sábado, 1 de agosto de 2009

Foi bom recordar !


Alta noite depois de já ter dormido e acordado com a sensação de que o sono não queria mais nada comigo,decidi levantar-me e procurar algo que me ocupásse.Assim abri a escrivaninha e procurei;"quem procura acha"... diz o provérbio.Encontrei uma pasta aconchegada por um elástico prateado rematado com um laço,onde se lia recordações Dília e Olímpio; abri, e ali encontrei recortes de jornal com as devidas datas,contendo escritos,alguns com vários anos e outros mais recentes.Já se sabe que esta organização não é da minha autoria...
Um dos recortes prendeu-me a atenção,tem até duas impressões fotográficas;numa um grupo à volta duma mesa,o Tóni Flórido,o Jorge Lé,eu,a minha mulher,e o Sr. Fausto Caniceiro da Costa:Fiquei com o papel na mão a recordar um facto que teve lugar à vinte anos atrás... Foi uma homenagem que nós promovêmos ao Fausto, como nós diziamos,pois aquele homem sendo já nessa altura um ansião,era o mais novo de todos,embora nessa noite (inesquecível) no restaurante Pena Branca,ele tivesse cedido um pouco à emoção,mas na verdade ele era um valente.O nosso grupo conseguiu com facilidade juntar ali mais de cem pessoas,de várias categorias,uns daqui outros de longe,todos com o mesmo nome, Amigos do Fausto.O Sr.Presidente da Câmara fez-se representar pelo Sr. Carlos Gonçalves. O recorte de Jornal a que me refiro é do Correio da Figueira,na época propriedade do Santiago Pinto seu fundador.Foi ele que fez as fotografias.Também estiveram mais jornalistas,mas não encontrei "neste arquivo" nenhuma recordação.Eu sou devedor perante o Sr. Fausto;colaborou comigo em espectáculos beneficentes no Lar de Idosos em Montemor,e nos programas da Rádio;formava os diálogos através de pesquisas na Biblioteca,e ele próprio interpretava...gravávamos em casa dele;paráva o relógio que fazia tic,tac... A espôsa também "aturava" isto,sempre com um sorriso... A minha mulher compôs e leu nessa noite,uma pequena alocução a ela dirigida,e com um abraço entregou-lhe um bonito ramo de flores.É deste pormenor a segunda impressão fotográfica que hoje vi. Naquela festa que estou a recordar,muitos foram os amigos que usaram da palavra,eu também disse qualquer coisa,pouco talvez,para tanto que sentia...
Era já tarde quando os membros da comissão (Tóni Flórido,Jorge Lé e nós,casal Fernandes) descemos as escadas do Pena Branca,um tanto cansados,mas felizes,e foi entre sorrisos e agradedecimentos mútuos,que apertámos as mãos. (que saudades!)

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