sábado, 14 de julho de 2012

Aquele rio, é também uma "fonte"de rendimentos nas economias familiares.

A apanha do berbigão no rio, com a maré baixa surge um enorme espaço de areia, circundada por água do próprio rio, que lhes chamam coroa, de gerações em gerações
A coroa ou o rio na Cova Gala, já teve melhores dias no sustento das gentes do mar agravando-se com os pesticidas dos campos do Mondego, as novas leis de protecção das espécies, que muitos compreendem e assumem, licenciamentos caros, o que obriga a uma constante migração para o Algarve e para onde se pode ganhar a vida, eis um excelente tratado de sociologia para os que dela sabem , são pois as grandes tarefas dos pescadores da freguesia de S. Pedro. Daí que a apanha do berbigão seja nesta altura e noutras, o sustento de muitas famílias, que são ás dezenas no rio e em maré baixa revolvendo na areia o saboroso berbigão, depois vendido em sacos, baldes, e as típicas caldeiradas entre aquelas gentes com linguagem sua , porque diferente é a cultura dos covagalenses, a qual me enriqueceu bastante neste contacto de anos e intereção profissional
Domingues Matias, 73 anos de idade, homem temperado por longos mares e perigos,explicou-me que o seu ancinho de apanha do berbigão, tem mais de 11 metros, e pesa entre 6 a 7 quilos!!!
Mas não é só o berbigão, a faina estende-se a outras e variadas espécies com a ameijoa , canivetes, que sei eu deste riquíssimo e laborioso trabalho com gentes do rio ou do mar, que sabem muito bem quantas" broas dá um alqueire de milho", face a um luta enorme onde a vida tem honra e sacrificio.

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