quinta-feira, 31 de dezembro de 2009


A Comunicação que veio de Montemor e pretende o anonimato..
-Tá,és tu, o Olimpio?
-Sim,sim;então o que se passa? -Perguntei ao meu velho amigo.
-É pá tive a ler no teu blogue o texto do campo de futebol,mas olha eu não quero confusões com o poder local porque estou empregado na Câmara,compreendes?
-Claro que compreendo e vou respeitar o ganha pão; mas o que queres então?
-Olha pá,tu agora apareces pouco e estás longe de saber a tramóia desta politica de interesses das mais valias,pois eu duvido que o Luis Barbosa,o nosso Presidente da Câmara,depois de vender o terreno do campo de futebol,alguma vez se vá interessar por novo local para fazer outro,pois ele está de costas voltadas para o nosso clube.
-Não me digas!... Então o Luis foi um excelente atleta do A.C.M. será que vai deixar o clube sem parque desportivo para apoiar a nova direcção, agora que juntou mais de 40 putos a praticar desporto,não posso crêr... -respondi para o inquieto montemorense que não quer dar a cara neste problema,em discussão dentro do Atlético Clube Montemorence.
-É!
-Pois,pois,respondi de cá...quem não tem padrinhos morre magro!Mas olha que eu não acredito numa violência destas,porque Montemor apesar de possuir já o Centro Náutico e o Pavilhão Municipal,estruturas importantes de apoios desportivos,não vai prescindir de um parque desportivo para o futebol,atletismo e outras modalidades enquadradas... - aliviei eu a preocupação do meu companheiro de antigamente,já que se passámos à reserva,não deixámos ainda por mãos alheias o interesse pelas causas da terra montemorense.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

SIntético do Carapinheirense um exemplo.


A Carapinheira é uma das 14 freguesias de Montemor-o-Velho,onde o bairrismo das suas gentes é por demais notável com as as suas iniciativas,quer no associativismo ou no desporto,os exemplos são constantes junto da população.
O Carapinheirense,a disputar a Divisão de honra,A.F.C.tem agora o seu campo sintético,inaugurado com festejos à boa maneira carapinheirense; deseja,faz...é só questão de tempo,honra lhe seja feita, e que o exemplo se propague.Vai longe o tempo das rivalidades entre o Montemorense e o Clube da Carapinheira,cujos jogos de futebol apaixonavam a população das duas localidades,desde os torneios populares na década de 50 e 60, e ainda nos ultimos anos já em jogos da A.F.C..
Guardamos por carolice alguns apontamentos dos jogos daquela época, são recordações...
Recentemente vivemos agradáveis jornadas com o Atlético Montemorense,mas entretanto surgiu a inevitável parágem,e o Clube Montemorense esteve inactivo durante alguns anos,ressurgindo agora com gente nova, trabalhadora, cheia de esperança,e entusiasmo na direcção relativamente à área do futebol.Apesar do trabalho desta direcção,que festejou com entusiasmo o aniversário da colectividade,em 9 de Setembro 2009,no restaurante A Moagem,o mais estranho e preocupante é que a Câmara Municipal,colocou à venda o terreno,onde durante muitos anos se disputaram os jogos de futebol nas várias categorias do unico clube desportivo de Montemor.Longe de pensarmos o pior,apesar da dificuldade em acreditarmos nos rodeios que a politica tece,vamos esperar que as promessas do poder local,em que irá surgir novo projecto na zona da feira,se justifique para melhor apoio e crescimento das modalidades desportivas. É de todo impensável que a sede de Concelho não venha a movimentar-se em prol dum Complexo Desportivo,adequado ás inerentes actividades em prol do desporto, ou desportos, do A.C.M.e doutras colectividades de Montemor.

sábado, 26 de dezembro de 2009

SEM-ABRIGO

Abrigo pode ser casa de caridade,onde se recolhem os desamparados.Mas também pode ser abrigo de menores,enfim,ao abrigo das maldades humanas.Tantos são os problemas e a preocupação de organizações de solidariedade e de pessoas singulares,que protegem os sem abrigo, grupo de quem quero falar.Alguns são-no por opção,não sei se isso acontece fruto do seu percurso.A maioria,se perguntarmos, sofre devido a problemas de alcoolismo,divórcios conflituosos,desaires nas finanças,histórias que os levaram à rua,o que sei eu desta humilhada corrente humana.O aforismo popular nos confirma:se muito tens ,muito vales,se nada tens, nada vales.É nesta área que se conhece o verdadeiro carácter das pessoas.É o teste.As pessoas dizem-se iguais umas às outras,mas quantas vezes carregados de mentira e preconceitos,afastando-se e olhando de lado essas outras,como que se olha para um leproso,na hora da verdade e do diálogo revela-se o seu interior.E se assumo esta frontalidade é pela razão de que todos os dias partilho palavras com um sem-abrigo e este é-o verdadeiramente porque quer assim viver.É também nesta área que se revelam os insensíveis e gananciosos,que apenas ligam aos bens materiais e que não sabem partilhar.
Sem falsos sentimentos que só me envergonhavam,digo tenho inveja dos que se dedicam a estes apoios aos sem abrigo.Daí que humildemente os veja como pessoas diferentes de mim.Preocupado com a minha sobrevivência,não deixo de me sensibilizar com todos os processos de apoio ao nosso semelhante.Mas o que faço não é muito,os problemas são graves.Agora por Lisboa e Porto e porque não pelo país,cerca de mil sem-abrigo,enfrentaram o frio intenso,enrolados de qualquer modo em sujas roupas e papelões que fazem enganar a desgraça de cada um,esperando o caldo quente de pessoas de bem fazer.Nesta quadra a solidariedade chega em ondas,igual ao volume de água chuvosa que nos inundou.Mas depois,tal como o sol que brilha e desaparece,os problemas ficam por aí entregues à comiseração de uns e o desprezo de muitos.E é por isso que deviamos ter mais um imposto,por forma a retirarmos da rua estes nossos semelhantes que se arrastam na mendicidade e na humilhação social e humana.Écerto que me orgulho das iniciativas que apoiam esta faixa de pessoas como nós,que vivem na valeta das piores dificuldade.Mas se se paga impostos por tudo e por nada,ninguém contestava mais outro que beneficiasse directamente
este estado social que nos preocupa e nos limita para a melhor tranquilidade neste Natal.Ou então que se reavalie esse tal rendimento mínimo de inserção de que tanto mal se diz e se canalize de facto para quem não tem mesmo hipótese de trabalhar e viver de forma digna.Dentro de dias,pois outro ano vem aí e esta fúria de sentimentalidade e alvoroço é uma festa que tem o seu principio e o seu fim.Comovo-me com tanta fraternidade mas pensando já adiante e sobre a nossa existencia tão efémera e precária,agarro com unhas e dentes uma partícula deste amor que saiu dos corações e das multidões e guardo-a esperando aquecer-me dele todo o ano.É isso que estamos a fazer aos sem abrigo,oferecemos fraternidade no Natal e esperamos que ela os aqueça e alimente todo o ano.Temos de ter a força e a sensibilidade de ver no outro o nosso semelhante e só assim se tomarão talvez medidas mais eficazes para resolver este problema.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Artur Camarneiro,partiu...

Foi sepultado em Montemor-o-Velho,depois de longo sofrimento, o nosso amigo Artur Camarneiro.
Deixa viúva a Arminda Forte, e de luto os filhos Paula,Helena,Jorge,e Victor, noras,genros e respectivos filhos.Uma familia numerosa e estimada em Montemor,cujos montemorenses em grande numero fizeram questão de estar presentes no funeral do amigo Artur,acompanhando à última morada aquele que era um homem franco, amigo do amigo,respeitador e respeitado,dentro da família que o adorava,e fora dela também. Permito-me neste simples espaço prestar-lhe a minha homenagem,a minha gratidão pela estima,a minha saudade até.Restam as recordações,como esta foto que faz parte do livro do Atlético, publicado em 1992: Artur ao centro com o irmão Abílio,à esquerda o José António Almiro, e à direita o António Costa,também já falecido.Faziam parte de uma equipa de pescadores amadores,do clube de Montemor,por volta de 1960,época em que o pesqueiro do Pôço da Cal no Casal Novo do Rio,atraía pescadores de todo o País,a participar nos concursos que ali tinham lugar. Neste concurso,os irmãos Camarneiro foram bem classificados,ganharam taças,como se pode observar na foto.

Dília Maria (minha mulher)ligada à familia Camarneiro por laços de grande amizade e visinhança,que nem a distância quebrou,juntou-se a mim neste pequeno apontamento. Deixamos também aqui o nosso abraço muito sentido,a esta familia,a estes amigos!

sábado, 5 de dezembro de 2009

Montemor,"a Mexer"...



Desde o dia 2 de Junho de 2008 que aquele blogue deixou de noticiar as vivências
do velho burgo,o que me admira pelo facto de notar a sua excelente elaboração feito por gente jovem,como a Joana Melo Matos,cuja data do seu texto se situa em
14 de Maio de 2008! Ó jovens da minha terra,mas então o que se passa com a chama da vossa juventude? Será que a vossa terra não tem matérias suficientes para dar vida ao vosso blogue?Claro que existe um rol enorme de assuntos interessantes que poderiam trazer vida e paixão ás vossas vidas,sobre a terra que é vossa e que deveis defender e projectar,com orgulho de a ela pertencerem, ou então outras razões respeitáveis deixaram"adormecer" o Montemor a Mexer"? Seria tolice pretender dar-vos qualquer exemplo,e desde já me penitencio,porque apesar de ter deixado Montemor já alguns anos,ainda de vez em quando dou umas"bicadas"aqui e ali,porque o tempo passou e deixou-me saudades de algumas cenas;é assim que vocês dizem agora,não é? Venham pois e depressa,falem,e façam Mexer Montemor!

Pena de Morte em Portugal.



Actualmente a pena de morte é um acto proibido,consolidado no artigo 24 da Constituição Portuguesa, apesar de não ter sido o primeiro Estado da Europa a abolir a pena de morte,os governantes deste cantinho,proclamam esse privilegio como simbolo do seu livre discurso,mas não é bem assim,já que em 1849,a Republica Romana e São Marino em1865,assumiram a abolição da pena capital,enquanto em Portugal esse facto aconteceu em 1 de julho de 1867.
A grande questão e discussão deste delicado assunto,e como em tudo,é saber os que estão de acordo ou não com a pena de morte em Portugal,daí as doze localidades portuguesas incluindo a Figueira da Foz,terem manifestado o seu apoio ao não da morte como castigo máximo aos que cometem crimes de sangue e outras barbaridades de espantar o comum dos mortais.Também Lages do Pico,Tavira,Torres Vedras,Santarém,Moita ,Nelas,Paredes,Matosinhos,Odivelas e Setubal,aderiram á iniciativa da Amnistia Internacional,que pretende chamar à atenção para a importancia da abolição da pena de morte.Por mim e face aos banhos de sangue que um pouco por todo o Pais se assiste,e que leva a opinião publica a interrogar-se sobre esta matéria da pena de morte,revejo-me na duvida do sim ou não,se porventura esse castigo máximo sobre a vida de um criminoso,iria alterar daí em diante o cenário de outros horrorosos crimes sobre a condição humana.Na América por exemplo em alguns Estados,existe a pena capital,mas é de todos os dias que os crimes de sangue lá acontecem,mesmo tendo em conta o espaço geográfico e a própria cultura.É certo que vivemos uma época particularmente perigosa,em que o banditismo está solto e age descaradamente,mas este é o preço da democracia,(mas democracia não entendida como tal ) e das liberdades avulsas,onde a autoridade das nossas policias não teve o apoio das estruturas de Estado e dos próprios politicos, olhando-se hoje para um agente da autoridade sem a menor ordem cívica e respeito pela sua missão,que é proteger a cidadania de cada um de nós.Julgo que antes da pena de morte em Portugal,deveriamos ter isso sim, outras medidas preventivas quanto a abusos e hábitos desordeiros,reprimindo com autoridade os que fazem dos crimes a sua profissão.É do dominio público que actualmente, quando os agentes da autoridade entregam o detido e de seguida se ocupam das formalidades escritas inerentes, e ainda não acababaram a sua tarefa, e já os que infringiram as leis saíram livres "cantando e rindo" dos actos praticados.Ainda à dias escrevi neste blogue sobre as claques de futebol,apenas uma opinião e sujeita ao contraditório,mas aquela prática é o espelho dessa sociedade que proliferou alheia aos bons costumes, e os pacatos cidadãos,assistem de joelhos a esta enormidade de desacatos e selvajarias sobe o olhar complacente das autoridades que quase os "leva ao colo" até aos estádios,numa escalada de gratuita violência,apesar da própria policia não raro desvalorisar e considerar os desacatos de pouca importancia.Os crimes em Montemor e tantos outros que a informação nos conta,impressionam pela sua brutalidade contra a dignidade humana,mas seria que a pena de morte resolveria este trágico problema social

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

As claques geram violência!



Venho do tempo em que assistir aos jogos do Benfica,Sporting,Belenenses,e até na Tapadinha,era uma festa em variadas multidões de incitamento ás suas equipes.Tudo isto na década de 60 e do meu distante policiamento da Policia Militar,de boa memória.Casado de fresco,presenteava tambem a esposa com estas festas do futebol,mas hoje é um elevado risco frequentar os campos de futebol,particularmente dos chamados grandes ,onde individuos do crime se misturam nos gupos para fazer funcionar o seu carácter desordeiro,tantas vezes com graves consequências em confrontos fatais,maltratando outros que não tem nada em comum com esta franja de malfeitores.Neste"derby" com insultos vários,pedradas,caixotes incendiados, e até alguns feridos,revela-se a falta de civismo destes adeptos,que vos digo não fazem falta nenhuma ao espectáculo que é sempre uma partida de futebol e nada mais do que isso.Depois alguns clubes ainda apoiam esta malta da pesada que gerem os instintos do crime,em recintos desportivos,e a policia ainda lhes dá categoria de os ir buscar e proteger de confrontos,que eles próprios criaram.Não existe autoridade para este vandalismo total,não há policias que mantenham a ordem, já que é impossivel controlar esta selvajaria de individuos de bota cardada e de faca na liga.Venho do tempo em que assistir aos jogos era uma festa (repito) e estou noutro tempo,eu sei,mas os valores de ontem como o respeito mutuo,são eternamente preciosos para se deixarem de lado.Para estes "meninos"e lamentávelmente o afirmo,deixava-os entregues ao seu destino e que jogassem as suas vidas em confrontos uns com os outros, e depois instituia-se um prémio aos vencedores das lutas entre si! Compete aos clubes colaborar com as autoridades,tarefa dificil,uma vez que retiraram o poder a quem o devia possuir,dando assim espaço e força aos desordeiros, e temos aí o resultado com a instabilidade social, e a desordem nos campos desportivos.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Canoagem.

Europeus de Canoagem em Montemor-o-Velho.
A Federação Portuguesa de Canoagem,ganhou a organização do Campeonato Europeu de Juniores, e Sub-23,em 2012,e do campeonato de Seniores ,em 2013.
Porém,mudam-se os tempos e as vontades de alguns politicos em Montemor,já que
alguns anos atráz,os que estavam na oposição e pretendiam o Poder Local,combatiam o projecto do Centro de Alto Rendimento.Hoje ,que as suas ambições politicas estão realizadas,já manifestam o seu total apoio ao grande projecto,feito de polémica nessa altura nas Rádios locais de Arazede e Maiorca,cuja moderação e programação,nos cabia ordenar e escutar os politicos dessa época,e tal como ontem,tambem hoje ,muitos projectos para o desenvolvimento das Vilas e Cidades são enrodilhados nos mais ínverosimeis intereses de carreira politica.Mas a obra notável ai está,e os que nela trabalharam e acreditaram ,terão agora o orgulho da sua distante e combatida razão e que chegou aos dias de hoje ,plena de cerrtezas e êxitos,já que nestas provas,Montemor vai receber representações de 32 Paises,valorizando e prestigiando as Terras de Montemor.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

DESAFIO ACEITE...e PASSADO!

Creio que a ideia foi lançada pelo Jorge Lemos no seu Blog “O que eu penso”, porém quem me endereçou o convite foi o blogue Marcha do vapor.


Há que completar as seguintes cinco frases:


Eu já...
Eu nunca...
Eu sei...
Eu quero...
Eu sonho...

Respeitando as regras, devo desafiar outros 5 blogues, que devem indicar de quem receberam o convite.Os "premiados" são:

Outra margem
Aníbal de Matos

Palhetas
Aldeia olímpica
Renda de Birras


As respostas:

Eu já tenho idade para ser tolerante.
Eu nuca fui fascista.
Eu sei que ter fé em Cristo é um privilégio.
Eu quero que os pobres sejam menos pobres e os ricos menos ricos.
Eu sonho com outro 25 de Abril.

domingo, 22 de novembro de 2009

Tréguas de Natal!


Ao Dr.Jorge Camarneiro e António Pinto (Toby)
Face à minha condição de rendido neste debate de ideias,pois no Natal costumo vestir "a pele de cordeiro" e tambem por sermos cidadãos de Abril,cheguei à conclusão que pela minha estima aos meus adversários, devia propor-vos tréguas habituais na quadra do Natal,e optar talvez por temas gastronómicos,porque festa sem comedoria é gaita que não assobia... (ouvi isto a alguém) e Natal é alimento,e pouco mais.A fraternidade,é para sentir,e agir como entendemos mas somos limitados(eu). Cuba já ficou para trás,e outros povos carentes espalhadas pelo planeta,pobres sempre os tereis... (disse Cristo) e é verdade infelismente, digo eu e dizem-no vós caros amigos,e assim será sempre o mundo,afinal imperfeito! Aprecio a vossa compreenção,e o vosso saber,afinal estamos todos no mesmo barco do querer o bem comum, e contra as tiranias dos homens que escravizam outros homens,desrespeitando a sua dignidade,factos por demais evidentes.Este encontro,(por vezes desencontro) de opiniões,foi benéfico,pelo menos para mim,sinceramente gostei... E pronto amigos,volto ao inicio,vem aí o Natal! Altura em que todos somos bonsinhos! Mas seremos? Vou pensar... entretanto aceitem as minhas saudações,claro saudações Natalicias!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Agora,agora senhores politicos.

AGORA,AGORA È QUE VAI SER BONITO!!!

Hoje domingo e com esta chuva necessária para os campos,dei por mim a colocar as leituras em dia,tambem nos jornais e com espanto meu ,os politicos vão ser mais vigiados nos seus rendimentos anuais.Mas só agora ?Pois...O Ministério Público vai reforçar a fiscalização de rendimentos apresentados ao Tribunal Constitucional,por politicos e gestores públicos após terminarem as sua funções.A lei 4/83,vai obrigar os tais Senhores que subiram a"pulso na carreira"a apresentar uma declaração de rendimentos no praso de 6o dias e ainda gestores ,a contar do inicio de funções.Os cargos abrangidos,são o Presidente da Republica,o Presidente do Parlamento,membros do Governo,deputados,autarcas e ainda os gestores públicos.
Nos jornais vem tambem a fotografia de Rui Moura Ramos ,Presidente do Tribunal Constitucional,mas será que este cidadaão vestido de negro vai colocar moralidade no sistema?Ou serà que a partir desta lei vamos deixar de ter politicos a tempo inteiro ?Sim...porque servir as comunidades é uma outra ética e se esta lei vigorar a malta vai por "ovos a outra galinha". Recordei com esta noticia de hoje ,os Republicanos que eu conheci em Montemor, e se me permitem aqui ficam os seus nomes ,mas só de alguns .Cidadãos de uma época ,generosos e sérios ,que se opuseram ao Salazarismo ,morrendo modéstos como foi a sua exemplar vida ,repleta de honra e sacrificios contra a ditadura.Henrique Beiroco,Dr Vasco Eloy,Abel Brandão,Henrique Baldac.Toninho Mota,José Bicho,Curto Filho,entre outros,aos quais me curvo em sua memória ,e que não tiveram a felicidade de festejar o 25 de Abril,pelo qual correram riscos enormes na terrivel perseguição da PID,ao contrário de alguns desta nova fornada de democrátas que nem sentem de perto o que foi conquistar a liberdade á sombra de uma bandeira ,mas os tempos são outros.Porém.os verdadeiros cidadãos,os que de dedicam aos trabalhos colectivos e de forte solidariedade social e humana,são de ontem e de sempre e felismente ainda há por aí alguns exemplos

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

AINDA CUBA COM AMIZADE.


AINDA CUBA COM O CONSIDERADO Dr. JORGE CAMARNEIRO:
Sabia que ao responder-me sobre as minhas emoções directas e sensiveis,sobre o que escrevi sobre Cuba,teria de si a melhor opinião.A sua,realizada nas longas viagens pelo Mundo,sobretudo com o saber de todos reconhecido.Mas fiquei tranquilo,porque honesto como é não deseja para o nosso País,o sistema social e politico do Sr.Fidel de Castro e outros camaradas,iguais a estes ladrões do nosso País,que usufruem sem complexos de culpa,as melhores mordomias do sistema e ainda por cima não vão para a cadeia.
Como sabe para mim a politica é um prato que se serve frio na mesa da traição e por isso a deixei para quem tiver essa vontade de a assumir e sendo assim nem sou de esquerda,nem sequer da tradicional direita,quase sempre estruturada no selvagem capital.Sou pessoa e faço parte de todas as pessoas,mas sempre com mais atenção para as desfavorecidas,por forma a sentir as suas angustias neste caminhar sofrido e tantas vezes brutalizado por tiranias sem nome.Como sabe ao deixar a Barca ,levei comigo o estigma das minhas gentes,face a uma sardinha e um bocado de broa,de sol a sol,onde de justiça social não se sabia o nome,na terra lavrada dos nossos campos.Portanto meu caro,permita-me amigo Dr. Jorge Camarneiro,não posso nem com uma arma de fogo pela frente,deixar de ser o que sou,isto é,sensibilizar-me com os fracos e explorados,repudiando uns tantos miseráveis que comem tudo e não deixam nada,como nos cantava o nosso saudoso Zeca Afonso.Tudo isto para lhe dizer que tenho a minha visão social do que me rodeia,partindo da minha consciência e atitudes,sentindo os outros como sendo parte do meu percurso,de alegrias e tristezas.Não é verdade que o guia fosse tagarela,licenciado em historia e com livros publicados,mas fazendo aquele trabalho à Agencia Abreu,ganha mais do que ensinar e fazer cultura junto dos seus amigos cubanos.Tambem não é verdade que os médicos sejam trapaceiros,já que o Dr. Jorge sabe muito bem como funciona a tributação dos salários em Cuba.Claro que os americanos são o que sabemos,pois ali nas barbas deixam um povo estagnado e sem evolução nenhuma.Se o Dr. Jorge Camarneiro é um empresário de sucesso e digo-o com orgulho e não com inveja,nunca o seria em Cuba,tal como eu na modéstia das barbas e cabelos,seria pago pelo Estado e caluda porque está ali o policia bufo.Não entendo o que escreveu sobre duns seus"ex"(serão já"ex"? camaradas pulverizados por tudo quanto é sítio,em empresas privadas e publicas.Ó meu bom amigo Dr. Jorge Camarneiro,não me lixe com essa dos comilões deste Pais mal cheiroso e mal frequentado,ou pensa que sou a favor desta tremenda roubalheira ?Sabe? Paguei caro a minha ingenuidade em Montemor,porque quando fui pedir publicidade para manter o Jornal Terras de Montemor,e porque estavam escritos os seus textos,logo insinuaram que deveria ser os meus amigos a manter o Jornal com a publicidade.Perguntará o que tem isto a ver com Cuba; tem e muito.O poder em muitas circunstancias é esmagador e brutal,porque acentua odios e diferenças ,como foi o Salazarismo e outras ditaduras que acabam por cair de podres.Já agora e para que não duvide da minha solidariedade para com os povos cercados por tiranias e injusto seria se não respeitasse os que sofreram com a crueldade do Salazarismo,já que pessoalmente nada sofri.Quando cheguei a Lisboa aos 20 anos,nos Restauradores e no Rossio,algumas vezes foi envolvido com dois amigos comunistas,nas manifestações contra a ditadura,daí as teorias marxistas me terem trazido a esperança de uma sociedade justa e fraterna,mas a montanha pariu um rato,meu caro,esperando agora outro 25 de Abril,para limpar estes gajos que sem escrupulos apanharam o comboio da riqueza facil,esquecendo as faixas sociais cada vez mais desfavorecidas,como é por exemplo agora o aumento de três euros aos reformados.Como sabe a minha profissão já me levou a alguns Paises.França,Itália,Espanha,Suecia,etc; mas nunca regressei tão triste como desta vez,e quem sabe se por minha culpa?-mas de todo impressionado pela porca miséria de um povo simpático e acolhedor,mas limitado no seu crescimento social ,que não o cultural e desportivo,porque o sistema privilegia essas vertentes.Por fim direi que conheço os bairros de Lisboa e a sua triste realidade e sei tambem que são aos milhares os portugueses que procuram trabalho fora do País,pois infelismente tudo isto se tornou uma quinta só para alguns,e como sou um cidadão livre e com alguma sensibilidade,por aqui ficou o meu sentir,sem que para o efeito tenha capacidade para resolver esses problema sociais.Por fim vou contar-lhe uma cena que foi autentica,tenha a certeza.Estávamos num grupo de 15 pessoas e fora do Hotel,esperando o transporte que nos levava a um passeio.Chegou um homem muito modésto com florzitas apanhadas na estrada.Claro que pretendia uns pesos e assim aconteceu com a solidariedade do grupo.Perguntei-lhe em alarido como se chamava e ele respondeu,sou Inague.Pois olhe eu sou Olimpio e sou cabeleireiro -barbeiro na Cova Gala,Portugal. E porque o grupo me rodeava,escutando aquela conversa,dei por mim de braços ligeiramente levantados a dizer-lhe ...Viva Fidel de Castro,viva Salazar e Nossa Senhora de Fátima para abençoar estes filhos da puta! Como deve notar foram momentos hilariantes.Creia que foi um prazer enviar-lhe esta mensagem e aceite a minha estima.Olimpio Fernandes.

domingo, 1 de novembro de 2009

A escritura da Casa do Benfica


Águia Vitória apadrinhou a escritura da futura sede da Casa do Benfica em Montemor-o-Velho.
Dezenas de benfiquistas de Montemor e do Concelho responderam á chamada dos dirigentes locais para um acto histórico e que vai trazer enormes responsabilidades
sobre os que assumiram agora um empréstimo na ordem dos oitenta mil euros ,dos quais trinta e cinco mil vão para a liquidação da compra do imóvel,situado na rua direita um local que promete excelente afluência de publico,dada a sua funcionalidade.
De Lisboa,veio Juan Berrnabé e Jorge Jacinto,o primeiro com a Águia Vitória,dando ao acto algum alvoroço, e o segundo é o responsável pelas 250 casas do Benfica espalhadas pelo Mundo.As três partes interessadas no negocio,Henrique Milheiro,o proprietário do imóvel, a Cx. Agricola de Abrunheira,que vai financiar o projecto e os dirigentes que assinaram os documentos de posse da futura Casa do Benfica ,que estará em inauguração dentro de alguns meses.O certo é que existem já colaborações gratuitas,tais como empreiteiros e outros trabalhos necessários á reconstrução da nova casa do Benfica.Luis Leal,presidente da CÂmara,prometeu apoio e a solidariedade vai juntar-se em redor deste arrojado projecto em Montemor-Velho.O jantar realizado no Mosteiro,envolveu-se na esperança e na alma do sentir benfiquista,pois não tenhamos duvidas que a iniciativa vai, consumar-me a médio prazo ,já que os homens do leme,além do vermelho intenso,são cidadãos da melhor palavra e a Casa do BENFICA,é uma realidade a seu tempo com projecto concretizado.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Parceiros da LR Aloé Vera por Terras de Fidel de Castro

Cerca de 48 parceiros da LR Aloé Vera,oriundos do Centro e Sul do País,organização de que podes fazer parte e viajar gratuitamente,desde que tenha o gosto de comunicar com os outros e atinja objectivos de venda,propondo os excelentes produtos ALOÉ VERA,viajaram para Cuba.No primeiro dia e meio uma visita guiada por Marlos,um cubano com duas licenciaturas,uma delas em história cubana e com dois livros publicados sobre turismo e o seu desenvolvimento,mas que informando os clientes da Agência Abreu,ganha mais pesos do que trabalhar na sua profissão,já que o salário de 25o pesos,24 euros,mês,tanto faz ser trabalhador de limpeza como médico.Aliás, espero partilhar verdadeiros dramas sociais desde aquele casal de médicos que aceita as roupas já usadas dos portugueses,instalados no luxuoso Resort,em Varadero,o jardineiro que pede comida aos meus companheiros de viagem,as camareiras que ficam felizes com uma peça de roupa,esperando não trazer aqui e agora as minhas emoções que me custaram numa manhã e junto dos médicos,umas horas de intenso sofrimento,já que a médica,abraçando-se a mim e vendo o saco cheio de roupa,se comoveu de tal modo que o grupo se comoveu com o destino de um povo pobre e humilhado,fortemente preso a um sistema politico que acredito não terá futuro.Entre o luxo e a pobreza e o nosso luxo deveu-se a um trabalho na empresa LR durante um ano,o que é certo é que os portugueses manifestaram uma grande lição de amor ao próximo,despejando as suas malas de roupas numa alegria partilhada junto dos nossos irmãos cubanos.Se acaso a LR me proporcionasse outra visita a Cuba e gratuita,como aconteceu com alguns parceiros,fruto do seu trabalho e dedicação,não voltaria ao belo país,já que não tenho condições emocionais para viver tanta injustiça social ,porque a minha revolta só me deu angustia e preocupação. Mas vamos por partes...Instalados no Hotel Heliá Habana,a 24 quilometros do Aeroporto de Cuba,util e sem modernidades,o excelente Marlos levou-nos a percorrer a bela cidade ampla e arvorezada,mas surpreendentemente envelhecida,face a uma revolução que tarda em chegar,pois o seu aspecto é desolador nas casas e edifcios a merecer urgente recuperação.Aliás,o guia Marlos,imformou-nos que se iniciou agora algumas intervenções no plano urbanistico,onde uma empresa do sector privado,está a entrar com pézinhos de lã naquele mercado.Arquitecturas ainda coloniais, a praça da revolução,onde se destaca o Ché,o Museu do Rum,assim como a loja dos charutos.Lá está um com 45 metros de comprimento,a justificar comprovativo do Guiness,foram atractivos invulgares para o grupo LR.Teremos fotografias e os respectivos textos ,onde não faltará o café que foi frequentado por Eça de Queirós,quando consul em Havana,onde escutamos do pianista negro e nosso anfitrião",é uma casa portuguesa concerteza" e a Canção de Coimbra,"o que levou o grupo a cantar e a dançar com a expontaniedade do momento.Bonito foi o sorriso largo do pianista cubano que ao ver os pesos em cima do piano,manifestou a sua alegria,pois tudo serve,como dizia o Marlos,para ganhar uns pesos e minorar vidas muitos dificeis de sustentação,pois o salário,em moeda cubana e não convertivel,pois existem duas moedas no País,transmitiu ao grupo a dura realidade de uma economia estagnada onde tudo falta,face a um embargo americano tão proximo do crime social,mas é agora que penso assim depois de verificar tantas e tristes limitações,quando os do partido tem tudo ao seu dispor,gasolina gratuita,casas e a indespensável companhia feminina,com nos dizia o médico cirurgião no Resort ,quando aceitava os sacos de roupa do noso grupo. Calar este crime social cubano é partilhar com a mentira e eu não me sinto preparado para esconder esta afronta miserável,porque denunciando assumo a minha cidadania por inteiro e faço o que a minha consciência me incita a manifestar.Estamos num Pais com muitos problemas,onde o poder politico tem o seu cadeirão forrado da melhor pele,mas somos livres e a nossa dificuldade não tem a mesma dimensão,diria dolorosa,do povo cubano.Este nosso amado País se não houvesse tantos ladrões e oportunismos sem alma,estaria muito proximo da justa qualidade social,porque vos garanto que o nosso povo das aldeias,tem de longe condiçôes de vida que não se deve comparar com o povo cubano.Alguns parceiros ,tendo por base o seu trabalho na empresa e durante um ano,conseguem a viagem gratuita,mas eu não voltarei mais a Cuba,mesmo gratuita e levado ao colo,pois não tenho condições emocionais para enfrentar um povo humilhado e depois paredes meias o luxo estupido de um Resort,que todos os dias estraga comida,enquanto que nas sebes o jardineiro come migalhas levadas ás escondidas entregues pelos meus companheiros de viagem. A foto mostra alguns parceiros da LR Aloé Vera, a sair do Hotel,àdescoberta de Havana.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Capinha e Montemor no coração!



Montemor no coração! Este "o grito" de alerta com que Fernando Capinha apelou aos Montemorenses,com vista ao voto relativamente à sua candidatura,para a junta de freguesia de Montemor-oVelho. Gostei; porque gosto que gostem da minha terra.Por minha culpa,ou dos politicos que geralmente não mostram exemplos de solidariedade(nem todos,claro) prefiro o espaço associativo e a sua carolice profunda,em detrimento das causas políticas; está errado dirão,é possível que esteja,aceito...Daí a Dra.Rita ter tido aqui o meu elogio,modesto é certo,mas honesto porque sou verdadeiro.E agora vou "malhar" no Capinha,porque anda enrolado com a C.D.U. e a sua política,quando na minha opinião,o que mais se ajustava à sua postura e cidadania ,seria a chefia de uma qualquer colectividade em Montemor,para as quais ao longo dos anos ,o seu contributo foi importante e generoso.Porém,a sua C.D.U e o bichinho da sua politica,roubou-me esta carismática figura (montemorense por adopção) que faz falta à Santa Casa e aos Bombeiros onde já trabalhou imenso, e ao Atlético em fase de ressurgimento,e que possívelmente agora não poderá ter a mesma disponibilidade. Fui a Montemor no dia 11 de Novembro,não para votar (confesso) mas apenas para um momento de recolhimento junto aos meus falecidos,agora na terra ora quente ora fria, porque ainda os tenho no coração.Mais tarde,entre tanta panfletada com palavras de ocasião a apelar ao voto do comum cidadão,encontrei o programa do Fernando Capinha,e decidi colocá-lo no meu blogue,pensando desde logo na oportunidade de dizer o que sinto sobre quem merece, sem exageros de lisonja. Penso, não sei se mal,que poucos politicos "da nossa praça" Montemor, e com o devido respeito pelos seus valores e"guerras"às quais sou estranho,optaria por uma afirmação tão forte - Eu Tenho Montemor no Coração! Façam favor de votar na minha cruzinha,pois eu sou o fraterno amigo, agora e depois do seu voto! Bonito sim,caros Montemorenses...mas o Capinha anda por maus caminhos,porque nada tem em comum com a dualidade das políticas,e de alguns políticos... Capinha, eu sei que adoptáste Montemor como teu, vão já muitos anos; as Asssociações contaram sempre contigo e contam, e o Atlético também mora no teu coração...
Deixa a política para os políticos,ela não faz o teu género...
Felicidades Capinha!

domingo, 11 de outubro de 2009

Rita Sansão,a Presidente.


Filarmónica 25 de Setembro,festejou 117 anos. A Filarmónica é uma querida dos Montemorenses e festejou agora uma longa existência e com página na Internet.www.filarmónica25setembro.com.É uma boa prenda para uma "velhinha" que fáz questão de acompanhar as modernices deste tempo.Seria injusto e não vou por aí,já que ao longo destes anos imensos muitos montemorenses se dedicaram á causa da banda ,mas gostei de ver a Rita Sanção Coelho ,como presidente da Associação,por razões minhas e dos meus afectos.O pai Sanção Coelho,sempre me dispensou a melhor estima.Recordo no Casino da Figueira os Festivais de cabeleireiros e tambem por Montemor ,enfim,excelente cordialidade.A sua Mãe,foi minha cliente no Bairro Novo e algumas vezes em Armação de Pêra,mantivemos saborosas conversas.A Rita ,bom a Rita ,tem vida para sete,pois recordo que nas passagens de moda que tivemos juntos Nno Casino da Figueira ,já revelava dotes de chefia no meio daquela confusão dos bastidores.Depois em Montemor a "nossa Rita,"foi sempre aquela disponibilidade em pessoa e não admira que um dia destes a veja a candidatar-se á Camara de Montemor.Para já candidatou-se á Junta de Freguesia pelo P.S.,só podia ser uma mulher de esquerda,a Rita Sanção Coelho,mas na Filarmónica ,os encantos são outros,digo eu,para esta mulher que se une a muitas outras em Montemor,dando o seu melhor no colectivo das Instituições.

domingo, 4 de outubro de 2009

Fausto Caniceiro partiu há três anos.



Aconteceu em 26 de Setembro de 2007,mas tudo é tão rápido,parece que foi ontem que Fausto Caniceiro nos deixou.Eu e a Dília,convivemos longos anos com ele, numa elevada estima quase familiar.Quando nos despediamos dizia sempre,até depois,até depois... Era um homem humilde,tinha valor,era artista e tinha graça,e estava sempre disponivel para,com a sua arte colaborar em festas de beneficência.Várias vezes lhe pedi,só sabia dizer sim.Sem contrapartidas,tudo de boa vontade sem lucros de nenhuma espécie.E nem sequer era rico;auferia uma reforma de valor reduzido,mas não acusava frustração nem revolta,aceitava o facto com um encolher de ombros e um sorriso talvez um pouco triste,que logo afastava... A doença (grave) surgiu, e foi em sofrimento que chegou ao fim dos seus dias. Se me é permitido usar a palavra satisfação,colóco-a no facto de me ter sido possível acompanhar este amigo,visitando-o regularmente em casa,e posteriormente no Lar, onde já mais débil foi internado.Iamos para o Algarve oito dias,mas antes fomos estar com ele,a minha mulher disse-lhe algo de Gil Vicente,que ele comentou,e sorriu... estava lúcido,e só. Foi a ultima vez que falámos.Ao ler no jornal (agora) o pequeno texto junto à fotografia que recorda a data do seu fim,tudo me veio à memória: - até o seu funeral, em dia triste sem sol,com uns pingos de chuva a cair de vez em quando,e a cerimónia demasiado simples,tudo um pouco à pressa. Lamentei,e lamento,que naquele seu ultimo minuto ainda ao cimo da terra,ninguém se lembrásse de dizer duas palavras sobre a personalidade daquele homem... Ele merecia mais do que o simples acompanhamento de circunstância...

Banho ao luar em Armação de Pêra.



As férias tempo de lazer,sem horários nem compromissos,são para mim como que um tratamento médico sem dôr,que me proporciona um bem estar indescritivel. Tenho tempo para pensar,e recordar... e se recordar é viver,porque não usar e abusar?Também refletimos eu e a Dília,sobre a velhice que é comum a todos os que vivem mais,e até é um previlégio quando a saude ainda é suficiente.Quando há tempo fála-se de tudo,mas é mais comum recordar.. hoje recordei os verões em Armação de Pêra,e já lá vão 47 anos; existia apenas um café ,cujo espaço ainda lá está,mas a funcionar noutros moldes acompanhando a evolução natural;era ali que nos encontravamos.Constituiamos um grupo da noite em que eu o cabeleireiro do Hotel Garbe,facilmente me integrei e os bailaricos nas redondezas,eram a alegria da malta.Um dos rapazes do grupo tinha uma carripana barulhenta em que entrava sempre mais um.A nossa sorte era que o sopro no balão estava ainda distante,também nunca tivemos qualquer acidente,embora as noitadas fôssem o prato diário (à noite,claro).A juventude sempre foi irreverente,eu não era excepção. Mas voltando ao café, foi aí que o grupo conheceu outro grupo,mas de inglesas,doidas por aguardente de medronho,produto regional,o que fazia das nossas noites o alvoroço total.Só um do grupo falava inglês,cá por mim pouco mais de nada sabia,pois no Salão do Hotel havia uma interprete. No entanto a nossa ignorância relativamente ao idioma,não era obstáculo para as "reuniões notívagas"... Uma noite já com as cabeças em polvorosa pelo elevado grau alcoólico dos bagaços de medronho,alguém deu uma ordem que só podia resultar aos 23 anos. -Todos ao banho ,todos ao banho! Se fosse dia a ordem seria normal,mas o mais curioso destas loucuras que só existem na juventude,é que era alta noite,serena e tépida,mas tarde,secalhar madrugada até... nunca esqueci porque estas cenas ficam na lembrança pela vida fora. O luar reflectia-se sobre o mar,e ao longe os barcos de pesca da aldeia,iluminados alinhavam-se dando a ilusão de um povoado.Um dos do grupo como sabia que eu era novato por ali,gritou alto para mim "ó cabeleireiro do Garbe,olha ali aquelas luzes é Marrocos!" Claro que não era Marrocos,nem eu acreditei,mas tudo servia para divertir. Recordo aquele" banho santo"em nudismo total,comum a todos,inclusivé as inglesas,entre correrías e mergulhos,naquele mar
de ondas suaves. Mas tenho mais recordações,como aquela em que o burro embirrou e não quis acabar a viagem de Portimão á praia da rocha,pois naquela época faziam-se viagens turisticas de carroça,muito apreciadas,tanto por estrangeiros,como nacionais: um dia destes vai ser giro, vou recordar a teimosia do burro e o desespero do condutor da carroça...

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Férias



De Lisboa a Armação de Pêra,sempre a pentear! Quando deixei a Figueira da Foz e Montemor, e ainda o meu pequeno lugar do Casal Novo do Rio, a dois passos da Vila,deixava para trás os primeiros anos da minha juventude para me alistar na polícia militar,em Belém.Estavamos em 1961 e a Figueira,Montemor e o meu Casal Novo do Rio tinham sido a minha base de trabalho em barbearias e uma delas,a Silva,na praça dos taxis.Recordo as figuras da cidade: Arménio Faria,Dr.Errnesto Tomé,Augusto Silva e tantos outros cidadãos da melhor memória.Recordo o meu colega João Medina,excelente actor de teatro de Tavarede,o Figueira Spor,de Anibal de Matos,já que indo eu para Montemor aos fins de semana,trazia umas pequenas notícias sobre o desporto que se praticava em Montemor,apenas e só futebol e pelo Atlético Montemorense.Hoje penso que foram anos de inocência,mas a Polícia Militar esperava-me e com a sorte que tanto desejava.A recruta foi dura e com disciplina de ferro,ou não fosse a P.M.o exemplo no Quartel e nas ruas,onde se fiscalizava o comportamento dos soldados,também no Bairro Alto e Cais do Sodré!Mas o que eu mais gostava era assistir aos jogos do Benfica de Eusébio,que tempos esses! Finalizada a recruta alguem segredou que eu era um barbeiro capaz de assumir a responsabilidade da barbearia dos oficiais e assim aconteceu.Quando o Comandante da unidade dava entrada à porta de armas ,eu sabia pelo toque do sentido, que havia de correr os longos corredores até chegar ao seu gabinete e preparar-lhe o caldinho e a barba.O caldinho nessa época nas barbearias era retirar com a navalha os cabelos do pescoço,retardando assim o total corte de cabelo.Um dia cheio de coragem e aventura ,perguntei-lhe:-Meu Comandante gostava de frequentar um curso de cabeleireiro de senhoras!Poderia sair do Quartel às 5 da tarde?-Com que então queres passar as mãos pelos cabelos das mulheres,-respondeu o comandante com ar de quem iria dizer sim.Tive sorte com o pedido.Durante meses fui todas as tardes fazer formação na rua Poço dos Negros e quando deixei a P.M. já não fui barbeiro mas sim o Cabeleireiro de Senhoras.Por sorte e mais uma vez estou grato por isso,arranjei emprego na Rua do Crucifixo e pouco tempo depois,por volta de 1963,o Sr Casimiro,que explorava o Salão de Senhoras,no Hotel Garbe, em Armação de Pêra,enviava -me para lá,por forma a trabalhar durante as épocas de Verão.Armação de Pêra,nessa altura era uma pequena aldeia de pescadores mas o Hotel Garbe lotava com ingleses e outras nacionalidades e eu vivia nas horas vagas do meu trabalho a intensidade da minha juventude.Regressado a Lisboa e depois à Figueira nunca mais deixei os afectos por Armação de Pêra e onde quer que esteja ,de Lagos a Vila Real de S,António,a minha Arrmação tem o encanto das boas memórias,porque volto sempre ás suas ruas, e sobretudo a uma praia imensa, e nos últimos anos com a Dília,já não com as filhas,tantas foram as nossas férias em Arrmação,onde a despedida tem o encanto da tranquilidade tão necessária e reconfortante como agora aconteceu e sempre a partir do dia 15 de Setembro.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

JANTAR DO ACM JÁ É SÁBADO!


Tem um significado nobre!Alguns montemorenses não deixaram cair no esquecimentoo Atlético Clube Montemorense que vai fazer no proximo dia 9 de Setembro 71 anos de existência e actividade associativa em Montemor-o-Velho.Depois de alguns anos de agonia eis que uma colectividade,agora gerida por homens e mulheres cientes de que a sua dedicação a causas associativas é um trabalho de serviço público,renasce.No Montemorense a paixão assumiu sempre os custos,tudo se fez sempre em nome de uma bandeira e de uma forma de estar em colectivo,agora mais do que nunca com uma bela lição de humildade destes montemorenses fotografados no sopé do castelo de Montemor,como que a desafiar a história e as lendas de antanho.No stand instalado no espaço das festas da vila vêem-se as fotografias dos nossos saudosos fundadores:Óscar Maranha,Joaquim Galvão,Hermínio Veloso,João Castanheira,Urbano Marques Bom e Antonino leal,este ainda entre nós.O verde das camisolas que, às dezenas vão contribuindo para apoiar monetariamente o clube,é também sinal de esperança e de vinculação dos simpatizantes ao novo rumo do A.C.M.Saibamos pois reconhecer o trabalho destes montemorenses numa por uma colectividade que esteve quase a desaparecer. No jantar de aniversário do próximo dia 12 de Setembro, pelas 20.00 horas, vamos reunir todos os montemorenses em torno desta causa.Não se esqueçam de levar a camisola vestida! Informações sobre o jantar podem ser pedidas ao Presidente Fernando Pardal:966828098; ou à Dra.Carla Serrano:964647510.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

O Manel da Stilcoup fez 80 anos.


Numa festa de aniversário realizada no Palace Clube,num palacete a poucos quilometros de Braga,o Manuel dos Santos ,rodeado de dezenas de convidados,festejou os seus 8o anos e tambem os 32 da sua empreza,a Stilcoup que conta actualmente onze lojas de cosmética,espalhadas pelo Pais.Recordo a colaboração e patrocinio desta firma no Festival de penteados na Cova Gala,no passado dia 26 de julho de 2009.Voltando á festa do Manuel dos Santos,rodeado por muitos familiares e muitos amigos,muito alegre,sempre em movimento,falava,ria, dançava,ele próprio era a festa! Não tenho ideia de ter assistido a uma festa de aniversário com esta dimensão e organização,possívelmente habitual no Palace Clube,onde aconteceu; pormenores que nos surpreendem,numa sala de jantar se encontravam os acepipes (entradas) que fomos convidados a comer,confortávelmente sentados à mesa,enquanto o almoço,seria servido na sala superior ainda com mais requinte,inclusivé um conjunto musical e respectivo apresentador,uma presença constante a animar os presentes. Foi-nos mostrado um filme (uma supresa feita ao Manel) pelos empregados; reuniram fotografias desde a primeira ainda bébé,e muitas pela vida fora, em Portugal,e em vários locais do Globo; ele ia recordando os locais,e comentando com alguma ironía,o que nos fazia rir... Naquele ambiente de boa disposição,também recordei que foi pela sua mão e na sua companhia,que visitei pela primeira vez a bela cidade de Paris... Muitos foram os presentes convidados a dizer algo sobre o Manel,que não pouparam elogios ao homem,ao amigo sincero.Eu referi Napoleão,contradizendo-o, pois nem sempre os homens se reunem só pelo estômago,a amizade,e a estima,estão muito acima,e foram esses valores que ali nos reuniram.A meu lado e de minha espôsa,estava o Cabeleireiro Mário Berttô com a D. Fábia,que como nós reside na Figueira,e ali se deslocou.Ali encontrei cabeleireiros,formadores,conhecidos, que à muito não via,foi agradável, estamos velhotes,mas vivos e com saude. Recordámos em conversa amena os que já partiram;mas eles apenas nos antecederam! A tarde estava no fim,era altura de dizer adeus,e entre sorrisos,deixámos a festa que ainda continuava.

sábado, 29 de agosto de 2009

Montemor faz festa em Setembro.


Um dia destes um telefonema de Montemor,dizia-me para não me esquecer de estar presente na abertura do Stand do Atlético Montemorense,dia 3 de Setembro,e depois a 12 no jantar de aniversário do velho clube.Estou agora mais tranquilo quanto ao futuro do A.C.M.,temos uma direcção eleita por amigos do Montemorense e o aniversário aí está para ser comemorado; se nos recordármos que o clube esteve quase a desaparecer do espaço associativo em Montemor... Mas as festas de Setembro têm uma longa história no tempo e até a esta altura,estão inscritos 22 stands de comercio e industria,16 de artesanato,nove do ramo automóvel e 72 de associações e entidades locais.E temos o ciclismo,com a realização do troféu Internacional Alves Barbosa,e o xadrez,e tambem a feira do cavalo,e até uma corrida de toiros.Assim e a partir do dia 3 de Setembro todos os caminhos vão dar a Montemor, e eu com a familia vou matar saudades dos tempos idos, e recordar o que passou e já não volta...

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Recordações.


Ali juntinho ao Mondego
Há um recanto em sossego
Um pequeno casario,
Ao qual a mão de Deus deu
Tudo o quanto lhe merceu
O casal Novo do Rio.


Nessas sombras da paisagem
Seca a roupa junto á margem
Em frente,á casas caiadas,
Á noite há gente a rezar
Na eira o milho a secar
Há cheiro a terras lavradas..

Lembrando as suas memórias
A avó conta histórias
De tempos que já passaram
Na bilha á água da fonte
Alí no sopé do monte
As nascentes não secaram
O calor duma fogueira
Aquece o caldo da ceia
Onde não se sente o frio
Na arca não falta o pão
E na grelha assando vão
Os peixes que vem do
Rio.

Com as mãos entrelaçadas
Há beijos nas namoradas
Junto ás cinzas do borralho
Lá pela ponte velhinha
Chiam carros á noitinha
Que regressam do trabalho.

Nos currais dormita o gado
O seu sono sossegado
Na palha dos arrosais
Lá fora a noite escurece
E todos rezam uma prece
Os filhos beijam os pais.
Almas sãs em corpo são
Segredos do coração
De gente humilde maior!
São a vida,a Natureza
São quadros de beleza
Das terras de Montemor.


Nasci em 1940 no Casal Novo Rio,onde não havia luz nem água canalizada,mas existia o Mondego,um rio de águas límpidas, que hoje já não existe.As minhas gentes trabalhavam nas terras do nascer ao pôr do sol,havia só um rádio na mercearia e taberna do Ti-João.Foi ali que ouvi pela primeira vez um relato de futebol entre o Benfica e o Braga.O Benfica perdeu por um zero,e mesmo assim fiquei vermelho até hoje.Tudo isto por volta de 1947/48?Bom...volvidos vários anos encontrei o Santiago Pinto e com ele "caminhei" na rádio (local) e nos jornais de Montemor,e até fundámos o Correio da Figueira. Este trabalho em verso,li-o várias vezes nos meus programas de rádio, com musica de fundo; eu adorava,porque sentia naquelas rimas,em pormenor, a vida das minhas gentes;sempre fui um sentimental! Mesmo hoje,lembro a panela do caldo, que era de ferro,a fogueira,a cinza no borralho,enfim a vida na aldeia naquele tempo.Uma Hora à Beira do Mondego,foi o primeiro programa na rádio local de Montemor,com o Santiago que me levou para lá;também a Dilia,que gostava muito de poesia,e temas de Montemor.O Henrique Pardal estava na direcção de programas,havia interajuda,o programa cresceu,passou a ser Três Horas à Beira do Mondego.O Santiago deixou a rádio,mas continuou a escrever sobre Montemor,rimando como ele gostava,e nós semanalmente divulgávamos.Guardo alguns desses escritos,e decidi colocá-los no blogue. Guardo também a recordação dessas horas na cabine,nervos à flor da pele,risos,censuras mutuas,o Henrique apaziguador,era saudável aquele convívio.A vida tem um limite e estes amigos já partiram na viagem sem regresso,porém jamais os esqueceremos.



segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O hino da SIT em Tavarede, até deu para emocionar

(Nota: afinal eram as comemorações 98º aniversário do Grupo Musical Instrução Tavaredense!As minhas desculpas!)
Numa destas manhãs de domingo e na companhia do Davis,um cão afectuoso e que como se diz ,só lhe falta o"falar",dei por mim em frente da sede da Colectividade em Tavarede.Nem sequer sabia que era dia de aniversário,mas o grupo de músicos e o içar da bandeira ao som do hino,envolveram-me rápidamente na cerimónia de teor associativo.Emocionei-me...Recordei o meu passado por Montemor em circunstâncias idênticas.Sempre dei valor aos fenómenos colectivos das instituições,e deles fiz parte.Mas hoje estava em Tavarede,onde a escola associativa é um valor por demais conhecido.E se os músicos avançaram pelas ruas,anunciando mais uma festa de aniversário,também eu (com o Davis pela trela) me coloquei na retaguarda para os acompanhar, já sentindo a festa como fazendo parte dela. Saudável boa disposição nestes momentos fantásticos,que nos tornam mais humanos "mais perto uns dos outros".... Apróximámo-nos da rua principal de Tavarede,os músicos formaram em frente da casa da família Cordeiro: Sr.José Cordeiro,(86 anos),esposa OtÍlia Medina,e sua filha,a Lita,(como carinhosamente é tratada)pessoas integras e grandes valores também no Teatro de Tavarede.Por isso ali estavam(os músicos) com os normais cumprimentos, traduzidos nos acordes do hino,que em silêncio e respeito todos ouvimos. Eu com o Davis ,encostei a um canto,completamente integrado em homenagem às três figuras que são relevo na história da Sociedade Instrução Tavaredense.A minha emoção voltou forte,mas quando notei o Sr.José Cordeiro a limpar a teimosa lágrima,dei por mim a caminhar para ele,tambem de lágrima no olho,e só sube dizer-lhe:"Obrigado Sr José por este belo momento da sua vida e da minha também.Só o vosso exemplo já é um valor!"
Para saber mais sobre Tavarede:
Para saber mais sobre a SIT - Sociedade de Instrução Tavaredense
E sobre o DAVIS,o cão do meu netinho:
E mais um blogue com histórias de Tavarede:

sábado, 22 de agosto de 2009

Montemor à vista

Montemor à vista

Meu Deus que beleza real !!
O Rio e o areal!
Nos campos os arrozais.
Vem cá ver que tudo é belo
sobe ao alto do Castelo,
onde há sonhos irreais.

Vem daí e podes crer
que melhor não podes ver
porque não existe igual!
Queda um pouco em sossego
Vê os campos do Mondego
que aqui é mais Portugal.

E se alguém quiser falar-te
quem foi Afonso Duarte
ou Jorge de Montemor
Deixa-os domir em sossego,
mais adiante os descrevo
da forma que sei melhor.

Deixa sonhar acordado
meu Montemor a teu lado
neste torrão sem igual.
Respirar com mais desvelo
deixa subir ao castelo
Que aqui é mais Portugal.

Vem daí

Vem daí olhar tanta beleza
Espraia a vista e olha em redor.
Verás a terra mais portuguesa
que dá pelo nome..Montemor.

O Velho?...Sim! De dois mil anos.
Monte Malur,doutros tempos e das lendas.
E se fez com vitórias ,desenganos,
das batalhas,das plejas e contendas.

Vem daí olhar o Rio que inda corre
Circundado pelos campos dos arrozais
Podes crer...é beleza que não morre
Acredita que são sonhos reais.

Vem daí ,sobe ao cimo do castelo.
Vê Alcaçova repassada de história
Desce aos Anjos que já nem sei descrevê-lo
que foi feito em momentos de glória.

S.Martinho lá no alto atesta a fé.
Nas muralhas a Sra.do Rosário
E Santo António?Já ninguém vê o que é!
São ruinas para o nosso imaginário.

Nas vielas há trapeiras,roseiras.
Espraia a vista pelos belos horizontes
E verás que nunca viste melhor!
Vê a vida num presépio natural
Vê história,monumentos,Portugal.
Tudo isto podes ver em Montemor.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Benfica!!!De pequenino!!!







Santiago Pinto,o espólio


Um dia destes,a Zé,companheira de Santiago durante uma vida,entrou-me pelo Salão com uma enorme quantidade de papéis,alguns organizados em caderrnos,dizendo-me que me diziam respeito face à amizade que mantive com Santiago Pinto,durante muitos anos.Senti que,ao pegar neles e ler alguns poemas sobre Montemor,regredia anos e anos até um período de existência que jamais voltará.Pareceu-me escutar as nossas conversas na Rádio e o que vivemos por Montemor,sabendo que o Jornal de Montemor,é já um pedaço de história no tempo ainda tão curto na nossa memória.Santiago Pinto nos últimos anos de vida tinha deixado de me falar,porque o Santiago foi assim,necessitava de conflitos para se impôr,arranjava e inventava complexidades de vazio que só ele entendia.Eu fui verdadeiramnete amigo do Santiago e acabei por lhe perdoar as ofensas e intrigas,acabei por estar presente em Vila Nova da Barca,no seu funeral e um dia destes irei visitar a sua campa.Não se trata de um sentimento de hipocrisia,não tenho esse estado de espírito de manifestar sentimentos que não me fazem alegria.Por isso este espólio também faz parte de mim,porque no fundo o Santiago,enquanto não lhe deu a paranoia,tambem manteve comigo cordiais relações de amizade.Mas estava escrito no seu destino que eu seria mais uma pessoa para garantir a sua fúria de viver contra tudo e contra todos,porque foi assim o saudoso Santiago,que acabou por não me ofender.Frequentemente fazia bonecos de forte imaginação e tenho pena de ter perdido tão pitorescos desenhos ao longo da minha vida.Tinha graça no que dizia e foi muito alegre e eu ria,ria muito com toda aquela vivência que para mim foi sempre companheira e leal.Mas afinal será que não merece a pena viver na plenitude da paz e da amizade até ao fim das nossas vidas?Claro que isso não é para quem quer mas para quem pode e Santiago não podia viver assim em paz com os outros,porque o meu saudoso amigo tambem não tinha paz para dar a quem quer que fosse.A Zé,sua companheira de muitos anos ,uma palavra de reconhecimento pois colocou em prática a sua fé e amor aos outros,até ao fim da vida do Santiago Pinto,e eu sei do que falo para lhe fazer justiça.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

A CASA DO BENFICA EM MONTEMOR TIJOLO A TIJOLO

Desde 2001 que o sonho se foi construindo em reuniões,depois a escritura e os estatutos da Casa,e agora num projecto de enorme ambição benfiquista,o início das
obras em Outubro e em Fevereiro de 2010,a previsão da inauguração das novas instalações na rua Dr. José Galvão e no centro da Vila.Surpreendentes são as constantes reuniões e a presença de muitos sócios,apoiando decididamente a direcção que trabalha com objectivos e prazos.E se a loja emprestada pelo Sportinguista Deonísio é pequena para tanto interesse então há que recorrer ao Restaurante Mosteiro,um apoio a merecer reconhecimento.Daí que nesta reunião,e entre outras propostas,tenha surgido Vitor Pardal,com uma ideia original e do agrado de todos,já que os mil tijolos a comercializar,em miniatura,vão levar também a planta da Casa do Benfica e, ainda para melhor motivar os compradores,o seu nome ficará perpetuado na entrada da sede,também em tijolo.Muita originalidade deste projecto Victor Pardal,tem mais propostas inovadores,como seja o ninho da Vitória e a telha vermelha,mas agora não vou adiantar.Para já nas festas em Setembro e nos Stands,aí estão os mil tijolos a fazer a sua caminhada para a história da futura casa do Benfica do Concelho de Montemor-o-Velho.Mas a dinâmica destes vermelhos a tempo inteiro não é só estas iniciativas pois empreiteiros,carpinteiros,trabalhadores da cal e do cimento,todos em sintonia com o projecto,querem festejar em Fevereiro uma obra notável de coragem e paixão,pois o sonho está de facto a comandar a vida destes diabos que são vermelhos.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Gosto de dar resposta.

Caros Amigos e Anónimos.
Os Senhores merecem mais do que o espaço para comentários,daí se justificar em íntegra,o que penso sobre a vossa natural reacção, ao que eu entendo que a cada um a sua razão,tendo em conta que o mistério da fé a todos convida a percorrer esse caminho,mas nem sempre essa quietude profunda do compreender e sentir suavisa as interrogações do existir para morrer.Antes do mais,ao falar da sua familia,pretendia dizer-lhe que não é só a familia de sangue que nos situa na estima e cordialidade,temos tambem outros espaços de comunicação,no dia a dia,por exemplo,em que essa magia de solidariedade ,deve justificar-se na bela mensagem de Cristo.O crente verdadeiro,o verdadeiro,olha os outros de outra maneira,sabe compreender e desculpar e sobretudo não tem a mesquinhice do odio e da traição,nota no outro o seu companheiro de viagem e numa estrada repleta de curvas e abismos.Não julguem que sou um rato de missas,ou pelo contrário estou de acordo com a riqueza da Igreja ,mas não deixo de sentir que a mensagem de Cristo me entra bem na minha consciência e dentro da minha reduzida capacidade procuro equilibrar-me e caminhar sobre a vossa negação,face ás minhas posições sobre o mistério da fé.Gostaria de vos encontrar e tomar um café e podermos assim conversar sobre o que nos separa,mas que no fundo nos aproxima no diálogo, e na disparidade de sermos diferentes.Não pretendi ofender ninguém,porque de padre não tenho nada,padre só o imortal padre Américo,esse sim um iluminado do Senhor,ao qual me curvo e já o fiz em Paço de Sousa,sobre a sua sepultura.Por fim direi que só o bem dá felicidade e é a pensar na mensagem que me arrasto por aí sem conseguir atingir a plenitude do exemplo total,porque fraco,cá vou indo com a certeza que Cristo é uma boa companhia. Aceitem a minha estima e já agora se passarem na Cova Gala,tem lá um cafézinho e dois dedos de conversa sobre esta interessante troca de ideias.
Gosto muito de ler o Padre António Vieira.1608--1692. Aqui vos deixo um dos seus pensamentos:
Se nos vendemos tão baratos ,porque nos avaliamos tão caros,
Um pedido que só vos dignifica.Façam favor de assinar os comentários.

domingo, 9 de agosto de 2009

O Artista do povo,Solnado.


Gostava do Solnado porque sacudia a minha tristeza!
Tenho muita dificuldade em compreender as fantasias dos mercenários do riso,os que riem por tudo e por nada,fazendo do riso um cartão de apresentação e por vezes na sua presente ilusão,de que rir lhes faz bem ao ego e por jeito a sua melhor aceitação.Para mim rir é o meu espelho de alma,vem de dentro para fora,dá satisfação e sobretudo não me engana nos propósitos de sentir a leveza do riso,denotando isso mesmo,a alegria do rir para melhor sentir.Solnado foi o meu ídolo,o único artista a quem me abeirei para a efusiva saudação,em frente à Caravela,na Figueira da Foz,onde tinha o meu salão de Cabeleireiro de senhoras, já lá vão muitos anos.Nem sequer os jogadores do meu Benfica a isso me obrigaram na emoção da sinceridade e o prazer da gratidão, Só Solnado...tal feito foi para mim a primeira e última vez a ídolos do povo.Nesta tarde de Agosto que vai caindo sobre a cidade e que desisti da T.V.,por tanta emoção não aguentar com a reportagem do seu funeral,venho aqui reduzido e humilde,face à sua solidariedade com os que tinham dificuldades e que o Solnado ajudava sem alaridos.Foi em Lisboa,quando já cabeleireiro de senhoras e num salão na rua do Crucifixo,tudo parou,clientes,cabeleireiros,gente da limpeza e do bar,para escutar a sua ida à guerra de 1908.Ainda recordo as gargalhadas do falecido Zé Caetano.Manifestava-se para além do normal,porque ria com inaudito prazer,gesticulando e de cigarro numa das mãos,quase desarticuladas.Solnado foi de verdade o meu humorista mais sentido de sempre,que sacudia a minha tristeza e as minhas profundas amarras do que parece que todos me devem e ninguém me paga.Solnado com a sua arte abria-me de todo e eu transfigurava-me no rir saudável e franco para comigo,sentindo segurança no riso porque foi verdadeiro quanto foi o meu imenso respeito pelo artista e pelo homem.Rir assim como ele me fez rir,deu-me saúde e confiança nas minhas emoções,como aconteceu nesta tarde,apesar do seu fim fisico,voltei a sentir em pedaços de representações a sua capacidade de me tirar do poço,ficando agora com a esperança de que um dia o vou saudar pela segunda vez,pois o nosso encontro está marcado na eternidade,porque mais do que nunca o sinto igual a um irmão neste percurso de vivermos para morrer.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

O Cravo e o Victor 51 anos depois.



Estou numa fase de memórias e valorizar os valores da amizade,recordando companheiros que tal como eu seguiram a estrada da vida e uma mocidade vivida entre Montemor e a Figueira,até aos 2o anos,altura que parti para a vida militar e depois para nova profissão em Lisboa.Já o ano passado o Cravo e o Victor,vieram à Cova Gala procurar-me,mas não estava,fazia férias em Armação de Pêra com a família.Há dias voltaram de novo e então foi o recordar de uma mocidade louca e da juventude,...e já lá vão 51 anos!Mas quem são estes "gajos"?O Victor era empregado na Farmácia Praia e o Cravo no Casino.Recordo outros companheiros das noites e das borgas:Trafaria,hoje dirigente da Naval.O Branquinho,Farmacia Faria e o Olimpio,no comércio.O Zé Carlos Menano,estudava, e os irmãos Costa Alves,tambem estudantes.O Costa Alves, mais velho, era o poeta do grupo,já de madrugada ,empoleirava-se para que a sua voz fosse escutada e declamava: E vós, Senhores nunca amastes?E o pai,bruta montes, resolveu dá-la a um lavrador... e por aí fora. Eu era o barbeiro do grupo e também trabalhava no casino.Por isso o Costa Alves,gritava do alto da sua bebedeira:Atenção meus Senhores!Vou apresentar-vos o "Coiffeur do casinô".Encontrei-os em Lisboa mais tarde e nos Restauradores,fugimos às cargas Salazaristas,pois os meus amigos eram comunistas e muito evoluidos.O mais novo foi preso em Caxias e eu, com medo, nunca o fui visitar.O Costa Alves,faleceu há 9 anos,foi empregado da Robialac. Se li Marx e Engels a eles o devo e sonhei tambem com a justiça social,daí a nossa contestação nos Restauradores e Rossio,por volta de 1961. Mas este grupo ia a todas e foi até Montemor a um baile no Jardim Municipal,estava lá a que foi a minha esposa para toda a vida,a Dilia que era jovem como eu.Volvidos 51 anos eis-me de novo com o Cravo e o Victor,recordando esse tempo que não volta mais próprio da existência de vivermos para um dia morrer. Estamos todos velhos,mas novos de solidariedade e amizade,garantida de irmãos para irmãos.O Cravo está em Leiria e o Victor em Lisboa,depois de tantas voltas da vida foi bom rir e recordar os tempos da mocidade com o Cravo e o Victor,agora todos à beira dos 70 anos de idade,mas sempre fieis a esse sentimento nobre da amizade.

sábado, 1 de agosto de 2009

Foi bom recordar !


Alta noite depois de já ter dormido e acordado com a sensação de que o sono não queria mais nada comigo,decidi levantar-me e procurar algo que me ocupásse.Assim abri a escrivaninha e procurei;"quem procura acha"... diz o provérbio.Encontrei uma pasta aconchegada por um elástico prateado rematado com um laço,onde se lia recordações Dília e Olímpio; abri, e ali encontrei recortes de jornal com as devidas datas,contendo escritos,alguns com vários anos e outros mais recentes.Já se sabe que esta organização não é da minha autoria...
Um dos recortes prendeu-me a atenção,tem até duas impressões fotográficas;numa um grupo à volta duma mesa,o Tóni Flórido,o Jorge Lé,eu,a minha mulher,e o Sr. Fausto Caniceiro da Costa:Fiquei com o papel na mão a recordar um facto que teve lugar à vinte anos atrás... Foi uma homenagem que nós promovêmos ao Fausto, como nós diziamos,pois aquele homem sendo já nessa altura um ansião,era o mais novo de todos,embora nessa noite (inesquecível) no restaurante Pena Branca,ele tivesse cedido um pouco à emoção,mas na verdade ele era um valente.O nosso grupo conseguiu com facilidade juntar ali mais de cem pessoas,de várias categorias,uns daqui outros de longe,todos com o mesmo nome, Amigos do Fausto.O Sr.Presidente da Câmara fez-se representar pelo Sr. Carlos Gonçalves. O recorte de Jornal a que me refiro é do Correio da Figueira,na época propriedade do Santiago Pinto seu fundador.Foi ele que fez as fotografias.Também estiveram mais jornalistas,mas não encontrei "neste arquivo" nenhuma recordação.Eu sou devedor perante o Sr. Fausto;colaborou comigo em espectáculos beneficentes no Lar de Idosos em Montemor,e nos programas da Rádio;formava os diálogos através de pesquisas na Biblioteca,e ele próprio interpretava...gravávamos em casa dele;paráva o relógio que fazia tic,tac... A espôsa também "aturava" isto,sempre com um sorriso... A minha mulher compôs e leu nessa noite,uma pequena alocução a ela dirigida,e com um abraço entregou-lhe um bonito ramo de flores.É deste pormenor a segunda impressão fotográfica que hoje vi. Naquela festa que estou a recordar,muitos foram os amigos que usaram da palavra,eu também disse qualquer coisa,pouco talvez,para tanto que sentia...
Era já tarde quando os membros da comissão (Tóni Flórido,Jorge Lé e nós,casal Fernandes) descemos as escadas do Pena Branca,um tanto cansados,mas felizes,e foi entre sorrisos e agradedecimentos mútuos,que apertámos as mãos. (que saudades!)

Surpresa agradável !



Estava eu à volta de um corte mais ou menos complicado,quando o amigo de muitos anos o Jorge Lé,em férias em Cascais,me falou para saber como tinha sido o Festival de penteados.O Jorge Lé foi para o casino da Figueira ainda "puto,"cedo porém demonstrou qualidades de trabalho e empenho,e assim foi subindo e actualmente tem a seu encargo a orientação artística do casino, cuja influência é evidente e apreciada. Já foi director do Jornal Figueirense, e durante muito anos programou na Rádio Foz do Mondego vários espaços rádiofónicos,nos quais tive a sorte de colaborar.Detentor duma ambição saudável,prescindiu de descanço e convivio familiar para estudar,com vista a um curso superior que concluiu,e por isso hoje é o Sr.Dr.- porém nada mudou (apesar do canudo)continua a estimar-me,e nunca se esquece de me felicitar pelo meu aniversário,que geralmente acontece quando estou no Algarve em férias.É agradável para mim recordar,e na sequência vejo o seu casamento,uma festa bonita onde tive o prazer de estar,foi há muito tempo mas não esqueci... Voltando ao presente, o Jorge queria saber noticias do Festival. As férias dele estão a terminar e no próximo dia 6 já estará no seu posto,no casino. Disse-me que precisava de falar comigo porque poderíamos reeditar os excelentes Festivais do passado,que se realizavam no casino... Sim tenho boas recordações! - Mas por amor de Deus,eu ainda não recuperei de tanto esforço e este amigo, "será de Peniche"? já está a querer meter-me noutra... Eu até gostei daquela perspectiva,mas agora vou descansar com a familia e nem quero ouvir falar em Festivais, pois estas emoções têm de ser doseadas... Ainda lhe perguntei pela esposa e pela menina,e despedimo-nos.Hoje reitéro os meus cumprimentos e um abraço amigo, com desejos de bom regresso.

terça-feira, 28 de julho de 2009

O êxito do Festival foi de todos.


O Êxito do Festival de Penteados foi de todos.
Nada mais deprimente para mim seria dizer palavras ou ter pensamentos que
levassem mensagens de falsidade,isto é,expondo manifestações que fôssem negação da verdade. Por isso,agora de madrugada e na paz que eu conquistei,venho confessar-vos que o êxito do Festival se deveu também e muito, aos cabeleireiros,que colaboraram; aos meus colegas do Porto e do Clube Artistico,ao Manel da Stilcoup,ao apoio da Junta de Freguesia da Cova Gala,ás funcionárias,aos dois trabalhadores da logistica,ao Diário de Coimba e Beiras,Voz da Figueira,os blogues,ao casal de pescadores que se vestiu à maneira tradicional,a tantos! Á Graça e à Silvana, ao Sr Grilo,com a sua calma,enquanto o Olímpio fervia por todos os lados.É excelente para as minhas dificuldades,sentir este prazer da gratidão e do reconhecimento,porque sem estes apoios ,eu teria sido um quase zero à esquerda,apesar do meu empenhamento;e modéstia aparte dando tudo o que podia,inclusive sentindo as alterações emocionais que este tipo de trabalho me transmitiu no dia a dia.Tambem não esqueci de em palco agradecer ao povo da Cova Gala,o modo como tenho sido tratado na freguesia,sentindo durante o Festival e à minha volta,a cordialidade das pessoas para comigo,daí a tal felicidade de me sentir verdadeiro com o mundo que me rodeia.Já me esquecia dos meus modelos "valentes,coitados," que me aturaram! Mas boa foi a alegria de subir ao palco com o meu neto Gabriel.Meu Deus,só por isto mereceu a pena tanto trabalho. A criança passou uma tarde feliz na companhia dos Pais com aquela multidão. O meu amigo João sem abrigo,tambem apareceu,pois o almoço no Parque das merendas,esteve no seu programa durante a semana,perguntando-me todos os dias se podia ir almoçar com os cabeleireiros,e foi ;cantou o fado,de certo já com o seu copito.Não gosto de dar lições de moralice a ninguém,mas parece-me que a vida é mais bela se estas pessoas que vivem marginalizadas,conviverem com toda a comunidade, minimisa-se a diferença por de mais evidente,para com estes desprotegidos da sorte e de juizo,como é o caso do João.Fico só a pensar se apesar de toda esta minha peocupação de reconhecimento,não terei cometido algum êrro de omissão,mas se aconteceu ficam já as minhas desculpas.Devo uma palavra à Alexandra,das Regalheiras de Lavos; foi impedida de participar porque a sua menina foi internada de urgência no Hospital, recordei-a em palco;posteriormente vai receber o certificado e a prenda da Stilcoup,mas sentimos a sua falta.Por fim um comentário"a mim" dirijido... um colega barbeiro que eu sei respeitar,disse-me - ó Olímpio - o colega já não tem idade para estas coisas! Ele é de longe mais novo e não foi ao Festival, certamente não aprecia,não o censuro... eu sei que hei-de parar,mas até lá serei sempre a favor da moda,da novidade,da beleza,da arte de renovar! Sou feliz assim,sinto-me compensado,a malta da pesada procura-me,exige cortes diferentes modernos,continuo a realizar-me apesar dos meus quase 70 anos .No Festival tive 6 jovens,pessoas que escolhem e sabem o que querem.Também quero referir os clientes mais velhos,os que usam o corte clásico,e são muitos e amigos até. Foram ver a "festa" e gostaram. Ainda em geito de recordação,quando visitava Paris e mesmo em Portugal,vi cabeleireiros já na casa dos 80 anos a apresentar o que se ia usar em cada estação,sempre atentos à moda,tanto na mulher,como no homem;estes sim são a verdadeira escola dos cabeleireiros.Voltarei ou voltaremos com outros projectos inovadores,mas para já aquele abraço de solidariedade a todos que trabalharam para o bom nome do 1º Festival de Moda de Penteado da Cova Gala.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

1º Festival de Penteado e Moda da Cova Gala



Missão cumprida!

Espero que tenha sido do agrado de todos,participantes e público.

Agradecimentos a todos os intervenientes,comunicação social e blogues que divulgaram.

Agradecimentos também a quem organizou e apoiou de perto a iniciativa.

Até o Sol não faltou ao Festival!

domingo, 19 de julho de 2009

Atlético Montemorense renasceu!


Depois de alguns anos de inactividade,aí está a chama dos que acreditam
que valorizar o associativismo local só pode trazer os benefícios culturais e desportivos a uma vila com longa tradição colectiva,onde se destacam os Bombeiros,Filarmónica e a Santa Casa.O Atlético Clube Montemorense (A.C.M.) tem o seu espaço e por isso a nova direcção,liderada pelo antigo atleta do clube Fernando Pardal,procura agora reestruturar a situação financeira do clube e apoiar o regresso da prática de novas modalidades,criando escolas de formação desportiva,em parceria com as escolas da freguesia,promovendo também protocolos com a Câmara Municipal,Junta de Freguesia e empresas.O objectivo é criar novos horizontes de sustentabilidade para a colectividade,chamando a si a juventude,com modalidades ao jeito de cada participante.Deste modo e renascido das cinzas,o A.C. M. tem já o seu programa de aniversário em calendário,isto porque,a 9 de Setembro de 2009,as comemorações,embora modestas,vão marcar o princípio de uma vida nova.Foguetes logo ao amanhecer vão despertar os montemorenses para a nova realidade da colectividade e pelas 18h,as "barriguinhas da veterania"vão disputar um jogo de futebol no Campo Municipal,para recordar velhos tempos de fulgor desportivo do A.C.M.Pelas 21h,o jantar comemorativo e porque a gratidão é boa conselheira,Antonino Leal,90 anos de idade, e o único fundador ainda vivo,vai ser homenageado.E para a história do clube,aqui ficam os nomes que em boa hora relançaram o A.C.M.:Assembleia Geral.Presidente.Jorge Camarneiro.Secretários.Susana Grou e Carla Serrano.Direcção.Presidente . Fernando Pardal.Vice-Presidente.Joaquim de Almeida e Filipe Carraco
Tesoureiro.Augusto da Silva.Secretário.Francisco Heitor.Vogais.Luis Carvalho.Carlos Pereira.Diogo Leal e Nuno Rodrigues.Conselho fiscal.Fernando Capinha.Isabel Capinha e Teresa Freitas.





domingo, 12 de julho de 2009

Ensaio do Festival de Penteados foi esta tarde


Divulgue no seu blogue!

Esta tarde realizou-se na vila e já com os cabeleireiros e os modelos,o ensaio para o espectáculo em 26 de Julho.O tempo estava excelente e, de facto em cima do palco, a criatividade dos cabeleireiros com todo aquele ambiente de festa e colorido que se vive ao fim de semana,muito próprio do lazer, promete uma tarde total de inspiração aos profissionais.O público vai gostar de ver o que só acontece nos recintos fechados,mas ali até pode ir em fato de banho,o público recordará sempre a genuina festa dos cabelos em pleno ambiente de Verão.Venha daí e traga a sua família,pois tem dois espectáculos em um...penteados,cortes de cabelos e se não gostar vai dar um bom mergulho no mar cálido da praia da Cova Gala.O programa com detalhe está aqui:


Apoios sem os quais esta iniciativa não seria possível:

CM Figueira da Foz

JF Vila de S.Pedro

LR Aloé Vera

Stilcoup

Restaurante Lota Nova

Centro Artístico e Cultural dos Cabeleireiros de Portugal

Formação e bem estar

Escola de Surf da Figueira da Foz

Grupo de Dança da ARC de Lavos/Marinha das Ondas/Silveirinha Grande

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Será que S.Pedro vai ser amigo do Festival?


Aproxima-me o festival dos cabeleireiros no dia 26 de Julho e na bonita Vila da Cova Gala,onde esperamos que o Santo,que deixou as redes e a pesca para acompanhar o SENHOR,por forma a transmitir aos homens o mistério da sua fé,faça tambem o que entendemos por graça,um dia de sol e sem a chuva que alteraria um espectáculo que promete o êxito que esperamos.Tudo isto e porque o mar tem estado com uma temperatura não habitual a esta zona da Cova Gala,já que a água tem sido com a sua amenidade,o espanto dos que frequentam a praia,aconteceu que no passado domingo dia 5 de Julho,logo pelas 8 da manhã,chovia intensamente,enquanto que eu em cima do palco onde se vai realizar o festival,meditava o que pode acontecer no dia 26,se S.Pedro não tiver a sua mãozinha de Deus para com os que se vão reunir naquele projecto de trabalho e arte e nos ofereça o tal tempo bom para a festa dos cabelos.O programa vai ser apresentado na Lota Nova,o restaurante á saida da nova ponte da Cova Gala,no dia 8 de julho,19h,o ensaio geral está marcado para o dia 12 pelas 5 da tarde,no tal palco ,onde no domingo comtenplei o mar e a chuva que tudo estragará ,caso o meu Santinho não me faça a graça que espero,até porque ELE sabe que eu não sou um amigo de ocasião,miserávelmente interesseiro e que depois o vou esqueçer de todo

sábado, 4 de julho de 2009

GRUPO DESPORTIVO COVA GALA - Vamos todos ajudar!

GDCG - Somos um grupo disposto a pedir ajuda a todos!
Seguimos aquela máxima que diz“muitos poucos fazem muitos”
Junta-te a nós, com o teu contributo mesmo pequenino…
Aceitamos dinheiro ou algo para leiloar!Uma bebida, um chouriço, tudo tem valor…
Em Novembro faremos uma festa com artistas que virão contribuir com as suas vozes e haverá sorteios, leilões e o mais que se verá …
PARTICIPA E SENTE O PRAZER DE AJUDAR O QUE É DO POVO!

Voluntários para ajudar?


sexta-feira, 3 de julho de 2009

Informação sobre o Festival de Moda e Penteados

Dia 26 de Julho, vai acontecer na vila de S.Pedro, no Largo Aguiar de Carvalho, o 1º Festival de Moda e Penteados. Para divulgar o programa do mesmo vai ser realizado um encontro no Restaurante Lota Nova, sito na rotunda à saída da Ponte Nova, no próximo dia 8 de Julho, pelas 19 horas.
A organização e patrocinadores do evento- Junta de Freguesia de S.Pedro, Câmara Municipal da Figueira da Foz,Restaurante Lota Nova,Stilcoup Porto,Centro Artístico e Cultural do Porto, Grupo de Danças de Lavos, Silv. Grande e Marinha das Ondas, LR - Health& Beauty Systems, Olímpio Fernandes, Graça Fernandes e Silvana Grilo,- convidam os orgãos da comunicação social a comparecer.
Também todos os que têm blogues e que queiram divulgar o evento nas suas páginas serão bem vindos ao Lota Nova. Contamos com todos para divulgarem a primeira edição do Festival e contribuir para um dia em festa junto ao mar da Cova Gala.

Fernando Pardal é o novo Presidente do Atlético


Fernando Pardal,antigo atleta do Atlético Montemorense,assumiu a sua presidencia.
Depois de dois anos de inactividade,o Montemorense tem agora os seus órgãos sociais eleitos em Assembleia Geral,o que saudamos com a esperança de que o velho clube vá agora encontrar novos métodos de participação desportiva.O dr Jorge Camarneiro assumiu tambem a orientação da Assembleia ,enquanto que Fernando Lopes,tem o cargo no concelho fiscal.Restaurar o sistema desportivo e financeiro do clube é a prioridade dos novos dirigentes e a formação desportiva é um dos objectivos,assim como motivar novos socios e aqueles que nunca deixaram de o ser,mesmo com o clube em lenta agonia.Se o futebol foi sempre a participação do clube nos distritais de Coimbra,actualmente com riscos elevados de "suicidio",existem outras modalidades que podem chamar ao Montemorense a juventude da Vila e do concelho ,que sei eu,o futsal,por exemplo. Recordamos que enviamos para Montemor mais de 50 cartas,tendo por ideia festejar o aniversário do Atlético,no proximo dia 9 de Setembro 2009,O Vestido de Chita foi ao longo dos anos um forte apoio de receitas para o clube ,mas o futebol comia tudo e não deixava nada ,por isso há que rever métodos e estruturar o A.C.M.a participar desportivamente e não vou ser eu a empurrar á distancia,os novos dirigentes nos caminhos do amadorismo e dos sacrificios,mas sempre dignos da melhor cidadania montemorense.Vamos enviar a lista dos que receberam as cartas,para sabermos quem é quem para o apoio tão importante neste novo inicio do velho Atlético Montemorense .


segunda-feira, 29 de junho de 2009

Vem aí o Festival !


É já no dia 8 de Julho que vai ser apresentado à imprensa escrita o programa oficial do encontro de cabeleireiros,a realizar no dia 26 de Julho de 2009.A conferência de imprensa é realizada no Restaurante Lota Nova,19h e vão ser convidados todos os que fazem comunicação com o público,inclusive,os bloguistas.Foram alguns meses de trabalho intenso para estruturar a organização do certame e ele aí está para o que for possível,pois nunca se sabe dos imprevistos e o tempo pode pregar a partida,já que vamos fazer a arte junto ao mar,coisa inédita nestas apresentações dos cabelos das mulheres e dos homens.Recordo os Festivais no Casino da Figueira.Foram apresentações internacionais pois vinham colegas de França ,Itália,Espanha,mas este da Cova Gala é do povo o que me dá o mesmo gosto ,ali junto ao mar da Cova Gala.Um dia destes teremos aqui o programa oficial,nunca antes do dia 8 de Julho como se compreende,mas fica a esperança do êxito de todos pois vamos ter muitos colegas a participar neste Festival.

terça-feira, 16 de junho de 2009

O velho casco de Montemor


O Casco Velho de Montemor,foi analisado por especialistas de urbanização.
O Dr.Jorge Camarneiro,enviou-nos um convite para assistir a um debate sobre o que fazer á antiquissíma encosta do castelo e outros espaços que merecem a devida requalificação.Por motivos profissionais não estivemos presentes e perdemos importantes imformações orientadas por técnicos credenciados,que durante três horas discutiram as melhores soluções para o Património arquitetónico da Vila histórica do Baixo Mondego.Miguel Figueira e Nuno Lopes,tem o pormenor deste ultimo ter sido responsavel por várias candidaturas importantes,nomeadamente: Património mundial e gestão do centro histórico de Evora,Universidade de Coimbra

domingo, 14 de junho de 2009

Um texto "emprestado" do blog Azinhaga da cidade

Copiado de:
"Laurence Tramois, médica, e Chantal Chanel, enfermeira, estão a ser julgadas em França por, em 2003, terem respeitado a vontade de morrer com dignidade, expressa por Paulette Druais, uma doente terminal com 65 anos, padecendo de cancro no pâncreas. Esta decisão foi apoiada por toda a família de Paulette Druais, que agora concomitantemente reclama a não aplicação da lei que pune a eutanásia às duas profissionais. Incorrem ambas numa pena que poderá ir até trinta anos de prisão.
Mas a administração do hospital onde o acontecimento ocorreu, numa atitude de hipocrisia ignóbil e mais papista que o papa (e com este é difícil) não desiste da acusação.
Diversas personalidades francesas assinaram uma petição a favor do direito a morrer com dignidade e da não condenação de Laurence Tramois e Chantal Chanel.
Além de desejar que estas mulheres, que agiram de boa fé e com muita coragem, numa atitude de compaixão e humanismo extraordinários, não sofram nenhuma represália pelo seu acto, desejo também que se algum dia eu me vir numa situação semelhante à de Paulette Druais, alguém, como Laurence Tramois e Chantal Chanel, me ajude a morrer com dignidade."

Pelo direito de morrer com dignidade.


Pelo direito de morrer com dignidade.

O tema é delicado e controverso e suficientemente capaz de magoar os que não pensam como eu,mas não é essa a minha intenção.Deixem-me pela vossa compreensão pessoalizar a minha convicção de morrer com dignidade.Um dia destes,a Dilia minha esposa dedicada,disse-me...Tens ali um blogue,a Azinhaga da Cidade (porque sabe das minhas conversas sobre o direito de morrer com dignidade) que publica um texto com vários comentários, e de acordo com as tuas ideias acerca da eutanásia.Com a devida vénia à autora, o vou transcrever na integra no meu blogue,reconhecendo a sua coragem em assumir e manifestar a quem lê, a sua opinião acerca da eutanásia para si própria,em fase terminal dolorosa e até humilhante para a condição humana.
Eu seria incapaz de impor a morte a qualquer ser humano,inclusive aos animais,mas reclamo para mim esse direito, de poder terminar o sofrimento dum estado penoso, quando porventura já clinicamente desenganado pelos médicos.Movidos pelos afectos os familiares apelam e o médico vem, e por vezes cobra com exorbitância,indiferente,ali á boca da morte,quando nem a esperança já resta,e ele sabe-o.Com o prolongar desta espécie de vida,sofrem os familiares impotentes perante a dor,gastam as economias,e quando chega o fim, a viuva fica só e possivelmente endividada,e tudo em nome da moral e da ganância.Tenho um amigo em Montemor que todos os dias sentia a morte da sua amada esposa a aproximar-se,vitima de cancro.A medicina já tinha feito tudo, mas o meu companheiro ainda tinha fé,e tentava por todos os meios o milagroso medicamento,acabando por encontrar uma "alma generosa" que amava demais o dinheiro... preferiu não ser sincero,ignorou a fase terminal da doente e receitou,deu esperanças...Consciência de médico ? Não a sentiu... recebeu um valor considerável pela consulta e partiu, talvez indiferente. Os medicamentos comprados de imediato somaram vários contos de reis, e poucos dias depois a esposa partiu para a eternidade.Este é um pormenor da imoralidade que eu rejeito com a minha convicção,para não falar também dos lares,um negócio dos tempos modernos. Comentei este texto,pois nele encontrei eco relativamente ao que desejo para mim,porém jamais o vou impor a quem quer que seja; a cada um cabe a sua decisão de aguentar,até que o coração deixe de bater por si próprio.Existem os cuidados paliativos,a que nem todos têm acesso,e que eu entendo serem uma espécie de purgatório para quem os quer aceitar;há a fé em Deus, e até a esperança no céu... Sou sensivel à mensagem cristã,mas falta-me coragem para suportar um grande sofrimento;e também por isso sou adepto do processo eutanásia. Como diz o poeta "TAMBÈM A MORTE È VIVER ,QUANDO A VIDA NÂO È NADA"...

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Obrigado,amigos!

Obrigado pela visita.
Com alguma regularidade vejo aparecer no meu salão (cabeleireiro de homens) vindos de Montemor, familiares próximos e também alguns amigos.Constacto que estava certo desde há muito,e ainda sigo o mesmo lema,de que a cordialidade,o bom atendimento e até a estima ,que sempre usei no meu trabalho e convivio, se me dão satisfação no momento,trazem-me alegria mais tarde.Hoje foi dia de visitas "especiais",e como tal de alegria...Vieram dois familiares;almoço,conversa,bem estar; depois retorno ao trabalho. Assomam á porta dois velhos companheiros Gilberto Moio e Fabricio,grandes amigos do Atlético Clube Montemorense.Primeiro a satisfação do reencontro,depois a conversa habitual sobre Montemor e o aniversário do Atlético em 9 de Setembro de 2009.Falámos de tudo; e muitos assuntos não os conhecemos de base,pelo que não nos alongámos,isto relativamente à politica local,como a candidatura à autarquia, do Dr. Emilio Torrão disputando com outro Montemorense,o Dr. Luís Leal,a chefia do poder local e de 14 freguesias à sua volta.Que sejam felizes,que continuem a realizar-se, sempre em prol do nosso Montemor.Volto a estes antigos companheiros do associativismo pois é disso que gosto de falar,já que a politica é para os politicos,fiquem com essas cólicas... O Gilberto e o Fabricio,de Montemor trazem-me a mensagem do tempo que não voltará mais, e a recordação dos serviços que eles prestaram á comunidade, e sabe Deus com que sacrificios, e sem terem pensado em recompensa, que aliás não existiu.Gilberto Moio tem uma bela história no Atlético,Fabricio também,e até foi árbitro de futebol na terceira divisão nacional,deixou igualmente a sua marca no clube,todos sabemos.No meu reconhecimento associativo, muitos são os Montemorenses que aqui não menciono apenas pela exiguidade do espaço, mas citando estes companheiros,fica a homenagem publica a todos quantos ergueram as bandeiras nas Instituições em Montemor.Foi brilhante o percurso de muitos Montemorenses pelas colectividades,sem interesses nem lucros pessoais,sempre de "mãos limpas".Hoje tudo se transformou e a carolice já não é o que foi,dizem agora estes " velhos" companheiros.Mas as iniciativas vão aparecendo com outros métodos e outras gentes, também abnegadas e leais, valores que apenas esperavam o momento, tenho a certeza. Fôrça mocidade!
A vós amigos Gilberto e Fabricio,voltem sempre.Foi um prazêr, já o sabem. Perdoem-me o pecado velho (não deixo falar ninguém) quero saber tudo e atropélo tudo ,não é por mal...O meu obrigado.Um forte abraço para ambos,e se possível que chegue a todos os meus amigos.