quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Uma mulher da Rádio Foz do Mondego.

Conçeição Oliveira, natural de Tavarede, Figueira da Foz.Contra Ventos e Marés, foi um programa de rádio, durante muitos anos na Foz do Mondego, da sua responsabilidade.Tenho a particulariadade de lhe cortat o cabelo, á mais de 3o anos, com efeito apropriado ao seu estilo e estatura. O corte na nuca é acentuadamente elevado e curto, também dos lados.Todo ele no resto é cortado com a tesoura dentada ,deixando pontas muito finas para que depois se possam trabalhar com cera L.R., com as pontas dos dedos, que C.O. fáz com os tais toques pessoais e muito bem.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Ainda D. Manuel Martins, o Bispo de Setubal.

Vivemos uma época em que os euros são a ambição e o poder de todas as regras, tornando prisioneiros os que se perdem por essa via desmedida, e depois sempre perto da tragédia, porque ambição e ódio, "casaram" para serem infelizes para sempre
Vivemos uma época do vale -tudo, em que os louvores dos príncipios e do respeito pelo outro, se contaminaram de tal modo, que vivemos a esperança de uma manhã de nevoeiro, na triste sina de um povo que continua a esperar,(sonhando acordado).
Tudo isto porque eu preciso de vozes altivas e que me tragam exemplos maiores , que sejam pedradas no charco do comodismo, do olhar só para o seu umbigo, e a Igreja tem esse dever sagrado da transparência, porque serve e conhece o Evangelho, e é seu dever falar da doutrina social da Igreja, sobretudo defendendo os mais marginalizados.
Tudo isto porque D.Manuel Martins , enchendo por completo o Salão, da Santa Casa
da Misericordia ,no Barreiro, interpretou mais vez a verdade do Evangelho e da sua mensagem , não se acomodando com ladainhas, falando de justiça dos homens ,para os homens, porque quem ama Deus e não ama o homem é um mentiroso, palavras de D, Manuel Martins, por isso o admiro e compreendo a sua fé.

domingo, 27 de novembro de 2011

A Igreja precisa destas vozes da fé e do exemplo.

D. Manuel Martins não foi um cristão de ladainhas nas missas ou na rua com o povo. Assume o Evangelho com a mensagem de Jesus Cristo. Denuncia, e a sua voz dá que pensar aos que fazem da mensagem cristã a negação da fé e da sua fraterna verdade entre os homens de boa vontade.No tempo da ditadura , enquanto Salazar e Cerejeira, falavam em Deus , e apoiavam os crimes contra o povo, casos de África e por cá a sanguinária policia politica, o célebre Bispo do Porto, era enviado para o exílio, mas hoje a Igreja pode e deve estar ao lado dos humilhados, porque não tem ditadura, e sabemos que os ditadores não gostam da liberdade dos outros , mas apenas a sua e dos seus seus . Cidadão da rua ,mas com sentimentos de gente , não tenho nenhum bufo de madrugada a bater-me á porta para me levar para a Choldra, porque sou livre e responsável no meu pensar e agir.
D.Manuel Martins , quando diz que existem responsáveis pela crise e que devem ser desmascarados, que o sejam em nome da dignidade de todos. Que a força do SENHOR lhe transmita sempre esta verdade que vem da sua fé em Deus e nos homens, sem vinganças, pois a responsabilidade da Igreja de Cristo, tem a justiça milenar de entender o bem e é fácil separar o trigo do joio Por uma razão muito simples, fazendo fé na Bíblia.É mais fácil um camelo entrar por um buraco de agulha ,do que um rico entrar no reino da glória, mas grande parte dos crentes que falam no Santo Homem, por vezes esquecem que as coisas belas pertencem a quem as ama e não se esquecem de as praticar, assumindo a sua mensagem, e D. Manuel Martins , é um grande exemplo da palavra do Evangelho.

O fim trágico dos ditadores, que não quiseram seguir os caminhos do bem comum.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Recordar esta festa na Cova Gala que morreu com a praia ali tão perto!!!!!

Vamos apoiar o Museu do Barbeiro e Cabeleireiro.

Barbeiros, cabeleireiros, aprendizes , ajudantes e oficiais, só podem evoluir na profissão e nos processos técnicos , se partilharem com humildade, as suasexperiências em grupos de formação, caso contrário o isolamento terá os seus custos de menos motivação e traz consigo perniciosa estagnação.
Ainda jovem na profissão, abalizava com colegas , em Lisboa, este delicado processo de envelhecimento profissional, e chegámos á conclusão que o envelhecimento físico é inevitável, mas a parte criativa e propostas de modernidade depende só do gosto e do profissionalismo de cada um
Por isso o Museu do Barbeiro e Cabeleireiro, do nosso colega Joaquim Pinto, em Lisboa , online, é um espaço que deve motivar a classe, ocupando-o com opiniões e trabalhos criativos ou não, desde que esse interesse nos motive sempre a fazer a diferença dos trabalhos em cortes , penteados, etc;
O museu tem a particularidade de nos mostrar utensílios que fazem as memórias de uma profissão antiquíssima, desde as navalhas de barba , tesouras, uma montra imensa e riquíssima de história da arte de barbeiros e cabeleireiros.Várias exposições em Lisboa e no país , faz do museu de Joaquim Pinto, único no género em Portugal, e justifica o apoio de todos os que vivem no colectivo das ideias e da própria natureza do seu crescimento profissional, pois com diz Joaquim Pinto, há velhos que são novos , e novos que são velhos.





 

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A vida para além da pobreza

Questiono alguns problemas sociais e do colectivo, se ainda posso colaborar, de algum modo, afastando o comodismo e a fantasia das palavras que o vento sempre levou.
Sejamos claros no que eu penso sobre a fraternidade, se uma multidão de portugueses, nos seus 70 anos de idade, como é o meu caso, ainda "cavam", por aí o pão durante o dia para comer á noite, e quantos não fazem sacrifícios, para dar razão aos seus sentimentos para com este drama brutal das famílias que pedem comida ?
Por isso esta noticia no C.M, tão próxima de muitos cidadãos e de organizações de boa vontade , é quanto eu penso, a vergonha dos governos que não cuidaram , em parte, da estabilidade social e do emprego dos que vivem só de seu trabalho e de reformas que os penalizam no dia a dia , já que ser velho neste país, está de mãos dadas com a mendicidade, em muitos casos de velhice.
Por isso ainda se justifica uma revolução, não aquelas em que uma parte fica melhor do que a outra ,(veja-se o 25 de Abril) e que por ódios e cargas ideológicas, fazem da novidade o massacre de muitos inocentes, pois esse tipo de revoluções aquecem sempre os que ficam perto da fogueira.

O facto é que sentir e intervir junto do povo, sobretudo neste quadro chocante das famílias a pedir comida , foi a traição maior á fraternidade do 25 de Abril.Não tenho e não queria ter essa responsabilidade em cima da minha consciência.É que existiu tempo e espaço para se fazer justiça social, taxando os que mais vivem a curtir a vida , enquanto outros pedem comida , foi nestes anos da revolução a mentira  revolucionária, por isso venha daí uma do amor ao próximo, pois estas revoluções nunca pedem nada em troca.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Os segredos e os conflitos numa casa de fornicanso.

Sintonizo nos canais televisivos os programas que aprecio e valorizo, mas passo pela casa dos segredos como se fosse( ão por vinha vindimada,) já que no curto espaço de tempo, dá para entender que não tenho feitio para aquele tipo de conversa de encher os ouvidos e sem significado, mas a cada um a sua orientação televisiva.
Não se trata do velho complexo do parece bem ou mal, com sexo á mistura e em canal aberto, para mim tanto faz, porque lá em casa quem manda é o comando e assunto encerrado.
Mas um dia destes fiquei preso e em condições de ver a melhor comédia.A Casa dos Segredos, deu-me tristeza, acreditem, quando dois concorrentes , quase chegavam a vias do murro e da cabeçada , se não fosse outro concorrente de braços alargados, como nos jogos de boxe , procurar separar os furiosos figurantes de uma cena televisiva e dos tempos modernos.

Digam o que desejarem sobre esta minha opinião. Bota de elástico, cota, mas lá em casa quem manda é o comando da T.V., por isso podem fornicar em sinal aberto , porque ainda vou conseguindo separar o trigo do joio e saber o que quero em televisão O meu neto Gabriel, junto de mim, a chamar-me ... Olha avô, olha avô, vão jogar á porrada, olha olha... aqui está um" bom exemplo" para as crianças deste país que em muitas circunstâncias, não sabe respeitar os putos,esta televisão que nos entra em casa, e devemos ter os necessários cuidados para não ficarmos parvos, com assuntos que não tem jeito nem sentido.


Os jovens Rafael e Jéssica, Praia da Leirosa, Figueira da Foz

Passei uma vida a trabalhar com mulheres bonitas e outras nem por tal natureza foram sortudas.
A Jéssica, jovem e bonita, é que orientou o corte do Rafael, tem muito cabelo, disse-me. A verdade é que esta prática das mulheres de orientarem os cortes dos homens, tem um sentido tão  carinhoso, que o cabeleireiro sente que deve integrar-se numa relação bela e elevada de sentimentos. Sempre dei muito apreço a estas atitudes das mulheres no meu espaço de trabalho. O Rafael, se não fosse a Jéssica, nunca cortava em demasia o cabelo, profundamente escadeado com a navalha, solto, como deu ordens a Jéssica. Que sejam felizes .

terça-feira, 22 de novembro de 2011

A outra face da "Festa do Futebol"...

Exclusivo para selvagens e adeptos do poder popular!

Senhora Ângela Caeiro, Paião, Figueira da Foz.

A Sra. Ângela Caeiro, nasceu em Hamburgo, Alemanha ,e é casada com o Sr. João Caeiro. Com a filha  Natália, são uma família exemplar no Paião Figueira da Foz..Hoje ao trazer-me um recorte de uma revista alemã, recordei o mestre Casimiro, na decada de 60 que dizia aos seus colaboradores , mais de 18:
- Se não forem criadores na arte de cortar cabelos , sejam ao menos bons copiadores.
Hoje recordei esse grande cabeleireiro de Senhoras , Rua Nova do Almada , em Lisboa, A Sra. Ângela mostrou-me o recorte da revista e disse-me...:
- Sei que é capaz de fazer este corte.
- Claro, respondi.
O jeito está em perceber como estão colocados os cortes e os seus volumes e depois foi  facil satisfazer  o pedido da simpatica Senhora Ângela Caeiro.As pontas ficaram escadeadas, completamente, sobre o pescoço e as partes laterais, enquanto que no vertice , é aí que se inicia o acentuado envolvimento do corte, descaindo , descaindo até ás partes laterais e a nuca.. Obrigada minha simpatica Sra. Ângela , por me ter feito recordar esses velhos tempos em que dominava as mulheres ...claro que nos cortes de cabelos. Sejam felizes são os votos de Olimpio Fernandes.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Amigo montemorense julga-me anti-comunista primário.

Ser ou não ser comunista a cada qual a sua opção ideológica. Se não simpatizo com a dualidade de critérios , seja no que for, muito menos nas minhas noções sociais e na justa razão do seu equilibrio. O Miguel companheiro de infância e juventude, ele na mercearia a pesar o açucar e eu na barbearia, porta com porta, em Montemor-o-Velho, entende que para se defender os sonhos de Abril, tenho que optar inteiramente e sem reservas por um sistema que teve a sua época ditatorial, mas agora está, e justamente neste país , no seio dos votos populares e num parlamento onde todos tem voz ativa e livre.
O Miguel é uma especie em vias de extinção, face a uma cidadania rigorosamente séria . Para ele a certeza que o marxismo seria a salvação e o combate sobre a pobreza e a corrupção, é a força da sua razão, que o seja.
O Miguel, velho companheiro do associativismo montemorense, sabe que eu tenho muitas dúvidas em acreditar em paraísos comunistas, já que a história nos mostrou o contrário; e eu digo-lhe que no meio é que está a virtude, que não se encontrou no atual quadro parlamentar.Sejamos claros e cada um a sua opção ideologica , mas a verdade e ao contrário do que pensa o meu estimado amigo montemorense, aproximo-me bastante de algumas regras do comunismo, mas necessáriamente no seu todo marxista, em vias do socialismo , não me parece que tenha resolvido os problemas da humanidade, tal qual o capitalismo brutal dos nossos dias , que agoniza na chafurdice e na ganância do lucro e do poder económico
Por isso meu caro Miguel tu que vens aqui cuscar, se sou anti-comunista primário, assim me julgas, e fazes muito bem, aceita um grande abraço de amizade, mas não me levas á certa , pois se um dia fosses poder, tipo milícias do sistema, uma espécie da nossa "querida" que os militares reduziram a cinzas, eu jamais vinha aqui livremente expressar-te as minhas ideias da liberdade e do contraditório, que quero para mim e para ti, velho companheiro das terras de Montemor...

Não diz nada da ladroagem cá dentro, Sr.Mário Soares?

Volvidos 37 anos de revolução, da igualdade e da fraternidade, de punho ao alto, noto hoje que pelo caminho estes democrátas perderam os valores das palavras e da sua relação com os principios que devem aos outros , o tal povo que prometeram defender e senti-lo como a sua parte coletiva, enquanto solidariedade para a sua valorização e apoio.
Por tudo isso e porque cheira a falso, o Sr. Mário Soares, perdeu-se numa( manhã de nevoeiro,) porque nunca fala da ladroagem cá dentro, prefere distrair-se com, os paraisos fiscais, lá fora.

domingo, 20 de novembro de 2011

A festa da família no Jogo Naval-Benfica, Figueira da Foz



Fazer as crianças felizes é o nosso dever, mas partilhar com a família a festa do futebol, foi uma manifestação que me faltava e que aconteceu no Estádio José Bento Pessoa, quando do jogo Naval Benfica, com vitória dos vermelhos , mas muito sofrida, tendo em conta o excelente jogo da Naval.
O Gabriel e a minha filha Clara, nunca tinham assistido a um jogo de bola , por isso foi um motivo de alegria entre todos, a ida ao jogo, não faltando as pipocas e sumos , preparados pela avó Dilia, para entreter no intervalo da partida.
Venho do tempo e das romarias aos estádios, de familias inteiras. Com boas recordações da festa futebolística, mas hoje com a falta de civismo das claques , é de fato um alto risco levar crianças a um estádio de futebol.
Está já prometido, a viagem à Catedral, para ver a Vitória , voando sobre o belo estádio do Benfica, porque foi uma festa para recordar levar a família ao futebol. Permitam-me partilhar estas fotos na Bento Pessoa, de uma família feliz em que o futebol foi apenas um meio e não um fim, pois como disse o Sr. Miguel , no seu comentário, existem outros valores em família e na vida, e para mim o futebol joga-se nos valores da lealdade e na ética desportiva.

sábado, 19 de novembro de 2011

A caminho do Naval - Benfica


A alma benfiquista foi imensa no meu neto Gabriel, em noite de invernia no Bento Pessoa, Figueira da Foz, onde a Naval merecia o prolongamento, disso não tenho duvidas.




Arménio, o conhecido industrial de restauração, na Cova Gala, é um jovem de 34 anos , exigente nos sabores no seu restaurante , também no corte de cabelo. Aceita sempre as minhas propostas de transformação. Desta vez e porque as entradas são acentuadas , o volume de cabelo fez a compensação  na parte frontal, trabalhado depois com cera da L.R.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Já não tenho esperança nos valores politicos e em melhores dias.

Venho de uma geração em que não havia dinheiro para nada, ou o suficiente para vivermos sem dívidas e penhoras, como hoje acontece com o Estado e as famílias. Faltaram as regras de orientação económicas de sucessivos governos que chutaram para a frente, gastando, gastando, sem se preocuparem  em disciplinar as contas correntes do Estado, inclusivé, do gamanço.
Venho de uma geração em que se solidificaram grandes caráteres, porque sabiam que ninguém dava nada , as próprias familias não tinham para dar e por isso mesmo conhecedoras da pobreza, só tinham o caminho do trabalho e da superação das dificuldades do dia a dia.
Venho de uma geração que não fazia carreira nos partidos políticos, apesar de, em democracia , os partidos serem a causa e o efeito, julgando eu que o novo sistema em liberdade  justificava por si o respeito que se deve aos mais desfavorecidos e com inteiras responsabilidades dos governos democráticos, mas volvidos tantos anos e desenganos , já não tenho tempo para esperar pela esperança de melhores dias!

Venho, (por fim) de uma geração que escutou de um ditador...Para Angola rapidamente e em força, e foi o que se viu na tragédia da guerra, mas este povo, que tem culpas no cartório, porque continua a acreditar nos Varas, Loureiros , um dia destes desperta de um pesadelo e assumirá as responsabilidades das suas convições, votando contra um sistema politico e económico que deixou o povo à deriva como no tempo do fascismo.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sempre que leio Hemingway, recordo a manhã de 2 de Julho, na Polícia Militar, em Belém, Lisboa. Cumpria o serviço militar mas com a sorte que caiu do céu, cortava cabelos e barbas na barbearia, livrando-me de muitos serviços da escala, mas aproveitei sempre os jogos do Benfica, em serviço da P.M., nesse distante ano de 1961.
Naquela manhã a noticia do suicidio de Hemingway, correu depressa pelo Quartel, sobretudo os que conheciam e admiravam o escritor americano nascido em 1899, em Ilinois. Claro que compreendem que não é minha intenção, historiar a vida e a obra do escritor, mas reservo a minha admiração pela sua coragem e aventureirismo de uma vida repleta de riscos, como aconteceu na Primeira Grande Guerra, onde foi ferido e se apaixonou pela enfermeira, resultando daí  o livro Adeus ás Armas, enquanto que na guerra civil de Espanha , escreveu um dia:"O fascismo é uma mentira engendrada por tiranos, de orgias pérfídas."Soldado, jornalista, correspondente de guerra, aficionado de touros , eu que não gosto de touradas, depois de ler Fiesta, acabei por compreender os que são aficionadas pelas corridas de touros, face á simplicidade da sua escrita.
Homem e escritor da liberdade, correu mundo á procura de emoções e vivências absolutas, quer na guerra, com as mulheres teve quatro casamentos e um deles foi em Cuba em 1946.
O Velho e o Mar, tem nos pescadores cubanos  a sua inspiração, na pesca ao espadarte, o enorme peixe arrastado pelo pescadores ao longo do mar e comido pelos tubarões.
Este livro foi um grande exito de Hemimgway, tendo vendido 5 milhões de exemplares e ofereceu aos pescadores uma boa parte do lucro do livro, uma informação do nosso guia. Por isso Hemingway é uma referencia em Cuba , e quando visitamos o bar que frequentou, com símbolos da sua estadia, fiquei sensibilizado, pois parecia que sentia o grande escritor perto da minha fugaz presença no bar em Havana.
Fidel de Castro, concedeu-lhe uma medalha de honra, mas Hemingway não gostou de lhe ter sido entregue ao Estado, a sua propriedade, coisas das revoluções, em Cuba ou noutro local.
Mas na manhã  de 2 de Julho de 1961, um domingo, Hemingway, levantou-se pelas sete horas da manhã enquanto a mulher dormia; carregou a espingarda com cano duplo, virou a arma e disparou, rebentando toda a parte superior do craneo. Hemingway  ainda hoje é uma lenda. Foi um apaixonado pela vida no limite, por isso doente e com dificuldades na visão, até na morte foi ele que entendeu ser dono !Para mim a memória sobre o escritor é sua leitura também, mas o homem, Nobel em 1954, deixou-nos o amor pelas causas da paz, porque viveu intensamente como poucos escritores o fizeram, correndo o mundo á procura da sua realização e de constantes perigos.

Ernest Hemingway,o suicidio a 2 de julho de 1961

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Cátia Queirós, Tavarede , Figueira da Foz

A raiz do seu cabelo apresentou-se com castanho médio, mas a Cátia não tem a sua beleza para tons escuros. Aplicámos na raiz, os numeros 9 e 10, tons pastel com água a 3o V., e ainda uma ligeira porção de pó ativo. o que transmitiu á jovem uma cor intensamente brilhante , junto da arvore de Natal. Ao Nuno, montemorense e vermelho da Catedral, o namorado da bela Taveredense, que sejam muito
felizes .

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Quando Otelo falou em revolução foi a pensar na Cáritas ?


As ideologias são como os falsos amigos , vivem de palavras e sorrisos largos de despudor, cobrando a ferro e fogo, o que pensam e dizem da sua solidariedade, fazendo depois o seu apartheid, esmagando os que se assumem no contraditório, pois nunca percebem a razão da diferença, já que a universalidade das suas razões, é unica e pessoal.
Daí que o Sr. Otelo Saraiva de Carvalho, me faça sair para estes desabafos, porque o bem comum é sagrado, e não vejo neste militar a preocupação séria de se sentir feliz numa sociedade livre e solidário com os deserdados da sorte, porque um militar é sempre um militar, de botas cardadas e pistola á cintura.
Mas  não vou questionar a sua vocação militar, já chega para mim o desconsolo da sua maluqueira das armas. O que me traz aqui são problemas sociais e humanos de muitos semelhantes meus, admitindo seguramente que existem por aí muitas famílias que se desgorvenaram a si próprias, gastando mais do que o orçamento permitia, face a modestos rendimentos.
Mas seguramente há outra franja de famílias que foram apanhadas pela falência das fabricas, enquanto os do costume fugiam pela porta do cavalo, e os governos assobiavam para o lado, por si bem instalados na vida, ajeitando-se no sistema imundo da roubalheira.
Temos depois os reformados dos 300 , como costumo dizer, e uma aflitiva situação de dois milhões de pessoas carenciadas e no limite de vidas com dignidade,  batendo à porta da Cáritas, por mês, três mil pessoas.
Se Otelo pensa fazer uma revolução para proteger este cortejo de necessidades, vá que não vá, mas fazer uma "sangria" para ficar tudo na mesma, que durma um sono descansado com o toque de silêncio, na sua confortável caserna.

domingo, 13 de novembro de 2011

Alcaçova, uma relíquia no Castelo de Montemor-o-Velho.

No paço viveram heróis, infantas e infantes, reis e rainhas, os ministros de Afonso IV que mandaram matar a bela Ines.
Em 1483 D. Jorge de Almeida, bispo de Coimbra, mandou fazer importantes obras, é pois um monumento digno de uma visita
È ali que está Nossa Senhora da Vitória, escultura da época manuelina, que inspirou os poetas do século XIX, sobre o milagre dos degolados.

No colo de neve de Nossa Senhora
Um risco vermelho fizeram pintar,
Lembrando o milagre em que foi redentora
Da gente que o Abade mandou degolar.

sábado, 12 de novembro de 2011

Montemor-o-Velho, terra de história e de lendas.

A. Santos Conceição, no seu histórico livro sobre as Terras de Montemor, deixou-nos preciosas leituras sobre a antiquíssima Vila do Baixo Mondego. É uma monografia valiosa para os que pretendem conhecer, sobretudo os montemorenses, o glorioso passado de Montemor e das suas freguesias, num livro de 377 páginas, em que a informação vai desde a fundação, o solo, demografia, riqueza económica,  um documento de elevado interesse.
A lenda do Abade João ocupa 8 páginas, no citado livro e não cabe neste espaço a totalidade da informação, mas reza a lenda que o guerreiro, sediado no Castelo, e prestes a ser dominado pelos mouros, preferiu mandar degolar todos os velhos , mulheres e crianças, para não caírem nas mãos dos mouros. A lenda que chegou aos nossos dias, diz-nos também que ressuscitaram e ficaram com os sinais das feridas no pescoço.
Se és Montemorense, ou não, solicita o livro Terras de Montemor, A.Santos Conceição, á CÂmara Municipal de Montemor-o-Velho, e confirma com a tua leitura, o conhecimento do passado histórico de Montemor-o-Velho, distrito de Coimbra.
Recordo mais uma vez Santiago Pinto. O texto e o desenho acima pertenciam ao Jornal de Montemor.
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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O C.M. chamou-lhe cromo.

Vou chamar-lhe idealista com armas na mão, logo perigoso.
A cada um a sua profissão...Otelo Saraiva de Carvalho, sempre ganhou a vida com a guerrilha e chaimites em marcha, daí a sua entrevista á agência Lusa , em que deixou claro que 800 homens chegam e sobram para derrubar o governo, esquecendo-se, bem ou mal, que o governo foi eleito pelo voto dos portugueses, muito embora o descalabro de uma data histórica, possa concordar com o Sr. Otelo. .A desgraça maior das revoluções , e o Sr. Otelo tem no sangue o sangue que não se importa de sacrificar os outros , é que as revoluções trazem consigo o massacre dos seus opositores , e aquela ideia do Campo Pequeno, com o apoio do Copcom, a prender os que surgiam na rede , não me garante o respeito de todas as cidadanias, se algum dia , o coronel na reserva, planear outra revolução.
O que me preocupa é se este descontentamento dos militares ,tem algo com a sorte dos portugueses no desemprego, as famílias que procuram alimentos nas Misericórdias,  os reformados que não têm dinheiro para os medicamentos. Ou se pelo contrário, aquele descontentamento na classe militar é por contestação ao bem estar das suas mordomias , agora também a sofrer o ajuste de contas, era isso que eu gostava de saber, se a revolução na sua cabeça é para defender aqueles portugueses que tem voto, mas não tem voto na matéria e nas golpadas do poder, sempre a provocar os mais fragilizados.
Pois é Sr. Otelo de Carvalho, o tempo das revoluções e das ilusões já se foi, dai duvidar das suas intenções de patriotismo, porque isto de tiros e confusões, o que não é o mesmo de elaboradas reformas feita pelos governos , sendo muito de seu gosto, deixa que os portugueses, julgo eu, desconfiem da sua coragem em colocar outra ves os chaimites na ruas deste pais.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Parou a Associação Sempre Andar, na Cova Gala.

Revolvendo as gavetas e papéis já esquecidos no tempo, encontrei um programa associativo da jovem Associação, Sempre-Andar, datado de 2008, da Freguesia de S. Pedro.Recordei o entusiasmo dos jovens nessa altura, com os quais partilhei para o Jornal Fala Barato, alguns textos e patrocínios, porque os jovens mereciam apoios e palavras de estímulo no interessante projecto associativo na Cova Gala.. Ainda realizaram diversos eventos inundados por uma onda de fazer coisas na sua terra, com jovens em formação e acção , quer no desporto e outras actividades a justificar o melhor apoio da comunidade da Cova Gala.
O Prémio de Atletismo de S.Pedro foi um acontecimento invulgarmente participado, promovendo a freguesia e o desporto local, tão pouco esse prestigiado evento se aguentou na onda desfeita, a complexidade dos apoios que tardaram a mostrarem-se interessados numa competição de prestígio para a Cova Gala. Hoje ao ler este programa realizado por jovens que não tinham para si fins lucrativos, sinto o vazio dos ideais de quem devia estar de alma e coração com uma juventude  que me parece agora acomodada, valendo-me esta recordação de um movimento que não vingou e sei eu lá porque razões aconteceu.

As actividades da SemprAndar em 2008

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Tenha dó Sr Presidente Cavaco Silva, já não posso mais!

O Sr.Presidente apelou aos portugueses" o melhor do seu esforço", no trabalho para superar a crise e os desafios do país.Ó Sr.Presidente Cavaco Silva, pela sua saudinha e da sua família, não me venha com esse peditório, ou ainda pelo respeito que lhe devo, não me lixe com esses apelos de patriotismo!
Sabe Sr. Presidente.. esse peditório faz-me doer a alma , alojando-se depois a dor nas pernas, já que estão todas matizadas com as varizes , tendo em conta uma vida a cortar cabelos e em pé, desde os 12 anos de idade!
Sabe Sr. Presidente Cavaco Silva... o meu conterrâneo, na foto, de chapeu na cabeça, é o símbolo de um povo que festejou o 25 de Abril, que acreditou na justiça social, mas um dia quando abrir as pestanas,(as minhas já não permitem que lhes ponha os óculos por cima, pois vão até ás orelhas,) em vez de lhe apertar a mão, leva-lhe um dístico para lhe avivar a memória da sua responsabilidade e dos seus amiguinhos, nesta crise , mas como sabe é só para alguns nesta revolta democrática Sr. Presidente. De todos os portugueses , fazem muito bem, mas eu não fui na sua treta, porque o povo que eu sinto não é e nunca será igual ao vosso, aquele outro dos milhões.
Continuando com este desabafo de mágoa e não de odio, tenho remorsos do meu anti-Salazarismo, lagarto, lagarto, mas olhe que o ditador foi para a cova com mesmas botas que calçou em vida , e consta por aí que não se aproveitou dos dinheiros públicos ," claro que não é o V. caso," mas deixe -me dizer-lhe que para mim é demasido penoso, ouvir cada vez mais volta Salazar que estás perdoado, e de quem é a culpa Sr. Presidente Cavaco Silva?
Por isso Sr. Presidente , tenha dó e não me mande trabalhar ainda mais aos 70 anos , pois o que precisa a minha geração é de outros discursos para se manter escorreita e aguentar a carga e a V. ironia, para mim, cada vez mais díficil de suportar.


Respeitosos cumprimentos

Olimpio Fernandes, barbeiro, cabeleireiro, desde os 12 anos de idade

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Faleceu Antonino Leal, 93 anos, fundador do Atlético Montemorense


 Foi a  sepultar no cemitério de Montemor-o-Velho, Antonino Leal, um dos seis Fundadores do Montemorense, e o último a partir do nosso convívio.O velho Antonino, como era carinhosamente tratado, foi de uma dedicação extrema ao A.C.M., tendo sido seu presidente entre 1949-1962. Em 1987 assumiu a presidência do Conselho Fiscal, e surge com outros montemorenses, numa fotografia datada de 1940, na primeira equipe de futebol. Discutia o A.C.M. e a sua terra, Montemor, com a natural paixão dos que sabem sentir as grandes causas colectivas. Guardo do Antonino excelentes memórias de tardes desportivas, no que sou acompanhado por todos os que o conheceram nele vendo um grande símbolo de dedicação tanto ao clube como a Montemor-o-Velho. Internado há 3 anos no Lar da Misericórdia, os actuais dirigentes deslocaram-se à Instituição, há cerca de um ano para prestação de merecida homenagem.

À sua filha Olívia Cadima e ao genro Elias Lopes, não esquecendo a restante família, as sentidas condolências da direcção do A.C.M.

sábado, 5 de novembro de 2011

Façam favor de ler esta noticia.Não acredito, não posso acreditar que seja verdade.

Tanto me faz que sejam brancos, pretos, ateus ou crentes, desde que a sua arte e o seu talento de artista, sirva o bem comum, ou se entendermos os melhores resultados para a humanidade.
Útil, é o que se retira dessas obras do conhecimento, desses diria monstros do saber e da diferença, que não pensam como nós, propondo novos métodos de pensar e agir nas nossas vidas, partilhando talentos da sua arte, e essa condição de aprender é já para mim um privilégio..
Por esta ordem de ideias, o meu respeito pelo escritor José Saramago, que ficará para sempre ligado às letras portuguesas. Esse respeito não admitem os preconceituosos, adeptos da negação da compreenção das diferenças, quer políticas ou religiosas.Afinal , somos todos diferentes , pois somos, mas iguais nesta precariedade de viver e morrer, e cada um com as suas opções enquanto amantes do bem comum.
Não pretendo alimentar ilusões; caso julguem que venho analisar o talento do grande escritor, a minha escolaridade não me permite essa parva pretenção. Em relação ao escritor sou independente da sua ideologia política, isso não impede que o respeite profundamente, se por convicção humana e social ele simpatiza com o marxismo, puro e duro, que foi em vida do seu agrado.
Talvez pelo facto de ultimamente a minha comunicação se cruzar com um cego, o qual me abriu uma nova consciência para compreender o drama destes seres humanos, interessei-me em ler o excelente livro de José Saramago, Ensaio sobre a Cegueira, e logo a seguir visionar o filme produzido daquela obra literária.
Não sei o que admirar mais...se o livro, ou se o filme que me reduziu, afltivamente,a um estado de pânico, já que estavam ali as personagens em vida e que já conhecia da minha leitura. Repentinamente cegos por uma infeção contagiosa, a população é levada para camaratas imundas, cuja vivência se torna diabólica, vivendo na mais brutal conflitualidade, disputando os alimentos , morrendo pelos cantos das camaratas e depois arrastados até á cova, apenas com os trapos vestidos.
José Saramago escreve um (incrível) alerta à humanidade para uma trágica realidade ,intensa e sofrida, porque não custa acreditar que vivemos paredes meias, entre o bem e o mal da existência, mesmo que seja num manicómio vazio,devoluto, onde são internados os que sofrem do surto epidémico da cegueira.

Mais um corte de cabelo

Carluz, industrial de hotelaria, Cova Gala-Figueira da Foz.Um corte de gosto e intensamente pessoal. Só as partes laterais a pente zero, a risca é feita á navalha e o cabelo foi desfrizado para perder os jeitos ondulados, formando-se depois uma ligeira onda em que as pontas do cabelo são levantadas.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O governo americano, não deve ser estupido, e apoiar esta abertura a um povo pobre de mais,

Pela primeira vez em 5o anos, o governo de Cuba, aprovou uma lei que autoriza, ao fim de 5o anos , a compra de imóveis.
Esta medida, longamente esperada pela população, procura impulcionar a deprimida economia e reduzir o alto défice habitacional, informa o Jornal oficial cubano GRANMA., num longo documento ao qual tive hoje  acesso.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Chiça...Não é justo o que estão a fazer ao comércio tradicional no Mercado da Figueira da Foz..

A mente é um verdadeiro relógio, não pára - nem no sonho, nem na tristeza, na bondade ou no ódio, nem nas vivências belíssimas, quantas outras dramáticas e injustas.Mas o que trago hoje é comum a todos. Memórias que ressaltam em si, boas, más, é o que mais acontece ao comum dos mortais, a mim, enquanto andava na marginal de Buarcos , num domingo radioso de sol e em que o mar descansava, parecendo dormir, depois de uma tremenda fúria sobre a margem, onde escavacou tudo.
Sempre que nos cruzamos nas agradáveis passeatas na marginal saúdo com cordialidade habitual o Sr. Daniel Santos, pessoa que conheço há vários anos na cidade da Figueira da Foz. O certo é que, enquanto saboreava o passeio na marginal, tranquilamente com os meus acomodados pensamentos , porque os sentia despreocupados, eis que, ao saudar o Sr. Daniel Santos , com a estima de muitos anos, veio-me à memória a luta do Custódio Cruz e dos seus colegas , no mercado Municipal. Lá se foi uma mente que passeava no sonho e na tranquilidade para soltar uma palavra íntima... Chiça! não é justo o que estão a fazer ao comércio tradicional no mercado da Figueira da Foz. Não sei qual a posição de Daniel Santos nesta matéria. Já lá vai o tempo em que estava na Câmara, agora nem sei o que faz ao certo. Mas a mente é assim, vagueia, leva-nos daqui para ali, não sei porque me fui lembrar do Custódio, chiça...e lá fiquei com o meu desassossego.

Ainda escrevem que os futebolistas são heróis.

Na primeira página do C.M.

Marques Bom, Montemorense, Feira das Velharias ,em Buracos.

O conhecido Marques Bom, tem o gosto das velharias. Lá estava em Buarcos, este montemorense , que veio para a Figueira da Foz, aos 12 anos ,estudou na Comercial, trabalhou em vários serviços ,acabando num banco e durante 35 anos. Reformado, 67 anos , não ficou pelos bancos do jardim, deu vida á vida com as velharias e que bonitas elas são.