláveis que provocam a pior das destruições e anarquia em tudo que seja para consolidar revoltas e oportunidades de vingança.
O que deve preocupar os que deviam ter programado a democracia em vários quadros da sua aplicação, justiça social, a saúde, o apoio ao pé rapado de cá, e não o fizeram por egoísmo inqualificável, devem agora olhar com olhos penetrantes o que lhes pode acontecer um dias destes, porque não quiseram ser dignos do voto que o povinho lhes colocou no" sapatinho", aproveitando-o para uso pessoal e ainda com despudor, destruíram os sonhos dos que acreditavam , não "enterrar" os ricos, mas respeitar a condição social dos menos favorecidos da sociedade e os valores da democracia.O vulcão do povo brasileiro é um sinal vermelho e perigoso que nos mostra estratégias novas de contestação e que deve preocupar os senhores destas bandas,"coveiros e soberbos"do sonhado Abril.
Se fosse as estes indivíduos que fizeram da politica a traição aos ideais da revolução, recomendava-lhes que pedissem ás suas criadas,( essa gente sim ganha o pão honradamente,) que lhes fizessem as malas e as guardassem no sótão, porque para tristeza minha nunca se sabe se terão tempo de as fazer para fugir no primeiro transporte que lhes surja em aflição. Decerto, que não para as aventuras da emigração,mas para se instalarem confortavelmente nos melhores poisos que só o dinheiro pode pagar

sábado, 22 de junho de 2013

FIGUEIRA SPORT 54 ANOS DEPOIS

Alguém por razões que desconheço enviou-me anónimamente o primeiro número do jornal Figueira Sport, datado de 9 de Setembro de 1959, dirigido por Aníbal José de Sousa e Matos, editor e chefe de redação.
Alguma emoção e o meu passado entre mãos, isto pelo facto de ter sido no Figueira Sport, que escrevi meia dúzia de parágrafos, trazidos de Montemor e da minha sempre presente Barca, para onde me deslocava todos os fins de semana, juntando-me ás minhas gentes e vivendo com entusiasmo o futebol popular em Montemor e nas suas freguesias, com o Atlético Montemorense.
Reli-o duas vezes e pensei como tudo é tão efémero, bastando -me agora a paz da minha comtenplação a caminho dos 73 anos de idade. Se  jovem fui e de velho não escapo, esta surpresa justificou o passado e os sonhos da juventude que só passa uma vez na vida de cada um.
Cá estão figuras de relevo daquela época; Alves Barbosa, hoje com 81 anos e muito doente em Montemor. Isabel Barrué, Dr. Ernesto Tomé, a quem eu rapava o cabelo na Barbearia Evangelista , Rua da Liberdade e tantas outras figuras desportivas já na eternidade.
Aos 20 anos abandonei a Figueira da Foz, rumo ás Caldas da Rainha, vida militar, e depois Lisboa, merecendo no Figueira Sport, a noticia da minha partida do jornalista que afinal nunca consegui provar que o fosse .
Porque me preso de ser um homem de gratidões, permitam-me recordar o meu querido e bom amigo Fausto Carniceiro, que um dia me levou á Biblioteca da Figueira da Foz, para recolhermos informações sobre o desporto em Montemor, que serviriam para publicação no livro, (Atlético Montemorense,) e lá estava o jornal completo do Figueira Sport e as minhas modestas noticias do desporto em Montemor-o-Velho, onde senti de novo a morte do jovem António Manuel, 20 anos e atleta do Montemorense.
Ao anónimo que me enviou o Jornal, agradeço imenso esta lufada de vida e emoções, mas fica o senão de não apreciar estas atitudes envergonhadas dos anonimatos, mas por certo terá as suas razões mas com menos frontalidade e coragem de se assumir.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Desde já peço desculpa aos comunistas portugueses, se a noticia é vinculada a qualquer bufo anti-comunista por excesso e preconceito o que não é o meu caso.. O que não sou é cego e seguidista de pulhices .


O Estado patrão,(explorador,) ganhou milhões com os seus humilhados médicos em Cuba


Por cá os que não tiverem o eurozinho para tratar da saude, podem ter o azar de morrer nos corredores das urgências hospitalares", apesar dos apoios que já usufruimos, as diferenças nos privados fazem com que os afortunadoassinem o cheque, quem sabe se antes da cura das suas maleitas!
Uma questão de grande acuidade social, porque fazer fortuna com a desgraça do Zé Povinho, sem dó nem piedade, devia doer... Mas há muito que deixaram de existir os médicos estilo João Semana, a riquíssima personagem do escritor Julio Diniz.
São naturais as preocupações, pois a doença é uma promessa e a saude gratuita é uma miragem. Há protestos de revolucionários e com alguma razão, mas como alterar as coisas face aos governos que colocam em primeiro plano interesses de vária ordem,nomeadamente na mira do lucro, sempre o maldito dinheiro a sobrepor-se ao valor da pessoa humana.
Mas o mundo está assim mesmo.- 40 mil médicos emigraram de Cuba o país onde a saude é para todos. O sistema cubano paga a formatura, e disponibiliza depois os médicos ao serviço do povo. Mas também é verdade que os explora desmedidamente, proporcionando- lhes condições de vida modestíssimas não isentas de privações, com a maior das naturalidades na linda Ilha dos irmãos Castros, os tais que nada lhes falta em casa, segundo se diz em segredo, ou melhor se ouve dos seus súbditos.     Mas esta debandada de médicos não foi inocente... E assim, posteriormente veio a informação camuflada dos milhões que o Estado arrecadou com os 40 mil médicos que emigraram, "foram apenas" uns 6 mil milhões de dólares!
São médicos que geram uma receita anual para a ditadura dos Castros, pois o governo cobra uma importância por cada médico cedido. No Brasil, para onde foram ás centenas, muitos protestam com o que chamam a escravatura do governo cubano, enquanto mais de 1.500 médicos conseguiram furar o controle dos serviços secretos Castrista, e fugiram para os EUA.
Porcaria de mundo? Não! Porcaria das consciências destes governantes, que se não se importam de fazer sofrer os seus povos, a fazer lembrar os latinfundiários do Alentejo, no tempo do ditador Salazar, fazendo agora falta um punhado de Catarinas , essa mulher que teve a coragem de se opor ás bestas exploradoras da condição humana.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

PORCARIA DE MUNDO

Salvam-se neste medonho mundo, aqueles que nos seus princípios éticos, assumem na prática dos seus dias, os exemplos dos seus discursos, tornado-os transparentes e corporizados no bem comum nas Instituições. Felizmente ainda temos gentes que o fazem e nos animam a" sobreviver" no charco da imundice de um país feito nos interesses partidários que sempre governaram. Eu sei das minhas dificuldades em atingir aqueles símbolos de perfeição,( mas que diabo,) compreendo-os e se mais não faço, respeito-os e acabo por sensibilizar-me pelas suas metolodogias.
Agora não me obriguem a reconhecer valores  feitos no egoísmo, ladroagem, políticos sem escrupulos que não souberam transmitir a mensagem de Abril, renegando a memória de Salgueiro Maia, e uns tantos, poucos que acordaram de madrugada para nos oferecer o que mais relevante tem um ser humano, a sua liberdade.
E se leio na imprensa livre,( julgo eu) porque não temos um regime estatizado,mesmo assim repleto de corruptos, o que dizer de Sócrates e da sua família politica? Dos contratos impunes em que o estado se envolveu, os bancos que ganharam milhões, e ninguém foi preso!!


Menos terá feito Al Capone,( Sócrates não matou ninguém,)que não gozou a vida luxuosa de Paris, mas também mergulhou nas cálidas águas de Varadero, acabando por reconhecer que o crime não compensa, faltando agora á justiça portuguessa, fazer com o bem falante politico que "mergulhe no tribunal" para provar ou não a sua inocência.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

A CIA,(DEUS ABENÇOAI A AMÉRICA,) COLABOROU NO ASSASINATO DE CHE GUEVARA

Volvidos 44 anos,1967, sobre o assasinato do guerrilheiro, pelo exército boliviano, ainda hoje a luta social e o espírito incorruptível de che, é recordado por aqueles que Julgavam que a derrota do ditador Fulgêncio Baptista,( numa rua em Havana estão 5 cubanos perpetuados em bronze, mortos pela sua sinistra policia de estado,)que poderia trazer ao povo cubano a sua liberdade e condições de vida, no menino razoáveis, o que infelizmente não aconteceu, apesar de um bem extraordinário, a garantia gratuita nos planos da saúde.E se é verdade o que os historiadores mencionam sobre o guerrilheiro, quando o ditador Fidel de Castro, o encarregou de tomar a organização da prisão de La Cabana, 1959, em Havana, as execuções por pelotões de fuzilamento floresceram sob o comando de Che. E se é verdade, chegou a uma crueldade sem limites, ao ordenar que as mulheres e crianças que visitavam os prisioneiros, desfilassem em frente das paredes de execução manchadas de sangue,tudo isto revelado por ex-prisioneiros que sobreviveram ao terror de Che Guevara.Por cá temos uma" ditadura miserável," depenando os mais fracos, mas foi o povo que a legalizou atravez do seu voto livre e dignificante, tendo sempre espaço no tempo para perceber que votar num governo de esquerda e democrático, constitui urgência absoluta em derrotar estes inimigos de Abril, que por enquanto não me prendem porque vivemos,( ao menos que nos valha essa condição,) num país livre onde se pode fazer greves, ao contrário dos regimes fascistas que tem as suas prisões repletas de opositores, só pelo facto de se manifestarem com diferentes opções sociais e politicas, esmagando os trabalhadores com salários de miséria, onde os subsidios de férias e natal, nem sabem o que isso representa como direito social de quem vive da sua força de trabalho!!!
Por mim e porque vivo já numa velhice adiantada, não vou sujar a minha consciência nas contradições da simpatia por uns e ódio por outros.Honra, justiça, liberdade para mim e para os meus semelhantes, são valores que devemos impor seja nos países comunistas, capitalistas, como é o caso da América, que fazem chacinas e evocam a palavra de Deus em vão

domingo, 16 de junho de 2013

Marques Bom, um montemorense nas velharias no Jardim Municipal da Figueira da Foz

Aos domingos aprecio imenso as grandes ou pequenas cidades que alteram o seu bulicio citadino, propondo ás  pessoas em movimento a melhor  comunicabilidade, ora sorrindo, ou então perdendo-se em pormenores, que nos dias corre-corre da semana, não há tempo e muito menos acuidade.Eu gosto das cidades ao domingo, por esses pequenos pormenores que me motivam a compreender as diferenças do quotidiano. A feira de velharias, onde encontrei um montemorense dos antigos ,o cão labrador junto da frescura da árvore," cumprimentando-me", ao acenar a sua cauda, o velho secador de cabelo, dos meus tempos de rapaz, as livrarias, onde comprei um livro de Miguel Torga,VINDIMA, que não conhecia e por fim, ao acaso, a entrada na Assembleia de Deus, onde perdi ou ganhei ums largos minutos a escutar o pregador sobre o homem mais perfeito que existiu até hoje; Jesus Cristo


sábado, 15 de junho de 2013

Tarde de encanto popular no Centro Social da Cova Gala

Sendo o motivo da festa a angariação de fundos, a solidariedade que todas as Instituições precisam, estes convivios no Centro Social da Cova Gala, são também a demonstração da nossa riqueza musical, atravez, neste caso com o grupo Praia Mar,(GIS) Buarcos, que encantou com as musicas populares e de intensa tradição das gentes do mar.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Atlético Montemorense caminha para os seus 75 anos de história.

O Atlético Montemorense, A.C. M. fundado em 9-9-1938, está prestes a festejar uma longa data de êxitos desportivos e culturais, mas também teve no seu percurso tempos difíceis, que levou a colectividade a desaparecer de todas as competições desportivas na vila de Montemor-o-Velho, e no distrito de Coimbra
O facto é que um punhado de montemorenses,( e porque me posso esquecer de alguém,) não referencio aquelas dedicações ao A,C.M.," o ressuscitou"de tal modo que hoje nos podemos orgulhar de excelentes projectos, com dezenas e dezenas de atletas nas camadas jovens, de iniciados, juvenis e porque não os juniores a competir nos distritais da A.F.C, na modalidade de futebol, já na próxima época.Também a ginástica de competição e manutenção, envolve mais de 8o praticantes,sendo o badminton,outra modalidade a criar as suas preferências no Montemorense, assim como o triatlo, a justificar neste extraordinário volume de envolvimentos desportivos , que o próximo aniversário em 9-9.2013, seja uma festa para recordar aos "sonolentos" que o velho clube, está ai na continuidade do tempo, honrando os seus fundadores em 1938. Urbano Marques Bom, Joaquim da Silva Galvão, João Castanheira de Carvalho, Oscar Lopes Maranha , Hermino Pereira Veloso e Antonino Leal, já falecidos, os quais serão sempre no A. C. M. a gratidão das nossas memórias.
á agora e porque os seguintes montemorenses ergueram de novo a bandeira do Clube, em situação de total estagnação aqui a fica para a historia da colectividade , os actuais órgãos sociais.
Presidente. Fernando Pardal, vices Filipe Carraco, Carlos Pereira, Nuno Rodrigues , Joana Pardal, a secretária e o tesoureiro, Augusto Silva.
Antonio Marques, Bruno Ascenso, José Antonio Cavaleiro, os vogais  numa colectividade que venceu uma grave crise de valores associativos em Montemor-o-Velho.

 

quinta-feira, 13 de junho de 2013

A Intolerãncia..

Se alguma manifestação eu aprecio nos seres humanos é a sua coragem e a frontalidade pela justiça social, denunciando os que pisam os outros, aqueles "que lhes chupam o sangue até à ultima gota", com os seus sentimentos mesquinhos fazendo dos mais fracos apenas objetos, alheando-se da beleza da fraternidade. Até aqui vamos a eles com a citada coragem, envolvendo neste quadro os valores
que sentimos verdadeiros, e que nos inquietam pelas injustiças praticadas, porque fechar os olhos aos atropelos da dignidade em todas as causas sociais e humanas pelo mundo, venham rápido explicar-me a orientação e o caráter dos que pretendem que a chuva seja só pró seu próprio nabal. Indiferentes não lhes peza, que outros terrenos onde floresce a vida dos seus semelhantes, morra á míngua por uns leves orvalhos, que persistem em não cair em paises, quer com sistemas politicos da esquerda ou da direita, absolutamente fascistas
Não, não vou por aí, e também entendo que a estrada é longa e todos cabem nela, e que talvez no seu treminus, as razões de cada um se unam, e aconteça então a apoteóse da justiça, que desejamos para todos e não só para alguns, porque quando a chuva cai é uma dádiva enorme e um bem para todos, mas o radicalismo é cego e confunde a racionalidade da tal fraternidade cantada e menos assumida.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Victor Camarneiro, Montemor-o-Velho, foi absolvido no caso dos C.T.T

Apesar de esperada a absolvição do montemorense Victor Camarneiro, a noticia causou satisfação junto dos seus familiares, mas também os amigos verdadeiros, rejubilaram com o fecho de um processo com mais de cinco anos no tribunal de Coimbra.
Com longos anos de serviços prestados pelas terras de Montemor, como presidente da Associação Fernão Mendes Pinto, o Victor Camarneiro, acabou por ser traído por aqueles que ajudou em amplas actividades sociais e culturais na Vila de Montemor -o-Velho, os quais não tiveram o prazer de o ver condenado naquele demorado processo dos C.T.T.
Presentemente, e se houvesse gratidão por parte dos Montemorenses, os investimentos dos irmãos Camarneiros, devia ser reconhecido, tendo em conta importantes sectores do turismo e espaços físicos, como Alcáçova, o Hotel, que privilegiaram a modéstia de uma terra que durante muito tempo parou a completar a sua bela história.

 

terça-feira, 11 de junho de 2013

O Curriculum do escritor Manuel Gonçalves Domingues é mais um exemplo que nascer pobre não é uma fatalidade.

Em 1957 completava o exame da 4ª classe, Escola Comercial de Pombal e comunhão solene.
Aos 10 anos, inicia-se no trabalho por contra de outrem, na abertura de poços e apanha de azeitona, mas aos 11 anos parte para o Ribatejo, na monda do arroz e culturas das vinhas.
Com 18 anos partida para França e frequenta a escola nocturna francesa com estatuto de emigrante, regressando a Portugal com 3o anos.
Empresário em nome individual,sócio gerente de outras empresas, candidato a eleições municipais em Pombal, avaliador de finanças, entre outras variadíssimas ocupações de mérito, frequenta em 2009 o curso no Instituto Politécnico que lhe permite o acesso á Universidade
Em 2006 publica o livro Vida Árdua e Suas Peripécias e agora em Expressões e Tradições, recorda com simplicidade neste livro o fim do pé descalço por volta dos anos cinquenta, pois as mulheres
nessa época ficaram interditas de entrar na vila ou ir á missa de pés nus, referindo-se a Pombal.
Um livro que nos transmite  conhecimentos e recordações de uma cultura que já não existe, de gentes generosas e simples e serão sempre o legado da nossa história e do nosso povo.
Já agora aqui fica o contacto,962974586, Sr Mota, amigo do escritor em Pombal, podendo caso o entenda, pedir informações sobre o autor em questão



domingo, 9 de junho de 2013

Se Mao Tsé Tung"ressuscitásse" excomungava os seus camaradas

Eu tive e todos tem na sua ingénua juventude ( julgo eu) os sonhos da época dourada, cândida, e feliz. O pior ou o melhor da transformação do pensamento,é quando nos cai em cima a experiência e a realidade da vida dura de roer; então aí já não há sonhos que nos valham.Eu tive muitos, uns conquistei-os, outros nem tanto. Mas aquele sonho de uma sociedade equilibrada e justa, que me assaltou quando vi a estreita cama de ferro de Mao Tsé Tung, numa fotografia, e algumas palavras adequadas acerca do fundador do partido comunista chinês acontecido em 1921. Na minha ingenuidade e alguma ignorância, eu pensei; agora sim, eis o homem redentor, que vivendo na modéstia de hábitos os transmitirá ao seu povo, criando assim um tratamento equilibrado para todos, longe das terríveis desigualdades que tantas tristezas acarretam. Acabou por ditar as suas ordens perto de três décadas, foi bom e mau, terrível para os seus opositores. (o que é reprovável) Afinal tudo há boa maneira Salazarista e Pinochada, e Americana também, ninguém entre eles,ficará com o epíteto de bondoso... Caiu assim um tanto por terra a minha esperança, e decerto a de muitos dos povos que neles confiaram.
Sempre fá-lo assim, por isso todos sabem do meu modo de sentir, pois reduzir uma pessoa á condição de objecto, e infligindo-lhe sofrimentos de todas as formas, é um dos crimes mais repugnantes que a humanidade conhece. Por cá é a miséria a alastrar, e os nossos politicos sem mostrarem soluções, ao menos para travar esta desgraça. Mas não quero falar disso hoje.
Os regimes comunistas, que considero iguais ou piores do que tivemos durante 40 anos, não vão há bola com o futebol, e aqui sou honesto em reconhecer o mérito desportivo dos chineses, que só nos jogos Olímpicos de 2012 arrecadaram 88 medalhas, enquanto nós portugueses, que somos mesmo pequenotes, em toda a nossa história só conseguimos 23!

Mas a China de hoje não é mais o mito de Mao Tsé Tung, o poeta e visionário, o tal que dormia numa estreita cama de ferro, e que eu logo fiquei a admirar na minha ingénua juventude. Hoje são as fortunas chinesas que apoiam o desporto, neste enorme país. Nomeadamente são mais de 12 treinadores estrangeiros bem pagos, e um deles é o nosso conhecido, o Sr Sven Eriksson.Afinal; gostava imenso de saber realizadas as minhas razões, concretizados os meus ideais de sempre,em que os homens, mulheres, velhos e novos, as crianças, e até também as etnias, todos vivessem felizes, sem sofrimento, longe das frias ditaduras e das suas ganâncias impiedosas.

Os " barões da caliça" já sentem a derrota.

Tive um colega,(juro pela a minha alminha) que é excelente viver longas histórias da minha vivência e sentindo-as como homenagem ás suas figuras e há sua verdade,) que me chamava por vidas já passadas em Lisboa,( o barão da caliça,) entre a nossa profissão e as borgas da noite.
Claro que este meu pomposo estatuto crismado pelo meu saudoso colega e amigo, também meu primo e de Montemor, ambos cabeleireiros naquele distante tempo em Lisboa,nada tem em comum com os que no P.S.D. se alcandoraram no pedestal de classe única e soberba daquele partido, passeando a sua ostentação de poder e riqueza feita nos cambalalhos e nas barbas do povo que os elegeu, menos eu felizmente, porque quem me enganou redondamente foi o socialismo democrático do Sr Mário Soares.
Mas esta gente que se serve da politica e dos partidos para fartar vilanagem, entram em pânico quando percentem que lhes tiram o tapete debaixo dos pés, como é o caso do Sr Marques Mendes, que veio agora admitir uma derrota histórica para o seu P.S:D., acrescentando que não é a oposição, nem são são os sindicatos, mas a meu ver a culpa é da minha ,(prima carago;) ou o homem está parvo e não reconhece que já ninguém acredita nestes" barões da caliça" que o mesmo é dizer que são pó de fragmentos de argamassa de cal, a cair no chão e o povo a sacudir os sapatos para não se sujar com estas demolições vergonhosas das suas acções de militância social, sempre a favor da classe privilegiada, será que não percebem?.

sábado, 8 de junho de 2013

O Daniel e outros jovens já preferem os cortes do Cristiano Ronaldo

O jovem Daniel solicitou-me  um corte do futebolista .A nuca e a parte lateral direita e esquerda, são
a pente dois e no volume do cabelo projecta-se a franja sobre a frente, não faltando uma leve madeixa que se nota na foto

Veiculos de luxo para clientes de luxo, recordou-me constragimento com a minha viagem de bicicleta.

Em vários países em que as limitações para ganhar a vida,( diria limitadissímas,) o transporte em taxis-bicicletas é uma forma corajosa de trabalho, para os que puxando pelo físico, transportam uma ou duas pessoas, pedalando até ao esgotamento, como infelizmente testemunhei com um jovem cubano que me transportou e os meus 112 quilos!! Esta é uma questão de fundo e social que se justifica em análise, a outra foi ver a ministra Assunção Cristas, conduzida por um veiculo a pedais, devidamente adaptado á estrada, com mobilidade e novas tecnologias porque o ambiente merece e o condutor fica bem na fotografia.
Ora uma ministra grávida de sete meses nunca poderia viajar num taxi-bicicleta, do modelo em que eu viajei pelas avenidas e ruas de Havana, cujo condutor e pelo esforço despendido,tomando banho na sua transpiração, me retirou para sempre uma nova experiência em taxis-bicicletas e puxados por humanos.
Ao principio a corrida pareceu-me estúpida; mas há medida que o jovem cubano percorria a viagem até ao Hotel Vedado, por entre ruas largas e apertadas, sacudindo com as mãos o suor que lhe inundava a face, apoderou-se de mim uma  estranha inquietação por verificar que o jovem sofria imenso com aquele diabólico esforço de pedalar e carregar com o meu bruto peso.
Senti alguma responsabilidade com aquela situação e por duas vezes lhe perguntei se o Hotel Vedado, estava longe. Ainda hoje não sei as respostas, porque o condutor, vergado sobre os punhos da bicicleta, fez girar a sua cabeça sobre a direita, sem que eu percebesse se estava longe ou perto do meu destino. O certo foi a sua notada tormenta que se tornou insuportável para mim, acabando por lhe bater nas costas para que pudesse estacionar o que fez com uma sensação de alivio.Vamos a pé até ao Hotel, disse-lhe; e fomos caminhando e falando da sua vida difícil, porque não havia outro trabalho e a bicicleta sempre lhe dava uns cuc para a ninha e sua mulher.
Bebeu cerveja, eu rum, já no bar do Vedado, onde também lhe paguei o serviço, mas a imagem que ainda hoje guardo deste caso é que nunca, mas nunca mais vou fazer experiências em taxi- bicicleta,
porque me senti humilhado com o sacrificio do jovem cubano.

 


sexta-feira, 7 de junho de 2013

Será verdade este "canibalismo" do Sr Pinto da Costa?

O comportamento desportivo do poderoso Pinto da Costa, saiu-me na rifa desta vez, pois se é verdade o que li no C.M. pergunto como é possível viver-se no meio do pior lixo ético de um dirigente de um grande clube como é o Porto e a sua bela região.
O maltrapilho de consciência desportiva, como não conseguiu "comprar" o treinador do Benfica, (para mim poderia ser outro clube,) resolveu por outros meios que os empresários próximos dos azuis e brancos, fossem outros clubes a fazer-.lhes propostas, Fenerbahçe e Anzhi. por forma a retirar o treinador ao Benfica.
Esta engenharia mafiosa do super corrupto não lembrava ao diabo que suporta o mais moderno exorcismo feito no Vaticano, ultrapassando ou igualando-se ao famigerado Azevedo, agora num quadrado prisional que se justifica por amor á honra e honestidade de processos que não fazem escola nos clubes, mas recordados para sempre nas piores circunstancias.
Onde quer que estejam os grandes dirigentes do Sporting, Benfica , porque não o Porto, entre outros clubes devem interrogar-se com vergonha do momento em que vivemos com estes vigários , cujo povo também cego continua  a bater palmas.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Os gostos de Daniel Crus.

O Daniel é que diz como quer o corte e os vincos no seu cabelo, chega a trazer-me fotografias para que eu possa concluir o trabalho, muito interessante.
No primeiro corte. A nuca é cortada com o pente 2 e os volumes de cabelo que restam são depois moldados pelo próprio Daniel, que preferiu 3 vincos do lado direito e do lado esquerdo o que mostra a imagem.
Alberto Marques, 82 anos de idade, um excelente artesão de Montemor-o-Velho, ao fundo na foto, enquanto a senhora espera a sua vez

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Um modelo de corte vindo expressamente da Tailãndia, para o António Agostinho. Cova Gala .Figueira da Foz Fotografou Pedro Cruz, enquanto que a parte técnica foi por mim trabalhada,esperando que faça sucesso no museu do barbeiro e cabeleireiro do meu colega Joaquim Pinto.

 

Glória aos vencedores e honra aos vencidos

Estou numa de embirrar com o Sr Pinto da Costa, (desde que não sofra qualquer angustia ou ódio pela acabada prepotência do Sr Presidente) prefiro educar-me e reflectir sofre as metolodogias que uso no meu dia a dia, aprendendo e corrigindo-me na melhor comunicação com os que me rodeiam, respeitando-os mas nunca na subserviência, mas impondo e exigindo lealdade na discussão das ideias. Claro que não movo influências em lado nenhum, a não ser junto dos meus clientes para o meu trabalho, aí sim, jogo forte na proposta técnica de profissional, porque é essa a credibilidade que procuro que sempre exista no meu trabalho; de resto, valha-me Deus, sem esse principio nem os da minha rua me escutariam...
O mesmo não acontece com o Sr. Pinto da Costa e outros indivíduos com responsabilidades nas mensagens. Ao abrirem a bocarra tem logo ali ao lado os veículos transmissores da comunicação social, para lançarem a bomba da noticia que num ápice corre mundo.
O titulo em epigrafe, e vou começar por ele, é acabar noutra afronta com aquele "visível" cinismo, como trata os vencidos. Para tão ilustre sapiente, os que perdem no campo desportivo são parceiros da mediocridade, logo podem ser atirados á vala comum da indignidade, porque na sua pobre educação, ainda não percebeu que os derrotados de hoje, são seguramente os vencedores de amanhã. Verdade tão evidente que até o meu neto Gabriel já a entendeu e assim se manifesta: - oh avô aquele homem tem um falar estranho... diz, referindo-se ao "dono de todas as razões."
A outra que brada aos céus, e que revela um total desprezo pelos que sofrem neste país, foi queixar-se dos 21 milhões de euros que pagou de impostos ao estado, quando vive num mundo inimaginável de luxuria e despesismo, esquecendo-se o grande bruto, dos portugueses esmagados por cortes de ordenados e impostos, que a alguns já levou ao suicídio, e a outros a uma triste vida de pobreza.
Os clubes de futebol incluindo o Benfica, que já gastou 60 milhões de euros esta época, são a própria natureza de um povo á procura de outra civilização, como afirmou um dia José Saramago. Que venha pois outra civilização, mais fraterna,mais pura, mais equilibrada, mais limpa! - Não tenho dúvidas de que vai demorar, e por isso lamento já cá não estar para "a conhecer ..."

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Estas fotografias fazem parte de uma reportagem no C.M. sobre o que foi a emigração dos portugueses nos anos 50/60

Os barbeiros estiveram sempre presentes entre o povo como se nota com o meu colega, algures por terras de França. A verdade é que as  fotografias me tocaram profundamente, quando recordei que no meu lugar do Casal Novo do Rio, também eu andei de mala na mão de casa em casa, cortando barbas e cabelos para ganhar uns escudos.
Depois de me sentir preso a estas fotografias de gentes tão humildes, as quais me pertencem  na base social, como posso eu suportar injustiças, sobrancerias dos poderosos, cagones de trazer por casa e que são incapazes de olhar de frente esta gente? 

SIM... SOU EU O PINTO DA COSTA...ESCUTE... VEJA SE POSSO SUBURNAR UM ARBITRO PARA O JOGO DE DOMINGO

EL MUNDO elogiou  e com justiça os 24 títulos conquistados pelo Porto, salientando o sucesso
de Pinto Costa, mas devia agora no mesmo estilo livre de informação. denunciar a sua corrupção
que está provadissima numa lei que não se aplica a Pinto da Costa e a outros Costas do mesmo género.

Pedir onde sobra e entregar onde faz falta, excelente exemplo de solidariedade.

O Banco Alimentar tem mais de 20 anos de actividade e teve sempre ao longo da sua admirável acção junto dos que precisam de ajuda, um trabalho que dignifica quem ainda sente um pingo de solidariedade para com o seu semelhante.
Mas este Banco Alimentar tem os seus" invejosos " que mal dizem do seu programa de apoio aos que precisam, mas essas malformações sociais fazem parte do próprio esgoismo da condição humana. Eu também carrego com os meus defeitos de origem, dai perceber a" preocupação" da sua lógica de uma sociedade perfeita num estado que combata a fome, mas onde está ele? Que bom seria que se concretizasse no imaginário das ideologias,a prática da justiça social, banindo bancos alimentares, mas não sejamos ingénuos com o regresso do Rei Sebastião. Se avaliarmos o que temos na actualidade, teremos sempre a mesma tralha de estados nas sociedades, incapazes de superar a fome e as privações de muitas pessoas. Claro que neste miserável cenário do nosso país, por culpa de politicas que não fizeram os necessários ajustamentos, tenho e outros também uma boa dose de razão de contestação, mas por experiências vividas e a visão da história com os seus regimes salvadores, demasiadamente únicos, que acabam por trazer piores condições de vida do que o nosso povo continua a usufruir,apesar da grande franja de pobreza que se instalou em muitas famílias. Os que duvidarem desta afirmação que façam um estagio e para isso pés ao caminho e acabam por reconhecer que o Banco Alimentar, é  um privilegio e que o levaria para muitos países que eu conheço. Tenho essa consciência de afirmação no combate contra a fome e limitações inacreditáveis pois acabava por sentir a maior das minhas alegrias. Esta onda de solidariedade chega também ás crianças como presenciei no domingo em vez de lhe enfiarmos já o ódio e o desprezo pelos outros em cultos de personalidade, vamos é dar-lhes exemplos de partilha para que amanhã não sejam bichos do mato e que saibam potenciar o seu carácter na verdade e na justiça, enfrentando sem medo os corruptos e os que são felizes pisando os que estiverem mais perto dos seus instintos perversos. Neste quadro os que contestam o Banco Alimentar, revelam só a falta de sensibilidade social de uns tantos papagaios que só estão bem onde não estão, uma espécie poética de António Variações, (salvaguardo o direito das suas opções,) porque não sentem que fazer bem faz bem, contrariando a mísera caridadezinha.
Mas pergunto por fim onde está o estado que garante a erradicação total da pobreza e assume as condições mínimas a uma vida digna dos seus cidadãos?
Na América, em África, na Europa,nos regimes comunistas, onde estão essas sociedades que não precisam desta onda de solidariedade?
O nosso problema e compreendo o descontentamento generalizado, esteve nos sucessivos governos que se organizaram na partilha do seu interesse de classe politica, e que foram uma vil afronta numa sociedade que se pretendia equilibrada socialmente, mas não! Faltou-lhes este sentimento de dádiva que surge sempre neste extraordinário pulsar de bem-fazer, o que devia envergonhar os que se "abasteceram" á custa dos continuados golpes de riqueza fácil. Por isso é o povo que se ajuda a si próprio com esta onda de sentirmos os outros e que se chama Banco Alimentar, que apoia pelo país diversas Instituições de solidariedade, fazendo melhorias alimentares a muitas famílias e esse apoio está para além da gritaria politiqueira que nada faz no seu espaço social e a favor dos que precisam de ajuda. Mas quem sou eu para endireitar o mundo, apenas sei que sou eu e isso basta-me imenso.

sábado, 1 de junho de 2013