sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

O povo unido jamais estará com estes democrátas de aviário. Uma reportagem a não perder, se entenderes.


Ao anônimo de 28 de Fevereiro de 2014.12.38.

Claro que é uma citação de Batista  Bastos, quando escreveu no seu livro;Tempo de Combate.
Salazar roubou a nossa juventude. Passos Coelho está a liquidar os velhos.
Não perca este grito de alarme de Batista Bastos, o qual ao dizer que temos dois Portugais, em Portugal, me levou a publicar no Diário Coimbra, dia 27, um breve e modesto texto sobre o congresso do P.S.D.
Estavam lá todos os barões da caliça. Quem chegou para eles foi o Sr Fernando Costa, ao denunciar a corrupção do B.P.N. a miséria de muitas famílias, e por aí fora com frontalidade numa sala que ria com vontade de a abandonar, já que a meu ver estes gajos tem é nojo do povo.

O povo vai sair á rua e divertir-se, na freguesia de São Pedro, Venha viver a expontâniedade das nossas gentes, porque enfiar a cabeça na areia fáz mal á saude.


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Colega de profissão, companheiro, quem és tu Joaquim Pinto?



Nunca falámos pessoalmente, mas via internet mantivemos bastantes contactos em que o interesse pela nossa profissão era sempre tema por nós valorizado. Com outras motivações que infelizmente não tenho encontrado junto dos meus colegas figueirenses, todos eles muito fechados no seu saber, sem tempo nem confiança para novos métodos, projectos e mudanças, foi excelente ter conhecido o meu colega Joaquim Pinto, com o qual tenho procurado novos desafios profissionais. O meu colega JP é só um dos mais premiados em concursos de cabeleireiros em Portugal e no estrangeiro, na categoria de homens, e a clientela é também de elevado estatuto social - políticos, artistas, entre outros, frequentam o seu salão, no Centro Comercial Apolo 70, em Lisboa.

Ora eu, e sem falsas modéstias, sou o maior da minha rua, na Cova Gala, por enquanto não há mais nenhum colega ali. E tenho o Bucha, o Popó, o sem abrigo João, pescadores e outros valentes homens, que grandes lições de vida me têm dado. Estou assim contente e feliz com a minha gente, noutro mundo muito diferente do de Lisboa, mas nem por isso este colega de outro meio social e profissional, deixou de me envolver nos seus programas de trabalho, para meu privilégio.

É assim que nesta madrugada, na Figueira da Foz, estou radiante pela iniciativa do inédito museu do barbeiro e cabeleireiro a inaugurar publicamente, no Centro Comercial Apolo, pelas 18h, de hoje, dia 27 de Fevereiro 2014,

Se a classe (direi alguma classe) não olhasse apenas para o umbigo, enfatuada de coisa nenhuma, estaria feliz como estou com este evento do nosso colega Pinto. Inédito. O público vai ter uma rara e única possibilidade de conhecer a história da nossa profissão, através do espólio reunido, como é o caso da cadeira de barbeiro com 200 anos ou a navalha de barba do rei D. Carlos. Nesta silenciosa madrugada em que o mar na Figueira da Foz, bate-bate e vem até junto dos meus sentidos, aqui deixo os meus vivos agradecimentos ao colega Pinto por uma iniciativa que valoriza a nossa profissão, cabendo a todos os profissionais, reconhecer e apoiar o “nosso museu do barbeiro e cabeleireiro”. Colegas - e demais público, - não enfiem a cabeça na areia, deixem a inveja por umas horas ao vento que passa, valorizem o que nos pertence - um museu que é de todos graças ao empenhamento deste profissional ao longo de toda uma vida. Obrigado Joaquim Pinto.

O falecido Mário Coluna, foi cliente do meu colega Joaquim Pinto, eis a foto de ambos, publicada no Museu do Barbeiro e Cabeleireiro.

AS COMPARAÇÔES PLAUSÍVEIS.

Salazar roubou a nossa juventude.Passos Coelho está a liquidar os nossos velhos.
Há equivalências inquietantes nas politicas destes senhores, e não devemos ter hesitações ao fazer
comparações documentadas.
A história ensina-nos que não há estados perfeitos e permanentes nem crises, mesmo profundas, não terminem.
Em Tempo de Combate

Batista Bastos

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Crónica Sobre a Moral.

Batista  Bastos continua a proporcionar-me excelentes momentos de reflexão, de quietude e frontalidade, com este seu Tempo de Combate.
Confessado agnóstico,( escreveu já que estaria contra os que usassem aniquilar a liberdade religiosa, o que demonstra o seu espirito libertador, cuja solidariedade e humanismo, é superior a muitos que se dizem cristãos ) Batista Bastos, escreveu sobre a hipocrisia da moral em mesa farta.

____O banqueiro Filipe Pinhel e um vistoso grupo de quadros superiores resolveram
associarar-se num objectivo protestatário e criar os Reformados Indignados.
Pinhel recebe, mensalmente, o equivalente a 14 mil contos ( moeda antiga ) correspondente aos descontos de que diz ter sido esportulado durante uma vida de trabalho insano e muito fatigante.
Disse, também, que não foi à manifestação de 2 de Março, porque tinha outros com promissos. De contrário, certamente, veríamos o banqueiro, senão de punho vertical, pelo menos a cantar a Grândola, vila morena


Não me parece que Batista Bastos, um velho combatente pela liberdade e a democracia, tenha inveja dos banqueiros, o que pretende desmontar é o seu falso sentimento de solidariedade colectiva que não existe nestes tipos de sórdida Imoralidade, quando se sabe que muitas famílias estendem as mãos a um caldo nas Instituições

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Há dois Portugais, em Portugal !

Se defendo os valores da democracia, logo necessito dos partidos para que todos possamos assumir as nossas diferentes opiniões, que implicam a identidade e o caracter das cidadanias, mas ao passar os olhos pela classe politica só P.S.D.( no congresso dos barões) percebi e senti que por ali não anda o cheiro do povo, o tal que dizem defender e acabam por esmagar.
Do mal o menos, acabei por me rir com o Sr Fernando  Cardoso, 28 anos anos, na Câmara, das Caldas da Rainha sempre votado com maiorias do eleitorado, agora na Câmara, em Loures, a qual é presidida pelo comunista, Sr. Bernardino  Machado, que encontrou os cofres vazios e uma divida de milhões, o que não admira ninguém.
Porém, o autarca vitalicio das Caldas( se não tivesse sido votado pelo povo, durante 28 anos, fazia-me lembrar os velhos ditadores, Salazar e Fidel) acabou por contestar a corrupção e o enriquecimento ilícito, B.P.N. tanta coragem em pleno Congresso, coisa rara, notei eu por .breves momentos de passagem no seu discurso, porque todo aquele ambiente destilou uma classe politica no colo do poderoso poder, por isso o povo não deve queixar-se, é absolutamente culpado.
Mas eu barbeiro de aldeia, cabeleireiro, o que vocês quiserem, também May Friend, para os amigos, já paguei para aqueles filmes de 40 anos, pois foi  aquela cambada que reduziu o nosso amado Portugal, em dois Portugais, o que me causa estremecimento e vergonha, ao perceber que as reformas se fazem sempre contra o pé descalço, por isso vão todos badamerda,(Pinheiro de Azevedo) e não esperem o meu voto.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

D. José Policarpo não está cá.


Tempo de Combate, é uma preocupada viagem aos que percebendo as injustiças dos últimos anos em Portugal, não a suportam  e dizem não nas ruas, no trabalho, ou em família, vivem  e sentem os problemas de milhares de famílias, para as quais , muitos outros manifestam algum apoio.
Batista Bastos, do qual sou,  um indefectível leitor, desde os tempos do Jornal  Republica ( se não tens o livro, pede-o a alguem ) não se verga  com a hipocrisia destes beatos, porque humano e defensor da justiça, assume  uma frontalidade divina, porque a fé sem obras é uma fraude de sentimentos cristãos. D. Policarpo, ao ter medo da rua, tem medo do povo de Deus, por isso fique por lá nos seus confortáveis aposentos e deixe que a liberdade saia á rua.
Permitam-me este oportuno raciocínio do homem, escritor, amigo do bem comum, denunciando uma  Igreja, velhaca e falsa, eis o sentimento social e humano de Batista Bastos.
___ D.José Policarpo, cardeal-patriarca de Lisboa, disse, em Fátima. ser contra as manifestações populares, as quais, assim como as revoluções, nada resolvem.
A frase é inquietante, proferida por quem é.Um homem culto, conhecedor da História e dos movimentos sociais que explicam e justificam as modificações politicas. O escritor, continua... Mais. Numa altura em que o país vive uma crispação inédita, na qual a fome, a miséria e a angustia estão generalizadas, as palavras de D. Policarpo, são insensatas, colocam o autor no outro lado do coração das coisas, na boa maneira comodista.
Só mais este parágrafo.
O pacifismo e a magnitude das ultimas manifestações podem e devem ser interpretadas como uma insubmissão  e repúdio  pela maneira como somos conduzidos e governados. No fundo, a rua é o prolongamento de mal estar  que o cardeal parece dramaticamente ignorar ou omitir
Ele é mais  das meigas coisas celestiais do que  das asperezas terrenas, servindo-se de mimosas metáforas.

A fraude e a barafunda, entre a luta e o sofrimento

Não podemos nem devemos admitir que esta gentalha destrua o que ainda
deixou restar da decência, da honra e da dignidade da nação e da pátria.
Não podemos deixar que o cortejo de aldrabices continue impune, do desespero
de milhares e milhares de portugueses

Batista Bastos.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Acordai cidadãos.em tempo de combate

Tempo de Combate não é apenas um livro necessário para meditarmos sobre esta triste realidade, é um livro urgente para agirmos civicamente, enquanto é tempo... mensagem do pacifista Batista Bastos, entre outras manifestações de dignidade e respeito pela condição humana.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Taça e pincel em prata do principio do seculo X X Uma peça do Museu do Barbeiro e Cabeleireiro, do meu colega Joaquim Pinto

Batista Bastos...Tempo de Combate

Você na TV, uns minutos com o escritor, que deviam ser horas, porque Batista Bastos, lançou mais um livro,Tempo de Combate, a não perder.
Frontal e sem medo de usar as palavras, foi dizendo que este país precisa de um Deus dos sentimentos, porque não podemos deixar estes aldrabões á solta, entre outras mensagens de encanto.
Se raramente fomos um povo feliz; acordai cidadãos, porque a Igreja está calada e nada pior do que ser obediente a um partido, admirando Papa Francisco, apesar de não ser católico.
Momentos de esperança numa entrevista a fugir com um português pacifista e que não suporta fascismos, quer venham da esquerda ou da direita.
Foi pena que Manuel não lhe tivesse abordado os horrores na Coreia do Norte, ou noutros países, onde as bestas, esmagam os seus semelhantes, já que Batista Bastos, continua a ser igual a si próprio em Tempo de Combate, já a caminho da Cova Gala.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O João Temudo, anima-me com as suas exigências nos cortes.

Com estes clientes não corro o risco de envelhecer profissionalmente, já que este corte é dos muitos que o João gosta de usar no dia a dia.
O pente um sobe até ao vértice. Depois as partes laterais são moldadas com a navalha, formando algum volume de cabelo, trabalhado com gel e jeitos diferentes no acabamento.

Os barbeiros e cabeleireiros em Portugal vão ter o seu museu

Uma iniciativa do nosso colega Joaquim Pinto (já com um museu Online ) vai  inaugurar brevemente
um espaço que pode ser visitado pela classe, naquele Centro Comercial.
Único no gênero e no país, o grande´publico pode conhecer uma das mais antigas profissões, através
de utensílios antiquíssimos e outros meios de informação no futuro museu dos barbeiros e cabeleireiros

Até já contratam cães para poupar nos salários!

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Depois da tempestade veio a bonança na Figueira da Foz.

Depois de uma manhã tranquila junto ao mar, estava longe de imaginar que pouco depois tudo se esfumava, ao ter conhecimento no alvoroço em Buarcos, da tragédia com os dois jovens que tinham morrido intoxicados, sem outros pormenores, Afinal, o que somos?

Será que logo vou levantar os braços em Paços de Ferreira?

Um homem para não andar a pensar no mesmo todos os dias, com as atitudes dos bandalhos da politica, precisa destas fugas para se animar.
Quando do segundo golo do Benfica, contra o Sporting, o meu neto Gabriel, disparou no momento e" cortou-me uma parte do braço direito". Fica a intenção e o festejo, que pode ou não acontecer em Paços.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Entendo que deve existir lugar para todos os artistas


Corrigir um erro ...

Gosto do silêncio da noite. Mais própriamente da madrugada. É quase sempre nessas horas tardias que venho até ao computador, e escrevo o que me dá para tal.
Por vezes caio em lapsos, e só com a luz do dia seguinte, reparo neles.
Hoje foi este : - o dito Sr. a quem eu frisava o grande bigode, chamava-se Alfredo Mendes. O apelido Garrafão, que ele não enjeitava, até o aceitava com gozo, foi-lhe atribuido por ser um homem forte, e barrigudo...  Recordo-me que um dia um automóvel em marcha lenta deu-lhe um toque, e ele caiu desamparado na estrada de paralelípipedos. Pesado como era não se levantou, apesar de nada ter sofrido; logo acorreram pessoas para o socorrer, e ele só dizia - "aí, agora é que deram cabo do Garrafão... lá se foi o Garrafão..."
Depois disso ainda viveu muitos anos, e já partiu há muitos também. Porém ainda o recordo,
"e o vejo" vestido  com o seu sobretudo de cabedal, e de bengala na mão a caminhar.
Ah, e recordo também o acto de lhe frisar o bigode de estimação.

O ferro de frisar bigodes.

Um abraço para o meu colega no Porto Manuel Santos

Foto: Hair: Chris Wild- The Vanilla Rooms

Fernando Tordo não tem talento neste país!!!

Cantou como ninguém o adeus á tristeza, agora vai dizer adeus ao seu país ,rumando ao Recife, Brasil, porque nos seus concertos tem sido difícil juntar público suficiente!
 Para mim foi chocante esta noticia, quando partem os melhores compositores, músicos, poetas, pergunto ao vento que passa, que país eu tenho e vou deixar ao meu neto ( a todas as crianças deste belo pedaço de terra, do Minho ao Algarve, quando vejo partir estas referências culturais.  País que esgota os espetáculos de Liliane Marise, e prefere a penúria social e a linguagem da Casa dos Segredos, enquanto as televisões mercenárias( porque estupidas e que nos enfiam os piores conteúdos) não percebem que estes artistas fazem falta pela mensagem que nos permitem pensar e sentir os valores da vida em comunidade.
Fernando Tordo, interpretou as eternas poesias de Ary dos Santos, vai  partir com 50 anos de vida artística, dezenas de discos editados e canções intemporais, deixando um país com muitos valores no sector, é certo, mas francamente que os pimbas e as pernas ao léu, nada tem em comum,  a arte dos temas musicais e poéticos do Fernando Tordo.
Que tenha muitos êxitos, para acentuar mais a minha tristeza, ao notar a que estado o país chegou, desvalorizando o mérito e a seriedade dos grandes artistas, que em boa verdade não podem ter lugar na mediocridade.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Se também não gostas, partilha.

A Guerra das Purgas.

Amante de desafios, porque a vida me ensinou a não ter medo deles. De saudáveis polémicas e dos seus contraditórios, em função do respeito pelos outros, onde a liberdade de ter opinião se ajusta na discussão dos temas. Isto  de purgas, cheira-me a fedor que tresanda nos chamados partidos democráticos, em que se acoitam  os barões da caliça, falando da crise do Zé Toino, com a sua cruel mentira, feita de palavrosa solidariedade, também com a sua síndrome de violência.
Julgava eu que a ditas limpezas, se medicavam só nos partidos comunistas,( ou és por mim ou contra ) mas não é assim que um homem,” dado a ingenuidades e boas intenções”pode avaliar a “carneirada “ nos partidos  políticos( necessários na democracia ) mas de todo uma democracia de egoístas e carreirismo,  feita pelos filhos do poder e da abastança, que não a do povo para o povo, solidário entre si e conhecedor das partilhas que solidifica a verdadeira fraternidade.
As purgas do P.S,D ( ou vais por mim ou contra ) é certo que os partidos funcionam com o seu código de disciplina, como que em defesa do seu território, fázem-me lembrar os cães de guarda, cegos de domínio e mordendo no primeiro que se atreva a saltar o muro das suas interesseiras preferências de partido: se o resto que fica de 4o anos de revolução, é o exasperar de gentes que não sabem o que são os corredores das purgas e das traições, mas cientes das suas lutas pela sobrevivência.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Unico no género no País

O museu dos barbeiros e cabeleireiros, um projecto inovador do nosso colega Joaquim Pinto, vai ser inaugurado brevemente, no Centro Comercial Apolo 70, em Lisboa, um espaço publico e de excelente interesse para a classe.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

POVOAÇÂO VENDE_SE EM MONTEMOR-O-VELHO

Assista nos próximos dias 14 e 15 de Fevereiro, 2014, 21h, no Teatro Ester de Carvalho, em Montemor-o-Velho, aos excelentes espectáculos dos actores do CITEC. Actores que vivem intensamente os personagens, confundindo a ficção com o real, numa viva emoção e responsabilidade, em POVOAÇÃO VENDE-SE, em Montemor-o-Velho, sempre com lotações esgotadas naquele teatro, uma reliquia nas memórias da vila montemorense.
Com a encenação de Deolindo Pessoa e a narração de Judite Maranha,a peça da autoria de Andrés Lazarraga, representa uma vez mais  o poder politico e o religioso ( ao serviço  de todos os poderes estúpidos ) esmagando sempre os mais fracos, quer sejam nas cidades ou nas aldeias, como acontece nesta magnifica representação dos actores montemorenses, de alma cheia, transmitindo a força da razão dos que sofrem por um caldo, oferecido pelo taberneiro da povoação pobre e que procura o seu destino num progresso que tarda.
Velho taberneiro,  casado com uma jovem bonita, leva o latifundiário a propostas desonestas para com a jovem, que representa a vida e  a esperança num lugar desesperadamente sem trabalho e fulgor, enquanto aqueles poderes( politico e religioso) manifestam os piores sentimentos de solidariedade na povoação.
POVOAÇÃO VENDE_SE, onde tudo falta e a fome é um quadro da caridadezinha. há sempre um maligno padre, um latifundiário, um presidente de Câmara, que numa povoação em declínio, o que os preocupa é a safadeza dos seus interesses pessoais, já que as pessoas são apenas números e perseguidos por um padre, de mãos dadas com o poder econômico, o latifundiário, poderoso e soberbo,( o Sr. Montalvão) o qual Carlos Cunha, lhe dá todo o seu talento de interpretação, num mesquinho caracter, mas vai para todos a minha modesta  gratidão a estes montemorenses,( libertadores de consciências civicas e colectivas, que acreditam em Deus, mas tem fome de pão e justiça ) aqui ficam os seus nomes e os seus personagens e de elevada sensibilidade representativa.
Fernando Campos(Pedro) Rui Couceiro(Miguel Ferroada)  Capinha Lopes( Salvador) Quim Carraco (Padre Benedito) Cortês (José Couceiro), Presidente da Cãmara,

Andreia Teixeira (Lila) Carlos Cunha /( Montalvão) Maria São José ( Anunciada)
Os que trabalham nos bastidores,
A cenografia  de José Pedro Sousa e Ricardo Guedes. Desenho de luz, Nuno Patinho., edição musical A Leal, Vanessa Marques,design gráfico. Jorge Valente fotografia.
Direção técnica José Pedro Sousa.Montagem e operação técnica. Carlos Mendes, Hugo  Maranha. José Pedro Sousa  e Mário Neves. Direção de cena  Judite Maranha e Vanessa Marques

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Não há ninguém que faça justiça neste País

Nada está nas ninhas palavras que primeiro não tenham estado no meu coração; Erasmo.
O Elogio da Loucura.
Não tenho inveja da qualidade de vida de muitos portugueses, e os ricos nada me dizem, pois são os outros a minha gente, È  ver as nossas televisões, tudo em grande, é só estender a passadeira, mas  tenham vergonha da desgraça que nos "mata". Ó gentes que tereis o cu lavado com água de colonia, olhai para o lado, deixai-vos de palavras, façam obras no vosso circuito de vivencias, eu sei que fazem, é preciso mais. sempre mais
Cheguei aos 73 anos e para viver com dignidade corto barbas e cabelos, mas estou limpo de alma e não tenho que lamentar-me. E sabem porque perco clientela? Não devia dizer esta verdade, mas  não gosto de ficar há entrada da vinha, entro nela e assumo o roubo com os outros, porque amo a frontalidade.No meu salão se não tens dinheiro não pagas, se cheiras mal, não vais ser posto na rua, como faço questão e por aqui fico em pormenores, porque não suporto só palavras, é preciso agir no que se pode e deve fazer. Alguns clientes tem nojo de se misturar com "cavalos e ciganos" e desaparecem, pregando a moral da mentira. Vão lixar-se e deixem-me em paz .pois com o vosso folclore posso eu bem com a minha felicidade, coisa interdita aos soberbos e papagaios, porque a tragédia dos humanos, é que as palavras não conhecen o coração


Sairam da Igreja de S.Julião, Figueira da Foz, olhando para os seus umbigos!

Convém desdramatizar a cena, se no melhor pano caí a nódoa, restando-me a evidencia dos factos para não recorrer a nenhum ficcionismo, o que iria trair a essência desta incontestada verdade.
Telefonou-me o meu neto Gabriel, para que eu fosse assistir há  festa da sua comunhão, entre outras crianças,  dizendo-lhe; claro, claro, que vou
Ao chegar junto das escadarias, duas crianças brincavam na sua triste inoçencia ora subindo, ora descendo as escadas que dão entrada para o templo na Figueira da Foz
A mãe, uma mulher ainda nova, estava junto deles, na pior das humilhações, estendendo a mão há caridade dos crentes que entravam na Igreja.
Perguntei-lhe porque estava ali, sofrendo o desprezo dos que passavam e não a viam sequer, tão pouco um bom dia.
Tenho o meu homem doente em casa e vim a pé, desde o Helder dos Leitões, na subida para Brenha, com os meus filhos, sempre me dão algumas moedas por aqui.
Vai outra vez a pé para casa?
Vou sim;respondeu-me. No fim da festa do meu neto, eu levo-a e ás crianças, não me custa nada, disse-lhe.
Durante a festa das crianças, aquela cena não me abandonava, sentia-me inquieto num local, onde encontro paz, já que a mulher e as crianças, que eu não conhecia de lado nenhum, faziam agora parte das minhas preocupações e que era urgente dar-lhes rumo.
Fui dos primeiros a deixar a Igreja, perguntando-lhe se pretendia então que a levasse a casa, dizendo-me que só depois de receber as esmolas( que humilhação para quem dá e recebe) é que aceitava a boleia de regresso a casa.
Está bem, eu espero, disse-lhe.
Encostei-me a um canto de braços cruzados, olhando para os crentes que abandonavam o templo, enquanto a pobre mulher com as crianças em volta das suas pernas, estendia a mão a uns fariseus, que antes se tinham beijado, abraçado, bem lavados e cheirosos, tudo em nome do SENHOR.
Desceram as escadarias um a um ou em grupos, sorridentes, tinham confessado os seus pecados! Numa mão com 5 dedos, tenho quantos se dignaram dar-lhe uma moeda ou o bom dia, menos de nada.
É esta Igreja que olha e não sente, que o papa Francisco, quer reformar do alto da sua verdade cristã. Séculos de hipocrisia, luxo, mentira, porque a mensagem desta gente é vazia e por culpa dos padres que não sabem ou não querem testemunhar a boa nova.
Quando cheguei a casa nesse domingo, a minha mulher escutou desabafos, que neste espaço são impublicáveis, rigorosamente, impublicáveis, por isso eu admiro o Papa Francisco

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

VÃO ATACAR DE NOVO EM LUGAR INCERTO E DATA POR MARCAR


FRANCISCO "PROVOCA" MAS NÂO OFENDE.

Os que se ofendem com esta verdade da mensagem cristã, na voz frontal e sem vergonha do Papa
Francisco, terão que confessar-se rapidamente ao padre da freguesia. Cá por mim não me sinto ofendido, negaria a minha a  fé, mas há por aí muitos batedores de peito, os tais Deus Dinheiro, comem a hóstia e depois deitam o anzol fora ! Daqui confesso a minha determinação ao Papa:- se vieres a Fátima, conta comigo para apoiar-te na tua constante luta pela justiça numa Igreja, podre de hipocrisia que olha e não sente, pois como sabes meu bom pastor, existem muitos crentes que vão há missa com fato emprestado, em vez de se apresentarem, verdadeiramente, pouco ou nada hipotecados co a sua fé
Que bom ouvir-te, abrindo corações cheios de ódio, sensibilizando os ricos(alguns ricos) que amam mais o dinheiro que o próximo e batem no peito a sua miserável hipocrisia,
Se soubesses como gosto de ti e da tua coragem ao falares do mais importante que temos, o amor e o respeito que devemos aos mais fracos, força companheiro, camarada, homem de Jesus Cristo, o que está vivo em ti.

AFINAL HAVIA OUTROS JORNAIS

O caro anônimo tinha razão.
Na Figueira da Foz, publicaram-se vários jornais, desde o Mar Alto, Figueira Sport, do Sr Aníbal de Matos, na década de 50, no qual escrevia uns parágrafos sobre  Montemor.O Palhinhas, também  nesse tempo, um jornal humorístico que tinha muitos leitores, pois descobria a “careca” a muitos aventureiros, especialmente no célebre pátio das galinhas, um espaço de lazer, antes da entrada para o Casino.
O Correio da Figueira, para o qual convidei vários jornalistas da Figueira, já que o Santiago Pinto, se encontrava na Benedita,enfim...
Presentemente, o Palhetas da Foz, Ondine, do popular Flórido, Voz da Figueira, Dever, julgo que são os que nos restam na voragem do tempo, se recordámos já os que deixaram de ser publicados
Já agora uma nota no meu pesar, isto porque quem escreve para os jornais, deixa sempre e dentro das suas páginas, um pouco de si.
Em 1960(abandonei a Figueira nesse ano) faleceu em Montemor o jovem José Manuel, 20 anos, jogava futebol no Montemorense, remava no Ginásio, causando a sua morte enorme dor em Montemor-o-Velho
O Figueira Sport, publicou uma noticia  alargada sobre a morte do Zé e com a fotografia da equipe do Montemorense, estando presente o Sr Sopas, em representação do Ginásio Figueirense, com a bandeira do clube.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

MAIS UMA FOTOGRAFIA DO AGOSTINHO. BOLAS VOU RENDER-ME


O Agostinho para provar que é bom em fotografias

Agora fora de brincadeiras, o raio do velho melhorou com o jeito do fotógrafo, tem expressão o gajo, é mesmo ele de caras.

O MEU COLEGA NA ÍNDIA NÂO TEM SÒ UM PANCADÃO, TEM MILHÔES DELES


Não perca e ria-se com as fantásticas massagens do barbeiro indiano, a ganhar aos pontos, ao colega de Oliveira de Azeméis.
A não perder, acredite.

O melhor barbeiro da Índia

TENHO HONRA EM SER CAMARADA, POIS ENTÂO.

Se valorizo a lealdade,se  não me vendo em troca de promessas, se defendo os princípios da condição humana, se edifico alguns modestos valores, fico muito grato por me ter chamado camarada.
Agora se pensa enrolar-me na camaradagem das ideologias politicas e dos partidos em que as traições de grupos são uma constante, aí cuidado estimado camarada, não vou por ai nesta noite de tremendo temporal na Figueira da Foz.
Quanto há minha falta( o que não fiz por mal) sobre os jornais que se publicaram na Figueira, terei que repor a verdade e as minha desculpas aos ofendidos, mas camarada, companheiro, sempre,traições ideologicas, nas fogueiras dos partidos, jamais.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

BARBEIROS-CABELEIREIROS ,SEMPRE FORAM ORIGINAIS,TAMÈM COM MANIAS

O meu colega Olívio, ainda a trabalhar em Montemor, na sua juventude pretendeu ser toureiro, tendo feito algumas experiências sem resultado.
Depois veio o ciclismo, no tempo do Alves Barbosa, mas continuou barbeiro ao longo da sua vida, já longa. A sua barbearia inaugurada na década de 50, é fotografada por visitantes, pois nada mudou desde essa época, sendo agora uma barbearia com história em Montemor.o.Velho.
Falando de mim( pois tenho 5 dedos, alguns apontados na minha pessoa) eu pretendi o jornalismo de investigação, mas coitado, vou embora  barbeiro, cabeleireiro, igual aos fracassados que sonham outros mundos e não conseguem outros que não seja o seu
Agora este meu colega Aníbal Simão, Oliveira de Azeméis, tem ganas maiores, pois fez da sua barbearia um santuário em homenagem a Élvis Presley, desde álbuns, livros, medalhas, bibelôs e louças, fotografias e quadros.
Em 2002 visitou, a mansão-museu de Elvis, em Memphis, onde vai voltar este anos.
Hoje em Oliveira de Azeméis, reuniu 130 fãs do rei Elvis, num almoço entre clientes e amigos, para recordar o cantor e continuar o seu tributo ao artista
A reportagem no J.N. é muito interessante, sobre a originalidade do meu colega Simão, esperando pode visitar a sua barbearia, desde que tenha oportunidade para esse efeito, porque isto de barbeiros-cabeleireiros, podem ser originais, mas sofremos todos de forte pancadão, o que não admira, já que alguns clientes fazem-nos a cabeça em água.

O encanto do mar, na Figueira da Foz..


sábado, 1 de fevereiro de 2014

A VOZ QUE VAI RESISTINDO NA FIGUEIRA DA FOZ HÁ 61 ANOS!

Barca Nova, Figueirense, Linha do Oeste, Correio da Figueira, não aguentaram as transformações e dificuldades da industria e do comercio, suporte publicitário daqueles jornais, resistindo neste quadro a Voz da Figueira, já que o Dever( um orgão da Igreja da Figueira da Foz) funciona com outros mecanismos de manutenção.