sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Por cá ainda vamos tendo sabão, mas até quando?


Não sou dos que julgam que os comunistas comem as criancinhas. Num sistema democrático em que os cidadãos são chamados a votar coexistem patamares de integração política para todas as tendências.
O Sr. Paulo Portas, o Paulinho das feiras, lançou a isca para uma coligação entre os partidos por forma a uma melhor governação esquecendo-se que os comunistas são gente e isso só revelou sectarismo doentio. Por isso ao trazer-vos de novo o grave problema social de Cuba, onde tenho amigos com família, não julgem que faço disto a perseguição miserável ao sistema cubano. Para mim o que está em causa são as pessoas e o seu modo de vida, é no essencial a sua dignidade e também a sua capacidade de evolução no trabalho e naturalmente o seu desenvolvimento cultural e social.Vou mais longe no meu ponto de vista.Se em Portugal,depois do 25 de Abril, tivessemos tido gestores e políticos sérios que gostassem verdadeiramente do povo, teriamos melhores condições sociais do que em Cuba. Só que neste país a ladroagem e falta de escrúpulos foi tal que deu no que se está a passar com as gentes que vivem do seu salário e outras franjas da sociedade que sofrem com o devaneio destes abutres. Com o maior respeito pelos comunistas em Portugal, que são parte integrante na nossa democracia, o modelo social de Cuba não tem futuro e muito por culpa dos vizinhos americanos que deixam um povo a fazer uma festa quando recebe uma pasta para lavar os dentes. E sei infelizmente do que falo. A cidadania quer-se livre e sem botas cardadas e por cá é mais que tempo de dizer basta à boca das urnas

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Atenção,atenção reformados e desempregados,chegou Óscar Cardoso

Compreendo a missão da imprensa escrita, cujo trabalho deve valorizar,
promover o bem colectivo, e sobretudo actuar com imparcialidade em função dos factos. Mas vender papel e notícias ao desbarato, isso não, às vezes perdem-se conteúdos e rigor na informação, adulterando-se por completo a nobre missão do jornalista.
Vejam bem que numas destas manhãs, 7h30, na Antena Um, fazia-se alarido dos diabos no Aeroporto de Lisboa porque tinha chegado Óscar Cardoso, mas com 4 dias de atraso em relação ao início dos trabalhos no Seixal. Destacado o repórter para o aeroporto, andou às voltas por salas e corredores, transmitindo para os estúdios, que não podia dizer se veio ou não, porque o salvador da crise, -mas só para alguns,- talvez tivesse fugido pela porta do cavalo, não podendo assim informar os ouvintes da chegada do futebolista. Eu que sou benfiquista desde puto, eu que vou à “catedral” de vez em quando, porque sofro da bola, achei isto ridículo-fazer-se notícia com a chegada do Óscar Cardoso quando a imprensa tem milhentas causas para defender, unindo-se na defesa da justiça social, desmascarando este socialismo da treta que envergonha os políticos de de ontem e de hoje, e não os portugueses que viveram vidas de trabalho e de honra

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Não hà pior pecado do que a lingua.

O povo faz das suas frases as suas sentenças reunidas na sua sabedoria popular de longo tempo e profecias. Escrevia eu neste blogue que a substituição do Kite Snif, agora ao dispor nas discotecas seria, no meu caso, um bom tinto alentejano ou então um verdinho do Norte. Mas num repente fui envolvido nesses desesperos e não achei nenhuma graça ao sofrimento de um indivíduo consumidor desde os 19 anos, tem agora 38 anos, que me pedia, convulsivamente chorando, apoio imediato porque desejava ser internado na Figueira da Foz ou Coimbra.
Fiquei agarrado ao chão do Salão/ Barbearia. Que fazer a este retalho de gente?
Que quer que lhe faça, disse-lhe.Leve -me a Coimbra ou à Figueira pois gasto tudo em heroina. Passo fome todos dos dias e eles, os criminosos do negócio, não me deixam em paz, disse.
Estava seriamente preocupado com a situação e um telefonema fez-me correr pela estrada até ao Centro de Apoio a Toxicodepentes da Figueira como se um doente levasse para o Hospital, em perigo de vida. A confirmar-se o desejo de tratamento de um maldito vício, quem sabe se na próxima tenho vontade de brincar ao tinto e verdinho. Com assuntos tão graves como é esta tragédia social de pessoas que não são mais do que farrapos humanos não se pode nem deve brincar.

.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Os amigos e os conhecidos.

Sem a perfeição que a situação requer, e ninguém é obrigado a ser amigo ou solidário com os outros, seria razoável que as palavras valendo o que valem, correspondessem aos actos. Sempre tive cuidado com as manifestações de amizade para com os outros que me rodeiam não fazendo das palavras outro uso que não o da franqueza e da transparência.Não vou por aí ao desbarato neste caminho agudo e imperfeito, porque entendo que a amizade tem sérios conteúdos de responsabilidade e presença. Quanto a isso somos chamados a preservar o sentido único das palavras, mesmo na solidariedade, tantas vezes mastigada e engolida pelas palavras que o vento leva. Convenhamos que a vida, a minha e a vossa, é feita de misturas e não devemos aqui e hoje culpar os falsos sorrisos e abraços, tenhamos pois compreensão para estes fenómenos da trepidação emocional,sobretudo quando se prendem pelo estõmago, como gosto de citar Napoleão!.
Carlos Paiva e a sua ruína social, também psicológica, é mais uma lição de vida para mim, e sem lamentos ou acusações de menor importância, cada um vive o seu caminho na procura da sua verdade. Mas o que está a ficar na minha razão é a separação da verdadeira amizade e os que por tudo e por nada falam dela. Como diziam o Agostinho e o Custódio, Carlos Paiva deu muito às rádios da Figueira da Foz e Maiorca, e ficou com uma mão vazia, porque não foi capaz de distinguir a diferença entre os amigos e os conhecidos, medindo tudo pela mesma tabela, acabou por ficar fora do jogo da vida! Mas não julguem que estou abalado por reconhecer tais formatos de existência. Estou sim a ser enriquecido pela outra parte boa das causas e dos efeitos, pois estou a encontrar pessoas que me dão esperança e alegria, as outras para quem o carácter da amizade é um testemunho valorizado em si e no outro. Gostava muito de trazer aqui os nomes das pessoas que vou encontrando, não o faço por melindre dos que posso esquecer, mas estou a encontrar verdadeiros tesouros que me dão muita felicidade e magia, porque não comungo com o cantinho dos gabarolas,feitos apenas de palavras e neste caso do Carlos Paiva,eis a minha verdade e alguma experiência.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Carlos Paiva de luto

A mãe de Carlos Paiva, Joana Oliveira, 87 anos de idade, natural de S.João da Madeira, mas a viver com o seu filho Carlos Paiva,há mais de 20 anos na Quinta do Paço, Figueira da Foz, faleceu no Hospital da Figueira, na sexta feira, por volta das 12h. O corpo de Joana Oliveira encontra-se na Igreja de Tavarede, de onde sairá para o cemitério local, pelas 11h da próxima segunda-feira, dia 27 de Dezembro de 2010.
Notamos ainda que fez 48 anos, também a 24 de Dezembro, que faleceu em Moçambique,Adventino Paiva, pai de Carlos Paiva e que foi o marido de Joana Oliveira. A viver momentos muitos complicados na sua vida, Carlos Paiva, tem sentido à sua volta o apoio de alguns amigos, proporcionando-lhe algum conforto espiritual e material.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Ó gentes que me obrigam a publicar esta mensagem dos meus amigos em Cuba.

Se o faço, e não têm conta as mensagens que tenho em meu poder, é em nome de todos os humilhados por outros homens. Faço-o com a energia do sonho e da realidade que jamais vou ter porque não há sociedades perfeitas, mas existem políticos e gestores do bem público que são verdadeiros lobos em alcateia.
Faço-o, sim, por sentir que aquela mensagem dos meus amigos de Cuba serve os meus propósitos contestatários neste país repleto de emproados fascistas que atiraram os que menos têm para o corredor e filas da sopa que alimenta a vergonha
destes predadores sociais.
Faço-o aqui e onde estiverem gentes maltratadas por outras gentes, porque o sonho e a realidade nunca a vou possuir, porque malditos são os que são felizes com a infelicidade dos outros.

“Amigo Grande

De nuevo regalas alegrias a nuestras vidas hemos recibido la esperada encomienda esta
divina muchisimas gracias una vez mas,los perfumes estan deliciosos,al igual que la crema
de barbear(Palmolive),el champo racine,el gel dendritico y desodorisantes que Dios lo
bendiga.

DESEAMOS PARA TODA SU FAMILIA UN FELIZ NATAL con paz,bienestar,prosperidad y lo
primordial salud su familia cubana Marcos Mailyn Rene y Milagros”

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Confesso-me.

Não necessito da quadra natalícia ou outras oportunidades espirituais para me confessar e deste modo purgar as minhas impurezas e demónios.
Da última vez que me confessei, já lá vão 45 anos, vim de Lisboa e confessei-me ao amanhecer, em Montemor. Estava em causa o meu casamento com a Dília,dia de jurar para sempre que na saúde e na doença, iríamos até ao fim. Mas existem muitas confissões. E hoje estou em maré de confessar. Estamos numa quadra em que aliviar a consciência, antes ou depois de enfardar até fartar, dá para discursos de bondade a favor dos pobrezinhos, coitados, principalmente é esse o falatório dos nossos queridos políticos. Sem complexos de perseguição vos digo que ao longo destes anos da revolução estes senhores do poder cometeram um verdadeiro crime com os dinheiros públicos e com gastos irresponsáveis, arruinando por completo a estrutura do Estado.
Confesso-vos hoje que tenho a minha culpa por ter votado,não agora, mas há muitos anos nesta armadilha socialista, mas o arrependimento no homem novo tem sempre espaço para dizer não a estes obreiros das misérias que poderiam ter nascido noutras paragens e não neste bonito país.
Não me preocupam os ricos e nem os invejo por chegar aos 70 anos e precisar de trabalhar para viver com dignidade.O que me preocupa é sentir que relembrando o tempo do Salazarismo, contestatário do sistema social dos que trabalham, observe que muitos hoje sejam cada vez mais pobres e que a classe média esteja a sobreviver sem esperança de melhor futuro.
O eleitorado tem culpa e esta cambada política está como o peixe na água, porque sabe que mesmo com o país a sangrar os cidadãos são incapazes de assumir com o voto o desejado pontapé de saída destes gajos que alimentam o culto da pouca vergonha, que me acusam dizendo que devo ter vergonha por haver pobreza em Portugal.Uma afirmação patética e burlêsca! E foram estes merdas que se serviram da democracia para atingir os seus encantados tesouros e hoje sentados no mundo dos negócios transformam-se em poderosos do vil metal.Há dias um amigo que muito preso pela sua honestidade e princípios éticos de justiça social, dizia-me que eu só falava mal de Cuba, para mim outra sociedade a justificar mudanças, afirmando-me que esta classe nascida com o 25 de Abril, tem comportamentos anti-.sociais que faziam corar Salazar. É certo que foi outra época, mas é profundamente triste que se faça esta comparação que não abona ao carácter dos Soares e Almeidas, porque temos um viveiro de políticos que vivem das palavras e pouco dos sentimentos delas. Mas o povo tem culpa, e eu já a tive, mas hoje aprendi com os meus erros e ingenuidade que votar nestes oportunistas é o mesmo que traír-me socialmente

domingo, 19 de dezembro de 2010

Já tens o teu Kite Snif ?

Se tu pensas que venho brincar ou rir-me das desgraças dos outros, retira o teu mau feitio pronto a ver o mal onde ele não está, já que esses pedaços de vida que se arrastam por aí por cantos e esquinas me deixam estupefacto-como é possível depender-se de um vício que mata lentamente?
Mas a notícia longa e esclarecedora no Jornal, afirmava-me que o Kite Snif foi testado ao longo de três meses e destina-se a combater a transmissão da hepatite C. Até aqui tudo bem pois com a saúde não se brinca com quem quer que seja.Depois a notícia esclarecia: duas palhinhas de oito centímetros e dois toalhetes, um espelho, duas ampolas de água bi-destilada e um recipiente vão passar a ser companhia de casas de banho nas discotecas juntamente com um preservativo e gel lubrificante completam o pacote a distribuir. Já agora por omissão, não informava se também a discoteca proporciona o respectivo quarto da fornicação! Ora eu que vivo noutro mundo, e de bons sabores, e com o devido respeito por esta desgraça, lembrei-me logo do tinto alentejano e do verde, lá para as bandas do norte, que me dão vida e alegria e ainda por cima fico com uma vontade danada em viver e na melhor paz. Entre a família e as restantes pessoas. Pois estes cheiros e gostos com estilo, o do trotil como diz o Carlos Paiva, dá saúde desde que regradamente
Consumido. Mas atenção: vem aí outro Kit, o do cachimbo, darei notícias

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Carlos Paiva tem o apoio da Avon.

Dar é uma virtude imensa e valorizada. Nesta altura não faltam os apelos solidários. Mas esta mobilização de boas vontades para com o Carlos Paiva justifica-se além da quadra. Ultimamente eu e o Carlos temos trocado impressões no café e em sua casa. O ex-companheiro da rádio Maiorca tem muitas histórias para contar, muito embora as conversas e as gargalhadas de ambos nos ajudem a ter esperança no futuro, só isso não chega. Não se vive apenas de esperança. Mas acredito em homens de acção, nem todos viverão tão infelizes consigo, maldizendo tudo e todos, que não sejam capazes de ver além de si e de ajudar. E toda esta lenga lenga se justifica porque o grupo que vai ajudar o Carlos Paiva já se movimenta. Há apoios que pela sua dimensão e oportunidade merecem a gratidão e a divulgação. A Avon, presente há muito no mercado de cosmética e beleza já disse presente ao Carlos Paiva, nas pessoas de Lucas Santos e sua esposa Isaura Santos. O Carlos Paiva ficou muito satisfeito com esta notícia. Mas espero que a sua alegria se multiplique ainda mais. Ele merece.
As reuniões estão programadas para princípios de Janeiro de 2011, esperando-se que os bloguistas da Figueira e do seu Concelho, se mobilizem para apoiar o Carlos
Paiva, pois a Outra Margem, já se manifestou, escrevendo que o Carlos deu muito ás
Rádios de Maiorca e Figueira da Foz

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Família Seco 32 anos depois


Já não são só clientes que entram e vão embora e voltam depois, são pessoas
que estimamos. Encarnação Ferreira com atelier de moda na Figueira da Foz, Arminda Seco e seu marido Eduardo Seco e ainda o jovem Diogo Filipe, já de barba dura e que me dava cabo da paciência quando lhe cortava o cabelo, no Bairro Novo, saltando de cadeira para cadeira, já lá vão todos estes anos de saudáveis memórias.Tenho uma cena que foi autêntica com a D.São. Quando regressava das formações e dos congressos não dava nenhuma hipótese de opinião sobre o corte a fazer às pobres das senhoras pois eu como ditador do novo corte, não ouvia nada, vinha como que “drogado” para as novas transformações do visual, pois os conhecimentos dessas reuniões não eram para pôr na gaveta. Um dia, já tão distante, a boa amiga D.São, apanhou-me com aquela velha pancada e vai de colocar em prática os tais cortes da moda. O certo é que na rua muitas pessoas amigas passaram pela D.São e não a conheciam tal tinha sido a transformação do novo corte. Moral da história: ainda hoje estou para saber da coragem para tantas maldades, mas as clientes mereciam a paixão pela profissão naquele tempo. 32 anos depois continuam a aceitar os meus serviços, agora na Cova Gala, Figueira da Foz!

domingo, 12 de dezembro de 2010


Ensinar às crianças os valores da solidariedade

Nos Bombeiros Voluntàrios o presépio motiva muito interesse nesta quadrade boas vontades e não encontrei melhor maneira em dizer ao meu neto Gabriel
que aqueles homens e mulheres são os soldados da paz e sempre prontos para ajudar o proximo.
A Ana Sofia foi a nossa simpàtica cicerone, esperando que cheguem outras fotos em grupo numa tarde muito agradàvel e com gente de bem

sábado, 11 de dezembro de 2010

Bispo de Beja falou sobre o capitalismo selvagem.

Sirvo-me de uma afirmação contundente e apropriada de D. António Vitalino Dantas, Bispo de Beja, que falando a verdade do Evangelho deu um forte abanão no conservadorismo instalado dentro da Igreja em Portugal, muito embora não sejamos mais papistas do que o papa, pois sabemos que muitas organizações trabalham em excelentes causas sociais. Só porque não estou habituado a estas frontalidades de vozes e de chefias espirituais é que fiquei aturdido. Recordo o tempo em que Igreja adulterou com sermões e rezas a bela mensagem do cristianismo, feito todo ele de verdade social e dignificação humana. Recordemos que o antigo regime se casou com a beatice e a hipocrisia dos ratos de sacristia, procriando os filhos da revolta e da contestação. Quem não se lembra do D. António, o célebre bispo do Porto que ao desafiar Salazar com a verdade do envangelho, se expôs em 1958 ao exílio por Espanha e França, sendo por isso mesmo um mal amado do regime dessa época.
Daí que esta frontalidade do Sr. Bispo de Beja , me tenha causado esperança e que no seio da Igreja se desnude o beatismo fedorento, quando afirma que o capital selvagem provoca a ganância e os despedimentos de quem trabalha e vive de salários, empurrando para a valeta os mais desfavorecidos. Benza-o Deus Sr. Bispo, pois um dia destes vou à sua missa, já que a sua fé no bem do cristianismo não vive de aparências mas sim da mensagem evangelizadora do espírito para com os mais fracos da sociedade. Eu compreendo muito bem onde quer chegar com esta sua afirmação de compromisso e consciência militante. Espero que tenha escutado o discurso do Sr. Cavaco Silva sobre a fome de alguns portugueses, quando disse que deviamos ter vergonha por ter portugueses a passar fome. É preciso ter lata e não falar nos mamões que ganham fortunas e políticos iguais a ele que vivem só do blá blá e não sentem o que dizem. Sabe Sr. Bispo de Beja, também por aqui não se pode ser padre nesta freguesia, pois estes discursos cavaquistas e outros que tais são de pôr os cabelos em pé. Eu, que até sou barbeiro, decerto que lhes fazia a barba, com um calhau na boca, como antigamente!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Luis Pinto e o sorridente Carlos Paiva.


Luis Pinto no CAE

Noite de encanto e espectáculo foi o que aconteceu no CAE ,Centro de Artes e Espectáculos, Figueira da Foz, com o tenor Luis Pinto e a Orquestra Incanto com, o primeiro álbum de originais do artista figueirense, intensamente aplaudido por uma sala repleta de público local e de outras localidades próximas da Figueira da Foz.
Foram várias as interpretações de Luis Pinto, demonstrando uma presença segura em palco,diria profissional na sua interpretação e arte consolidada no canto lírico.
Na minha opinião Luis Pinto cultiva com naturalidade a humildade dos grandes artistas, pois não se esqueceu do seu amigo Alexandre Roupeiro, da Naval, homem simples, ao qual dedicou uma das suas interpretações, já que horas antes o tinha acompanhado à última morada.Também Carlos Paiva, presente na sala, mereceu a sua gratidão, já que aquele realizador de programas da rádio, foi o primeiro a acreditar nas suas pontencialidades, convidando-o para o seu primeiro espectáculo no Casino da Figueira da Foz.

.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Mulheres da Cova Gala



Silvana Grilo e a sua filha Inês, falta na foto o “chefe” Grilo, uma família feliz com que tenho o privilégio de partilhar viagens no dia a dia da L.R. Aloé Vera. Na festa
de Natal no Palácio Conde de Óbidos.Ambas estavam bonitas demais,digo eu que passei a vida a pentear beldades,sei do que falo do ponto de vista estético e feminino, porque a arte tem forte componente racional e provoca a magia da beleza.
Resta dizer-vos que muito devo a este casal, excelentes profissionais da L.R., já homenageados algumas vezes pelo sério trabalho na empresa alemã, enquanto vou aprendendo e sendoaceite no grupo o que me dá muito prazer. Por fim direi que são mulheres da Cova Gala, Figueira da Foz, uma terra repleta de exemplos de gente trabalhadora

domingo, 5 de dezembro de 2010

Uma carta á mãe Olivia.



Gostaria de ter sido jornalista tipo Manuela Moura Guedes, mas a minha saudosa mãe entendeu que eu devia aprender ainda criança a fazer barbas e a cortar cabelos.Como estou reconhecido mãe Olívia, pois tu não imaginas por onde tenho andado, graças à profissão nobre, igual a tantas outras, que dizias ser apropriada à minha condição física muito fraquita nessa altura. Mas olha que me tornei um verdadeiro cavalão, quem sabe se não pelos teus cuidados e da avó Conçeição, que me levava a saborosa sopa de hortaliça, com carne de porco e chouriça, à barbearia do padrinho Olímpio, pois o rapaz não podia apanhar sol no percurso entre Montemor e a Barca. Sabes mãe...depois de barbeiro, aprendi a ser cabeleireiro e então mãe, se visses os aparatos e fantasias de gentes que respeito porque me deram a vida a ganhar!Mas a gente não foi nem é desse escalão social e foste tu e a ti te devo a razão de vaguear por este mundo, tantas vezes pérfido, de onde partiste sem saber que existia. Desta vez estive no Palácio dos Condes de Óbidos. Olha tem 6 sumptuosos salões com 4 séculos de história, e as empresas reunem ali os seus colaboradores e oferecem o jantar de Natal. Pinturas, lustres magnificos, mobiliário antigo. Mas olha que nunca esqueci a nossa hulmilde casinha apesar destes luxos profissionais, de tanto amor em família e com tanta modéstia, mas foste uma mãe de bons concelhos.Como recordo e faço questão de os não esquecer, agora que as profissões me trazem outros mundos e fantasias, porque a vida nunca foi fácil de ganhar, pois nem tu nem eu tivemos subsídios ou vivemos em clientelas partidárias.Sabes mãe? Não imaginas como têm sido tratados os que trabalham e os reformados, alguns reformados, uma verdadeira pouca vergonha, tenho a certeza que também não gostavas de ver a nossa gente cada vez pior, e nós que sabemos o que foram as nossas limitações. Dizias que eu era herege, mas olha que modifiquei um pouco essa ideia pois acredito na paz que o SENHOR nos deixou e tu mereces essa paz porque foste uma mãe de bem, que cantavas quando eu te pedia alguma coisa que não querias dar

O que é que a polícia quer?

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Mário Soares o enganador



Ainda o vejo no regresso a Portugal, depois do 25 de Abril.Começou depois a falar ao coração do Zé Povinho, e a criticar Salazar e eu bati palmas.
Há muitos anos no Teatro Circo, em Braga, repleto de sonhos e fome de justiça social escutei-o de novo a discursar sobre o socialismo democrático e voltei a bater muitas palmas.Volvidos todos estes anos de enganos não dava um passo para o saudar, mesmo que a distância fosse curta no passeio da minha rua.
Mais tarde na T.V.ficou célebre a entrevista com Alvaro Cunhal. “Olhe que não, olhe que não,” disse o marxista convicto, contrariando o tal socialismo do Sr.Soares, hoje anafado e farto de sofrer por causa da pobreza do nosso povo, enquanto o seu camarada Almeida Santos insinua que se o governo faz sacrifícios, o povo deve fazê-los também. Pois nestas coisas é necessário não ter vergonha para verificar as diferenças económicas entre o povo e estes gaijos, que já em África foram reis e senhores.Voltando ao Soarismo, afinal é a vida que nos ensina, e embora eu não concorde com a totalidade das teorias marxistas, não tenho dúvida de que se o Sr. Álvaro Cunhal passasse na minha rua, eu teria muito gosto em convidá-lo a entrar em minha casa e propôr-lhe um copo, fosse do que fossse, porque hoje sei que não me enganou e foi fiel aos seus princípios ideológicos. Acabou por nos deixar um exemplo de como ser e parecer através da luta pelo que acreditava

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Entre a invernia e Verão, sempre as nossas crianças.


A invernia tem sido intensa no país, muito menos na Cova Gala, mas também é sentida por todos com o frio e a chuva.
Estava dentro do meu salão apreciando o vendavál e a chuva que caía sobre este belo espaço e o repucho forte e altaneiro sobre o temporal e recordei o Verão e a esplanada. A beleza que naqueles meses me torna tranquilo e admirador por tanto possuir naquele belo local da Cova Gala,indo cedinho para me refrescar.
Recordei as crianças que todas as tardes calorentas mergulharam no lago e a sua gritaria e foi por elas que fotografei este belo quadro, numa tarde fria e invernosa, esperando por outro Verão e quem sabe pelas mesmas crianças que nos dão vida e esperança

domingo, 28 de novembro de 2010

Carlos Paiva, o velho companheiro da rádio

Um convívio da Rádio Maiorca acabou por se tranformar em reconhecida solidariedade para com Carlos Paiva. Algumas dezenas de colaboradores daquela rádio reuniram-se no restaurante Galo de Ouro, recordando épocas brilhantes de comunicação, mas de todo ou em parte desactivadas já lá vão 7 ou 8 anos. A ideia da reunião partiu da Fátima Trigo e do Bugalho, também eles antigos coladoradores daquela rádio, mas o momento elevado do convívio surgiu já no final quando alguns dos presentes, e reconhecendo a situação muito complicada que vive o Carlos Paiva,hoje invisula e com a mãe, 87 anos, com progressiva e grave doença, gerou na totalidade dos presentes, o apoio que lhe devemos todos.Em fase de análise pensa-se agora qual a melhor organização do evento que vai trazer para o Carlos Paiva uma prova de solidariedade para com um antigo colega das radios e da informação.
Carlos Paiva conta com o apoio do Centro Social de Tavarede, com as refeições levadas a sua casa e cuidados prestados à mãe, durante o dia.Carlos Paiva é
praticamente um homem só, distraindo-se com o seu inseparável rádio e ajudando no que pode a mãe que muito estima, mas um home que luta e gosta da vida.
O movimento de apoio ao antigo radialista que prestou inestimáveis serviços àquela rádio e durante 14 anos,trabalhando também na Foz do Mondego, relembrou-se da sua vocação comunicadora,um homem conhecido por fazer das boleias o seu oportuno transporte, o que o levou à televisão em notícia destacada. Mas a vida e os seus riscos não perdoa a ninguém e o Carlos Paiva vive agora o seu percurso muito difícil e justamente a merecer que, o Convívio da Rádio Maiorca se tenha transformado em
solidariedade para com Carlos Paiva. Se Napoleão dizia que os homens se prendiam pelo estômago, não me parece que neste convívio os manjares tenham sido suficientes para distrair os radialistas do que é importante.Os presentes manifestaram total apoio ao programa esboçado,que será estruturado em princípios de Janeiro de 2011.
Como já notaram nesta informação não existem nomes, existe sim uma vontade expressa de um grupo solidário para com Carlos Paiva. A maioria dos presentes desconhecia a precária situação do antigo companheiro da rádio Maiorca. Se cometeu erros foi só e unicamente em seu prejuizo, porque o Carlos nunca foi homem de ódios e vinganças.As minhas fotos do encontro estão impublicáveis,por favor enviem as vossas para que eu publico aqui....barbeariaspedro@gmail.com. Grato

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O meu neto fotografou-me com o Davis

(Se clicarem uma vez em cima da foto irão poder ver mais fotos do Davis, ele é um cão chique, tem um blogue só para ele!)

Por vezes sai uma foto mais ou menos suficiente, mas no resto è uma verdadadeira
desgraça .Ficam as boas intenções mas dizem que o inferno está cheio delas.Como não sou homem para desistir, virão outras e com a esperança de serem melhores.
Falando de animais neste caso do cão, sou inteiramente pela sua dignificação e tratamento. Os bichos devem-nos respeito como seres vivos que sentem e sofrem como todo o ser humano. Este nosso animal tem afectos inacreditáves e seria um crime dar-lhe maus tratos, pois conhece e defende a familia com prontidão, face a pequenos pormenores de aproximação de pessoas que vivem longe dele. É conhecida esta raça como animal de defesa,mais própriamente de proteção,dos donos naturalmente. Gosto muito do Davis, tenho ali um verdadeiro amigo para as boas e más horas e numa altura em que a nossa segurança é o que se sabe este cão dá-me garantias totais, só se for á traição é que o dominarão.
A segunda foto é Peliche Gil de Vila Verde. Jovem e porque vive a noite,pretendia um corte futurista em que as miudas o admirassem. A foto não mostra a rebeldia do corte, infelizmente, mas o rapaz foi mesmo dentro da sua pele com aquele trabalho,e acabamentos com a cera L.R.
Quanto ao Diogo Rafael, 6 anos da Cova Gala, tem a emoção do que são as crianças de hoje. Pedem estes cortes e se não lhes mostro o video e as revistas, as crianças de hoje já não são felizes;no meu tempo jovem e já a trabalhar na profissão, as crianças nem sequer falavam, pois os pais é que mandavam nas carécadas e pouca conversa senão levas já um estálo. Mas actualmente são as crianças que ajudam a renovar os meus trabalhos,ouço os seus palpites com gosto e com atenção.Depois quando os vejo voltar,sinto-me recompensado. Tenho pena dos pequeninos quando choram, sofrem mesmo,mas não todos. Esta profissão é um excelente teste à paciência numa vida a comunicar e a servir os mais variados tipos de pessoa.

Mais um corte com história...

...mas felizmente o homem é melhor barbeiro que fotógrafo!

De pequenino...


...se corta o cabelo! Depois conto mais coisas sobre esta criança que também é meu cliente!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O Dr.Maló é que sabe.

José António Contente, o popular “Dr. Maló”, velho companheiro da Rádio Maiorca é leitor assíduo do Jornal o Diabo, e terá as suas razões, pois é um semanário denunciador e combativo e que reune as suas preferências às terças -feiras, dia da sua publicação. Um dia destes com dois Jornais na mão, dizia-me: “Olha para isto, olha para isto!” E eu olhei e li pois então.
E tu leitor também podes ler se assim o entenderes, mas deixo a informação aos interessados que no próximo sábado,pelas 20h.no restaurante Galo de Ouro, os antigos e actuais colaboradores da Rádio Maiorca, bons tempos aqueles, vão reunir-se num encontro e jantar, para recordar uma época interessante no quadro da informação na zona centro do país.
Muitos colaboradores daquela Rádio ficaram na história, tendo por base a sua carolice e muito amor, como á dias concluimos com o meu particular amigo” Dr.Maló”, mas existe sempre as ervas daninhas, mas isso fáz parte da condição humana de cada um, seja onde for, mas foram os bons exemplos que ainda hoje são recordados nas nossas conversas

Zé das latas ou Zé da barraca, o mesmo testemunho de vida.



José Andrade Mouco, nasceu há 77 anos em Lavos, Figueira da Foz, mas vive
há muitos anos na Cova Gala, terra que ele estima e é por lá muito respeitado.
Os pais do Ti Zé das Latas, ou Zé da Barraca eram muitos modestos e para criar os 4 filhos trabalhavam as terras dos senhorios. Há muitos anos, e já vamos saber quantos, as sementeiras perderam-se totalmente devido ao mau tempo, em tempos brutais do fascismo. Porém, o senhorio não se comoveu com aquele desastre na colheita que não existiu e obrigou o pai do Ti Zé a pagar a importancia que devia, o que originou um grave problema para o responsável familìar. Um dia a G.N.R bateu à porta dos pais e ordenou o pagamento ou iria para a cadeia. Isso terá levado o pai do Ti Zé a um convulsivo choro por tão humilhante situação.J osé Andrade Mouco,com 14 anos de idade, tinha regressado da borda de água, onde trabalhava a cavar terra.Possuía seis centos escudos que entregou ao paí para que ele fosse pagar a dívida e assim todos em família ficaram felizes por se ter evitado a prisão do patriarca que não tinha sequer um tostão para pagar ao senhorio, facto que a este nada importava, nem até que fosse preso, mesmo em condições de total miséria.
Mas o testemunho de vida deste homem é inacreditável pelo seu empenhamento e
luta de sobrevivência, triunfando com trabalho e honra ao longo de uma vida de sacrifícios. As feiras e as suas barracas foram um modo de vida e sustento para os seus 4 filhos e esposa Fernanda, pois com 3 bolas de pano e 3 latas, montava o seu negócio e por um escudo, quem derrubasse as 3 latas, ganhava uma laranjada.
Daí a sua popularidade como o Zé das Latas ou das Barracas. Mas gosta também que lhe chamem Bem Haja, pois vem de família que se orgulha pelo bom nome que possuía.
É naturalmente expontâneo e foi assim que conquistou amizades e simpatias por todo o lado. Nos Olivais, um grupo de pessoas construiram-lhe uma barraca para o seu trabalho. Aí já tinha matraquilhos e as tais bolas de pano e depois foi pagando aos poucos, sendo homem de palavra e seriedade, construiu o seu sucesso passo a passo.
Mais tarde, e nos últimos anos, as lampreias e outras qualidades de peixe, também foram o seu negócio, pois o Ti Zé, nunca dormiu à sombra da bananeira, impondo-se no mercado de vendas até à cidade do Porto, e com alguns espanhóis, e em todos os lugares fazia amigos com uma esmerada educação e respeito pelas pessoas, é um prazer escutar este homem e reconhecer as suas qalidades como uma pessoa de bem

domingo, 21 de novembro de 2010

O problema não é haver animais que vivem como pessoas, é haver pessoas que vivem como animais

MAIS UM CORTE COM HISTÓRIA


Desta feita foi um jovem que se sentou na cadeira do barbeiro. Aqui fica a reportagem pois as imagens valem mais que 1000 palavras, dizem. Vejam o pormenor da franja.

Brincadeira que não ofende




A minha amizade pelo meu colega do Porto, Manuel dos Santos, proprietário da Stlicoup, empresa do ramo cosmético que nos apoiou na Cova Gala juntamente com o Clube Artístico do Porto,quando do festival de moda, já passa dos 30 anos que nos entendemos à boa maneira do Norte, isto é, prazer na franqueza e na solidariedade. O meu amigo Manel sustenta que o estilo de vida em Cuba, país que já visitou algumas vezes, tal qual muitos outros, no seu correr pelo mundo, batalha comigo que eu não percebo patavina de socialismo, e muito antes de eu ter visitado Cuba, disse-me que não iria gostar do sistema e da sua dureza politica. O certo é que nos pegamos constantemente, mas nunca a nossa estima sofre qualquer azedume ou contrariedade por não pensarmos igual sobre uma sociedade que está a mudar e nunca se sabe se para melhor.Vejam o nosso exemplo com o 25 de Abril, surgem sempre os glutões e o povo que se lixe, daí ter reservas com as revoluções, muito embora tivesse grandes esperanças com a dos cravos, mas os pobres estão mais pobres! Acontece que tenho uma fotografia do Fidel e do Che, numa pequena estante e sem qualquer intenção, acreditem, coloquei na mesma estante e ao lado uma fotografia do meu bom companheiro Manel, sem ter visto que aproximava duas ideologias tão contundentes e históricas.Volvidas umas horas e quando olhava na direcção da estante e reparo em tal proximidade deu-me uma enorme vontade de rir por só naquela altura ter compreendido uma aproximação entre o Manel e os símbolos da revolução cubana, pois tenho a certeza que nunca estiveram tão próximos. Daí a foto neste espaço, que chegará mais depresssa ao Porto, ao jeito do grande abraço, do que os postais que lhe envio, mas também a Santinha de Armação de Pêra, quem sabe se um milagre não vai acontecer para com o meu bom colega Manel, já que por aquelas bandas de Cuba os ventos estão a mudar, mas não foi por influência do divino,foi o longo tempo, “penso eu de que”... (Não é meu grande portista?!!) Ele é um dos primeiros sócios dos azuis e brancos!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Marraqueche é assim

A clientela é sempre raínha

O Sr.António Cunha Antunes tem a gentileza de se deslocar da Figueira da Foz até
à Cova Gala para cortar o seu cabelo e sobretudo manter os seus cabelos brancos, o que depende de alguns cuidados de ordem técnica. Um dos pormenores é a lavagem com champô direccionado para combater o amarelado, pois como se sabe o sol e a própria natureza do meio ambiente provocam o amarelado sempre desagradável, quer nos homens como nas mulheres.O cabelo branco aparece naturalmente, é um fenómeno anatómico chamado apoptose, isto é a morte da célula que produz a menalina-pigmento que dá cor aos cabelos. A morte desta célula desencadeia então os cabelos brancos que nascem de um dia para outro. No caso deste meu estimado cliente recordo com gosto que durante muitos anos tratei do cabelo da esposa, enquanto cabeleireiro de senhoras.O cabelo do Sr. Antunes mantém-se totalmente branco e masculinamente brilhante, também pelos cuidados que tem em casa, e, claro, pela minha proposta dos produtos direcionados para os desejados efeitos da sua brancura. Da última vez e sem que lhe pedisse opinião, apliquei-lhe no final uma leve camada de cera L.R Aloé Vera, originando por isso acentuado brilho neste distinto cabelo branco.
Estes trabalhos, com a autorização dos clientes, vão ser divulgados no museu
do barbeiro e cabeleireiro, um espaço de excelente dedicação à nossa profissão do nosso colega Joaquim Pinto em Lisboa. Um colega com vários prémios nacionais e internacionais que permite a minha colaboração no importante espaço da nossa classe de barbeiros e cabeleireiros. A segunda foto tem a intensidade e a preocupação de algumas mulheres em cortar o cabelo. A Fátinha veio de Montemor-o-Velho, acompanhada da mãe e do irmão, pois o cabelo para a Fátinha representa uma forte inquietação e algum desespero, se porventura o corte não assume na sua imagem a tranquilidade desejada.Consegui com alguma paciência
cortar-lhe o cabelo e fazer com que voltasse a Montemor feliz e não me rogasse as “pragas do diabo”.A terceira fotografia são os meus “velhotes”com idade imensa mas sempre gentis para comigo. A sua saúde é complicada, caminha amparado à sua bengala, por isso tem o meu serviço de transporte a casa.Quanto ao Petit, não sendo uma obra de arte o seu corte, não deixa de me exigir atenção quanto ao modelo do corte, adequado ao gosto pessoal e rigoroso. As partes laterais têm de ficar cortadas com o pente um e depois não admite que os volumes fiquem salientes, elevando-se até á crista final, os movimentos devidamente equilibrados.São jovens que não me deixam envelhecer profissionalmente e faço questão de os acompanhar nas suas modernidades, pois eles são a garantia da minha actualização constante e eu não quero ser só o barbeiro-cabeleireiro dos estimados idosos e clientes, que muito respeito e muito aprendo com eles, muita paz me transmitem com a sua sabedoria

terça-feira, 16 de novembro de 2010

As profissões da minha terra

A fotografia publicada no C. M., com o Sr. António Dias, 78 anos de idade, vem do tempo em que as profissões sustentavam as cadeias de aprendizagem e seguramente o trabalho digno e prestável à sociedade, e foram em Montemor um forte tecido comercial e social. Esta foto e o texto, levaram-me a distantes memórias da minha juventude no Casal Novo do Rio, Montemor-o-Velho. A verdade é que em Montemor, e já lá vão mais de 50 anos, existiam 5 barbearias, também latoarias, alfaiatarias e mercerias, algumas tabernas, sendo por isso um extenso mercado de ocupações para os que pretendiam guiar-se para uma profissão. Uma época e uma cultura de gentes. Estudar em Montemor para além da quarta classe não era possível, já não havia seguimento, a não ser em Coimbra ou Figueira da Foz, e só um ou dois o conseguiram. A notícia sobre o Sr. Dias, encheu-me de orgulho e racionalidade, pois ao Sr.Dias, a sua mãe, ainda lhe propôs as profissões de barbeiro ou sapateiro, o que não aconteceu comigo. De facto a minha saudosa mãe Olivia, que me deixou o exemplo da sua bondade, e que mais não podia propor-me, certo dia declarou o meu destino aos 12 anos...vais estudar para barbeiro na loja do teu padrinho Júlio Medina, porque não tens forças para trabalhar nos campos. E assim aconteceu sem outra alternativa, mas sempre com a minha eterna gratidão até aos dias de hoje

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Será que tenho inveja dos ricaços?

São génios da engenharia monetária e não conseguem viver com tostões, mas só com milhões, indiferentes, decerto que outros não, ao drama de muitos portugueses a bater á porta da Cáritas, rondam já os 62 mil, a pedir o pão da misericórdia e da indignação.Esta dos milhões sem impostos, cabeçalho publicado hoje no C.M.,deixou-me tonto de azedume e numa altura em as famílias estão a braços com verdadeiros problemas de sobrevivência, estes grupos vivem á parte da sociedade portuguesa e em boa verdade a crise não lhes toca!
Nada mais nada menos do que políticas criminosas que empobreceram sempre os que vivem o dia a dia do seu trabalho, dos salários e das pensões que são a vergonha de um Estado que se diz democrático, repleto de vampiros sem respeito pelos que iniciam agora o caminho da mendicidade.Um dia destes, um cliente ressabiado pretendeu atingir-me ao dizer-me que eu bato na crise, mas que todos os anos faço uma viagem e que ele cliente nunca poderá fazer.
Não fiquei admirado com este tipo de inveja, pois a vida está cheia de lamentos e outros malandrécos de esquina, mas convidei-o a seguir a par e passo o meu dia a dia e a seriedade de processos do meu trabalho e depois talvez compreendesse que tenho a legitimidade moral para poder, vincadamente, marcar a referência da minha convicção cívica e o protesto de cidadania, contra estas brutalidades do poder político e económico, se afirmativamente vivo disso mesmo, do meu trabalho e do apoio da minha estimada clientela

Casos de famílias portuguesas...

...que ficaram sem os tostões do abono. E agora? Onde irão cortar a seguir?

domingo, 14 de novembro de 2010

Montanhas do Atlas.

A cordilheira do Atlas que se estende por 2.400 quilómetros, através de Marrocos, Argélia e da Tunísia, a 6o quilómetros de Marrakeche, tem ainda aldeias berberes paradas no tempo e com paisagens avassaladoras.
As fotos ilustram as imformações do nosso guia , no cume das montanhas do Atlas. Seguramente 15 jipes de suporte elevado para escalar este trilho perigoso, mas surpreendente pela sua natureza, onde a mudança de temperatura tramou alguns parceiros da L.R,Aloe Vera.
Sendo eu um homem de Deus , ainda estou para perceber qual o motivo porque não me deixaram entrar nas mesquistas em Marrakeche, mesmo com os sapatos nas mãos , decerto que o Deus deles não é igual ao meu!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Cortes com história 3



O João Mário tem 16 anos. Faz parte de uma família da Marinha das Ondas, que me aceita profissionalmente, há mais de 25 anos. O João, um dia destes quando entrou no Salão, eu já não o conhecia pois trazia uma farta cabeleira. Recordo que há pouco tempo lhe aplicava o pente 2 por ordem da sua mãe Cristina.
Hoje nada disso acontece. “Só pontas”, disse o João. Sujeitou-se ao meu critério, desfiei-lhe o cabelo com a navalha, em especial na franja, soltando-a o mais possível, dei-lhe umas tesouradas com a tão popular “jacaré”.
Mas o João está na idade dos sonhos e por isso ainda lhe propus uma pequena fantasia para a discoteca, isto é, na parte lateral do lado direito, procurei um pequeno volume, com a franja estendida para o mesmo lado. Claro que esta proposta só serviu para a fotografia, já que para o dia a dia não é nada funcional. O que não acontece com o outro corte, pois em casa, e lavando a cabeça, o João está pronto para o dia a dia. Nos acabamentos trabalhei o cabelo com Moisturing Spray, da L.R. Aloe Vera. Boa sorte João

Cortes com história 2



Quanto ao Sr. Manuel Pereira, 85 anos de idade, a mesma atenção com outra linguagem. É um encanto escutar estes idosos e as suas vidas feitas de coragem por mares repletos de perigos. Temporais medonhos, nevoeiros cerrados no mar da pesca do bacalhau.Tenho um carinho muito especial por estes clientes que nunca foram aumentados no corte de cabelo e já lá vão 6 anos de Cova Gala. Quando partem para a última morada, vou despedir-me deles, porque estou grato pela sua simpatia e humildade, só se de todo não puder.
Mas o Sr.Manuel Pereira foi também um excelente guarda redes no Cova Gala, e conta cenas de pasmar do seu tempo de desporto. Quanto ao corte, faz questão de pretender dos lados bem rapadinho, para durar mais tempo. Depois quer o álcool para terminar, demarca-se da modernice deste tempo, pois não vai na onda das modas do aftershave.Sou eu que tenho que aproximar-me dos hábitos destes clientes, não inventando, como faz o treinador do Benfica!.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A Igreja prepara cantinas sociais.

A notícia que trazia fotografia do idoso, publicada no C.M., fez-me interrogar sobre a causa social dos revolucionários do 25 de Abril, na sua maioria ateus, e contra a mensagem evangeladora da Igreja cristã, mas são agora as suas estruturas a repôr os apoios possíveis a famílias carenciadas. É verdade que a Igreja não faz mais do que o dever social, foi para isso que Jesus Cristo, e já lá vão 2 mil anos, a fundou com a sua infinita misericórdia, chamando a si os que tinham fome de justiça, e numa mensagem única de solidariedade,sobretudo para os mais oprimidos da sociedade. Porém, e por outro lado da questão, o que eu vejo em alguns revolucionários é o aproveitamento para uso próprio das suas atribuições do estado social, fazendo fortuna e mandando às malvas o apoio que pregam por cantos e esquinas. Mas o cortejo de miséria é cada vez mais preocupante nas famílias de menos recursos materiais. O corte nas despesas do estado, vai tramar quem? Os democratas de pacotilha? Os tais vendilhões das causas sociais? Apesar da verborreia pouco ficou de substância para as famílias onde há fome e outras necessidades e que são hoje uma triste realidade, num país que me faz recordar a minha juventude de má memória na minha contestação social. A Igreja que tem os seus demónios, pois tem, mas prepara em zonas do país, as cantinas sociais para combater o que mais humilhante existe nas pessoas, ou seja, a sua pobreza material e porque não a sua degradação humana

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Os homens tambem se cuidam


Um corte masculino para dois penteados. Cortar cabelos a mulheres ou a homens tem a mesma intenção de adaptação ao rosto e à sua expressão, muito embora a técnica para cortar cabelos a mulheres seja, no seu todo, uma técnica seguramente mais complexa e de níveis elevados e transformadores.
Este cliente da Cova Gala, José Rafael pretendia pente 3, e depois os acabamentos ficavam ao
meu cuidado. Disse-lhe se aceitava a minha proposta de corte, tendo em conta o seu brinco e o rosto alongado, ao que ele respondeu que sim. Numa farta cabeleira a tesoura dentada reduziu os volumes tornando o cabelo mais solto e leve. Depois de uma lavagem e da aplicação deprodutos de apoio, cortei-lhe as pontas demasiados efiladas, formando assim uma estrutura mais de acordo com as intenções finais do corte.
Na primeira foto o corte permite um penteado jovem e lançado sobre a parte frontal, mas a foto não mostra bem a leveza do penteado.
Na segunda foto, o cabelo é lançado quase em espiral, revolto, o que deixa para o cliente melhor margem para poder pentear-se para o dia a dia, ou então dar-lhe outro sentido e toque pessoal. Também na parte lateral acentuadamente curta, se nota a frescura do movimento pretendido, demonstrando a proposta que pretendi ser inovadora para o cliente

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Defesa da Beira passou pela Figueira da Foz.

A informação chegou do Sr. Aníbal José de Matos, um dia destes e com surpresa minha. A verdade é que o Jornal DEFESA DA BEIRA, sediado em Mortágua, já foi propriedade do falecido Aníbal Correia de Matos, pai do jornalista e poeta figueirense, Aníbal José de Matos, também director daquele Jornal, julgo que em Mortágua. As voltas que um homem dá na vida! Ao trazer da Senhora da Ribeira os 4 jornais para os ler com tempo, trazia ainda para a Figueira um pedaço de vida do Sr. Aníbal de Matos e para o pai, o respeito pela sua saudosa memória.Tenho alguma razão para justificar este meu apontamento, pois sendo eu um amador dos jornais, algumas vezes olhado de lado por alguns profissionais da comunicação social, lá do alto da sua triste sobranceria, nunca tive destes jornalistas, a distância com que outros convencidos me presenteavam. Recordo o falecido Sr. Aníbal Correia de Matos, que grandeza de humildade, e sabia que eu brincava aos jornais, mas tinha sempre a sua simpatia para comigo, perguntando-me pelo meu Montemor. Quanto ao Sr.Aníbal da Matos, a nossa amizade já vem de1958 quando do Figueira Spor e depois no Correio da Figueira, do saudoso Santiago Pinto, que acompanhei até à última morada em Vila Nova da Barca, Montemor-o-Velho. Afinal o que somos? Gentes de passagem com encontros e memórias, mas é excelente vivermos bem e com recordações felizes dos que já partiram à nossa frente, e em solidariedade com os que nos rodeiam

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

30 milhões gastos em viagens e almoços

Gente sábia a discutir as matérias desta porca miséria das contas públicas, os que se aproveitaram da nova democracia para aproveitamento pessoal, num país cheio
de sacanas que comeram à fartazana, mas falando sempre no povo para esconder a sua falta de sentimentos. Eu analiso como um homem da rua e deixo para os sábios as grandes análises,agora aos montes nos jornais e na T.V.É o que me resta e nenhum panflantário me pode roubar essa manifestação. Não vejo ninguém a sentar o cu no banco dos réus e prestar contas das suas safadezas, e agora são prejudicados os que vivem só do seu trabalho. Deixo pois para os sábios economistas e para estes políticos sem vergonha, e responsáveis pelo estado a que isto chegou, a discussão das causas e efeitos. Certo é que são sempre os mais fragilizados a pagar a factura do desmando desonesto de tantos anos de verdadeiros crimes sociais e gastos estúpidos e fortunas feitas num abrir e fechar olhos. Muitos anos de má gestão dos dinheiros publicos, onde as clientelas partidárias gastaram o dinheiro que agora faz a falta e todos sabemos como aconteceu esta degradação social. Quando dou por mim a pensar o que era a vida dos portugueses há 50 anos! Daí a minha consciência e revolta com o actual quadro social, quando recordo as lutas que se travavam contra o Salazarismo, porque desejavámos liberdade e progresso social, sinto-me triturado por remorços, pois se o regime fascista maltratou o povo,a policia politíca foi monstruosa para com os comunistas e não só, que dizer destes sábios de última hora , que tiveram tudo para criar um país mais harmonioso e digno, mas o que temos é um país cheio de aflições em famílias que vivem só do trabalho, roubando-lhes,inclusive, o parco abono de família. Os bem instalados na vida nunca me incomodaram, dou-lhes o caminho, a estrada para passear a sua abundância, mas são as injustiças sociais dos que menos tem, esses sim, que me levam a este estado de alma triste e contestatário. Porque estarei sempre ao lado deles,mesmo que seja só na minha compreenção e solidariedade, porque afinal, é tambem o meu quadro de cidadania. Compreendo porque sempre existiram revolucionários de armas em punho, porque se fazem verdadeiras matanças humanas, porque a classe do poder político e económico tem barriga do tamanho do mundo e mesmo estupidamente fartos, são imcapazes de se sensibilizar com a desgraça alheia, a do povo humilde. Mas o povo tem a sua culpa, pois continua a votar na engorda destes salteadores sem escrúpulos, que abandonam o barco à deriva depois de terem conquistado o poder a qualquer custo, deixando o Zé Povinho a falar sozinho.Hoje é Dia Mundial da Poupança, mas para quem?Cá em casa e em tantas outras de familias modestas, a patroa Dília fartou-se de rir com esta mensagem, pois foi nesse quadro que sempre orientou as finanças da familia e já lá vão tantos anos. Mas quem devia ter poupado foram aqueles que tomaram de assalto o nosso País.E que deveriam ser presos e condenados por má formação cívica e despudor social.Não tenho saudades do Salazarismo,mal fora que o 25 de Abril não tivesse provocado alterações na vida dos portugueses que ganham a vida no dia dia, mas o que está em causa neste texto e na minha revolta, é o oportunismo e a falta de sentimentos destes merdas para com imensas familias a viver já da caridade alheia e agora são prejudicados os que vivem só do seu trabalho. Deixo pois para os sábios economistas e para estes políticos sem vergonha, e responsáveis pelo estado a que isto chegou, a discussão das causas e efeitos. Certo é que são sempre os mais fragilizados a pagar a factura do desmando desonesto de tantos anos de verdadeiros crimes sociais e gastos estúpidos e fortunas feitas num abrir e fechar olhos. Muitos anos de má gestão dos dinheiros publicos, onde as clientelas partidárias gastaram o dinheiro que agora faz a falta e todos sabemos como aconteceu esta degradação social. Quando dou por mim a pensar o que era a vida dos portugueses há 50 anos! Daí a minha consciência e revolta com o actual quadro social, quando recordo as lutas que se travavam contra o Salazarismo, porque desejavámos liberdade e progresso social, sinto-me triturado por remorços, pois se o regime fascista maltratou o povo,a policia politíca foi monstruosa para com os comunistas e não só, que dizer destes sábios de última hora , que tiveram tudo para criar um país mais harmonioso e digno, mas o que temos é um país cheio de aflições em famílias que vivem só do trabalho, roubando-lhes,inclusive, o parco abono de família. Os bem instalados na vida nunca me incomodaram, dou-lhes o caminho, a estrada para passear a sua abundância, mas são as injustiças sociais dos que menos tem, esses sim, que me levam a este estado de alma triste e contestatário. Porque estarei sempre ao lado deles,mesmo que seja só na minha compreenção e solidariedade, porque afinal, é tambem o meu quadro de cidadania. Compreendo porque sempre existiram revolucionários de armas em punho, porque se fazem verdadeiras matanças humanas, porque a classe do poder político e económico tem barriga do tamanho do mundo e mesmo estupidamente fartos, são imcapazes de se sensibilizar com a desgraça alheia, a do povo humilde. Mas o povo tem a sua culpa, pois continua a votar na engorda destes salteadores sem escrúpulos, que abandonam o barco à deriva depois de terem conquistado o poder a qualquer custo, deixando o Zé Povinho a falar sozinho.Hoje é Dia Mundial da Poupança, mas para quem?Cá em casa e em tantas outras de familias modestas, a patroa Dília fartou-se de rir com esta mensagem, pois foi nesse quadro que sempre orientou as finanças da familia e já lá vão tantos anos. Mas quem devia ter poupado foram aqueles que tomaram de assalto o nosso País.E que deveriam ser presos e condenados por má formação cívica e despudor social.Não tenho saudades do Salazarismo,mal fora que o 25 de Abril não tivesse provocado alterações na vida dos portugueses que ganham a vida no dia dia, mas o que está em causa neste texto e na minha revolta, é o oportunismo e a falta de sentimentos destes merdas para com imensas familias a viver já da caridade alheia

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Um Restaurante Panorâmico na Barragem da Aguieira! Aconselho!

Aprecio imenso outras gentes e outras culturas e sempre que posso aí vou eu viver e reflectir o universalismo de existirmos sempre diferentes e sempre iguais.
Mas não sou dos que julgam que do estrangeiro vêm bons ventos e bons casamentos e que por cá não temos nada que se aproveite, isso nunca, pois do Minho ao Algarve, por exemplo, se os árabes, comessem o bacalhau á Narcisa, em Braga, as papas de sarrabulho, ou então na zona centro, a saborosa lampreia, passando por Almeirim, com a sopa da pedra, caíam para o lado!Também sou daqueles que não me prendo só pela “pança”, eu aprecio as nosssas gentes nos cantares e dançares, o belíssimo património histórico! Não venho dar-vos lições mas só falar das minhas experiências, se entenderem,vivam comigo esta inesperada visita a este local de espanto.Observem quanto a mãe natureza nos delicia na barragem da Aguieira, na estrada entre Coimbra e Viseu, este belo recanto, muito perto de Mortágua, Santa Comba Dão e Carregal do Sal.Um homem como eu abre a boca de espanto. E diz para si: bolas, a estranja que se lixe, pois na Senhora da Ribeira, o que é nacional é bom e as televisões não perdem oportunidade de focar estas maravilhosas paisagens.Com tenho a mania dos jornais, onde quer que vá, dei por mim com uns quatro ou cinco jornais, debaixo do braço, por exemplo, Defesa da Beira, para poder saborear as notícias da região.
E tudo isto porque a família Ramiro Fernandes, com os parceiros Abreu e esposa, naturais das Meãs, Montemor-o-Velho, assim num repente convidaram-me para uma formação da L.R Aloé Vera e para visualizar o filme da viagem a Marrakeche, justificando-se deste modo, não a mãozinha culinária da D.Maria, mas a visita a um projecto turístico de grande projecção no país, e que este modesto texto pouco acrescenta ao prestígio conquistado ao longo de 12 anos. E se duvida do que manifesto sem lisonja, vá até lá e leve a família e depois diga-me se eu não tenho razão e orgulho: o que é nacional é nosso e é excelente

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Festa Árabe.

Marrakeche conta com inúmeros monumentos considerados património da humanidade,sendo por isso e por outros motivos uma cidade com grande atracção turística, dotada de um aeroporto que dá resposta capaz com a sua modernidade e serviços. As fotos documentam o jantar no CHEZ ALI. Eis-me à mesa com companheiros da viagem num cenário das mil e uma noites.Diria que foi uma noite das arábias, preenchida com folclore Berber, bailarinas com a dança do ventre, guerreiros, enfim, a cuidada apresentação de um espectáculo intenso, mostra da civilização do norte de África, característica, motivo de gala e admirada projecção. A ideia que me animou, é que este povo livre, de sentimentos próprios, segue o seu destino e desafia o tempo para nos dizer que querem assim continuar com a sua pujança islãmica.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Transito louco

Ninguém fica indiferente ao trânsito em Marrakeche.Desde bicicletes,carros, motorizadas, passando por charretes, a confusão é de tal modo que impressiona por não existirem choques em cadeia e pessoas a sofrer as suas consequências, mas tudo dá certo num movimento disciplinado por rara intuição.
O grupo teve duas experiências com a visão de tal fenómeno, primeiro quando seguia no autocarro,depois pelas ruas e becos de Marrakeche, mas admirando a habilidade dos condutores sempre a abrir e sem atropelar os pedestres: é francamente notório que o trânsito se processa de modo louco na mira da rapidêz para mais serviços serem conseguidos.
A foto documenta a caminhada para a grande praça Jena el Fna um dos locais mais apetecidos do mundo turístico. Ao fim da tarde o enorme espaço transforma-se num super restaurante a céu aberto, pois ali existem variadas especialidades em cada barraca, mas os estômagos mais sensíveis podem não aguentar com tais propostas alimentares. Mas a praça tem outros encantos de uma cultura que não conheciamos como os musicos, os encantadores de serpentes, adestradores de macacos, numa constante luta para ganhar uns Dirhams, enquanto a multidão rodopia sobre a praça e escuta a chamada para as orações nas mesquistas. Os crentes apressam-se, encerram as suas lojas, ou simplesmente colocam uma tranca e aí vão eles orar ao seu Deus, mãos no chão e rabo no ár. Fiz duas tentativas para entrar numa mesquista e vim sem saber porque não me deixaram entrar, mesmo com os sapatos numa das mãos. Ainda disse a um mulçumano que falava francês, que não podia praticar o Ramadão, porque gosto comer a qualquer momento, o que nos levou a um reciproco sorriso,sem descurar o mutuo respeito e compreenção pela fé de cada um.

domingo, 17 de outubro de 2010

O hábito não fáz o monge.

É certo que ninguém me pediu justificações,pois não.
De qualquer modo reafirmo o principio do parecer e do ser, por forma a dizer-vos
que não houve mordomias, nem os escandalosos golpes de baú. Aqui e tu podes provar isso a luta do dia a dia não tem filhos e enteados, nem leis para favorecer uns e prejudicar outros. Aqui na empresa L.R. Aloé Vera, cada um vai à vida com as suas armas, colocadas em cima da mesa, trabalhando com seriedade, propondo produtos de qualidade, por isso se duvídas vem daí e agarra a oportunidade e não lamentes nem invejes. Mas tenho uma divida sabem qual é ? Reconhecer o apoio da minha variadissíma clientela e também a Dilia, que nos bastidores me moraliza para esta dignificação pelo trabalho.Por outro lado, não julgem que venho manifestar-vos sobrancerias parvas,venho sim partilhar uma viagem a uma civilização profundamente árabe, que se enquadra no universalismo onde todos têm o seu espaço de liberdade,face a 40 partidos e sindicatos que fazem a sua discussão social e politica, com imensas franjas de pobreza, mas todos buscam com a cobra, o camelo, que sei eu, o modo de ganhar o pão. Para mim viajar é descobrir culturas, é abrir a mente para entender o proximo e saber repeitá-lo na sua condição social e humana.
A foto documenta o grupo LR.Aloé Vera, a caminho do jantar de despedida num paláçio de mil e uma noites, antiquissímo e aproveitado par levar ali os milhares de turistas que visitam Marrakeche.”A figura que um homem fáz para ganhar a vida”. Sempre que possa vou patilhar contigo outras fotos de uma viagem para recordar

Justificações?


É certo que ninguém me pediu justificações,pois não. De qualquer modo reafirmo o principio do parecer e do ser, por forma a dizer-vos que não houve mordomias, nem os escandalosos golpes de baú. Aqui e tu podes provar isso a luta do dia a dia não tem filhos e enteados, nem leis para favorecer uns e prejudicar outros. Aqui na empresa L.R. Aloé Vera, cada um vai à vida com as suas armas, colocadas em cima da mesa, trabalhando com seriedade, propondo produtos de qualidade, por isso se duvídas vem daí e agarra a oportunidade e não lamentes nem invejes. Mas tenho uma divida sabem qual é ? Reconhecer o apoio da minha variadissíma clientela e também a Dilia, que nos bastidores me moraliza para esta dignificação pelo trabalho.Por outro lado, não julgem que venho manifestar-vos sobrancerias parvas,venho sim partilhar uma viagem a uma civilização profundamente árabe, que se enquadra no universalismo onde todos têm o seu espaço de liberdade,face a 40 partidos e sindicatos que fazem a sua discussão social e politica, com imensas franjas de pobreza, mas todos buscam com a cobra, o Para mim viajar é descobrir culturas, é abrir a mente para enteder o proximo e saber repeitá-lo na sua condição social e humana.
A foto documenta o grupo LR.Aloé Vera, a caminho do jantar de despedida num paláçio de mil e uma noites, antiquissímo e aproveitado par levar ali os milhares de turistas que visitam Marrakeche.”A figura que homem fáz para ganhar a vida”. Sempre que possa vou patilhar contigo outras fotos de uma viagem para recordar
É certo que ninguém me pediu justificações,pois não.
De qualquer modo reafirmo o principio do parecer e do ser, por forma a dizer-vos
que não houve mordomias, nem os escandalosos golpes de baú. Aqui e tu podes provar isso a luta do dia a dia não tem filhos e enteados, nem leis para favorecer uns e prejudicar outros. Aqui na empresa L.R. Aloé Vera, cada um vai à vida com as suas armas, colocadas em cima da mesa, trabalhando com seriedade, propondo produtos de qualidade, por isso se duvídas vem daí e agarra a oportunidade e não lamentes nem invejes. Mas tenho uma divida sabem qual é ? Reconhecer o apoio da minha variadissíma clientela e também a Dilia, que nos bastidores me moraliza para esta dignificação pelo trabalho.Por outro lado, não julgem que venho manifestar-vos sobrancerias parvas,venho sim partilhar uma viagem a uma civilização profundamente árabe, que se enquadra no universalismo onde todos têm o seu espaço de liberdade,face a 40 partidos e sindicatos que fazem a sua discussão social e politica, com imensas franjas de pobreza, mas todos buscam com a cobra, o Para mim viajar é descobrir culturas, é abrir a mente para enteder o proximo e saber repeitá-lo na sua condição social e humana.
A foto documenta o grupo LR.Aloé Vera, a caminho do jantar de despedida num paláçio de mil e uma noites, antiquissímo e aproveitado par levar ali os milhares de turistas que visitam Marrakeche.”A figura que homem fáz para ganhar a vida”. Sempre que possa vou patilhar contigo outras fotos de uma viagem para recordar

sábado, 9 de outubro de 2010

Comem,Comem,Grandes Brutos


Porque estou de partida, esperando voltar ao vosso contacto daqui a oito dias, e o tempo já não dá para justificar a minha indignação, sobre a pouca honestidade e as leis que fabricaram e só para favorecer alguns do sistema.
Não resisto publicar neste espaço a Voz da Razão, do colunista João Pereira Coutinho, que no C.M. de hoje, me incitou a divulgar esta imoralidade, onde os valores do 25 de Abril, continuam a ser golpeados por estes merdas que se dizem amigos do povo, o que prova também que existe por aí o tal escol, que deveria passar umas férias no sìtio que tu e eu estamos a imaginar.
Ao autor do texto e aos possíveis leitores, as minhas desculpas por esta abusiva publicação, mas devemos, essa é a minha intenção, divulgar, divulgar sempre as afrontas que os mais fracos sofrem.
Até breve com a melhor cordialidade.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Uma das entradas do Castelo

O Dia Nacional dos Castelos, foi instituido em 1984 e tem sido comemorado com
Normalidade em varios locais do país.
O Castelo de Montemor-o-velho poderá ter sido edificado durante o século x.ainda antes de criada a Nacionalidade.Sofreu profundas reformas nos ultimos anos, sendo hoje visitado por milhares de pessoas de todo o país e do estrangeiro, especialmente no verão, a afluência é acentuadamente participada no antiquissìmo Monumento.A Igreja de Santa Maria de Alcáçova, é uma relíquia, e mandada edificar em1090 por ordem do Conde D.Sesnando, mas a obra é atribuida ao arquitecto Francisco Pires,sob a ordem do bispo-conde D.Jorge de Almeida.
Ainda este verão com a Dilía, fomos mostrar o castelo ao nosso neto Gabriel,e detivemo-nos no local onde talvês à 5o anos foi homenageado o poeta montemorense AfonsoDuarte.Perpectuando essa festa, ali existe gravada na pedra dura, um extrato da sua poesia.
Não resisto a colocá-la aqui.


Onde nasceu Fernão Mendes Pinto?
Jorge de Montemor onde nasceu?
A mesma terra o mesmo céu que eu sinto
Castelo velho o que foi deles é meu!

(Afonso Duarte)

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Bonitas palavras! E obras?


A Igreja Católica tem na sua organização social importantes apoios para com as familias carenciadas, por isso não venho denegrir o seu estatuto com esta minha opinião,mas factos são factos. À dias os jornais noticiavam que matava a fome a 35 familias e paga a renda de casa a luz e água a muitas familias. Por mim não fazem mais do que o seu dever, mas existem ovelhas tresmalhadas, como este sr. Padre que em Armação de Pêra, expulsou um casal de pedintes pois não os desejava dentro do templo. Eu sei que sou complicado nestas coisas do ser e do parecer, ou seja, as palavras tem que ter o sentido e a oportunidade e daqui ninguém me tira. Deixei o serviço religioso antes do seu fim, mas no adro da Igreja meti conversa com os jovens pedintes:” cuscuvilhice quanto baste”,queria saber o porquê daquela degradação social, acabei por saber que entre outras carências dormiam por baixo de um alpendre e não trabalhavam,e como tal nada tinham.
O sr. padre na respectiva homilía,deu-me alguma esperança com vista à misericórdia evangélica,mas no adro do templo com a descrição dos jovens romenos estendidos no chão e o padre a leste de tal miséria senti-me decepcionado:deu-me ganas de voltar a entrar na Igreja e ir perguntar-lhe qual o motivo da sua atitude ao expulsar estas pessoas que viviam ao Deus dará, vivendo apenas da caridade alheia qu não resolve estes problemas sociais.
Ao jantar estava macambuzio,aborrecido por causa de um padre que prega o que não sente e isso à face da mensagem cristã é uma enorme imposturice.
Eu sei que sou complicado e não pretendo vender banha da cobra, mas discordo
daquele momento “bonito”da saudação dos beijos e abraços dentro da Igreja e depois cá fora já ninguém se conhece.
No ultimo domingo que passei em Armação, ao passar junto à Igreja escutei os cânticos que vinham de dentro acompanhando a missa,eram melódicos talvez até sentidos, mas o que mexeu realmente comigo foram uns pedintes,eu contei-os eram 6; os quais esperavam as migalhas,também as minhas, migalhas da humilhação quanto a mim,e de outros que certamente se inquietam com esta situação dos nossos semelhantes

domingo, 3 de outubro de 2010

47 Anos Depois.

Excelente que possamos fazer a história do nosso precurso, que justifica a vida
que o envolveu nos bons e maus momentos.
Eu tenho e tu tens a possibilidade de regredir no tempo, sentindo-o a seu modo e no possivel das nossas memórias e a verdade relativa de tudo o que aconteceu.
Sou por estes valores do meu passado e por isso mesmo valorizo-os no presente, dando-lhe corpo e sentido, como acontece com as minhas férias em Armação de Pêra, um pequeno lugar de pescadores e pouco mais, já lá vão mais de 47 anos. Existia só o Hotel Garbe. Partia de Lisboa com o colega Luis para trabalharmos no Garbe como cabeleireiros de senhoras, presentemente Armação é um pequeno mundo turístico.
O Bar Havana, hoje um local de convivio entre cubanos, onde as alegres musicas e danças, fazem noitadas até ao amanhecer, era nessa época um café de aldeia, onde a malta se juntava para beberricar o tradicional medronho e que arrazava por completo as inglesas.Noite dentro mergulhavam,( mergulhávamos ) nas cálidas águas de Armação, como que numa rara experiência de nudismo, fazendo da nossa juventude a alegria de viver.Depois com a familia fiz diversas tentativas noutros locais do Algarve, mas regressava sempre ao “local do crime” para fazer as férias e já lá vão tantos anos que não me recordo,mas recordo o pequeno lugar de pescadores, onde os portugueses se contavam pelos dedos no Garbe,já frequentado por estrangeiros que lhe davammovimento em libras e outras moedas.
Se tiver tempo, vos trazer-vos o caso verdadeiro do Sr.Padre que expulsou o casal Romeno da Igreja, em Armação de Pêra, quando estes pediam solidariedade, face ás suas dificuldades, vai ser o que sou, contra todas as afrontas em que esteja em causa a pessoa, ou pessoas.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Sejam Bem Vindos

Viver (para mim) também é partilhar os motivos e as peripécias do quotidiano com expontaneidade,sobretudo quando em férias me liberto das responsabilidades
do dia a dia e esqueço os bocados negativos. Caminhos novos e aventuras que me levaram desta vez com a “patroa Dilia”por Fátima, onde uma missita de vez em quando não faz mal a ninguém,muito menos a mim que sou pecador.Depois foi Tomar cidade antiga e moderna,também Santarém sempre bonita,e por etapa final Almeirim, de vincadas tradições ribatejanas. Foi aí noite dentro, já acompanhado pela saborosa sopa da pedra e do credenciado melão, que dei largas à alegria com o segundo golo do Benfica contra o Hapoel, gesto que tanto tardava para as minhas emoções.Um homem por mais que queira mesmo em férias não consegue despir-se de certos sentimentos que o afligem ou alegram.
Noutra mesa também jantava um jovem um pouco deficiente que insistia com o empregado porque não queria ver aquele jogo,(era Sportinguista) tinha o seu brio clubista... mas o trabalhador em questão,colocou- lhe a mão sobre o ombro e delicadamente afastou-o da sala, (com a intenção de ser amável com os clientes benfiquistas). Apercebi-me,e senti-me talvez encomodado nem sei,só sei que chamei de imediato o empregado e perguntei o porquê da retirada do jovem deficiente da sala do restaurante: o empregado deu uma resposta evasiva desvalorisando a pergunta. Eu porém não desarmei,disse lhe que chamásse o patrão,o que ele fez de imediato.
Entretanto a Dília, a companheira de 44 anos anos, não gostou nada da cena e com a sua habitual sabedoria, sentenciou...Olha lá nem aqui em férias me dás descanso, com essas tuas manias que não levam a nada. O certo é que veio o proprietário até à nossa mesa solícito ao meu chamamento,e eu convencido que possuía toda a razão do mundo contei-lhe que o empregado, blá, blá...
O empresário informou-me sorridente que não me preocupásse,pois o jovem em questão era seu filho: fiquei a saber que a clientela o estima,a familia adora-o,nada portanto a corrigir.
E porque tudo está bem quando acaba bem, entendeu oferecer os digestivos da excelente jantarada

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Férias cá dentro

Um benfiquista de gema não muda de emblema, apesar deste soco no estômago
em Guimarães, a esperança é sempre vermelha, mas a coisa está preta mesmo, ou vejo o glorioso a ruir?
Mas vamos levantar a cabeça, porque a partir de amanhã sábado, até as tesouras vão de férias, pois tal como eu estão a necessitar de reparação e a melhor conservação.O Montemorense faz a festa dos 72 anos na Moagem, sábado dia 11 de Setembro, a partir das 20h. Depois vamos por os pés ao caminho com a família e viver a paz que felizmente já temos todos os dias, mas não as saborosas férias e o descanso que faz jeito ao corpo e também ao espírito.´
Por isso e recordando o grande Raul Solnado, façam favor de também serem felizes, com a habitual solidariedade.
Até breve.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Os ventos estão a mudar,mas serão sempre os símbolos da Revolução Cubana

Quando tenho generalizadas conversas sobre o sistema social e político em Cuba, olho cá para dentro e o que vejo e sinto é uma arrepiante protecção aos que mais se valorizaram com o actual quadro político, legalizado em eleições livres, mas feito de golpes e de má consciência social, arrazando os mais frágeis da sociedade portuguesa. Por isso não me venham com essa de que sou contra o comunismo e o seu modelo social, pois o que me preocupa é que na prática as economias deveriam penalizar sempre os que mais gastam em banalidades, a favor dos realmente desprotegidos. Este mau olhado que por aí se tem aos empresários e aos ricos, quer de heranças, ou pela sua capacidade de trabalho, não faz parte das minhas preocupações. O que deveriam é fazer-se leis que fossem cumpridas e estabelecidas em benefício dos que trabalham, não os roubando e ordenando-se a justiça social, mas não. Neste sistema ainda há bens para distribuir num socialismo que chegou só a alguns..Tenho manifestado e vou convergir nesse sentido que o país necessita de uma acentuada viragem, não uma esquerda arrogante e totalitária mas capaz de programar outras medidas de organização de valores e por inteiro mais próximo dos que menos possuem. Por tudo isto não me surpreende o que vai acontecer em Cuba, quando Fidel vem dizer ao mundo que o modelo económico já não serve para a bonita Ilha, num destes discursos nos seus 84 anos de idade.Por outro lado, Raul Castro alargou o trabalho por conta própria e a redução progressiva das fabricas estatais, o que significa que as mudanças estão a surgir lentamente, mas já com negativas reações dentro do partido comunista cubano.Tenhamos a esperança que cá dentro também e onde quer que existam oprimidos pela brutalidade da ganância de uns tantos, que as mudanças tragam o bem comum e para os que mais necessidade tem dele. Um dia destes ainda vou assistir surpreendentemente a parcerias económicas entre Cuba e os americanos, porque este embargo de 50 anos, ridículo e estúpido por parte da política americana tem os dias contados, ou então terão que aceitar o Sr.Cháves em Cuba, o que deve preocupar o poderio, também usurpador, dos senhores do mundo.Por mim cidadão da rua, pouco me interessam as paixões ideológicas, o que me entuasiasma é o imperativo da dignidade da pessoa em si, elevando-a ás melhores condições de vida ,saúde e educação e para isso teremos que derrotar atravéz do voto, os que se dizem amigos do povo e só não lhe comem a alma, porque é ruim de roer. A foto foi uma recordação ´do aeroporto de Havana,minutos antes de partir, 11 h. da noite e chegada a Madrid,depos das 9 h.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Cuidado Com Eles.

O Pedro Cruz tem as imagens no “sangue”, está sempre pronto a disparar no que entende fazer a sua arte. Estes cavalheiros sentados na esplanada do Bar Beira Rio, são o Sr.Ferrnandes, o empresário da funerária Mondego, que sabe cuidar dos defuntos com dignidade, depois temos o pai cultural. O Agostinho, ideólogo do grupo, defende as suas teses até à exaustão, constituem os três da vida airada, quer seja no cafézito, ou então nos programados convívios das almoçaradas, onde se um diz mata-se outro diz logo esfola-se. Por fim temos o” pára-quedista”, o barbeiro-cabeleireiro lá do sítio, que exemplifica na prática a sua solidariedade, sempre pronto a meter a sua galga,fazendo intrigas de amizade no imprevisto e na chalaça. Agora descoberta a sua careca, já ninguém acredita. Boa, boa foi a patranha com o Pedro Cruz. Estava eu a cortar-lhe o cabelo e disse-lhe com muita severidade e revoltado:”Olhe o seu tio só não lhe vou mover um processo, porque prezo a paz e o sossego com as pessoas. - E continuei - Nunca imaginei que o seu tio fosse capaz de fazer o que me fez, mas isto não vai ficar assim”, e mais argumentos de ocasião e exaltação.O bom do Pedro Cruz, quando olhei para o espelho, estava preocupadíssimo, de cabeça baixa, muito triste e pensativo. Eu ria por dentro com a brincadeira e com prazer. O Pedro tinha acreditado, era a minha” vitória da maldade”e da expontaneidade do riso. Na saída e ainda não refeito do inesperado conflito com o tio, uma encenação convincente, ainda me disse: “Vou já para casa para falar com o meu tio Agostinho.” - Vá ,vá, mas não o traga, pois tudo se pode complicar ainda mais” - ,disse-lhe. Julgo que a primeira coisa que o Pedro disse ao tio quando chegou a casa, terá sido:” Olha lá o que é que fizeste ao Olímpio?” - Mete-te com ele mete, olha que ele é maluco de todo! - disse ele ao Pedro. “Mas olha que eu acreditei mesmo na pêta do gaijo,” respondeu o Pedro

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A História do Montemorense.

Estas fotografias, e se a memória não me falha, estavam na sede do Montemorense. Falei, em Quinhendros, com o fundador do clube, Sr. HermínioVeloso e também com o Antonino Leal, ainda entre nós, o único que ainda vive no Lar em Montemor.
Na fotografia de 1947 recordo o árbitro Rita Rata.Tinha um acentuada saliência nas costas e era gago o que originava alguma confusão nos jogos, porque discutia muito com os jogadores.Vi jogar alguns destes montemorenses e outros que eram de Coimbra. Iniciei por essa altura as minhas visitas á sede no Terreiro Queimado e depois na Rua Direita. Um dia não pagaram a renda ao senhorio e ele colocou os tarecos na estrada. Estes contactos com os que tinham participado nas actividades do Montemorense, foram importantes fontes de informação, mas cheguei nessa altura à conclusão que este trabalho devia ser feito por um historiador, face aos materiais encontrados e imensas histórias que por mim foram escutadas.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

1938 ---- 2010 Honra e Glória do Montemorense.

Em 9 de Setembro de 1938 foi registado no Governo Civil de Coimbra, por Joaquim Galvão, residente em Montemor-o-Velho, o Atlético Clube Montemorense. Deste modo e no próximo sábado iremos festejar os seus 72 anos, numa festa que consagra a riquíssíma história de uma colectividade do povo, que ao longo destes anos mais de 25 presidentes de direcção e outros tantos na Assembleia Geral, assim como no Conselho Fiscal, justifica serviços e tradições
na Vila histórica do Baixo Mondego. O Montemorense esteve em agonia durante uns anos, mas um grupo de Montemorenses, cientes da sua responsabilidade colectiva e sentindo o dever de projectar a memória do Atlético no presente e para o futuro, aí está de novo e relançar a velha colectividade. Escrever sobre o A.C. M. que se fez de sangue, suor e lágrimas, é tão delicado que me atrevo só a trazer-vos as fotografias dos seus fundadores. Antonino Leal ainda entre nós, está internado no Lar de Nossa Senhora de Campos, onde com frequência o visitamos e nem sempre a sua lucidez é propícia a recordarmos a nossa e a dele paixão no clube. Os restantes já partiram e são aqui recordados com o imenso respeito e gratidão pelo trabalho realizado em 1938.No próximo sábado, na Moagem, lá estaremos com o orgulho de termos partihado a sua história, servindo o melhor que foi possível e agradecendo aos actuais dirigentes este esforço de não terem deixado acabar o glorioso Montemorense. Muitos atletas que jogaram no clube aparecem no jantar de aniversário e decerto que o Dr.Maló, que não sendo montemorense , mas que sente a terra como sua, lá estará com o seu apropriado discurso

sábado, 4 de setembro de 2010

Alves Barbosa jogou futebol no Atlético

(Clicar e ampliar)

O troféu Alves Barbosa, a prova de ciclismo que se realizou em Montemor e na Região da Bairrada e na qual participaram 127 ciclistas oriundos de equipas portuguesas e espanholas, levou-me à decada de 1940/ 50 e também a 1960, para recordar que o popular Tó Barbosa, que surge no livro Factos históricos do Atlético Montemorense- escrito por mim em 1992 e com o apoio dos saudosos companheiros e amigos Santiago Pinto e Fausto Caniceiro - como futebolista por terras de Montemor. Sendo ainda hoje uma glória do Ciclismo Nacional, não tenho ideia de ao longo da sua carreira se ter feito referência a esta curiosa participação no futebol montemorense nas épocas já citadas nesta curta imformação. Naquele livro que menciona o percurso como ciclista e a sua passagem pelo futebol em Montemor, pode ler-se que a explosão técnica do ciclista deu-se em 1951, quando Alves Barbosa, apoiado pelo seu pai, surgiu bem apetrechado, técnica e materialmente, revolucionando a modalidade quando tinha apenas 19 anos de idade. Alves Barbosa nasceu em 1931 na Fontela, mas foi com os seus pais para Montemor ainda criança, onde criou familia e ainda colabora em provas de ciclismo.
E porque estamos numa fase de viver memórias, aqui ficam algumas notícias recortadas do livr

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O ridículo do Salazarismo

(Clicar em cima da imagem para ampliar)

O Jornal a Bola publicou um suplemento, Jogos do Centenário, onde se recorda algumas facetas de uma época distante, como por exemplo Batista Pereira e a sua travessia da Mancha e a luta contra Salazar, a tipografia do Avante e os guardas enganados e a proibição do hino do Benfica, tudo isto em 1953, tinha eu 13 anos.O suplemento tem as memórias de um tempo que classifico de terrivel, não só pela pobreza que existia e sobretudo a crueldade do fascismo que martirizava as classes populares, afirmando-se em apoio á ditadura que votar em Salazar era garantir a paz e o pão. Com a devida vénia, recortei do suplemento estas notícias que demonstram por si
o ridiculo de um sistema social que caíu podre.