quarta-feira, 4 de julho de 2012

O Sr Proença pertence á geração do apito dourado, e eu?

Aí se a minha geração falásse e se o meu coração pudesse sorrir não diria que pertencia a uma geração dourada!!!
Poderia dizer que pertencia a uma geração de cobre, conquistado a pulso e sem grupos de malfeitores sociais na sociedade, muito embora o "grande" chefe de Santa Comba Dão, fizesse das missas com o seu amigo Cerejeira, não só os momentos elevados da paz e unidade entre todos que deve ser sentida e falada, mas também a mensagem da guerra e do sangue, com a minha juventude a ser enviada para a traiçoeira morte em África, ainda por cima com a pide por cantos e esquinas, a bisbilhotar os que estavam contra a guerra e a empurrá-los para Caxias. Umberto Delgado, Norton de Matos, a oposição ao regime falava em diálogos com as frentes de libertação, que não surtiram êxito como todos sabemos. O "grande" chefe dos ultras e seus apaniguados viviam a época do totalitarismo com a força militar, e ainda praticantes do fascismo, pensavam e agiam todos de modo igual,só viam a guerra como solução, indiferentes ao dizimar da actual juventude, unidos naquela ideologia retrógrada e patética.
Volvidos tantos anos de sonhos perdidos ou ganhos, este país agora em democracia, deverá repensar o seu voto, se o entender fazer, está inundado de ouro para alguns, quanto roubado à descarada, mas a minha geração já envelhecida e outra já na paz do SENHOR, continua crente nos valores do cobre, porque a sua conquista foi demais digna e trabalhosa ontem como hoje.


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