terça-feira, 31 de julho de 2012

Amizades com décadas e décadas de anos!

Um dia destes o José Contente, o popular Dr. Maló,  tem quatro grandes paixões, a saber..
A família, em primeiro lugar, depois vem por conta e medida, alguns amigos, depois ainda o Benfica e o Jornal  O Diabo, figas canhoto. Trazia consigo esta fotografia da Quinta do Outeiro, Tentúgal, no ultimo aniversário da Casa do Benfica ,em Montemor-o-Velho.
 O primeiro da esquerda , quem havia de ser?
O Licínio,tal como eu aprendeu a barbeiro em Montemor-o-Velho, fomos colegas na Figueira da Foz, por volta dos nossos 15 até aos vinte anos, depois fomos pela vida fora com a nossa mala de papelão, acabando o Licínio de Jesus emigrado  muitos anos em Paris.Quanto ao Dr.Maló, foi meu patrão e da minha mulher Dilia Fernandes, vários anos na rádio Maiorca, mas o safado "diabo" ainda por lá tem "salários em atraso"
Tenho sempre cuidado quando falo em amizades, porque não gosto de vender gato por lebre, mas com estes tipos apetece dizer que estas amizades tem o sentido natural de irmãos para irmãos, porque somos velhos e da velha guarda.
Há!!!!!  quando precisarem de um fadista para as vossas festas, convidem o Dr. Maló, paga-se caro mas ficam muito bem acompanhados em noite para não esquecer!

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Racismo americano na Igreja de Deus !

Por estes testemunhos de má fé e outras tropelias dos mensageiros de Cristo, é que servem a gula dos inimigos de todas as Igrejas, que se aproveitam destas estranhas atitudes para generalizar o seu ateísmo e ao mesmo tempo desancar no cristianismo e outras opções das Igrejas, as mais diversas no planeta.

Se o exemplo vem de cima, ou devia manifestar-se, não se percebe a recusa de um pastor da Igreja Baptista, no Mississipi, ao recusar casar os negros lá da zona, alegando no pedestal da sua autoridade, que ali nunca foram celebradas uniões de negros!
Estas cenas dos homens de Deus, fazem-me arrepios de frio em pleno verão, fazendo-me recordar a velha frase; Olha para o que eu digo e não olhes para o que eu faço! Excelentemente testado neste pastor que deve ter um Deus para brancos e outro para negros!
É caso para dizer, como diziam as simples mulheres do meu povo, Casal Novo do Rio.

Valha-me Deus que bem pode..  Com este pastor as suas ovelhas não vão chegar ao seu destino, acrescento eu.

domingo, 29 de julho de 2012

Um domingo com o Gabriel é sempre diferente

Por terras gandarezas num domingo de sol e esperança . Na segunda foto .
A avó Dilia com o Gabriel, junto duma homenagem a José Afonso e Adriano Correia de Oliveira, portugueses da nossa  história , na poesia e na musica .

Parlamento ou um Centro de Estágio para coveiros da democracia?

Está provado que os títulos dos Jornais se vendem. Foi o meu caso ao ler no Diabo, um semanário
que não costumo ler ás terças feiras, uma noticia do Sr Paulo Morais , sobre a corrupção no parlamento!
Uma noticia alarmante do sistema que deve ler também e meditar nesta triste sina de um povo que cego e surdo, vai dando o voto a estes coveiros,aos quais manifesto o meu respeito por um trabalho
misericordioso.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Há momentos nas nossas vidas em que os sentimentos calam as palavras.

Memórias de um barbeiro, cabeleireiro, ou uma história de vida?

Na primeira foto com a bata de trabalho na barbearia da policia militar em Belém, Lisboa, foi ali que cortei muitas vezes o cabelo ao Afonso Viana.Foi daquela barbearia que eu subia ao andar superior para cortar o cabelo e a barba ao nosso comandante, ao qual pedi par sair do quartel, ás 5 da tarde, para ir aprender a cabeleireiro de senhoras, na rua Poço dos Negros, em Lisboa. Realmente quando alguém me chamou na Cova Gala, pára-quedista, com maldosa intenção de me magoar, a minha vida foi mesmo uma vida de saltos e coragem para triunfar, mas nunca tive protecção de redes ou almofadas de apoio, saltei na vida por conta e risco!
Segunda, terceira e quarta fotos, muito jovem num festival de penteados no Porto, recebendo uma taça.
Na sexta foto num festival na Costa Adriática, enquanto que na ultima de bata branca, em Montemor-o-Velho.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Seria excelente que o nosso pais tivesse o capitalismo de Toronto, Canadá.

Fiz questão de ver na R.T.P. a reportagem dos portugueses pelo mundo, para recordar  imagens da grande cidade de Toronto e as belas quedas de água em Niagara. Já lá vão perto de 4o anos, agora é ás dúzias de anos, que me separam de muitos momentos da minha vida,como tudo se foi na voragem do tempo, o que me retira soberba e me transmite humildade. Estive 10 dias em casa do Afonso Viana, meu colega na Policia Militar em Belém.Das borgas e das noitadas pelo cais do Sodré e Bairro Alto, dos bailaricos pelos bairros de Lisboa, aos sábados e domingos. Afonso Viana, era natural de Viana do Castelo e no fim do serviço militar viajou para junto dos irmãos em Toronto, enquanto eu fiquei por Lisboa, trabalhando na profissão de cabeleireiro de senhoras. Mais tarde o Viana convidou-me a passar os tais 10 dias em sua casa , onde vivia com a sua mulher e uma filha do casal, na grande cidade de Toronto.

Paguei as viagens e o Viana ofereceu-me a estadia,solidificando-se uma amizade oriunda da tropa em Belém. Viajámos e conheci os grandes lagos, onde pescámos,percorremos as longas auto-estradas até Niagara, com a América a bater ali na cara! Impressionou-me pelo volume das suas águas em queda! Niagara, voltou agora á minha memória volvidos tantos anos perdidos no tempo. Também a disciplina nas ruas onde se tinha muito respeitinho pela policia. O nosso poiso foi também na rua de S. António, repleta de lojas de portugueses, refugio dos emigrantes. O custo de vida naquela altura era bastante equilibrado entre os ganhos e as despesas, recordo esse importante pormenor. Agora nesta reportagem e revolvida a minha memória,senti de perto outra vez Toronto com os seus 15 Hospitais, numa sociedade onde os trabalhadores tinham um elevado estatuto salarial, também social como era a vida do Afonso Viana, em Toronto. que frequentava restaurantes canadianos e de excelente nível. Um dia levou-me a visitar um Hospital, onde a saúde continua gratuita para todos, um dado do capitalismo que está longe de ser selvagam, mas humanizado e civilizado, onde os trabalhadores não precisavam de fazer guerras com o patronato! Tinham uma grande margem de progressão social na sua qualidade de vida, mas hoje a reportagem dos portugueses pelo mundo, mostrou-me uma cidade imensa e de luxo, mas se existe pobreza nas suas entranhas, os safados não a quiseram mostrar ao mundo.
Do Afonso Viana e da sua família nada sei, pois o que ficou foi a certeza que na vida muitas coisas se perdem e outras se conquistam neste continuado viver até um dia, sempre preso por um fio nos meses ou anos, ou ainda em cada momento!

O pai sentado sorri com o corte do seu menino, franja bastante desfiada e leve e depois a cristazita numa criança feliz.

No silêncio da madrugada sabe bem falar com o velho companheiro por Terras de Montemor.

O MONDEGO.

Autor: Santiago Pinto.

A paisagem recortada pelo rio

Que das Serras vagueando até á Foz

Vem regando mormurando em sua voz

E as searas já não secam no estio.

 

Em Coimbra,capas negras são saudade

Que envolvem as guitarras soluçando

E o Mondego docemente vai cantando

As baladas que só ele bem as sabe.

 

A caminho do mar alto onde morre

Ele afoga suas máguas sem cessar

Suas preces são ondas a marulhar

Dessa água que tão triste já não corre

 

Tantos anos já passados e o Mondego

Corre sempre nesse curso que Deus fez

No seu seio morrem lágrimas de Inêz

Dos amores que só ele sabe o segrado.

 

E D. Pedro que chorou a sua mágua

Junto ao rio a tristeza embarga a voz

Suas lágrimas vem correndo até a Foz

Tons funérios toca o sino "A velha cabra"

 

No Castelo de Montemor escreve história

Na Alcaçova D. Afonso dá sentenças

São os tempos em que a fé e só as crenças

Escrevem páginas de mistério e de glória.

 

E o Mondego testemunho ainda vivo

Tem segredos que não sei e que não digo

Desses tempos em que a fé era maior.

 

São as lendas são histórias aos bocados

São batalhas, são memórias são pecados

Que a história escreveu em Montemor.

 

 

 

Recordando a poesia de Santiago Pinto.

terça-feira, 24 de julho de 2012

R.T.P. mostrou ao país a monumentalidade de Montemor-o-Velho.

Durante o dia de hoje no Verão Total, com imagens técnicamente perfeitas e trabalhadas pelos profissionais da R.T.P. Montemor mostrou a sua riquíssima história com a apresentação de Jorge Gabriel e Sónia Araújo. Algumas freguesias estiveram presentes com os seus costumes. Carapinheira, Bulhosa, Pereira, Tentúgal, Vila Nova da Barca. A importância do turismo em Montemor, que dentro de um ano terá um Hotel de 4 estrelas, com 46 camas e com 30 postos de trabalho directos, o Centro de Auto Rendimento, com a sua pista de remo, que veio trazer a Montemor, um notável desenvolvimento desportivo e económico, a qualidade da gastronomia, a cultura das suas Instituições, tendo por relevo o Citemor, com décadas de actividades no teatro, Montemor-o-Velho, justifica uma visita , a tua visita, para recordar sempre



D.Januário e D. António as vozes da Igreja que os puritanos não gostam de ouvir.

Não assisti á entrevista de D. Januário, mas tenho acompanhado os vários comentários, uns a favor e outros claro, contra, sobre a entrevista que abalou a consciência dos cristãos, habituados à paz podre de uma Igreja Católica, com muitas obras sociais, é verdade mas que tem medo de falar e partilhar os ensinamentos de Jesus Cristo, tão simples e verdadeiramente acessiveis aos homems de boa vontade.
Se passarmos os olhos pelos documentos da doutrina social da Igreja, reparamos que nos querem vender fantasias e aparato, daí que estas pedradas façam mossas
nos espiritos acomodados, que veem e não sentem, que viajam pelas missas e abraços, mas á saída vivem as suas caminhadas com o seu Deus morto, porque isso de se amar o próximo como a si mesmo, é uma trabalheira dos diabos, sendo certo que a cada um as suas limitações a começar por mim.
Esta polémica de D. Januário, fez-me recordar D. António, Bispo do Porto, exilado por Salazar, entre 1959 e 1969. O poder instituido ontem como hoje, prefere uma Igreja caladinha sobre as injustiças sociais,limitada á doutrina e com o terço aos Domingos pelo meio da tarde. Mas os ensinamentos de Cristo são mais vastos, embora de grande simplicidade. Acreditar na fé e no homem filho de Deus, que perdoa todo o mal, não dá o direito de conviver em vilanagem, e aceitar todos os males que se praticam ignorando-os por comodidade, daí soar a voz de Don Januário, esperando que me traga exemplos e obras para que não tenhamos de suportar uma especie de virsiculos do corão, porque Deus não estima os agressores., tão pouco as más consciências.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Isabel Parreira, escritora,natural de Buarcos, Figueira da Foz.

A jovem escritora Isabel Parreira, nasceu em Buarcos, mas foi á procura do seu destino em Lisboa, onde foi licenciadada em línguas e literaturas modernas pela faculdade de ciências  da Universidade´Nova de Lisboa.
Ainda formadora  nas áreas de Dramaturgia e de história de artes  e espectáculos, Isabel Parreira ,
tem percursos na escrita, com os contos simples e contos para adultos,peças de teatro, poesia, publicando agora  o seu livro, a Madrasta
Interiorisando Alice, a protagonista desta interessante história, colaca os leitores numa encruzilhada que é de todos, ou seja a procura de felicidade , mesmo que seja feita com lágrimas e angustias.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Claro que fico motivado com as preferências destas bonitas jovens.


A Edite Regala e a sua manita, também na foto vieram de Coimbra, com os avós, para cortar os
seus longos cabelos .Para estas jovens, cortar o cabelo é uma opção de risco e só o deixam fazer
nos cabeleireiros que confiam abertamente. Sendo assim e compreendendo o que pretendem, só tenho que me sentir" vaidoso" com estas jovens que sabem da minha idade e colocam nas minhas mãos ,os seus preciosos cabelos e partem felizes, porque isto de ser modesto de mais, não tráz verdade. No longo cabelo da Edite , o escadeado foi apenas na base , dando-lhe leveza   e depois para uma festa ,pequenos pormenores num enrolar elevado, simples, com são todas as jovens.

António Girão foi sempre defensor de grandes causas.

Conheci o António Girão nos tempos "loucos" das rádios locais por Terras de Montemor..
Não me perguntem datas, mas foi  há muito, muito tempo em que o Girão, entrava directamente
na Voz de Montemor, e mantinha por minutos a sua rubrica, sobre os mais diversos temas. Desporto,associativismo, causas sociais O professor de português, julgo que ainda tem o seu ginásio
de manutenção física , em Alfarelos, porque no tempo se perdem e ganham relacionamentos com as pessoas. há anos que não comunicamos.Agora com esta noticia no D.C. levei um acordar repentino...Olha o Girão! Li a noticia e ainda é o mesmo defensor de cauas e coisas, pois escolheu a Associação de Pais e Amigos de Crianças com cancro para beneficiaria da maratona que vai levar a percorrer o pais de norte e sul, sensibilizando particulares e empresas no apoio aquela Associação..
Vai descansar em casa de amigos e nas instalações dos Bombeiros, onde os géneros alimentares e outros apoios,ficarão guardados e depois enviados para Coimbra.
Dois mil quilómetros esperam o Girão, estrada fora , a partir de segunda feira, com inicio em Penafiel, depois Chaves,Bragança, Miranda do Douro,Freixo de Espada á Cinta,Guarda, Castelo Branco Portalegre,Évora , Beja,Mértola,Faro, Portimão, Odemira,Alcácer do Sal,Marinha das Ondas, FIGUEIRA DA FOZ,Aveiro, Porto e regresso a Penafiel, Monte Mozinho.
Se mais não vou fazer a este ciclista de 54 anos, que se sagrou campeão Ibérico em BTT, vou decerto
dar-lhe um abraço pela sua coragem e exemplo de amor ás crianças que sofrem de cancro, quando passar por esta cidade.
Se um homem como eu fico reduzido´há minha insignificancia, face a uma atitude destas que me emociona , só tenho que perguntar-lhe ...Em que posso ser útil na Figueira da Foz?






quarta-feira, 18 de julho de 2012

Beatris Cruz, Cova Gala ,está a ser vista no Museu do Cabeleireiro,

O meu colega Joaquim Pinto, motiva-me profissionalmente, tendo em conta
a sua gentileza em publicar os meus trabalhos, num espaço que vai até á nossa classe no Brasil, via blogosfera.
A Beatriz, a nossa querida menina,é um gosto para mim poder brindar a sua gentil mocidade nestes
encontros da nossa vida e da nossa profissão Só falta o tio cubano, com um corte da pesada e com riscas, vou" negociar"essa hipótese !!!!!!

terça-feira, 17 de julho de 2012

Beatriz Cruz fotografada pelo irmão Pedro Cruz.

Um bonito sorriso da jovem Beatriz, 18 anos, biologa, cabeleira longa, fazendo um ensaio
de penteado para uma festa.Falta  ainda uma foto que se perdeu no" nevoeiro",para revelar a arte
do  Pedro, que fez milagres com a minha maquina , habituada a cortar pés e cabeças, mas quem sabe não esquece  e o Pedro Cruz , Cova Gala , Figueira da Foz, focou uma bela imagem da beleza de sua irmã Beatriz.


segunda-feira, 16 de julho de 2012

Para ler: Os barbeiros e as suas origens

Um texto a ler, sobre a evolução dos barbeiros até aos cabeleireiros de homens dos nossos dias, para ler no blogue de Joaquim Pinto!

Os barbeiros e as suas origens.no museu de Joaquim Pinto


O meu colega Joaquim Pinto, autor do museu do barbeiro e cabeleireiro,Online, publicou um interessante texto sobre as origens da nossa profissão.
A meu ver, devia fazer escola nos manuais de formação nas diferentes categorias profissionais, da classe dos barbeiros e cabeleireiros, tornando-os conhecedores do
que foi a nossa profissão ao longo da historia, mas sobretudo a razão em saber de onde viemos.

O texto, se for da profissão ou não pode  ler no museu, recorda o que foi a profissão em1950, tinha eu 10 anos,  de ridícula aceitação social, mas é a partir dessa altura que a arte ganha novos horizontes e é hoje um sector tecnicamente evoluído, sendo os cabeleireiros portugueses bastante considerados a nível internacional.
A propósito do texto do meu colega, no que referencia a modéstia da profissão aos olhos da sociedade,este facto é verdadeiro e foi por mim assumido no seu vexame. Foi na escola do professor Teixeira, em Montemor-o-velho, não tinha mais de 13 anos, já na barbearia dos meus padrinhos Júlio e Olímpia, depois das aulas. O professor Teixeira, já falecido e por mim perdoado, marcou o seu ensino com a brutalidade da sua pancadaria, chegando a rasgar orelhas e consequentemente provocar hemorragias.
Assumo o que escrevo pois em Montemor,ainda existem por lá testemunhas daquele terror na escola em Montemor-o-Velho.
Ora, para fugir ao trabalho do campo, aprendia a ler e a escrever e também a profissão na barbearia. Só que um dia que nunca mais esqueci, o professor, com os pés em cima da secretária, enrolando o cigarro por entre os dedos, dava ordens a todos para que batessem em todos! Parece que me revejo em redor do" inesquecivel pedagogo", de alunos para alunos batendo uns nos outros. Quando chegou a minha vez do murro no pescoço, o meu colega sem força ou com receio de me magoar, não me deu forte e feio.
A reacção não se fez esperar do ainda recordado Teixeira, mas por razões puramente brutais e fascistas.
Queres que vá ai bater-lhe com força nesse miserável barbeiro, queres, ou apanhas tu!!
Onde quer que esteja estará arrenpendido e eu, afinal, venci a pobreza desse tempo
E um dia quem sabe, vou contar-lhe a minha historia de vida e sei que ficará envergonhado por tanta violência gratuita e eu surgirei humilde e sem vinganças.

No silêncio da noite, um livro é sempre uma boa companhia

Estou na noite,
E no meio deste silêncio
Desta noite sem luar,
Sinto que não estou só.

Tenho a noite.
mas no meio desta escuridão,
Há um foco que pernoita,
iluminando o meu coração.

Estou na noite,
abro os olhos e nada vejo,
mas pressinto e antevejo
Aquele corpo que beijo,
Nessa noite.

Bela noite ,triste noite,irmã
desta madrugada,onde um desejo
se acoita e não há resposta para nada.

Mas a noite será dia,trará a esperança
a esperança trará o sonho,de em ti ter
confiança.

A edição deste livro, cujos lucros reverteram a fovor da R.C.F. do Mondego, em 1995, com prefácio
de Alfredo Amado.
Capa:O falecido Norberto Guimarães
Caricatura: José Carlos Ferreira
Fotografias:Isabel Dourado

domingo, 15 de julho de 2012

Voçê já merece uma licenciatura, uma graça do Tó Samuel

Um sacana é um sacana e um euro é euro, e não venham pedir-me mesuras
e palavras que não sou capaz de manifestar. Gosto delas em bruto e a interiorizar os seus conteúdos, rasgando-os na plenitude das emoções.
Tenho um mestre poeta e jornalista, que por simpatia me diz ...Voçê valoriza pessoas que não se justificam nos seus comportamentos, mais ou menos isto...Quem sabe se tem razão, já que eu ao logo da minha vida ,apanhei uns bons sacanas pelas curvas da vida.
Se bem entendem não é propriamente das pessoas em si, mas dos seus exemplos que falo delas. O que eu gosto e aprecio é das suas atitudes,fazendo questão que as minhas não me desiludam, e é dentro destes valores que pontifico a vida e a sua comunicação,de mim para os que merecem a minha solidariedade.Conheço o Tó Samuel desde há muitos anos, já lhe perdi a conta.Cova Gala e Montemorense defrontaram-se muitas vezes, e vem daí o nosso relacionamento de companheirismo desportivo e bairrista, inclusive na Rádio Maiorca. Ninguém duvida que o Tó Samuel se movimentou numa grande escola desportiva, quer como treinador de futebol, quer como dirigente desportivo, face a uma esmerada educação e respeito pelos outros Ainda hoje o Tó Samuel é respeitadissimo na freguesia de S.Pedro,portanto cai pela base a especulativa engraxice. Está sim o valor da causa é o que  procuro na cidadania e não do sacana a tempo inteiro. Esta manhã no meu saboroso passeio na praia, porque meter-me na água tá quieto para a minha má circulação sanguínea lembrei-me da pergunta do Tó Samuel, um dia destes quando ao entrar no meu salão me interpelou com um largo sorriso de brincadeira.
Olhe lá ó Sr Olimpio, voçê que há tantos anos, quase do periodo jurássico, que corta cabelos a mulheres e homens,crianças,idosos, ainda não tem uma licenciatura como o Relvas?
A risada espalhou-se nos presentes e eu respondi que só tinha e para já as carteiras pofissionais sem cunhas, testadas na Associação dos cabeleireiros em Lisboa.


Pode ser mania , mas as ondas do mar prendem-me em momentos de meditação.Aconteceu-me esta manhã mais uma na vez na bonita praia da Figueira da Foz.

sábado, 14 de julho de 2012

Aquele rio, é também uma "fonte"de rendimentos nas economias familiares.

A apanha do berbigão no rio, com a maré baixa surge um enorme espaço de areia, circundada por água do próprio rio, que lhes chamam coroa, de gerações em gerações
A coroa ou o rio na Cova Gala, já teve melhores dias no sustento das gentes do mar agravando-se com os pesticidas dos campos do Mondego, as novas leis de protecção das espécies, que muitos compreendem e assumem, licenciamentos caros, o que obriga a uma constante migração para o Algarve e para onde se pode ganhar a vida, eis um excelente tratado de sociologia para os que dela sabem , são pois as grandes tarefas dos pescadores da freguesia de S. Pedro. Daí que a apanha do berbigão seja nesta altura e noutras, o sustento de muitas famílias, que são ás dezenas no rio e em maré baixa revolvendo na areia o saboroso berbigão, depois vendido em sacos, baldes, e as típicas caldeiradas entre aquelas gentes com linguagem sua , porque diferente é a cultura dos covagalenses, a qual me enriqueceu bastante neste contacto de anos e intereção profissional
Domingues Matias, 73 anos de idade, homem temperado por longos mares e perigos,explicou-me que o seu ancinho de apanha do berbigão, tem mais de 11 metros, e pesa entre 6 a 7 quilos!!!
Mas não é só o berbigão, a faina estende-se a outras e variadas espécies com a ameijoa , canivetes, que sei eu deste riquíssimo e laborioso trabalho com gentes do rio ou do mar, que sabem muito bem quantas" broas dá um alqueire de milho", face a um luta enorme onde a vida tem honra e sacrificio.

Corte de verão com algumas versões.

Hugo Santos ,Lavos, Figueira da Foz, 36 anos, é um cliente que não deixa o cabeleireiro envelhecer
profissionalmente, tem sempre questões a colocar sobre o seu corte de cabelo, o que para mim é excelente como desafio a alterações nos seus cortes.
Hoje estava com a" pedrada ", pois há dias que detesto fazer cortes iguais, joguei forte na transformação do Hugo, dizendo-lhe por brincadeira... Ou saio aos ombros, ou corrido pela porta do
cavalo, mas o Hugo sorriu, sorriu e a minha proposta resultou!!!
O pente dois elevou-se pelas partes laterais e nuca, com o Hugo a olhar para o espelho, um pouco aterrado, porque sempre cortou á tesoura.
Depois no vertice e parte frontal, deixei cabelo suficiente pata moldar no mínimo três penteados, a saber...O que tem na foto, aplica-se uma pequena franja masculina e no resto do cabelo , o desalinho
é total,direi que será proprio para uma festa. Também pode usar liso completamente ou então fazer
ainda outros géneros de penteados.

Não dá para acreditar!

Discotecas, estavam bêbados e criminosos, também universitários, filhos de gente rica , poderiam ser de gente pobre, os ódios vivem naquelas condições sociais. Estes nazistas que sentiram prazer em ver o sofrimentos  dos sem abrigo, a meu ver, não pode ser cadeia, eu explico a minha ideia.
As prisões estão cheias, os vícios são a regra dos condenados, por isso um campo de internamento,mas como ?
Fazer destes meninos de bem(,graças ao apoio de um jornalista e poeta) acabei com os palavrões ,apesar de me apetecer agora de lhes chamar uns tantos nomes feios,estes "despenteados mentais", num campo de internamento deviam ser úteis com seu trabalho, respeitando-os e fazendo-os crescer com pessoas de bem, sou mesmo parvo não sou?
Deste modo, por exemplo na agricultura, horários para produzir, para almoço e para lazer, apoios psicológicos, porque esta gente tem desvios de comportamentos, que não vão á porrada , ou celas de isolamento, quem sabe se não descobri a pólvora, para o futuro dos condenados !!!! .
  

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Você é um Samaritano, ou a diversidade das nossas opiniões?

Èramos três, ás vezes somos quatro, cinco, em redor de uma mesa, saboreando a comida, cavaqueando das coisas da vida e dos seus valores sociais e humanos, como que desejosos de motivar alternativas, propondo opiniões e sentenças!.
Somos um grupo de cidadãos diferentes uns dos outros,ciosos do eu de cada um, mas garantidamente iguais no respeito mutuo e no gosto de convivermos em redor de uma mesa, face á transparencia das atitudes e da sua frontalidade, porque não fazemos parte da frase feita de Napoleão, quando dizia que os homens se prendiam pelo estômago.
Somos um grupo acentuadamente contraditório, porque a riqueza do convívio é sentirmos as nossas diferenças do pensar e agir, crescendo como pessoas que se estimam e contraditórias o sabem dizer. Por isso mesmo crescem no citado contraditório de opiniões e valores sociais e humanos. Por exemplo, o da solidariedade, que não a caridadezinha do rico para com o pobre, que não gosta de o sentir igual, com o caracter de o sentirmos próximo, como nosso companheiro de viagem na estrada da vida, quantas vezes terrível para muitos .
Foi pois neste patamar de intervenções que o grupo se batia pela melhor solução de alguém que precisa de ajuda urgente, porque rejeita a institualização, mas prefere a sua casa, em condições inacreditaveis de preseverança, desafiando o viver de todos dos dias. O grupo, logicamente, tinha as suas opiniões sobre a dificil matéria e eu prendia-me ao encontro da minha realidade e defendia princípios meus na conversa, o que levou um dos presentes, não acintosamente,mas com a amizade que me dispensa á longos anos,a dizer-me que não passo de um saramitano, o que me honrou, é certo, mas me deixou entregue á minha enorme dificuldade em assumir na prática a elevada responsabilidade de valores altíssimos que não possuo . O que se retira destes convívios é a certeza que somos diferentes , pois somos ,mas iguais no que entendemos descutivel, mas motivador para novas e consequentes conversas em redor ou não de uma mesa, onde a pança perde o seu materializado engenho, porque o sentido da vida se justifica superior neste culminar de opiniões e sensibilidades, mas afinal com os mesmos objectivos e racionaliadade sobre as causas e os seus efeitos.

 

 

Ganhar a vida com água pelo peito!

O pescador da Cova Gala, mal se nota ao longe ,mas dá para perceber um trabalho duro,
arrastando uma longa vara na profundidade do rio, para levar para casa o seu sustento e da sua familia , com a apanha  do berbigão.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

As testemunhas de Jeová, tem porta aberta .

Pelas ruas, de porta em porta, por vezes mal tratadas por pessoas sem paciência para as escutar, são as mensageiras de Jeová, de Bíblia na mão, explicando aos que querem saber o mistério milenar, o motivo da sua paixão, quer seja pelas cidades ou aldeias deste país.
Oferecem-me revistas, leio alguns textos,faço-lhes perguntas sobre o rigor das suas
interpretações da Bíblia, manifestando-me respostas nos salmos e na fé que as domina.
Admiro-as pela sua coragem, mas confesso-me incapaz de as imitar de porta em porta, propondo os conteúdos da mensagem cristã e da sua eternidade.
Por compreender este esforço e dedicação pela bela causa de boa vontade e os contributos pela paz que manifestam aos crentes ou não, o que é facto é que estas
testemunhas estabelecem as melhores relações humanas, motivando a compreensão e a solidariedade que muito respeito, face ao mistério de existirmos com Deus ou sem Ele.
Daí que a minha porta, seja para as testemunhas de Jeová, a escancarada entrada quando a origem e no seu principio pelo bem comum, sejamos iguais e de certo modo diferentes.

São pessoas, carago,na Cova Gala..

Estavam sentados no banco do jardim, Cova Gala, Figueira da Foz, o Manuel Oliveira , o popular Popó, e o João Daniel, um sem abrigo por vocação, escutando musica em altos sons, no novo rádio
valioso rádio, comprado pelo Manuel Oliveira, um brinquedo apaixonante do simples cidadão da Cova Gala. Vai agora  percorrer as ruas da freguesia de S.Pedro, anunciando a boa nova do seu brinquedo, dormindo no chão as suas sonecas, aproveitadas pelos ladrões que mais dia menos dia , o vão fazer chorar, quando lhe roubarem o seu mais querido companheiro, o rádio..
São duas pessoas que vivem na maior das suas limitações sociais, mas quando se fala com elas não tem um queixume, uma palavra azeda contra ninguém e eu sem qualquer tipo da cínica caridadezinha , presto-lhes a minha homenagem aos simples da vida, que não julgam ou pensam mal de quem quer que seja, porque ingénuos e verdadeiramente pessoas de bem, já que o pior
o assumiram nas suas vidas.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Que porcaria de justiça .

Claro que não devia ter roubado a lata de atum, num super mercado em Aveiro, cujo valor, pensem bem neste roubo, não custava mais do que 1.24 euros!
A meu ver o que ressalta neste roubo do atum e outras vezes do feijão, produtos para comer,é a sua necessidade de os possuir, sabe Deus, se é para ajudar um filho, um neto, que precisava de se alimentar.
Mi cago na caridadizinha, o que se trata é elementar mente de solidariedade pontual para com uma necessidade, de alguém que roubou com intenções elevadas de ajudar alguém seu, mas o proprietário não esteve com meias medidas, policia e já em momentos de gloria!.
Seria esta notável obra de humanismo social, que o proprietário devia equacionar numa primeira abordagem no roubo, chamando a mulher ao escritório e perguntar-lhe a razão porque roubou uma lata de atum e não milhões !
Mas não... Chamou a policia para a prender pelo roubo que não devia ter feito, mas a seguir, o Exmo. Juiz, libertou-a de um crime que abalou a humanidade e os preconceitos de justiça, e que neste caso a metam num setio que não vos digo, porque a mulher que roubou o atum, merece-me respeito, mesmo não sabendo o motivo porque o concretizou no super mercado em Aveiro.
O que quero dizer-vos é que a lei é cega e estúpida para quem rouba uma lata de atum, e ainda não abriu os olhos para aqueles que roubaram milhões,que não se alimentam de enlatados, mas sim de vermelhas lagostas e caviar, se assim é, não esperem pela minha simpatia.

Olá Rui


Faltou dizeres que também fazias parte do grupo na viagem a Cuba.
Desconhecia em ti essa agressividade no tratamento com "os velhos", neste caso com a D. Lacerda, que não gostou que eu tivesse feito a colagem do texto da Leonor Pinhão, publicado no C.M., sobre o pugilista cubano.
Não fiquei ofendido por "a vélhinha" me tratar por barbeiro, até foi a minha primeira profissão,logo aos 13 anos em Montemor-o-Velho como tu sabes. Não tenho esses preconceitos dos estatutos sociais, se agora trabalho com o meu povo simples, ao contrário de antigamente, pois bem sabes os niveis da minha clientela, antes e depois do 25 de Abril, enquanto cabeleireiro de senhoras. Mas agora já deselegante fisicamente para atender senhoras, voltei ao principio e tenho sido muito feliz com as gentes da Cova Gala, gente simples mais próxima talvez do que eu fui e sou, até um tanto parecida com aquela com quem convivi na adolescência no meu Casal Novo do Rio.Como dizem os espanhóes, mi cago, nas aparências e vaidades que escondem a falta de sensibilidade para com o próximo. A "vélhinha" Lacerda lá sabe das suas intenções, se julga as pessoas só pela profissão que exercem, está a ver Braga por um canudo, mas enfim a cada um a sua crença.
Eu também tenho as minhas crenças, e uma delas é que esta Martinha não é nenhuma vélhinha.   Como dizia o Solnado "gostos!!! " E encolhia os ombros. Eu quero fazer igual.
Colega Rui, um abraço, e bom trabalho.







sábado, 7 de julho de 2012

Rebento pelas costuras se não desabafo.

Agora é que eu percebi, ó gente da minha terra,(plagiar deu-me jeito;)a razão perversa dos que não suportam a democracia.Se avaliarmos os milhões gastos, as derrapagens, a chulice dos colarinhos brancos,que tem existido em nome da justiça social e da dignidade das pessoas, cujos resultados nas melhorias sociais no povinho foi de mal a pior.
Agora é que eu percebi, num homem da rua como sou, que acredita ainda no Pai Natal, mas já não acredita nos discursos destes gajos,e fica espantado, pobre coitado, ao ler um documento ruinoso nas contas publicas, sobre os milhões gastos com os partidos, muito embora reconheça que o trabalho é para ser devidamente remunerado.Mas o problema não vai por ai, ele assume custos soberbos com os partidos, é certo que necessários em democracia, mas como compreender a austeridade para uns, e neste quadro dos ricos arruinados, que não se ajustaram á crise de muitos portugueses ?.
Agora é que eu percebi, as vantagens das ditaduras e do partido único, vejam bem as poupanças que se fazem nas bandeiras, papel, gasolina,a balburdia e gritaria porque num partido só não há a trabalheira da democracia ,dize tu,direi eu,e quem sabe se esta  democracia, não está e precisar, não de uma ditadura em cima dela , mas de uma grande , mas grande vassourada nestes gajos que a não souberam viver, tão pouco souberam respeitá-la, e para esses,então,um regime apertado e sem voz , vinha mesmo a calhar.

Os custos da democracia estão pela hora da morte!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Petit com o seu corte com risca.

Carlos Alberto, é dos tais clientes que não deixam envelhecer um cabeleireiro, porque gosta
de cortes futuristas e das minhas propostas.
Hoje" danei-me," dizendo-lhe quem manda sou eu!  Parece-me que acertei julguei  no momento.
Cabelo muito ondulado, com as partes laterais cortadas a pente dois , deixando cabelo suficiente
para se poder moldar em caracóis largos sobre a testa , ou então alisando-o completamente o que lhe deu um toque masculino e de preferência para uma festa .

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Luis Filipe Vieira, ainda não aprendeu a lição do paleio ao acaso.

Apesar do seu notável trabalho no benfica, os seus contestatários estão com os olhos no burro e no cigano,esperando o seu fracasso e se isso acontecer não vão perdoar-lhe as gratuitas afirmações que os grandes da Europa, vão ter inveja do seu glorioso.
Não posso acreditar que um dirigente farto de imprevisiveis derrotas,sabendo dos perigos que rodeiam uma competição,relativamente ao valor dos adversários, venha já e numa altura em que a procissão, nem sequer vestiu os anjinhos ,se atreva a um dísparate que também não lhe serve os propositos da sua candidatura nas eleições em outubro 2012.
Quem sabe da poda é Jorge Jesus, pois não que não sabe, está a equilibar-se na sua corda, sobre as quedas de águas do Niagara, ele sabe muito bem que o silencio é de ouro, pois se não ganha nas primeiras jornadas e nas outras, bem pode preparar as boias de salvação, porque perder pontos é o seu
mergulho fatal!!!

O Nero na cadeira do barbeiro/cabeleireiro. Cova Gala. Figueira da Foz

O Sr Benjamim Mesquita , com o Nero pela trela, disse-me que ia prender o animal á árvore e depois que iria cortar o cabelo, tudo isto á entrada do salão.
Não; traga o caniche para dentro, ou o Nero, como queira...O certo é que o Nero foi uma agradável atração no  ambiente, saltando e brincando com as pessoas.
Quando chegou a vez do Sr. Mesquita, já sentado na cadeira, qual não foi o meu espanto, quando o Nero, num salto incrível de agilidade, se ajeitou no regaço do seu dono que o trata  com muita amizade, Sendo eu cabeleireiro de humanos e não de animais, fica a referencia do corte de cabelo do animal, feito na Figueira da Foz, num salão da especialidade, pela módica quantia de 25euros|.

O Sr Proença pertence á geração do apito dourado, e eu?

Aí se a minha geração falásse e se o meu coração pudesse sorrir não diria que pertencia a uma geração dourada!!!
Poderia dizer que pertencia a uma geração de cobre, conquistado a pulso e sem grupos de malfeitores sociais na sociedade, muito embora o "grande" chefe de Santa Comba Dão, fizesse das missas com o seu amigo Cerejeira, não só os momentos elevados da paz e unidade entre todos que deve ser sentida e falada, mas também a mensagem da guerra e do sangue, com a minha juventude a ser enviada para a traiçoeira morte em África, ainda por cima com a pide por cantos e esquinas, a bisbilhotar os que estavam contra a guerra e a empurrá-los para Caxias. Umberto Delgado, Norton de Matos, a oposição ao regime falava em diálogos com as frentes de libertação, que não surtiram êxito como todos sabemos. O "grande" chefe dos ultras e seus apaniguados viviam a época do totalitarismo com a força militar, e ainda praticantes do fascismo, pensavam e agiam todos de modo igual,só viam a guerra como solução, indiferentes ao dizimar da actual juventude, unidos naquela ideologia retrógrada e patética.
Volvidos tantos anos de sonhos perdidos ou ganhos, este país agora em democracia, deverá repensar o seu voto, se o entender fazer, está inundado de ouro para alguns, quanto roubado à descarada, mas a minha geração já envelhecida e outra já na paz do SENHOR, continua crente nos valores do cobre, porque a sua conquista foi demais digna e trabalhosa ontem como hoje.


terça-feira, 3 de julho de 2012

Papagaios sabem imitar os doentes!

José Elísio Santos,tem um consultório de recuperação física, no Bizorreiro de Lavos, e como os seus doentes fazem alarido com os tratamentos do massagista, os papagaios, desde que convidados pelo José Elísio, a imitar os doentes, logo as aves num coro repleto de graça, ecoam nitidamente o sofrimentos dos pacientes... Ai Ai Ai.
A Rita, uma ave com doze anos e que custou cento e vinte contos, hoje seis centos euros, pode fazer a higiene  ao nariz do José Elisio, basta que lhe seja pedido o serviço !!!


Ninguém vai poder comigo, vou ser mandatário!!!

A minha alma está parva com esta hipotese de vir a ser o mandatário para a juventude na proxima candidatura do Custódio Cruz, para a Cãmara Municipal da Figueira da Foz.
Um cargo destes e de prestigio para um barbeirola da Cova Gala, há que aproveitar
o golpe e o respectivo tacho numa idade em que as boleias para altos cargos não surgem todos os dias.
Eu sabia que iria ser aproveitado para o que vai ser uma grande pedrada no charco da politica da Figueira da Foz, mas não esperava por este convite ao elevado cargo, porque isto de ter amigos na politica, sempre se justificou e de que maneira nesta democracia de palavras e menos exemplos.
Bom...vou aceitar o cargo, mas antes disso os meus advogados vão esmiuçar o contrato, não vá  depois cair do cadeirão e ficar de mãos vazias, isso nunca, que se lixe o povo e a defesa dos seus interesses.
Avante companheiro, camarada, que mais sei eu? Só sei uma coisa, quem vier atráz que feche a porta...

segunda-feira, 2 de julho de 2012

O Festival dos cabeleireiros da Figueira da Foz, não vai morrer na praia...


Os anos passaram por mim a correr e é excelente que dessa biologia, tenha a devida consciência e sem alarmismos. Entre o bem e o mal que fiz na vida ,darei contas um dia. Vivo na esperança que seja perdoado, mas os mistérios para esse efeito são infinitos.
É dentro destes principios assumidos de que a vida tem um tempo util, que procuro deixar colegas novas e artistas para organizar o Festival dos cabeleireiros da Figueira da Foz. e isso vai acontecer ?Parece-me fazer um testamento e não sei em que base do destino, ou talvez saiba, mas se em Setembro 2012, tenho 72 anos de vida e o meu colega e grande companheiro Manuel dos Santos, Stlicooup, tem 82 de excelentes exemplos profissionais, sejamos então lucidos e atentos a esta realidade humana e terrena. Jovens e ambiciosas, estão na fotografia com o Manuel dos Santos, de cachecol de Guimarães, oferta de Pedro Mendes, que participou no Festival, o certo é que encontrei boas vontades nestas colegas para assumirem no proximo ano a organização de um festival que a Figueira da Foz não pode perder no futuro.
Já inscritas como menbros do Centro Artistico e Cultural do Porto, o que lhes permite
a presença dos lançamentos das linhas Outono-Inverno e Primavera Verão, no sector de mulheres e homens, no Porto ou em Paris, estas colegas vão desafiar um precurso valioso nas suas profissões, com uma reunião marcada em Janeiro 2013, para o efeito de uma organização que honra  a classe dos cabeleireiros e barbeiros do país. e a cidade da Figueira da Foz 

O meu colega João Medina, o barbeiro, actor de teatro em Tavarede,faz hoje 80 anos. Um abraço para uma amizade que dura desde os meus 18 anos, quando fomos colegas na praça dos táxis, Figueira da Foz.