quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

RIO MONDEGO- BARCAÇA- 1843.

Viver o presente, é  conhecer e homenagear o passado, as suas vivências que nos trazem lições de vida, os seus costumes, já Inexistentes nas terras de Montemor-o-Velho, quando pretendo recordar homens e mulheres que nos deixaram  legados de perseverança na sua penosa sobrevivencia social. Compete-nos( a meu ver) preservar as identificações socioculturais das nossas gentes, se entendermos saber como são as nossas origens e a alma da nossa comunidade.De onde vimos, quando se trata de repormos factos e a heroicidade dos barqueiros, desaparecidos há mais de 40 anos, e que nos surgem nos arquivos da Cãmara de Montemor, referenciados já em 1843.
Ao trazer-vos esta razão, também banhada com alguma emoção, nestas minhas raízes e no pulsar delas entre o passado e o presente, sejamos humildes com o nosso reconhecimento, face a todas as criaturas  em qualquer tempo das suas vidas. Foram uma realidade profunda de grande riqueza interior e social que hoje abraçamos numa simples e forte definição, as gentes que enfrentaram e ganharam a vida no extinto e caudaloso Rio Mondego, em Montemor-o Velho.
Se das pescas assaram os peixes nas brasas dos seus borralhos, comercializando ainda variadissimas especies; as carpas,tainhas, enguias,barbos,as lampreias que subiam o rio. até ao Casal Novo do Rio. Hoje quero recordar-vos  a BARCAÇA, e os seus barqueiros, as  nossas gentes, que vencendo ventos e fortes correntes num rio impetuoso, navegaram nele heróes desconhecidos,  que nos deixaram o hino da sua trabalhosa coragem e  de parcos dividendos.( ó vidas de sofrimento e de honra entre o dia e o sol, o luar e a noite. Num rio que ficará para sempre envolvido em famílias que procuraram com bravura o seu sustento, tão longe e perto de nós porque os sentimos ainda e sempre.
A recente morte do barqueiro Santa Rita, que acompanhei durante 11 anos de enfermidade e que foi morrendo lentamente sobre a ordem da natureza, revelou-me por este  contacto um sentimento de compulsiva compreensão sobre a vida dos barqueiros( moldados ao rio em Montemor-o-Velho) que remontam a 1843. O modelo  da barcaça, era uma réplica daquela que foi construída em 1852, para que a Rainha D.Maria II(quando visitou Coimbra e Montemor) para atravessar o Rio Mondego. Se o rio foi sempre promessa de vida melhor, de famílias que ele  alimentou, recordamos então os barqueiros ( tantos quantos foram enviados pela Mônica Santa Rita, a meu pedido. 1947, Rufino Góis, 1947 a 1953, a Mônica não enviou informação. 1957/ 1963, José Maria Santa Rita. 1960/1970, Antônio Costa Maia, Na década de 70, talvez José Maria Cardoso
A barcaça deixou de funcionar em 1974, com a construção da ponte de Alagoa, inaugurada naquele ano.Resta-me recordar Lito Tomé. Escreveu e musicou um poema sobre os barqueiros, o qual foi difundido nas rádios locais na Região Centro, cabendo-me o privilégio da sua divulgação na Rádio Maiorca, na presença daquele nosso amigo montemorense, excelente fadista e homem de cultura.
Descobri no Arquivo da Cãmara de Montemor, este poema do Dr Ernesto Tomé,advogado, figura destacada nas décadas de 50/60, na Figueira da Foz.

Lavradores e seareiros,
Vivendo o mesmo calvário
Todos no cais se juntavam.
Naquele vai-vem sem horários,
Eram heróes os barqueiros,
Entre esforço e aflição,
Alto preço tinha o pão.
Que aquela barcaça passava.

.

O INFERNO ESTÁ CHEIO DE BOAS INTENÇÔES

Agostinho, Alexandre,Campos, Sílvio, Pedro, o “PUTO”, com a minha presença sempre, constituem um grupo de amigos e de muita farra, em que as larachas se transformam em atitudes positivas e de respeito mutuo, acrescidas de paz e amizade entre todos e mais não digo.
Se reconheço quanto é difícil encontrar os amigos certos nas horas certas ( por mim não vendo a alma ao diabo) provou-se que brincar sem ofender, é o mesmo que dizer que ninguém é igual a ninguém, de qualquer modo as minhas desculpas pela insinuação, trazida no fulgor da amizade e a tal camaradagem que dá saúde e se confirma nos bons caracteres dos meus camaradas.
Se assim penso, o inferno queimou mais uma boa intenção, povoada do imaginário  brincalhão, em que as  convivências( para os que as sentem verdadeiramente) assumem a melhoria do nosso bem estar -mental, trazendo a paz também.
Ora  sabendo da seriedade do meu amigo Agostinho, o “ Cubano da freguesia de São Pedro", jamais admito que seria capaz de publicar uma fotografia, que não fosse da sua autoria na OUTRA MARGEM. Por isso o “veneno” em ter insinuado que a mesma pertencia ao seu sobrinho Pedro Cruz, o que sabia antecipadamente que não era da sua autoria mas sim da Outra Margem, só subsiste no choque e na surpresa que deu muito bom resultado!!.
Já agora e porque estamos no recreio das ranhosices e só para chatear,( Ó gentes libertai-vos dos pesadelos do mau humor e separai o trigo do joio) pois sabeis hoje que na Vila de São Pedro, o meu grupo de farras, carrega-me com a insinuação de MY Friend, de triste memória, sujeitando-me com frequençia a comparações que em nada são da minha pessoa. Mas são outras histórias que não me fazem desconfiado ou sequer perder a chave que está dentro de mim, o respeito e o sentido de uma  boa amizade, mesmo que tenha levado neste caso, o Agostinho ás cordas da irritação com aquela minha e generosa mentira.

Quanto ao MY FRIEND, agora chamado assim ( se estão há espera de me irritar, podem esperar sentados) é uma caso verdadeiro que se passou comigo numa viagem.Tem servido para grandes paródias, mas quem não deve não teme, porque tenho a certeza que acreditam na minha versão e que existiu de facto um figurante MY FRIEND, nada mais do que isso de passagem.

Já agora deixo-vos com um pensamento de Colton( lavou-me a roupa na tropa )
 Diz o pensador... A verdadeira amizade é como a saude, o seu valor só é reconhecido quando a perdemos.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Abraço de despedida com lágrimas.

A reportagem na revista J.N. mostra o calvário dos portugueses(entre 100 a 120 mil) que abandonaram o país, o ano passado!!!
Cheguei a uma triste conclusão, ou seja,as revoluções são uma grande mentira social, se hoje
percebo que o povo ao deixar o seu país, como aconteceu nas décadas de 50/60, vive os mesmos problemas para sobreviver nos dias de hoje.
Hoje como antigamente,as bestas do costume, o mesmo cenário e a carne viva de um povo que procura fugir há hipocrisia do poder, que olha e não sente. Eis o meu sonho destruído numa reportagem que me emocionou, porque Abril tem sido para os chicos-espertos do sistema.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Na Igreja dos Anjos em Montemor-o-Velho. Foi há 48 anos.


O PAÌS CHORA A TRISTE SORTE DO ZEZÈ

Perceber a dignidade da liberdade de expressão, sem bufosa que semeia o terror da humilhação, perceber também que a Casa dos Segredos, me serve apenas e de passagem, para ajuizar o  charco de banalidades e insultos entre os residentes,  por vezes chegam a vias dos empurrões e gritos assustadores, em que aquelas conversas justificam rápido tratamento noutra casa de saúde mental, que não aquela, eis o meu espanto desta liberdade irresponsavel
Claro que já sei o que tu estás dizer...É mesmo isso que faço constantemente, quando por breves segundos sou apanhado pela Casa, já de passagem e de malas aviadas para outros canais.
Hoje no J. N. li a “terrivel noticia”que deve ter abalado o país de Norte a Sul, ou seja Zezé Camarinha,o dominador algarvio, foi borda fora com os seus segredos, que a Pátria precisava de saber! Ora vejam mais esta desgraça, a juntar a tantas outras que nos preocupam neste país que abusa e conspurca  a liberdade que lhes entrou em casa, quando muitos outros correram os riscos de a conquistar, deu nisto de não se saber respeitar a liberdade dos outros, mas eu tenho-a na mão, basta só clicar.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

A réplica da barcaça, em Montemor-o-Velho, junto há ponte de Alagoa.

A barcaça atravessava o caudaloso Rio Mondego, transportando pelo menos, 3 juntas de vacas.
Santa Rita( entre outros que espero homenagear neste espaço) conseguiram tarefas valorosas nas suas vidas, manobrando a barcaça com uma ou mais varas!

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Adeus Santa Rita



Era o Sr. José da Silva Santa Rita, 85 anos de idade, agora um idoso doente e acamado, num fim de vida penoso para o qual nenhum ser humano devia estar guardado. Mas não se manda na duração da existência, nem se aceita sem dôr o seu fim, mesmo que seja esperado.
Pelo telefone fiquei a saber: - o seu coração parou na data marcada, ontem dia vinte de janeiro.Pensei para mim, “descansou”, finalmente... E fiquei a recordar este homem e a sua labuta durante muitos anos, num trabalho duro e até perigoso. Ele pertencia a uma familia de barqueiros, e claro foi barqueiro também. Mas não era num qualquer barquito ou bateira, que os havia também nas margens do rio, pertença dos pescadores.  Não, este homem com a força dos seus braços e uma vara, manobrava a Barcaça, um barco enorme de características especiais, que transportava de cada vez vários carros de bois carregados,os seus donos, e tudo o que havia para trazer ou levar para os campos. O rio Mondego nessa altura era assustador, mas o barqueiro nada receava, e nunca aconteceu nenhum desastre.
Tinha um abrigo feito de pedras, um espaço muito reduzido, sem comodidade alguma,na beira do rio, e ali permanecia, sempre à espera do habitual grito  de alguém : - Barqueiro!!! Barqueiro!!!
Nunca ninguém se lembrou de homenagear os barqueiros, homens valentes que acabaram incógnitos, tendo sido afinal uns heróis. Existe uma réplica  da Barcaça, num Largo da Vila de Montemor-o-Velho, bem hajam, por isso. Penso que o Sr. Santa Rita foi o último Barqueiro, desses tempos. Partiu agora, está em paz. Sentidos pêsames à família enlutada.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

NUM PAÌS DESFEITO PELA CORRUPÇÃO

Nem todos podem ser empresários ou trabalhadores.Mas há uma certeza neste circuito das capacidades laborais; precisam uns dos outros para produzir o trabalho e uma riqueza que deve ser
destribuida e dignificada nos que colaboram no crescimento das empresas.Os trabalhadores que vivem dos seus salários, motor essencial e que nem sempre é respeitado por capitalistas selvagens, que vão há missa para limpar os seus pecados.
Este exemplo em Barcelos, é uma grande bofetada nos gananciosos, nos que olham e não sentem os que vivem todos dias, os dias que são curtos e que devem ser vividos em solidariedade com os 
que são força e a riqueza de uma empresa.Este empresário deixa-me a esperança do exemplo e que outros façam sorrir outras mães( como aquela na foto) e noutras empresas, pois só assim se combatem as greves e os conflitos laborais, pois quem vive de salários não pode ser uma raça inferior, antes pelo contrário.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

O SEU A SEU DONO SEM BAJULAÇÔES

Dizer o que se deve dizer( porque só levo desta vida o que a vida me dá) venho repor a verdade sobre a fotografia do Pedro Cruz, publicada neste blogue. Foi  enviada pela OUTRA MARGEM, já que as minhas se perderam numa manhã de nevoeiro..

domingo, 19 de janeiro de 2014

O " GÉNIO DO PUTO". Pedro Cruz, o fotógrafo da Vila de São Pedro.

Já lá vão 9 anos!!!

O Pedro era dos jovens mais vanguardistas que atendia no meu Salão.
Desenhos, fotografias para cortes modernos, uma preferência que eu aproveitava para assumir o meu gosto pelas transformações assimétricas, um gosto que se perdeu e eu fui na onda dos clássicos, do Pedro.
Repentinamente a grande mudança!
Eis o corte que vai ser apresentado no Festival de Penteados, a realizar no casino da Figueira da Foz, sendo que os ensaios de modelo (uma nova aposta no "PUTO",)se iniciam brevemente num escola profissional).
Força Pedro e conta com o apoio do velhote, o barbeiro de aldeia, pois vamos conquistar o mundo da moda, já que o futuro se iniciou hoje.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Ruben,14 anos, a leveza de um corte jovem.com largo sorriso.

Quem esta semana me surpreendeu com alterações no corte de cabelo (sempre agarrado aos clássicos) foi "PUTO" o artista das imagens , fotografo por vocação.Pedro Cruz
Tendo em conta o seu repentino gosto em ser modelo em cortes de cabelo, vamos assinar contrato
para o próximo festival de penteados no Casino da Figueira da  Foz.
Os meus primeiros cortes( em jeito de ensaio) foram já realizados no cabelo do jovem,para ver um dia destes neste espaço de comunicação.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

A IGREJA DEVE TER VERGONHA E ALGUNS CRISTÂOS, AINDA MAIS PAPA FRANCISCO.

Respeitadissímo Papa Francisco.

Na profunda humildade e gratidão pela tua coragem, ao defenderes os direitos e os valores dos que
são atacados pelo desprezo e pela ganância, dizendo aos crentes que uma pessoa não é uma coisa, mas fazer-se dom para os outros e que não deve ser manipulada. Não me julgues tonto, mas atento na tua grande "revolução" numa Igreja Católica, repleta de fariseus que se enganam a si próprios, porque desconhecem a beleza espiritual e do sentido da fé, enquanto caracter inviolável da mensagem cristã.

Jantar árabe muma tenda em Marrocos.

Na minha idade o tempo parece fugir...Tenho pressa em viver com a família e com alguns amigos(poucos) o que resta deste percurso cada vez mais curto e aproveitado em paz com os que me rodeiam.
Permitam-me com amizade e nunca com a mesquinha vaidade, poder partilhar esta recordação de um jantar de más recordações, cujo sabor da comida(carneiro) foi de todo intragável.
Sou o primeiro da esquerda,O segundo na foto, só comeu pão, enquanto outros gostaram e comeram com vontade e apreciaram a "carneirada".
É a velha história de um tipo como eu que não consegue guardar pedaços da vida do passado.
Ao revolver a papelada, surgiu-me esta fotografia, a qual já não sabia que existia, por isso hoje
lhe dou valor e ao momento que nunca mais voltará, tão pouco descalçar os sapatos para entrar
num templo árabe.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Quem com ferros mata com ferros morre!

Pese embora o caricato da"vingança comercial", ao cobrar 19 refeições( em boa cobrança seriam 15) aos delegados do C.D.S., de passagem pela bairrada, a caminho do Algarve, se a moda pegar,
podem contar comigo nos cortes de cabelo e das barbas(aguenta, aguenta)
Os congressistas revoltados com a pesada conta, ao reagirem tiveram uma arrojada resposta do propriétário do restaurante, ora leiam...Se o governo me rouba, então para me defender, eu também os roubo a vocês, pode ler-se hoje no J.N.
Aqui está uma solução a ter em conta, castigando os que engordando com a desgraça que aconteceu a este país. podem agora sentir nos bolsos, o castigo da fúria popular, como foi neste restaurante na Mealhada, que em boa verdade assume uma tremenda lição de pedagogia para com estes politicos pançudos do sistema que nos cairam em cima e que devemos vencer, derrotando-os nas urnas.
ENTRE UM GOVERNO QUE FAZ O MAL E O POVO QUE O CONSENTE

HÁ UMA CERTA CUMPLICIDADE VERGONHOSA

VICTOR HUGO


Porquê anonimo ?

O nosso debate de ideias entre comunismo e a democracia, não é a mesma logica
do que discutir o sexo dos anjos.Retiramos  destas opiniões os valores pelos quais acreditamos e nos fazem  pessoas, que discordando, sabem respeitar-se.
Só lamento a sua fuga para o anonimato!
Se vou responder ao seu comentário, justifica-se por duas razões. Não é difamador e diz a verdade como foi danosamente gerido o nosso país por políticos que deviam ser julgados e obrigados a repor o que roubaram ao erário publico.
Quanto a regimes em que o estado é patrão e que arrasta o seu povo para o silêncio e limitações
que não imagina, aí o meu caro anonimo terá que saber a minha opinião e sobretudo uma incondicional contestação
Deixo-lhe por agora o pensamento de Victor Hugo(espero que esteja num panteão) e leia como culpa o povo de cumplicidade com governos desonestos.
Quero com isto dizer-lhe que num governo fascista como foi Salazar, ou ainda Fidel de Castro, Coreia, o povo é um zero em pensamento e na sua dignidade, porque dominado por uma elite que se abastece eternamente no poder.
Se o povo é "carneiro" que não o seja na sua liberdade de escolha,A mim nenhum ladrão que Abril pariu, me rouba o supremo direito de votar, enquanto eleições em regimes fascistas são uma caldeirada á moda de Santa Comba.
Eu volto, porque quero falar-lhe do Sr Jerônimo de Sousa. São horas de dormir, daqui a pouco
vou passar a ponte da Figueira da Foz, onde vou estar atento aos radares, sabia?
Que tenha paz em família e na politica também.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Afinal ..Todos choramos porque essa é a nossa condição.Foto.J.N.


Abraço Democrático.?

Duvidar do seu abraço democrático, não deve considerá-lo um “insulto”, pois vivemos  sempre  com duvidas, no seu  e no meu quotidiano.
Apesar de ser livre em comentar o que entender, gostaria de lhe manifestar a minha opinião e também alguma preocupação com alguns comunistas portugueses,espero que não esteja nesse rol. Noto em muitos comunistas, a simpatia com regimes fascistas, onde as cadeias estão cheias de opositores, drama que o amigo se esqueceu de mencionar no seu comentário, o que não fica bem em pessoas de bem como é o seu e o meu estatuto de cidadania, salientando ainda  um abraço  da sua genuína liberdade. Há  que rever métodos afirmativos, com o devido respeito, porque não é democráta quem quer, mas quem pode assumir o seu espirito libertador e feliz. Um verdadeiro democráta não suporta prisões politicas," governos com centenas de anos". O nosso povo continua carneiro, mas a mim ninguém me obriga a votar nesta cambada, mas o amigo num país comunista, não pode ter alternativa, tão fácil de perceber, meu caro anonimo
O facto é que nestas questões de solidariedade para  com os povos que sofrem com as bestas fascistas, não posso esquecer que o nosso país vive uma situação terrível ao fim de 4o anos de revolução que serviu só os espertos de Abril, é verdade, tem razão. Está pois no seu voto poder alterar esta situação,o que não acontece nos regimes da sua simpatia e do seu amigo Fidel, que ao fim se 50 anos de revolução, ainda mantém os comitês de revolução que funcionam em cada quarteirão! A coisa está preta com o que pretendem por cá com os jornalistas, mas essa estapafurdia ideia vai morrer na praia, porque vamos tendo democracia, não a que eu gostava, mas sempre é melhor do que a do seu amigo Fidel, uma tremenda mentira social e humana, diria sádica, em ver um povo nos limites da pobreza e a enviá-lo para as prisões!!!!.
O seu comentário justificava um longo relatório de informação por um especialista de politica internacional, (que não eu) sobre o que não conhece ou na pior situação, terá o seu apoio por simpatia e solidariedade! O que mais me preocupa é o meu país,(digo-lhe com  franqueza) Se combato as vossas simpatias pelas ditaduras comunistas, é pelo facto de nunca desejar para o meu país um regime igual ao de Cuba e Coreia, pese embora algumas regras  do comunismo , poderem servir o nosso povo, o que lhe dou razão, tais como a saúde,o consumismo que temos é um desastre, as nossas televisões que são um atentado á cultura do povo, no resto o meu caro amigo está muito mal informado e tenho a certeza que não gostaria de viver num país tão belo e amordaçado ao virar da esquina, onde falar de Fidel, mete medo! Olhe que não sou homem de mentiras, meu caro, demasiado pobre ainda por cima. onde não existe uma ponta de democracia, a não ser os esbirros que comem tudo e não deixam nada. O nosso saudoso Zeca, também não tinha futuro com as suas mensagens de fraternidade, acredite! Basta verificar só dois jornais o do partido que está longe de ser democrata. Ao domingo a Juventude Rebelde, diariamente, o Grana, por sinal até vieram comigo para dois amigos meus comunistas que muito estimo.
Não acredito que tenha trabalhado para o seu  Fidel, recebendo 20 euros por mês e caladinho de todo, não acredito...Não é verdade que não há desemprego.Está na escala dos 25% e com milhares de trabalhadores a serem empurrados para o sector privado, agora com as as constantes reformas dos seus amigos que chegaram a´conclusão que a economia não pode continuar com os fantasmas do imperialismo e a rudeza de um comunismo ultrapassado e retrógrado.
A proposito...Tenho um amigo comunista, na Vila de São Pedro, ao qual um dia destes manifestei o meu agrado pelas reformas do Ti  Raul, pois existe uma base  extraordinária para se atingir outros patamares de bem estar social, onde o apoio na saúde, a disciplina nas ruas, o controle consumista, deviam fazer pontes de avanço social, onde até as putas são universitárias, como disse um dia o seu amigo Fidel de Castro. Infelizmente por cá temos a mesma desgraça por isso não sejamos mais papistas do que o Papa, pois temos muito trabalho de casa para fazer...
A velha guarda do partido comunista, comparado a Salazar, está num beco sem saída, ou aproveitam o que tem de excelente, ou então correm o risco dos americanos fazerem de novo o seu bordel como no tempo do Fulgêncio, que fugiu pela porta  do cavalo, no seu palaçio, hoje da revolução, o que lamento, acredite, em ver os americanos no assalto a um povo que  nada em  comum com os americanos. Outro assunto.As fabricas e empresas estatais vivem num verdadeiro sufoco econômico.Veja isto. Milhares de membros da Associação dos Pequenos Agricultores, só 2% receberam empréstimos  do governo para comprar equipamentos para tornar as terras mais produtivas, porque tal como cá, a corrupção  e a estagnação estão de mãos dadas para  tramar o Zé Povinho, mas os do poder, como acontece no nosso  país, tem tudo para se armarem em bonzinhos do povo e vivem na maior, enfim...A especie humana é assim, olha e não sente nada, gosta de foder o proximo, dá-lhe prazer, em vez da beleza do bem.
O meu caro anónimo é um “perigo no seu comentário”, não por má fé, mas pelo facto de  me referenciar como um “linguareiro” contra os seus amigos de Cuba ou da Coreia, não é nada disso, Se tenho já um país de sacanas e malfeitores sociais, olhe que com aquela gente, não estariamos aqui a trocar estas ideias, vá por mim e aceite um grande abraço democrático, porque para o seu ser igual ao meu, terá que ter a coragem em denunciar por cá e pelo mundo, as bestas que em nome do socialismo, prendem e matam nas prisões os seus opositores, e eu não faço favores a criminosos.

Nota. Só agora dei pelo seu comentário a esta hora da madrugada, o que respondo duma penada!

domingo, 12 de janeiro de 2014

Num país com milhões de portugueses sem vontade de sorrir, outros milhões festejaram um fim de tarde alegre.

Quando vejam multidões em euforia em qualquer manifestação, lembro-me sempre do outro país que temos sofrido e a contas com as suas dificuldades.
O futebol é um escape para muitos portugueses, enquanto os governantes batem palmas para os deixarem em paz. Gosto do benfica e do futebol na sua componente competitiva, mas nem tudo
me cega e ultrapassa noutros valores da vida.
Esta tarde na Casa do Benfica em Montemor-o-Velho, lotada nos dois pisos, o futebol foi festa e o momento que já passou
Na primeira fotografia. o Dr Maló, um velho companheiro da Rádio Maiorca, entre outros benfiquistas.
Na segunda fotografia, atento  ao jogo e rodeado pelos meus familiares.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Aconteceu esta tarde na rotunda da Vila de São Pedro, Figueira da Foz.

Ao pretender fazer a curva da rotunda, a carga virou-se para o parque de estacionamento.
Por sorte não existiam carros estacionados no local.O aparato foi o que mostra a fotografia, provocando enorme fila de carros, dos que se dirigiam da Figueira da Foz, para o sul, não havendo
tanto quanto eu sei,desastres pessoais a registar
.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

O Festival da Figueira da Foz, está em marcha.

Em  contacto com os meus colegas no Porto, Centro Cultural dos Cabeleireiros de Portugal, tudo faz prever que o Festival dos Cabeleireiros, será uma realidade , eventualmente, no mês de Abril,2014, no Casino da Figueira da Foz.
Dentro de uma ou duas semanas, teremos algumas novidades sobre aquele evento de grande prestigio na classe, trazendo á Figueira da Foz, centenas de profissionais do país, valorizado este ano com a organização dos cabeleireiros do Porto.
As fotos do Jornal dos cabeleireiros, propriedade da empresa Rui Romano, mostra algumas criações de penteados nas mulheres e no homem, A noticia da reunião no casino, com os colegas do Porto, foi também noticia no citado jornal, que agradecemos.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

HIPOTÉTICO PEDIDO Á DELEGAÇÂO DO P.C:P:

Chefiada pelo Sr Jerónimo de Sousa, partiu para Cuba, regressando no sábado,
aquela delegação do P.C.P. No quadro das relações de amizade, com o partido comunista cubano, li no J.N,a delegação do P.C.P. fará turismo e vai decerto trabalhar assuntos de interesse para os dois partidos amigos de longa data.
Respeitosamente, e no amplo privilégio da minha liberdade de expressão, que não é odiosa ou dotada de exibicionismo,(o que a delegação  não vai encontrar na sua visita ao país comunista é o meu privilégio em poder ter opinião neste cantinho, atraiçoado por tantos malfeitores sociais) Atrevo-me a pedir-lhes com alguma expectativa e esperança,  uma pequena gentileza para com as minhas preocupadas questões sociais e a dignidade de me sentir livre de não ser preso por policias de estado. ao serviço de um poder qualquer e em parte incerta no mundo. a saber:
Que fiquem instalados no Nacional. O luxuoso Hotel, onde se instalam as comitivas estrangeiras, convidadas pelo governo cubano, cujos mimos e mordomias são inpublicáveis numa ideologia proclamada de igualdade e contra o capitalismo, batendo-se por igualdades que tardam no povo cubano e por cá nem se fala. Depois viajar de Havana ate Varadero, com os seus vinte quilômetros de praias e de luxuosos Resort, onde as abundancias me incomodaram. Aos curiosos posso explicar a razão de um barbeiro de aldeia, ter sido envolvido num país comunista, em tais abundancias de comida, quando os trabalhadores recebem salários de miséria e não conhecem subsídios de férias e natal! Aceitando  dos turistas   carne e outros alimentos, ás escondidas!Uma triste sensação que ainda hoje guardo em mim, e que felizmente tenho testemunhas. Falar de Varadero é para muitos falar para o umbigo, pois o  respeito que devemos aos nossos semelhantes, justifica-se noutras sensibilidades e acuidade social. Sintetizando...O poder lá e cá é estupido, porque é fácil pisar os mais fracos.Por cá temos a dignidade da greve e as manifestações de rua porque ela é nossa, mas cuidado, em Cuba, não, não é assim. A comitiva no seu regresso e porque defende as classes populares, justamente, não deve ignorar esse direito dos trabalhadores que não existe, aproveitando  por  para denunciar esse roubo a um sagrado direito. Sendo assim mais um delicado pedido ao Sr Jerónimo de Sousa e aos seus camaradas, porque não se pode ser democráta em Portugal e ocultar pelo mundo, a bestialidade do fascismo.
Depois visitar a bela Havana e a sua monumentalidade, beber rum e fumar um charuto. Para mim, não foram só esses prazeres da vida que me aconchegaram a alma e o desejo de um dia voltar.Foi  sobretudo,  conhecer e percorrer as cidadelas, os bairros comparados aos nossos piores bairros do Porto, onde ainda se pode ler que os comités populares dominam o seu espaço politico
 onde escutei os seus  medos de boca pequena. Paz, Pão, Habitação, outra  demagogia que deve ser desmontada de caras e com respeito por todos, pois as habitações e transportes é ver para crêr, e se se não chegar é entrar num taxi e viajar pelas aldeias e depois sentir orgulho nas nossas ajardinadas
Por fim peço á delegação do P.C.P.  Hipotético pedido! Por amor aos nossos ideais de justiça e ao respeito que todos temos pela condição humana, não venham para cá vender gato por lebre. Tragam-me, ou vão concordar com este crime? Uma lista das prisões politicas em Havana e no resto do país de quantos presos sofrem a desdita de não serem livres como eu sou. Se tiverem esta coragem, então sim temos um partido democrático e no qual vou votando  livremente para expressar a minha opinião de cidadania, porque estou em Portugal.

Há!!! Tragam-me um bem precioso para o nosso povo, os apoios que não temos na doença, aí sim e depois de tantos anos de revolução, o meu reconhecimento.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

A HUMILDADE DOS ELEITOS

Os cidadãos comuns acabam por render-se aos génios das artes ou do desporto, isto porque impossíveis de os imitar,  necessitam (necessitamos) dos seus exemplos relativos aos seus  projetos e vivências, que apreciamos e respeitamos. 
Na década de 60 tive o privilégio de ver muitos jogos com o Eusébio, no antigo Estádio da Luz.
Era no meu tempo da chamada Tropa. Cumpria ali serviço na Policia Militar, no Regimento de Lanceiros 2, em Belém.
Havia escala de serviços, entre eles, o de policiar os Jogos de Futebol. Alguns dos colegas (Cabos) destacados para fazer essa patrulha, não gostavam, e então trocavam comigo;  eu sempre gostei do desporto rei, e lá seguia encantado da vida, sentado no Jipe Militar ao lado do soldado que conduzia a viatura, rumo ao Estádio da Luz. Ia ainda outro colega, mas o Cabo era eu.
Assim, sentia-me importante, pudera, com a inocência da juventude há sempre alguma dose de toleima... e, como tal, de mãos atráz das costas e com os meus colegas ligeiramente afastados, percorria a pista, ora parando, ora seguindo devagar. Apreciava o Jôgo, e já nessa altura dava para perceber o extraordinário jogador que era Eusébio da Silva Ferreira.
Bastante mais tarde percebi que além do seu mérito como jogador, que cada vez se tornou maior, Eusébio nasceu com o dom da humildade, atributo que não se aprende nas escolas, nem em cursos de formação, ou retóricas de circunstância. Nem todos podem ser eleitos, por isso o admiro.

Já sabes que morreu o Eusébio?

Naturalmente que o meu neto Gabriel não conhece o passado de Eusébio, mas telefonou-me para me dar a noticia, que eu já sabia horas antes. Sabendo do meu benfiquismo, o Gabriel deixou-me sem palavras; como falar da morte a uma criança? Não encontrei  meios de linguagem para rodear a morte de Eusébio, e assim, saltitei de palavra em palavra, ouvindo o Gabriel, mais do que falando... e acabei por falar do Benfica dos nossos dias, e recordar a primeira vez  que o levei ao Estádio Bento Pessoa, aqui na Figueira a dois passos de casa, numa noite de chuva intensa, para assistir a um jogo entre a Naval e o Benfica. A fotografia mostra a nossa alegria ainda em casa, mas já preparados para sair, e sem esquecer o saco da merenda.



domingo, 5 de janeiro de 2014

OS VARAIS VOLTARAM.

A proposito das “purgas” que se fazem em todos os partidos políticos, acentuei também que o P.C.P. não escapa a essas limpezas, mas logo um anônimo veio perguntar-me se  ao almoçar com os comunistas também entrava nos varais.
Claro que  preciso desse termo nas minhas orientações diárias, para que me surjam ideias que vão  no seu sentido símbolico, como é neste caso o juízo que faço ao pretender focar o termo varais
O caro anônimo julga que não tenho coragem de lhes dizer que em várias circunstãncias, é urgente entrar na disciplina dos varais, porque se trata do sentido figurado e nunca ofensivo.
Pois claro que almoço com eles. O que tem haver o cu com as calças?...Olhe; cheira-me a bufo,esta sua preocupação, porque são quatro comunas do caraças, comem bem e bebem melhor, já agora creia que entro mesmo nos varais da amizade e do que melhor temos na vida, de sermos transparentes e fraternos.
Já agora e o respeito que a morte de alguem nos merece( todos os dias temos esse drama) curvo-me pela memória de Eusébio, nos seus três dias de luto nacional, já mencionado pelo Presidente da Republica.
Foi pena que se tenha esquecido de José Saramago, já que o escritor era um valor das letras portuguesas, e depois comunista.

EUSÉBIO E RONALDO OS MENINOS BONITOS DOS REGIMES

Antigamente os “pacóvios” não tinham alternativas na escolha dos seus governantes(Salazar odiava a democracia, comum a todos os ditadores) criando os seus símbolos, Eusébio foi o seu menino bonito, o país precisava dos seus golos! O povo tem agora esse raro privilégio de os escolher e leva com o mesmo tipo de glorificações aos que fazem do futebol o seu modo de vida e fortunas colossais, mas não é isso o que me preocupa. O que me preocupa é o país  perder os valores e o respeito que se deve ao povo anônimo, se o exemplo devia partir do Sr Presidente Cavaco Silva
Cavaco Silva( obrigado a respeitar o quadro democrático) também aprendeu que esta maluqueira do futebol, faz esquecer ao povo, algum povo, a sua triste sina de não ser valorizado por estes senhores de todos os poderes, tão pouco estimulado aos que escrevem todos os dias belos quadros de trabalho e honra, pois nunca vi o Zé da esquina, ser condecorado, ou então sou eu que preciso de entrar nos varais.
Condecorar Cristiano Ronaldo ou outro milionário do Benfica, tanto me faz como se lhe deu...Agora esquecer gentes corajosas que deixam filhos ao Deus dará, para ganhar o seu sustento, num patamar nobre de sobrevivência, Ó portugueses acordai depressa e digam não, ontem já era tarde,Outros valores estão por aí esquecidos por estes políticos que só olham para o seu umbigo a precisar urgentemente de entrar nos” varais” negando-lhe  a suprema virtude do voto.