sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Por cá ainda vamos tendo sabão, mas até quando?


Não sou dos que julgam que os comunistas comem as criancinhas. Num sistema democrático em que os cidadãos são chamados a votar coexistem patamares de integração política para todas as tendências.
O Sr. Paulo Portas, o Paulinho das feiras, lançou a isca para uma coligação entre os partidos por forma a uma melhor governação esquecendo-se que os comunistas são gente e isso só revelou sectarismo doentio. Por isso ao trazer-vos de novo o grave problema social de Cuba, onde tenho amigos com família, não julgem que faço disto a perseguição miserável ao sistema cubano. Para mim o que está em causa são as pessoas e o seu modo de vida, é no essencial a sua dignidade e também a sua capacidade de evolução no trabalho e naturalmente o seu desenvolvimento cultural e social.Vou mais longe no meu ponto de vista.Se em Portugal,depois do 25 de Abril, tivessemos tido gestores e políticos sérios que gostassem verdadeiramente do povo, teriamos melhores condições sociais do que em Cuba. Só que neste país a ladroagem e falta de escrúpulos foi tal que deu no que se está a passar com as gentes que vivem do seu salário e outras franjas da sociedade que sofrem com o devaneio destes abutres. Com o maior respeito pelos comunistas em Portugal, que são parte integrante na nossa democracia, o modelo social de Cuba não tem futuro e muito por culpa dos vizinhos americanos que deixam um povo a fazer uma festa quando recebe uma pasta para lavar os dentes. E sei infelizmente do que falo. A cidadania quer-se livre e sem botas cardadas e por cá é mais que tempo de dizer basta à boca das urnas

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Atenção,atenção reformados e desempregados,chegou Óscar Cardoso

Compreendo a missão da imprensa escrita, cujo trabalho deve valorizar,
promover o bem colectivo, e sobretudo actuar com imparcialidade em função dos factos. Mas vender papel e notícias ao desbarato, isso não, às vezes perdem-se conteúdos e rigor na informação, adulterando-se por completo a nobre missão do jornalista.
Vejam bem que numas destas manhãs, 7h30, na Antena Um, fazia-se alarido dos diabos no Aeroporto de Lisboa porque tinha chegado Óscar Cardoso, mas com 4 dias de atraso em relação ao início dos trabalhos no Seixal. Destacado o repórter para o aeroporto, andou às voltas por salas e corredores, transmitindo para os estúdios, que não podia dizer se veio ou não, porque o salvador da crise, -mas só para alguns,- talvez tivesse fugido pela porta do cavalo, não podendo assim informar os ouvintes da chegada do futebolista. Eu que sou benfiquista desde puto, eu que vou à “catedral” de vez em quando, porque sofro da bola, achei isto ridículo-fazer-se notícia com a chegada do Óscar Cardoso quando a imprensa tem milhentas causas para defender, unindo-se na defesa da justiça social, desmascarando este socialismo da treta que envergonha os políticos de de ontem e de hoje, e não os portugueses que viveram vidas de trabalho e de honra

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Não hà pior pecado do que a lingua.

O povo faz das suas frases as suas sentenças reunidas na sua sabedoria popular de longo tempo e profecias. Escrevia eu neste blogue que a substituição do Kite Snif, agora ao dispor nas discotecas seria, no meu caso, um bom tinto alentejano ou então um verdinho do Norte. Mas num repente fui envolvido nesses desesperos e não achei nenhuma graça ao sofrimento de um indivíduo consumidor desde os 19 anos, tem agora 38 anos, que me pedia, convulsivamente chorando, apoio imediato porque desejava ser internado na Figueira da Foz ou Coimbra.
Fiquei agarrado ao chão do Salão/ Barbearia. Que fazer a este retalho de gente?
Que quer que lhe faça, disse-lhe.Leve -me a Coimbra ou à Figueira pois gasto tudo em heroina. Passo fome todos dos dias e eles, os criminosos do negócio, não me deixam em paz, disse.
Estava seriamente preocupado com a situação e um telefonema fez-me correr pela estrada até ao Centro de Apoio a Toxicodepentes da Figueira como se um doente levasse para o Hospital, em perigo de vida. A confirmar-se o desejo de tratamento de um maldito vício, quem sabe se na próxima tenho vontade de brincar ao tinto e verdinho. Com assuntos tão graves como é esta tragédia social de pessoas que não são mais do que farrapos humanos não se pode nem deve brincar.

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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Os amigos e os conhecidos.

Sem a perfeição que a situação requer, e ninguém é obrigado a ser amigo ou solidário com os outros, seria razoável que as palavras valendo o que valem, correspondessem aos actos. Sempre tive cuidado com as manifestações de amizade para com os outros que me rodeiam não fazendo das palavras outro uso que não o da franqueza e da transparência.Não vou por aí ao desbarato neste caminho agudo e imperfeito, porque entendo que a amizade tem sérios conteúdos de responsabilidade e presença. Quanto a isso somos chamados a preservar o sentido único das palavras, mesmo na solidariedade, tantas vezes mastigada e engolida pelas palavras que o vento leva. Convenhamos que a vida, a minha e a vossa, é feita de misturas e não devemos aqui e hoje culpar os falsos sorrisos e abraços, tenhamos pois compreensão para estes fenómenos da trepidação emocional,sobretudo quando se prendem pelo estõmago, como gosto de citar Napoleão!.
Carlos Paiva e a sua ruína social, também psicológica, é mais uma lição de vida para mim, e sem lamentos ou acusações de menor importância, cada um vive o seu caminho na procura da sua verdade. Mas o que está a ficar na minha razão é a separação da verdadeira amizade e os que por tudo e por nada falam dela. Como diziam o Agostinho e o Custódio, Carlos Paiva deu muito às rádios da Figueira da Foz e Maiorca, e ficou com uma mão vazia, porque não foi capaz de distinguir a diferença entre os amigos e os conhecidos, medindo tudo pela mesma tabela, acabou por ficar fora do jogo da vida! Mas não julguem que estou abalado por reconhecer tais formatos de existência. Estou sim a ser enriquecido pela outra parte boa das causas e dos efeitos, pois estou a encontrar pessoas que me dão esperança e alegria, as outras para quem o carácter da amizade é um testemunho valorizado em si e no outro. Gostava muito de trazer aqui os nomes das pessoas que vou encontrando, não o faço por melindre dos que posso esquecer, mas estou a encontrar verdadeiros tesouros que me dão muita felicidade e magia, porque não comungo com o cantinho dos gabarolas,feitos apenas de palavras e neste caso do Carlos Paiva,eis a minha verdade e alguma experiência.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Carlos Paiva de luto

A mãe de Carlos Paiva, Joana Oliveira, 87 anos de idade, natural de S.João da Madeira, mas a viver com o seu filho Carlos Paiva,há mais de 20 anos na Quinta do Paço, Figueira da Foz, faleceu no Hospital da Figueira, na sexta feira, por volta das 12h. O corpo de Joana Oliveira encontra-se na Igreja de Tavarede, de onde sairá para o cemitério local, pelas 11h da próxima segunda-feira, dia 27 de Dezembro de 2010.
Notamos ainda que fez 48 anos, também a 24 de Dezembro, que faleceu em Moçambique,Adventino Paiva, pai de Carlos Paiva e que foi o marido de Joana Oliveira. A viver momentos muitos complicados na sua vida, Carlos Paiva, tem sentido à sua volta o apoio de alguns amigos, proporcionando-lhe algum conforto espiritual e material.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Ó gentes que me obrigam a publicar esta mensagem dos meus amigos em Cuba.

Se o faço, e não têm conta as mensagens que tenho em meu poder, é em nome de todos os humilhados por outros homens. Faço-o com a energia do sonho e da realidade que jamais vou ter porque não há sociedades perfeitas, mas existem políticos e gestores do bem público que são verdadeiros lobos em alcateia.
Faço-o, sim, por sentir que aquela mensagem dos meus amigos de Cuba serve os meus propósitos contestatários neste país repleto de emproados fascistas que atiraram os que menos têm para o corredor e filas da sopa que alimenta a vergonha
destes predadores sociais.
Faço-o aqui e onde estiverem gentes maltratadas por outras gentes, porque o sonho e a realidade nunca a vou possuir, porque malditos são os que são felizes com a infelicidade dos outros.

“Amigo Grande

De nuevo regalas alegrias a nuestras vidas hemos recibido la esperada encomienda esta
divina muchisimas gracias una vez mas,los perfumes estan deliciosos,al igual que la crema
de barbear(Palmolive),el champo racine,el gel dendritico y desodorisantes que Dios lo
bendiga.

DESEAMOS PARA TODA SU FAMILIA UN FELIZ NATAL con paz,bienestar,prosperidad y lo
primordial salud su familia cubana Marcos Mailyn Rene y Milagros”

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Confesso-me.

Não necessito da quadra natalícia ou outras oportunidades espirituais para me confessar e deste modo purgar as minhas impurezas e demónios.
Da última vez que me confessei, já lá vão 45 anos, vim de Lisboa e confessei-me ao amanhecer, em Montemor. Estava em causa o meu casamento com a Dília,dia de jurar para sempre que na saúde e na doença, iríamos até ao fim. Mas existem muitas confissões. E hoje estou em maré de confessar. Estamos numa quadra em que aliviar a consciência, antes ou depois de enfardar até fartar, dá para discursos de bondade a favor dos pobrezinhos, coitados, principalmente é esse o falatório dos nossos queridos políticos. Sem complexos de perseguição vos digo que ao longo destes anos da revolução estes senhores do poder cometeram um verdadeiro crime com os dinheiros públicos e com gastos irresponsáveis, arruinando por completo a estrutura do Estado.
Confesso-vos hoje que tenho a minha culpa por ter votado,não agora, mas há muitos anos nesta armadilha socialista, mas o arrependimento no homem novo tem sempre espaço para dizer não a estes obreiros das misérias que poderiam ter nascido noutras paragens e não neste bonito país.
Não me preocupam os ricos e nem os invejo por chegar aos 70 anos e precisar de trabalhar para viver com dignidade.O que me preocupa é sentir que relembrando o tempo do Salazarismo, contestatário do sistema social dos que trabalham, observe que muitos hoje sejam cada vez mais pobres e que a classe média esteja a sobreviver sem esperança de melhor futuro.
O eleitorado tem culpa e esta cambada política está como o peixe na água, porque sabe que mesmo com o país a sangrar os cidadãos são incapazes de assumir com o voto o desejado pontapé de saída destes gajos que alimentam o culto da pouca vergonha, que me acusam dizendo que devo ter vergonha por haver pobreza em Portugal.Uma afirmação patética e burlêsca! E foram estes merdas que se serviram da democracia para atingir os seus encantados tesouros e hoje sentados no mundo dos negócios transformam-se em poderosos do vil metal.Há dias um amigo que muito preso pela sua honestidade e princípios éticos de justiça social, dizia-me que eu só falava mal de Cuba, para mim outra sociedade a justificar mudanças, afirmando-me que esta classe nascida com o 25 de Abril, tem comportamentos anti-.sociais que faziam corar Salazar. É certo que foi outra época, mas é profundamente triste que se faça esta comparação que não abona ao carácter dos Soares e Almeidas, porque temos um viveiro de políticos que vivem das palavras e pouco dos sentimentos delas. Mas o povo tem culpa, e eu já a tive, mas hoje aprendi com os meus erros e ingenuidade que votar nestes oportunistas é o mesmo que traír-me socialmente

domingo, 19 de dezembro de 2010

Já tens o teu Kite Snif ?

Se tu pensas que venho brincar ou rir-me das desgraças dos outros, retira o teu mau feitio pronto a ver o mal onde ele não está, já que esses pedaços de vida que se arrastam por aí por cantos e esquinas me deixam estupefacto-como é possível depender-se de um vício que mata lentamente?
Mas a notícia longa e esclarecedora no Jornal, afirmava-me que o Kite Snif foi testado ao longo de três meses e destina-se a combater a transmissão da hepatite C. Até aqui tudo bem pois com a saúde não se brinca com quem quer que seja.Depois a notícia esclarecia: duas palhinhas de oito centímetros e dois toalhetes, um espelho, duas ampolas de água bi-destilada e um recipiente vão passar a ser companhia de casas de banho nas discotecas juntamente com um preservativo e gel lubrificante completam o pacote a distribuir. Já agora por omissão, não informava se também a discoteca proporciona o respectivo quarto da fornicação! Ora eu que vivo noutro mundo, e de bons sabores, e com o devido respeito por esta desgraça, lembrei-me logo do tinto alentejano e do verde, lá para as bandas do norte, que me dão vida e alegria e ainda por cima fico com uma vontade danada em viver e na melhor paz. Entre a família e as restantes pessoas. Pois estes cheiros e gostos com estilo, o do trotil como diz o Carlos Paiva, dá saúde desde que regradamente
Consumido. Mas atenção: vem aí outro Kit, o do cachimbo, darei notícias

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Carlos Paiva tem o apoio da Avon.

Dar é uma virtude imensa e valorizada. Nesta altura não faltam os apelos solidários. Mas esta mobilização de boas vontades para com o Carlos Paiva justifica-se além da quadra. Ultimamente eu e o Carlos temos trocado impressões no café e em sua casa. O ex-companheiro da rádio Maiorca tem muitas histórias para contar, muito embora as conversas e as gargalhadas de ambos nos ajudem a ter esperança no futuro, só isso não chega. Não se vive apenas de esperança. Mas acredito em homens de acção, nem todos viverão tão infelizes consigo, maldizendo tudo e todos, que não sejam capazes de ver além de si e de ajudar. E toda esta lenga lenga se justifica porque o grupo que vai ajudar o Carlos Paiva já se movimenta. Há apoios que pela sua dimensão e oportunidade merecem a gratidão e a divulgação. A Avon, presente há muito no mercado de cosmética e beleza já disse presente ao Carlos Paiva, nas pessoas de Lucas Santos e sua esposa Isaura Santos. O Carlos Paiva ficou muito satisfeito com esta notícia. Mas espero que a sua alegria se multiplique ainda mais. Ele merece.
As reuniões estão programadas para princípios de Janeiro de 2011, esperando-se que os bloguistas da Figueira e do seu Concelho, se mobilizem para apoiar o Carlos
Paiva, pois a Outra Margem, já se manifestou, escrevendo que o Carlos deu muito ás
Rádios de Maiorca e Figueira da Foz

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Família Seco 32 anos depois


Já não são só clientes que entram e vão embora e voltam depois, são pessoas
que estimamos. Encarnação Ferreira com atelier de moda na Figueira da Foz, Arminda Seco e seu marido Eduardo Seco e ainda o jovem Diogo Filipe, já de barba dura e que me dava cabo da paciência quando lhe cortava o cabelo, no Bairro Novo, saltando de cadeira para cadeira, já lá vão todos estes anos de saudáveis memórias.Tenho uma cena que foi autêntica com a D.São. Quando regressava das formações e dos congressos não dava nenhuma hipótese de opinião sobre o corte a fazer às pobres das senhoras pois eu como ditador do novo corte, não ouvia nada, vinha como que “drogado” para as novas transformações do visual, pois os conhecimentos dessas reuniões não eram para pôr na gaveta. Um dia, já tão distante, a boa amiga D.São, apanhou-me com aquela velha pancada e vai de colocar em prática os tais cortes da moda. O certo é que na rua muitas pessoas amigas passaram pela D.São e não a conheciam tal tinha sido a transformação do novo corte. Moral da história: ainda hoje estou para saber da coragem para tantas maldades, mas as clientes mereciam a paixão pela profissão naquele tempo. 32 anos depois continuam a aceitar os meus serviços, agora na Cova Gala, Figueira da Foz!

domingo, 12 de dezembro de 2010


Ensinar às crianças os valores da solidariedade

Nos Bombeiros Voluntàrios o presépio motiva muito interesse nesta quadrade boas vontades e não encontrei melhor maneira em dizer ao meu neto Gabriel
que aqueles homens e mulheres são os soldados da paz e sempre prontos para ajudar o proximo.
A Ana Sofia foi a nossa simpàtica cicerone, esperando que cheguem outras fotos em grupo numa tarde muito agradàvel e com gente de bem

sábado, 11 de dezembro de 2010

Bispo de Beja falou sobre o capitalismo selvagem.

Sirvo-me de uma afirmação contundente e apropriada de D. António Vitalino Dantas, Bispo de Beja, que falando a verdade do Evangelho deu um forte abanão no conservadorismo instalado dentro da Igreja em Portugal, muito embora não sejamos mais papistas do que o papa, pois sabemos que muitas organizações trabalham em excelentes causas sociais. Só porque não estou habituado a estas frontalidades de vozes e de chefias espirituais é que fiquei aturdido. Recordo o tempo em que Igreja adulterou com sermões e rezas a bela mensagem do cristianismo, feito todo ele de verdade social e dignificação humana. Recordemos que o antigo regime se casou com a beatice e a hipocrisia dos ratos de sacristia, procriando os filhos da revolta e da contestação. Quem não se lembra do D. António, o célebre bispo do Porto que ao desafiar Salazar com a verdade do envangelho, se expôs em 1958 ao exílio por Espanha e França, sendo por isso mesmo um mal amado do regime dessa época.
Daí que esta frontalidade do Sr. Bispo de Beja , me tenha causado esperança e que no seio da Igreja se desnude o beatismo fedorento, quando afirma que o capital selvagem provoca a ganância e os despedimentos de quem trabalha e vive de salários, empurrando para a valeta os mais desfavorecidos. Benza-o Deus Sr. Bispo, pois um dia destes vou à sua missa, já que a sua fé no bem do cristianismo não vive de aparências mas sim da mensagem evangelizadora do espírito para com os mais fracos da sociedade. Eu compreendo muito bem onde quer chegar com esta sua afirmação de compromisso e consciência militante. Espero que tenha escutado o discurso do Sr. Cavaco Silva sobre a fome de alguns portugueses, quando disse que deviamos ter vergonha por ter portugueses a passar fome. É preciso ter lata e não falar nos mamões que ganham fortunas e políticos iguais a ele que vivem só do blá blá e não sentem o que dizem. Sabe Sr. Bispo de Beja, também por aqui não se pode ser padre nesta freguesia, pois estes discursos cavaquistas e outros que tais são de pôr os cabelos em pé. Eu, que até sou barbeiro, decerto que lhes fazia a barba, com um calhau na boca, como antigamente!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Luis Pinto e o sorridente Carlos Paiva.


Luis Pinto no CAE

Noite de encanto e espectáculo foi o que aconteceu no CAE ,Centro de Artes e Espectáculos, Figueira da Foz, com o tenor Luis Pinto e a Orquestra Incanto com, o primeiro álbum de originais do artista figueirense, intensamente aplaudido por uma sala repleta de público local e de outras localidades próximas da Figueira da Foz.
Foram várias as interpretações de Luis Pinto, demonstrando uma presença segura em palco,diria profissional na sua interpretação e arte consolidada no canto lírico.
Na minha opinião Luis Pinto cultiva com naturalidade a humildade dos grandes artistas, pois não se esqueceu do seu amigo Alexandre Roupeiro, da Naval, homem simples, ao qual dedicou uma das suas interpretações, já que horas antes o tinha acompanhado à última morada.Também Carlos Paiva, presente na sala, mereceu a sua gratidão, já que aquele realizador de programas da rádio, foi o primeiro a acreditar nas suas pontencialidades, convidando-o para o seu primeiro espectáculo no Casino da Figueira da Foz.

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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Mulheres da Cova Gala



Silvana Grilo e a sua filha Inês, falta na foto o “chefe” Grilo, uma família feliz com que tenho o privilégio de partilhar viagens no dia a dia da L.R. Aloé Vera. Na festa
de Natal no Palácio Conde de Óbidos.Ambas estavam bonitas demais,digo eu que passei a vida a pentear beldades,sei do que falo do ponto de vista estético e feminino, porque a arte tem forte componente racional e provoca a magia da beleza.
Resta dizer-vos que muito devo a este casal, excelentes profissionais da L.R., já homenageados algumas vezes pelo sério trabalho na empresa alemã, enquanto vou aprendendo e sendoaceite no grupo o que me dá muito prazer. Por fim direi que são mulheres da Cova Gala, Figueira da Foz, uma terra repleta de exemplos de gente trabalhadora

domingo, 5 de dezembro de 2010

Uma carta á mãe Olivia.



Gostaria de ter sido jornalista tipo Manuela Moura Guedes, mas a minha saudosa mãe entendeu que eu devia aprender ainda criança a fazer barbas e a cortar cabelos.Como estou reconhecido mãe Olívia, pois tu não imaginas por onde tenho andado, graças à profissão nobre, igual a tantas outras, que dizias ser apropriada à minha condição física muito fraquita nessa altura. Mas olha que me tornei um verdadeiro cavalão, quem sabe se não pelos teus cuidados e da avó Conçeição, que me levava a saborosa sopa de hortaliça, com carne de porco e chouriça, à barbearia do padrinho Olímpio, pois o rapaz não podia apanhar sol no percurso entre Montemor e a Barca. Sabes mãe...depois de barbeiro, aprendi a ser cabeleireiro e então mãe, se visses os aparatos e fantasias de gentes que respeito porque me deram a vida a ganhar!Mas a gente não foi nem é desse escalão social e foste tu e a ti te devo a razão de vaguear por este mundo, tantas vezes pérfido, de onde partiste sem saber que existia. Desta vez estive no Palácio dos Condes de Óbidos. Olha tem 6 sumptuosos salões com 4 séculos de história, e as empresas reunem ali os seus colaboradores e oferecem o jantar de Natal. Pinturas, lustres magnificos, mobiliário antigo. Mas olha que nunca esqueci a nossa hulmilde casinha apesar destes luxos profissionais, de tanto amor em família e com tanta modéstia, mas foste uma mãe de bons concelhos.Como recordo e faço questão de os não esquecer, agora que as profissões me trazem outros mundos e fantasias, porque a vida nunca foi fácil de ganhar, pois nem tu nem eu tivemos subsídios ou vivemos em clientelas partidárias.Sabes mãe? Não imaginas como têm sido tratados os que trabalham e os reformados, alguns reformados, uma verdadeira pouca vergonha, tenho a certeza que também não gostavas de ver a nossa gente cada vez pior, e nós que sabemos o que foram as nossas limitações. Dizias que eu era herege, mas olha que modifiquei um pouco essa ideia pois acredito na paz que o SENHOR nos deixou e tu mereces essa paz porque foste uma mãe de bem, que cantavas quando eu te pedia alguma coisa que não querias dar

O que é que a polícia quer?

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Mário Soares o enganador



Ainda o vejo no regresso a Portugal, depois do 25 de Abril.Começou depois a falar ao coração do Zé Povinho, e a criticar Salazar e eu bati palmas.
Há muitos anos no Teatro Circo, em Braga, repleto de sonhos e fome de justiça social escutei-o de novo a discursar sobre o socialismo democrático e voltei a bater muitas palmas.Volvidos todos estes anos de enganos não dava um passo para o saudar, mesmo que a distância fosse curta no passeio da minha rua.
Mais tarde na T.V.ficou célebre a entrevista com Alvaro Cunhal. “Olhe que não, olhe que não,” disse o marxista convicto, contrariando o tal socialismo do Sr.Soares, hoje anafado e farto de sofrer por causa da pobreza do nosso povo, enquanto o seu camarada Almeida Santos insinua que se o governo faz sacrifícios, o povo deve fazê-los também. Pois nestas coisas é necessário não ter vergonha para verificar as diferenças económicas entre o povo e estes gaijos, que já em África foram reis e senhores.Voltando ao Soarismo, afinal é a vida que nos ensina, e embora eu não concorde com a totalidade das teorias marxistas, não tenho dúvida de que se o Sr. Álvaro Cunhal passasse na minha rua, eu teria muito gosto em convidá-lo a entrar em minha casa e propôr-lhe um copo, fosse do que fossse, porque hoje sei que não me enganou e foi fiel aos seus princípios ideológicos. Acabou por nos deixar um exemplo de como ser e parecer através da luta pelo que acreditava