segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Bonitas palavras! E obras?


A Igreja Católica tem na sua organização social importantes apoios para com as familias carenciadas, por isso não venho denegrir o seu estatuto com esta minha opinião,mas factos são factos. À dias os jornais noticiavam que matava a fome a 35 familias e paga a renda de casa a luz e água a muitas familias. Por mim não fazem mais do que o seu dever, mas existem ovelhas tresmalhadas, como este sr. Padre que em Armação de Pêra, expulsou um casal de pedintes pois não os desejava dentro do templo. Eu sei que sou complicado nestas coisas do ser e do parecer, ou seja, as palavras tem que ter o sentido e a oportunidade e daqui ninguém me tira. Deixei o serviço religioso antes do seu fim, mas no adro da Igreja meti conversa com os jovens pedintes:” cuscuvilhice quanto baste”,queria saber o porquê daquela degradação social, acabei por saber que entre outras carências dormiam por baixo de um alpendre e não trabalhavam,e como tal nada tinham.
O sr. padre na respectiva homilía,deu-me alguma esperança com vista à misericórdia evangélica,mas no adro do templo com a descrição dos jovens romenos estendidos no chão e o padre a leste de tal miséria senti-me decepcionado:deu-me ganas de voltar a entrar na Igreja e ir perguntar-lhe qual o motivo da sua atitude ao expulsar estas pessoas que viviam ao Deus dará, vivendo apenas da caridade alheia qu não resolve estes problemas sociais.
Ao jantar estava macambuzio,aborrecido por causa de um padre que prega o que não sente e isso à face da mensagem cristã é uma enorme imposturice.
Eu sei que sou complicado e não pretendo vender banha da cobra, mas discordo
daquele momento “bonito”da saudação dos beijos e abraços dentro da Igreja e depois cá fora já ninguém se conhece.
No ultimo domingo que passei em Armação, ao passar junto à Igreja escutei os cânticos que vinham de dentro acompanhando a missa,eram melódicos talvez até sentidos, mas o que mexeu realmente comigo foram uns pedintes,eu contei-os eram 6; os quais esperavam as migalhas,também as minhas, migalhas da humilhação quanto a mim,e de outros que certamente se inquietam com esta situação dos nossos semelhantes

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