segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

O incontornável Custódio Cruz


Se a lisonja é ridícula,escrever qualquer textozito por encomenda para se alimentar simpatias,ou ainda outras benesses,não pode caber nesta graça que vou fazer ao Custódio Cruz.O figueirense da rádio,dos jornais e ainda por cima,e agora não estou a brincar,o treinador que no seu espaço de intervenção e com saber,foi além de alguns colegas da classe futebolística,pois as suas tácticas não são de "ferrolho",isto é,não tem simpatia por autocarros,mesmo que eles sejam do último modelo.Joga na alegria e na transparência e detesta o jogo de grupinhos dentro ou fora dos balneários,assumindo a evidência dos gestos e das palavras,como que um ponta de lança que só vê o golo na sua frente.Conheço este cavalheiro há muitos anos e sempre igual e brigão.Que tempos aqueles do Ipanema!O Manel,esse sim,jogava à defesa e para lá do balcão,como convinha,pois então,já que não estava ali para aperfeiçoar os gestos e as palavras,tal qual fazia a mesa redonda no melhor sentido e convicçâo.Depois ainda tivemos o Taiti e depois tivemos ainda o tempo a fazer a sua diferença e a matar os percursos e a deixar outros para preencher no tempo que passa.Mas a particularidade do Custódio Cruz,e é ai que eu quero chegar,é jogar no dia a dia com as pessoas,do mesmo modo como orienta as suas equipes,ou seja o domínio no terreno do adversário,respeitando-o,mas com pouco jeito para dizer palavras que não sente e que nas miudezas da vida,se chama hipocrisia.Não contém com ele para esses golos fora de jogo,porque o Custódio Cruz joga limpo,e é ver o que se passou no Mercado,estando na frente das grandes questões,entre a Câmara e os que lá ganham o pão de cada dia,é ouvir os camentários na Foz do Mondego,sobre os jogos da Naval e chegamos à conclusão,que devemos estar tranquilos porque estamos em presença de gente que se deve conhecer por dentro e com exemplos que estão por aí no meio da FIgueira da Foz. A única pedra no sapato que eu tenho,foi nunca o ter contratado para treinar o Atlético Montemorense,já que o não foi categórico,certo dia há muito tempo.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Vale a pena conhecer António Rodigues

António Rodrigues é natural do Eixo,concelho de Aveiro.Fotógrafo de profissão,radicou-se em Montemor em 1958,iniciando a sua longa carreira associativa no A.C.M,colaborando no campo de futebol,na Quinta do Taipal.Depois com Joaquim Nunes e José Maria Jorge,hà muito falecidos,inauguraram o campo das Lages onde o Atlético subiu à primeira divisão distrital da A.F.C.Mas não foi só nesta área desportiva o seu empenhamento.Presidente da Casa do Povo durante 9 anos e nos Bombeiros Voluntários deixou obra de muito interesse,graças a uma subscrição na sua loja que ajudou a comprar a ambulância Peugeot 504,fardas para os Bombeiros,já que a angariação de fundos,a cinquenta escudos por pessoa,foi um êxito para a sua iniciativa.Também no Hospital de Nossa Senhora de Campos,onde actualmente se encontra hospedado mas em lar de acolhimento,pois um A.V.C.o deixou incapacitado e a necessitar de cuidados continuados,foi um dos que se interessou por aquela unidade de saúde que teve naquela época a melhor relevância.Nos últimos anos foi extraordinária a sua acção como Provedor da Santa Casa da Misericórdia e durante anos e anos de serviços aquela Instituição.Em 1991 numa conversa que tivemos para o Jornal de Montemor,disse-me que os homens passam mas as Instituições ficam, devemos é ficar-lhes gratos pela solidariedade que nos nos fazem sentir úteis à comunidade.Um dia ainda o António estava na Santa Casa em Montemor eu tinha um problema gravíssímo com um montemorense na Figueira da Foz,a dois passos de ficar,tal qual os sem abrigo,face a uma situação social em último grau.Fui a Montemor e recordo de lhe dizer que o nosso conterrâneo ia ser despejado do quarto onde habitava,ia cair na rua.Disse-me que fosse ao Lar de Santo António,falar como o Engenheiro Abreu,já falecido,e fomos.O nosso conterrâneo passou a ter uma cama e alimentação graças ao António Rodrigres que nunca chegou a saber a verdadeira dimensão deste problema social que acompanhei de perto e que a sua solidariedade resolveu e para vários anos.O nosso conterrâneo está sepultado em Montemor e viveu alguns anos com alguma qualidade de vida.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Deixar jogar á Inglesa


Agradável surpresa a mensagem do antigo árbitro de futebol que se evidenciou na terceira Divisão Nacional e que veio agora recordar o que eu escrevi hà mais de 22 anos no Diário de Coimbra,uma crónica sobre um jogo em S.Silvestre e o Montemorense,intitulada "deixar jogar à inglesa".Pois é amigo Peliche Gil,eu tinha as regras e você o apito,mas não julgue que foi tudo crítica negativa, já que bem recordo escrever que a particularidade de correr o campo e estar em cima das jogadas dava-lhe uma consequente e segura análise dos lances.Eu tinha a mania que era jornalista de fim de semana, vai daí ter comprado os livros e as figuras que informavam o que era jogo viril e o jogo maldoso,porque de resto jogar futebol aconteceu-me na praia e na tropa,por isso os árbitros não me levavam a sério. Ainda hoje entendo que se tivesse praticado a modalidade teria mais facilidade em escrever sobre o belo jogo,quando é bem jogada uma partida de futebol é bela.Mais tarde vim a compreender a vossa enorme dificuldade nos campos distristais,lutando contra a má preparação fisica das equipes,logo mais força do que técnica,e depois o público com falta de conhecimento das tais regras tambem não ajudava nos caldeirões das emoções.Mas foram bons tempos e que não mais voltam e foi lamentável não ter guardado dezenas e dezenas de crónicas dos jornais pois davam para sorrir e pensar no carácter temporário das nossas vidas.As populações viviam intensamente aqueles jogos em Santana,Pereira e Santo Varão,Ereira.Que sei eu de um tempo que já é saudade.Mas não me vou embora desta pequena nota sem lhe dizer outra vez que ainda hoje acho graça ao recordar a sua mãe,de Santana e que era minha cliente no Bairro Novo,no salão que ali tive.No Diário de Coimbra escrevi eu a crónica em que dizia que você um dia destes se tramava por deixar jogar à inglesa e vai daí a boa da senhora disse-me:Ó senhor Olimpio, então anda a escrever que o meu filho não apita bem e que deixa jogar à inglesa? Além de ser uma senhora era uma cliente e logo, maneirinho, expliquei-lhe que não havia mal no que tinha escrito,pois deixar jogar daquele jeito,era liberdade a mais aos jogadores e eles necessitavam de um pouco mais de rédia curta.Enfim passámos ao lado de uma "grande carreira,"mas recordo que já nessa altura me falava da corrupcção na arbitragem e quanto eu o avalio sei agora que não não tinha espaço para esse podre sistema que veio depois a manifestar-se neste país e tão tristemente.Neste blog pode verificar que eu em 1958 já era conhecido em Montemor como "reporter Mabor".Naquele tempo havia um programa desportivo na rádio e patrocinado por aquela marca de pneus,de modo que o Zé povinho gozava comigo a valer.Veja a triste figura!Só muitos anos mais tarde é que a Dília,minha esposa,que tambem era jovem como eu nesse ingénuo período das nossas vidas, me disse que a minha maluqueira dava para risos e brincadeiras de muita gente...

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Vale a pena conhecer:Gilberto Moio

As notáveis carolices dos associativistas de Montemor e das suas 14 freguesias -e sempre que tenhamos informações suficientes-terão aqui neste blog a justa recordação das suas dedicações no tecido associativo.Sendo assim iniciamos hoje com Gilberto Moio as citadas recordações.Viveu intensamente o Atlético Montemorense,mais de 25 anos,onde fez de tudo ao serviço do A.C.M.,desde marcar o campo,cargos directivos,transporte de atletas e que mais acentuar neste carola a tempo inteiro.Agricultor na quinta do Taipal,em parceria com o treinador de futebol,Couceiro Figueira,o certo é que o Gilberto terá prejudicado a sua vida com aquela enorme dedicação ao A.C.M.Presentemente é empregado como técnico do campo do Carapinheirense,onde o seu longo percurso desportivo lhe grangeou estima junto de todos os Carapinheirenses,auferindo um salário que se justifica por uma colaboração que tenho a certeza é seguramente excelente.Em 26 de Abril de 1987,Gilberto Moio e António Costa,já falecido e pai de outro grande carola,Paulo Barranca,foram ambos homenageados com descerramento das suas fotografias na sala da direcção e teve a presença dos políticos do poder local daquela época com quem Gilberto Moio,mantinha e devido ao subsídio para o clube alguma polémica pois entendia que os clubes das freguesias,comiam mais do bolo.Durante muitos anos a 9 de Setembro, o bom do carola subia ao Castelo e lançava o foguetório total a anunciar que naquele dia o seu querido clube de sempre festejava mais um aniversário.Um dia convidei-o para uma conversa na Rádio,não sei se em Maiorca ou Arazede,o que é certo é que a resposta foi que eu era maluco.Sei lá falar no teu programa,só sei é trabalhar,trabalhar,disse o Gilberto,como que a demonstrar que o seu estatuto no clube,não foi de palavrinhas mansas e enganadoras.Num jogo,meu Deus, onde terá sido,a malta ao longe reparou num magote de gente em alvoroço e com o Gilberto metido no meio da confusão e fomos lá pôr água na fervura e trazê-lo para o sossego e depois na entrevista na Rádio pois acabou por aceitar,e que bem que esteve com a sua humildade confirmou que a coisa esteve mesmo preta.Gilberto Moio é o primeiro à esquerda,em segundo plano.Campeões Distritais da 3ªdivisão 1975/1976.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Festa do Atlético já mexe


Venha festejar os 71 anos do Atlético Montemorense,é um projecto já em marcha e a 6 meses de distância,já que a presidente do Clube Dr. Carla Serrano,se mostra interessada e com apoio de outros Montemorenses.A data de fundação do A.C. M.situa-se a 9 de Setembro,mas como o dia 12 de Setembro é a um sábado,noite ideal para o grande acontecimento,tudo depende das opiniões a convergir sobre estas datas.Uma coisa é certa o tiro de partida está lançado e há já nomes em agenda para a animação,mas ainda é muito cedo para fazermos programações,pois todas elas vão analisadas pela comissão do aniversário dos 71 anos do A.C.M.

Noticias de Montemor 2


A escola E.B.2.3.Dr. Santos Bessa ,na Carapinheira ,promoveu uma conversa com os pais dos alunos,sobre comportamentos de risco.O meu Papel Enquanto Educador ,foi dirigida por Fernanda dos Santos da Caritas Deocesana de Coimbra e foi organizada por Alexandra Batista e Fernanda Canais.

Noticias de Montemor1


Montemor está referenciado como um Município de futuro,quem o afirmou ao "Diário das Beiras,foi Hernâni Rama que preside à concelhia do C.D.S.P.P.Depois de ter falado da C.D.U.outra figura política e local é mencionada agora neste blog ao serviço das terras de Montemor.Do mesmo modo como antigamente em que sempre dei voz a todos hoje foi a vez de outro partido e de outra opinião e assim será no futuro.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Isto depois de se saber até é fácil!


A propósito de uma entrevista


Que tempos aqueles meu caro Dr.Jorge Camarneiro!A sua entrevista ao "Diário das Beiras"deixou-me imensas recordações de um passado recente tendo em conta as suas análises políticas na Rádio Beira Litoral e Rádio Maiorca e depois no Jornal Terras de Montemor. E já lá vão 7 anos do meu abandono e alvoroço comunicador de tanto sentir e de ingénuo ter sido.Quando o vejo agora na foto do jornal de cabelo e barba branca,como tudo vai no tempo meu caro montemorense!Sei da sua coragem pois continua no activo e como presidente da Concelhia de Montemor-o-Velho do P.C.P.e único deputado municipal da C.D.U. Como sabe e por culpa minha,porque sou um cidadão complicado,não tenho simpatia pelos politicos,mas de todo admirei e ainda admiro os montemornses empenhados no progresso das terras de Montemor,dando o seu melhor sem outra intenção que não seja o facto do serviço prestado,como é o seu conteudo politico.Se a lisonja é ridicula e sei que me entende na minha boa fé,fico espantado como consegue ter pachorra para tanta solidariedade social e política,porque todos sabem que o Dr.Jorge é um empresário de sucesso e um peregrino pelo mundo,mas volta sempre às suas raízes da Barca e Montemor,com a mesma humildade como partiu em busca do seu êxito profissional. Como eu o compreendo nesse regresso pois o cheiro da terra e os costumes estão aí e não se sentem no melhor hotel de uma cidade seja onde for.Pois é meu caro montemorense,agora já não tenho tempo de antena para lhe dar voz,tão pouco o jornal,pois teriamos pano para mangas face a esta vil corrupção que sei que condena e que me faz recordar o sermão do bom ladrão,do imortal padre António Vieira ao denunciar em Lisboa,1655,perante o reino e a troupe da época,os escândalos do oportunismo.Ainda bem que em Montemor não tem que enfrentar estes problemas,porque o povo e os seus adversários são serenos e preferem,isso sim,o debate de ideias e o progresso das terras de Montemor.Espero por si e por todos os montemorenses que sentem a mágoa de ver o Atlético a morrer lentamente,já que em Setembro vamos ter o orgulho de lhe fazer a festa dos 71 anos da sua fundação. Em breve divulgarei mais informações aqui pelo blogue...estou sem radio e sem jornal, mas tenho um blogue, não é a mesma coisa...

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

O Grande Ditador


Queremos todos ajudar-nos uns aos outros. Os seres humanos são assim. Queremos viver a felicidade dos outros e não a sua infelicidade. Não queremos odiar nem desprezar ninguém. Neste mundo há lugar para toda a gente. E a boa terra é rica e pode prover às necessidades de todos.
O caminho da vida pode ser livre e belo, mas desviámo-nos do caminho. A cupidez envenenou a alma humana, ergueu no mundo barreiras de ódio, fez-nos marchar a passo de ganso para a desgraça e a carnificina. Descobrimos a velocidade, mas prendemo-nos demasiado a ela. A máquina que produz a abundância empobreceu-nos. A nossa ciência tornou-nos cínicos; a nossa inteligência, cruéis e impiedosos. Pensamos de mais e sentimos de menos. Precisamos mais de humanidade que de máquinas. Se temos necessidade de inteligência, temos ainda mais necessidade de bondade e doçura. Sem estas qualidades, a vida será violenta e tudo estará perdido.
O avião e a rádio aproximaram-nos. A própria natureza destes inventos é um apelo à fraternidade universal, à união de todos. Neste momento, a minha voz alcança milhões de pessoas através do mundo, milhões de homens sem esperança, de mulheres, de crianças, vítimas dum sistema que leva os homens a torturar e a prender pessoas inocentes. Àqueles que podem ouvir-me, digo: Não desesperem. A desgraça que nos oprime não provém senão da cupidez, do azedume dos homens que têm receio de ver a humanidade progredir. O ódio dos homens há-de passar, e os ditadores morrem, e o poder que tiraram ao povo, o povo retomá-lo-à. Enquanto os homens morrerem, a liberdade não perecerá.
Charles Chaplin, in ‘Discurso final de «O Grande Ditador»’

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

No hospital da Figueira


Aconteceu-me em 2.2.2009,como pode acontecer a qualquer cidadão,sujeito que estamos às inesperadas maleitas de ocasião,forçando no imediato a ida às urgências de um hospital. No meu caso fui ao hospital da Figueira da Foz,a contas com uma dor pequena no peito e uns chatos suores que pareciam coisa estranha.À hora do almoço a esposa e a filha entenderam que devia e já ir,pois podia estar a fazer um enfarte e mais aquelas opiniões que só servem para assustar a quem por si já tem horror ao sofrimento.Preocupado,entrei no hospital às 14 horas e voltei a casa só para lá das 19 horas,não pelo mau serviço,antes pelo contrário,mas aquele corredor e a área de medicina tinha cá uma freguesia que nem um barbeiro ao sábado.Por isso pensei e o digo para que conste que todos aqueles que nos tratam da saúde,lhes devemos a melhor atenção,face aos problemas que ali caiem constantemente e nos casos mais tristes que se possa imaginar.Dirão que é a profissão deles e eu digo que sim,mas o facto é que fui muito bem tratado e o jovem médico fez um exame tão cuidado à minha máquina que jamais o usufrui noutras consultas e a pagar muito bem pago. Reparem que não cito ninguém por nomes,seria injusto para aqueles funcionários que por volta das 19 horas lá estavam a dar na boca dos doentes, em macas,o caldinho quente,julgo eu,por forma tão humana e solidária no corredor do sofrimento.Sejamos pois justos e compreensivos com os que nos tratam da saúde com profissionalismo que aos outros que fazem da nossa saúde gato sapato,a ordem natural tratará deles.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Mais Drummond

Partido político é um agrupamento de cidadãos para defesa abstracta de princípios e elevação concreta de alguns cidadãos

O saber dos homens


Perder tempo em aprender coisas que não interessam, priva-nos de descobrir coisas interessantes.
Drummond de Andrade

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Venham mais anónimos


Venham mais anónimos,é de todo o que eu mais pretendo para esta comunicação e que tem necessáriamente o saudável contraditório.Não há jornais em Montemor,foi o texto por mim publicado e que teve a gentileza de um anónimo a manifestar-se,dizia que o pessoal agora não lê jornais,só lê blogues.Pois bem meu grato mensageiro,o jornalismo que eu fazia por terras de Montemor direccionava-se às populações que mesmo hoje ainda não têm o tal blogue e depois a notícia em si foi sempre localizada no espaço rural do vasto concelho de 14 freguesias.Escrevia sobre as pessoas que se destacavam no associativismo e em actividades da melhor acção colectiva e outras.A grande imprensa não chega aí,só se os interesses comerciais e políticos a fizerem chegar,ou então os desastres e os escândalos de vária ordem.Os jornais locais têm sempre um espaço especial na vida das pessoas,nem sequer faltavam a necrologia,os aniversários e novas dos que estavam distantes no Brasil e pelo país.Então os montemorenses escreviam cartas com palavras de incentivo.Claro que me dirá que isto foi um jornalismo de paróquia,que o fosse,mas a receptividade da mensagem residia no valor das raízes sociais e culturais de uma terra antiquissíma, nessa época os vários jornais,todos eles, tiveram a sua açeitação. Só que fazer jornais não é fácil e agora impossível,tendo em conta a crise comercial e nas empresas,porque viver com apoios do poder local é outra história.