terça-feira, 31 de março de 2015

Memórias e barbearias.

Inácio Pereira 78 anos . José Branco  quase nos 75 anos, foram as imagens dos contadores de histórias nas barbearias, desde sempre. Não falaram de futebol, nem de politica, tão pouco se preocuparam com a vida alheia, mas sobretudo, construiriam um dialogo animado, recordando gentes que fizeram escola com os seus pormenores de graciosidade, muitos deles a contas com a eternidade. O saudoso Moleiro, pela  voz do Ti Inácio, foi de mais com a sua graça, mas inpublicáveis neste espaço que procura valorizar gentes simples e métodos de vivencias, ainda muito mais.na Freguesa de São Pedro, ou onde surjam estes quadros populares

Recordei o taxista António, na viagem a São Francisco de Paula.



A emigração dos portugueses, face a este caos social, em milhares de familias, os barcos aqui mostrados, sobre a emigração dos cubanos,(só falo nisto porque teimam em lançar-me poeira para os meus olhos, porque a politica não domina a minha consciência civica  ) tudo isto recordei com a face humana dos graves problemas sociais, identificados por cá e por lá. Sejamos honestos e sensiveis aos dramas dos outros. Preto, branco, religiões, politica, não vou por aí, vou sim por via da  dignidade social e humana e da sua condição livre e em toda a sua função. Façamos frente aos exploradores, onde quer que estejam no poder politico e económico, porque é do povo que trabalha por salários, que se trata este meu grito de contestação e no plano da igualdade que nunca vai existir.
Depois de conversarmos sobre o preço da viagem a São  Francisco de Paula, o taxista Antonio, conduziu-me uns 20 quilómetros, até aquela localidade, onde se situa o Museu de Ernest Hemimguay, uma enorme quinta, confiscada ao escritor pelo seu amigo Fidel de Castro. Outra vez este tema, pois claro. Então já não temos pobreza aos montes, exploradores que negaram o espirito de Abril, é necessário copiar sistemas sociais ainda piores do que nosso, então vamos a esta peça , tão verdadeira, como desejo a minha saúde e dos meus familiares.
Ès brasileiro? Perguntou-me o António: Não, sou português e chamo-me Olímpio, estou no Vedado, uma semana.
Combati em Angola, morreram 2 mil cubanos, disse-me. Os portugueses deixaram Angola. Sim, uma guerra estupida, respondi-lhe.
O que eu queria era falar do seu trabalho e do taxi, dos direitos e deveres do cidadão António, enfim, a sua qualidade de vida, percebem? Pretendia saber coisas do Estado Patrão e fazer comparações sociais e de trabalho, com os nossos taxistas, tão simples como isso, Viajar é aprender e viver os nossos sentimentos com os outros iguais, traçar conteúdos e experiências com absolutas vivências na hipótese da ilusória igualdade futilmente cantada!.
O taxi é tua propiedade, António?
Não: O taxi é do Estado. Pago a manutenção do carro e ainda uma taxa ao governo, o que restar é o meu salario para sustentar a família, enquanto eu olhava para os lados e reparava na pobreza das habitações.
É um trabalho muito mal pago, António. Dizendo-lhe que era uma exploração e o taxista respondeu-me. È  o que tenho e não há mais nada, entre outras lamentações.
O António foi de uma simpatia extrema, um excelente trabalhador. mostrou-me o belo museu, falou-me de Heminguay e da sua projeção turística em Cuba, levando-me depois à aldeia de pescadores, onde o escritor confraternizava com os homens do mar, guardando ali o seu barco, bebendo bem e comendo melhor.
Fez questão que visitasse o restaurante da aldeia: Outro local procurado pelos turistas e não é caso para menos, pois percebe-se o cuidado em preservar a historia e a vida do escritor na Ilha..
Um busto  e dezenas de fotografias de Heminguay. Fidel e Che, nas mais diversas  imagens do que se pode imaginar do que se procura num museu, pois são dos tais momentos que ficam na minha vida para sempre.
No regresso por outra via, entramos na celebre Melecon, em direção a Havana. A meio do percurso, o Antônio, parou o taxi e saiu do carro, sem que eu soubesse a razão da paragem!.
Fez-me sinal para o acompanhar e fomos até á margem do imenso mar, que batia com ondas moderadas, recordo ainda. Falou-me dos milhares de emigrantes cubanos que se aventuravam no mar  e morreram afogados, na sua fuga mar dentro, rumo á Flórida, navegando em precárias condições. Percebi que lhe doía a alma, enquanto eu de braços cruzados, o escutava, e olhava o mar imenso feito sepulturas!
 O  taxista António  não me deixou vir embora, sem que eu tivesse pisado o chão ,por onde passaram vidas e coragem, sofrimento, inclusive a morte de pessoas como eu e tu.

segunda-feira, 30 de março de 2015

Qual o motivo deste belo poema de Ary dos Santos?

Da Condição Humana

Todos sofremos.
O mesmo ferro oculto
Nos rasga e nos estilhaça a carne exposta
O mesmo sal nos queima os olhos vivos.
Em todos dorme
A humanidade que nos foi imposta.
Onde nos encontramos, divergimos.
É por sermos iguais que nos esquecemos
Que foi do mesmo sangue,
Que foi do mesmo ventre que surgimos.

Ary dos Santos, in 'Liturgia do Sangue'

Recordei o taxista Antônio,  também a emigração no nosso pais, os barcos da morte na travessia do longo mar, rumo á Flórida, tudo isto o grande poeta poeta Ary dos Santos, no ensina a respeitar na condição humana.
Recordei o taxista António,  no meu grito contra todas as injustiças, brevemente no meu cantinho dos desabafos.

Mostra de Guilherme Agria.

Amanhã dia 31 de Março, pelas 16h, é inaugurada uma exposição daquele artista, no Pavilhão Dr Santana Maia, no Centro de Medicina, Rovisco Pais

Atenção mulheres. Cabelos cinzentos estão na moda.



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Carlos Paiva recordado na Rádio Foz do Mondego 99.1

Hoje segunda feira, depois quarta e sexta, em Mar Revolto De Vez Em Quando, no programa De Regresso,produzido por João Bóia, vamos fazer justiça ao passado profissional do meu amigo Carlos Paiva, sempre a partir das 17.15h.
Esquecido por falsos amigos, os quais apoiou nos seus espetáculos, promovendo-os, Carlos Paiva, confessou-me sem ódios...Fui escravizado por muitos que andam por ai e por outros que já partiram, são palavras do Carlos Paiva, mais logo mencionadas por mim naquele espaço de uns minutos na Rádio Foz do Mondego.
O Carlos Paiva que conheço há 39 anos, desde o meu regresso ao Bairro Novo, nunca foi um mau caráter, foi isso sim vitima de si próprio.
Por sua preferência, vive só na sua casa , na Quinta do Paço, tendo rejeitado ser instituacionalizado, mesmo invisual, posso garantir que não é um "coitadinho"antes pelo contrário, é um exemplo de coragem e gosto em viver, alegre e sem complexos, que tenham nele a procura da fingida compaixão dos outros, agora libertado do vicio que muito o prejudicou.
Coitadinhos, do meu modo de ver e sentir o problema do Carlos Paiva, são aqueles que o esqueceram e se afastaram,.esses sim são os coitadinhos e os mensageiros do costume, cegos de consciência e solidariedade para com o Caros Paiva.
Língua afiada, como dizia o Sr Henrique Neto, na entrevista no C.M. porque percebo a sua intenção, modestamente, também eu sou livre e de afiada língua, porque quem não deve não teme!.

domingo, 29 de março de 2015

Ahhhh. Grande mestre o da consciência.


João Pita, por convicção e não por amizade, deixou-me  uma frase num curto comentário, que não se deve agradecer, mas brilhar em nós na verdade dos nossos sentimentos, face ao texto: Instinto manipulador.

Foi do P.C.P. entre 1967 e 1975.Em que é que isso lhe moldou o caráter?

Enrique Neto; Os homens do P.C.P.,pelo menos dessa época, não brincavam em serviço.Era gente que arriscava a vida e que tinha grandes convicções.
Iam com a quarta classe presos e saiam de lá cultos.Incentivam-greves mas davam primeiro o exemplo.è uma escola que não tem preço.
Eu tinha 1.600 pessoas a trabalhar comigo e só despedi uma,e foi por razões politicas, estava a destruir a empresa.O tribunal deu-me razão.

A LINGUA AFIADA RESULTA DE SER LIVRE. Henrique Neto, o candidato a Presidente

Como estou farto de ser enganado, vou esperar sentado...

Documento esclarecedor.

Apesar de não ter sido copiado na perfeição, pelo menos fica a intenção da denuncia, quando por aí
percebo silêncios que me preocupam!
È certo que nos devemos bater pelas nossas causas sociais, ao lado dos mais fracos e esquecidos,denunciando estas brutais agressões aos que trabalham por um salário e reformas de fome,
mas calar e bater palmas a outras desgraças, fazem muito bem, mas não contem comigo para apoiar outras injustiças, com simpatias dentro do pais e num partido com grandes exemplos de luta pelos mais desfavorecidos e explorados.

Se já temos ladrões e tanta pobreza....

...será que os comunistas (alguns camaradas fanáticos) querem estas cenas para o nosso povo, ainda mais desgraça?
Após anúncio da retomada das relações diplomáticas, Guarda Costeira intercepta quase o dobro de cubanos fugindo da ilha comunista. Eles temem que política migratória mude.
Após o anúncio de que Estados Unidos e Cuba vão reatar relações diplomáticas depois de 50 anos, o número de cubanos tentando alcançar ilegalmente o território americano por mar praticamente dobrou em relação ao ano anterior, afirmou a Guarda Costeira dos EUA nesta segunda-feira (05/01).
Desde 17 de dezembro – data do anúncio histórico – autoridades americanas capturaram, interceptaram ou perseguiram 421 cubanos, segundo o porta-voz do sétimo distrito da Guarda Costeira em Miami, tenente-comandante Gabe Somma.
Na primeira metade do mês, 132 cubanos haviam sido impedidos de chegar à costa americana. E, em todo o mês de dezembro de 2013, as autoridades contabilizaram 222 cubanos tentando entrar ilegalmente nos EUA.
De acordo com a Guarda Costeira americana, o grande aumento no número de imigrantes cubanos foi impulsionado por rumores de que a chamada política de "pé molhado, pé seco" – que protege da deportação os cubanos se chegarem à costa dos EUA – poderia chegar a um fim em 15 de janeiro.
Mas autoridades americanas disseram que não há planos imediatos para mudar a política. O Congresso dos EUA teria que mudar a Lei de Ajuste Cubano ou o embargo comercial. "Não há mudança da lei de imigração. Esse rumor apenas está colocando as pessoas em perigo. Ele não é verdadeiro", garantiu Somma.
O número total de imigrantes que encaram as travessias perigosas rumo à costa dos EUA a partir do Caribe, incluindo Cuba e outros países, disparou no ano passado. De acordo com a Guarda Costeira, durante o ano fiscal encerrado em 30 de setembro, ao menos 5.585 haitianos, 3.940 cubanos e centenas de pessoas da República Dominicana e de outros países caribenhos tentaram chegar à costa americana.
Por quase 50 anos, os cubanos têm tido um privilégio exclusivo: a Lei de Ajuste Cubano tem garantido a eles um meio legal para obter uma residência e uma eventual cidadania. Ao longo dos anos, centenas de milhares de cubanos fizeram a travessia em jangadas até a Flórida ou entraram nos EUA por terra através do México, sabendo que não poderiam ser deportados. Já os cubanos capturados em alto mar normalmente são enviados de volta ao seu país.
Agora que os Estados Unidos e Cuba estão negociando o regresso pleno das relações diplomáticas, muitos cubanos se questionam por quanto tempo a política "pé molhado, pé seco" vai perdurar.
PV/ap

MAIS SOBRE ESTE ASSUNTO

sábado, 28 de março de 2015

O"Sargento" e vizinho da Funerária Mondego.

 
Um cabelo liso e de largas ondas naturais, como que marcadas com os dedos da mão esquerda, num corte que se pode  e deve chamar clássico.

Os Escuteiros, Freguesia de São Pedro




Quando são recebidos com simpatia, ficam contentes com o nada que lhe damos, mas ganhamos todos com esta solidariedade que ninguém nos pode roubar e que nos tornam livres e sensatos com os outros.que nos rodeiam.

Quem mandou emigrar os portugueses?

Parece-me que foi o Passos Coelho, não tenho a certeza, mas tenho-a no caos e nas vidas de muitas famílias, neste pais só de alguns.
È a proposito da emigração de milhares de portugueses que partiram deste pais roubado por uns tantos que deviam ser proibidos de falar no povo. Recordei  o taxista Antônio, que me levou ao local
de onde partiam os emigrantes cubanos, rumo á Flórida, acabando por morrer mais adiante na travessia, em barcos como aquele aqui mostrado, ou outros meios de navegação rudimentares.
O taxista Antônio, nem uma ponta de cinismo politico da minha parte, mas de respeito pelos explorados e pelos que sofrem as injustiças de todos os maquiavélicos poderes , em homenagem aos que tem a coragem de emigrar e sofrer com a sua aventura, brevemente o meu grito que só eu sinto no meu cantinho dos desabafos.

O homem novo


Segui a faculdade das barbearias e dos cabeleireiros, sentenciada pela minha mãe, de nome Olívia, que cedo percebeu que o rapaz não tinha vocação para mais nada, nem para as letras, onde ainda hoje me atropelo. Dizia ela  nesse lugar de gentes que não sabiam ler, mas que nem por isso não me deixaram  exemplos, que o miúdo não  podia ir para profissões cientificamente complexas já que até o sangue da matança do porco, o transtornava. Teria então de ser barbeiro, alfaiate,merceeiro,sapateiro, porque era também um rapaz fraquito de corpo e não aguentava o tórrido sol, muito menos as camadas de geada, pelos campos do Mondego. Em Montemor havia 5 barbearias. E lá fui eu à descoberta dos piolhos - que os havia naquele tempo - e barbas que tinham crescimento de 8 dias, enquanto os meus padrinhos (patrões) recebiam no fim do ano uns alqueires de milho pelos serviços prestados. Acabei numa profissão entre a caspa e a seborreia,  que me livrou do trabalho duro nos  campos do Mondego, feito por dois irmãos que assumiam com as suas jornas o sustento da casa.
Confesso que fui um péssimo aluno na minha faculdade. Era manipulador, sabia mais do que ninguém, abusando nas criticas aos meus colegas. Roçava a irracionalidade com um formato caricato e imprudente, grosseiro, que levava o mestre, a expulsar-me da sala de aulas, perante o gozo dos outros formandos. Sentia-me inimigo de mim próprio mas não conseguia evitar e mergulhava no meu isolamento, austero e errante. Pensava eu que o meu umbigo era o centro do mundo, procurando influenciar os comportamentos da turma, de modo distorcido e altivo, dividindo para reinar com o meu manual de sabedoria. Ninguém  já suportava o meu sentido critico.Desvalorizar era o meu forte, quanto fossem opiniões dos outros, não admitia que ninguém contrariasse o meu supremo dom de tudo saber. Era  o que se chama na voz do povo, um triste convencido. 
Até que um dia, há sempre uma luz e um provir, o meu mestre chamou-me ao seu gabinete. Já preocupado com a minha perseguição aos colegas, porque homem impoluto e amigo do seu amigo, lá me disse das boas, que eu assim era um nado morto na turma, que devia reformular o sentido critico, procurar outros meios de defesa das minhas  convicções, abandonar o doentio egocentrismo. É que assim  já ninguém me levava a serio e ele tinha razão quando dizia que ia acabar a falar sozinho no corredor do meu silêncio. Foi como que um soco no estômago. Refletindo na  lição do  mestre acordei do pesadelo a que me sujeitava a mesquinha intolerância e tornei-me um novo homem, libertado  e capaz de perceber que existe um lugar onde todos cabem com as suas diferenças, e eu também. Foi uma lição para  a vida.

sexta-feira, 27 de março de 2015

Os semáforos ?

Estão intermitentes há oito dias, num entroncamnento de intenso movimento.
Da minha janela, a fotografia, depois do embate com algum estrondo.

Mas o que será a coroa?

Já lá vão uns anos largos no tempo, Escutava as gentes da Freguesia de São Pedro. a falar da coroa, muitos deles recordando as suas juventudes na coroa e contavam historia das suas  vidas. Hoje sei o que é a coroa a descoberto por via da maré baixa, deixando um enorme espaço de areia, mas naquele tempo, interrogava-me...Mas o que será a coroa ?

Um corte e dois penteados. O João está na moda,levando a sua informação no que pretende.







O colega Joaquim Pinto, numa das salas do Museu do barbeiro -cabeleireiro

Museu do Barbeiro e Cabeleireiro

Vou oferecer ao Sr Passos Coelho, este barco? Quando diz aos portugueses para emigrarem, como fazem os cubanos, para chegar á Flórida !

Foto de 1º de janeiro mostra 24 imigrantes cubanos nas águas de Key West, na Flórida (Foto: U.S. Coast Guard/AP)

quinta-feira, 26 de março de 2015

Fuga mais audaciosa da cadeia de Peniche....

O Sr Jerônimo de Sousa, líder do P.C.P homenageou ontem o comunista  Antônio Lourenço, afirmando que a sua fuga de Peniche, devia ser considerada  a mais audaciosas das fugas.
Ora não sou eu que vou contrariar o Sr Jerônimo de Sousa(antes pelo contrário,acho que sim que foi audaciosa ) Porque para mim as prisões politicas são criminosas, seja onde for, mas o Sr Jerônimo de Sousa, está bem de ver que não pensa como eu penso
Não digo neste comentário, mas noutros e em devida oportunidade, bem poderia propor a todos os presos políticos do mundo, a sua manifestação e apoio ás fugas, também audaciosas e que estão por ai a sofrer a brutalidade do fascismo, ou isto de prisões e humilhações, é por simpatia ?
Se esta causa dos presos politicos, não é só para intelectuais e militantes do partido e se voto no partido, onde encontro razões sociais para o fazer, esta dos presos politicos (no meu caso) não é para calar e assumir-me incondicionalmente comunista, porque lá diz o povo...Quem cala consente e eu faço constar que não me calo, porque essa dos delinquentes trás água no bico. 

O Montemorense tem futuro com estes jovens..



Miguel e Sandra , estiveram de acordo com o corte de cabelo.

È sempre agradável notar que as pessoas estão de  bem com o corte, pois é disso que se trata, como aconteceu com este casal, ambos com o mesmo gosto no corte.

Instinto Manipulador, o que será ?

Vou reduzir-me á minha condição, essencialmente muito modesta, mas sem manipulações de passar pelo que não sou, um dia destes quando tiver aquela vontade de me libertar de "lixeiras" e lavar-me por dentro!!!

terça-feira, 24 de março de 2015

Fernando Campos e o Ivo, a estética e a sua ordem natural.

Fernando Campos pouco dado a estas manifestações da minha arte, lá o convenci que a sua barba
(Uma copia da que usou Cervantes, na sua opinião ) podia fazer parte da minha página dos cortes deste tempo, enquanto uma soneca,(ou faz de conta ) lhe transmitia este pormenor do artista Fernando Campos. na cadeira do barbeiro/cabeleireiro.
O Ivo é a nossa esperança no que hoje se faz em cortes para os jovens.Tesoura dentada no limite do corte, desfiando totalmente o cabelo, deu este leve cair em ponta muito finas , doutro modo não seria possível retirar esta leveza e mensagem no corte do menino que foi muito contente.

Agora sim... Mais á frente uma lomba, vamos ver se resulta.


Olá Fernando. Vamos a isto com ganas e a velha paixão.

Fernando Nunes adicionou 2 fotos novas.
21/3 às 20:23 ·
CENTO ARTISTICO DOS CABELEIREIROS DE PORTUGAL
CONCURSO NACIONAL DO PENTEADO-FIGUEIRA 2015
Pelo segundo Ano consecutivo, o Centro Artístico dos Cabeleireiros de Portugal, leva a efeito o seu concurso Nacional. Que será realizado no dia 31 de Maio, no Casino da Figueira da Foz. Este Ano, com a particularidade de haver dois Troféus. TROFÉU-FIGUEIRA MODA 2015 que se destina a jovens até aos 25 anos, que tenham terminado a F...
Ver mais

Gostaria do envio de opiniões que me ajudassem a melhorar a minha opinião, criticando-a no sentido evolutivo. Assim podemos crescer juntos nos casos por mim focados, apesar de estar grato por estas opiniões


  • Sérgio Alberto Gouveia A Ideia é muito boa, Parabéns!Vamos estar atentos para ouvir e ficarmos mais ricos, pelo conhecimento duma área outrora das mais desejadas e concorridas, no meio turístico nacional.
    Era a Figueira da Foz a "Rainha das Praias de Portugal" e a praia mais perto de Madrid.
    Votos do maior sucesso! Um abraço!
    20 h · Gosto
  • Olimpio Fernandes
  • A opinião do Sr Filipe Soares, sobre o que passa na A.V. 12 de Julho, Freguesia de São Pedro


  • Filipe Soares É só por meia duzia de dias, até virem, os tipos da água, ou da pt, ou do saneamento voltar a pôr tudo como estava antes. Há uns anos atrás, morava eu nessa avenida, mudaram o piso de paralelipípedos para asfalto. Não demorou nadinha, a ficar com as condições ideiais para aquilo que o amigo Olimpio Fernandes aqui descreve.
    4 h · Gosto
  • segunda-feira, 23 de março de 2015

    O Sr Inacio, Uma vida e uma história

    Freguesia de São Pedro, como em todas as terras, alguns filhos seus tornam-se carismáticos pela
    atitude das suas vidas, passando por elas com simplicidade e medalhados como é o caso deste cidadão que um dia me levou um saco cheio de medalhas conquistadas na área  desporto

    Fotografia gentilmente cedida para este espaço e para o Noticias Da Sua Terra, por Pedro Cruz

    Acabaram-se os buracos e os "banhos".

    A A.V. 12 de Julho é agora um piso devidamente renovado,depois de muitos anos de protestos
    das pessoas que sem saber o motivo, ficavam encharcadas pela água que se acumulava no piso irregular e os automoveis a grande velocidade projectavam a água  contra as pessoas. Tudo isto naquela A.V. e na Freguesia de São Pedro.
    Os mirones tem sido uma constante, numa obra de agrado geral e absolutamente necessária e que vem trazer tranquilidade aos peões utilizadores.

    Bairro Novo 1957. Figueira da Foz

    Continuando a navegar no Mar Revolto De Vez Em Quando, no programa De Regresso, João Bóia, Rádio Foz do Mondego 99.1, inicio mais logo pelas  17.15h, depois quarta e sexta feira, no mesmo horário, uma conversa com os ouvintes, recordando o que era o centro turístico, no Bairro Novo, naquela distante época.
    Fazendo o meu percurso de vida naquele local, onde trabalhava já como barbeiro no Evangelista, rua da Liberdade, recordo a multidão de turistas e os proprietários ricos do Alentejo, que jogavam forte no Casino, a sua sorte ou o seu azar.
    Recordo a colónia espanhola, com as 4 e 5 criadas numa só família, protegendo o rancho de ninhos em alvoroço e alegria no Bairro Novo. O Nicola,,Havaneza, Caravela, o Dr Arnaldo, com a sua famosa pinga.
    Recordo o pátio das galinhas, onde o chiquérrimo, se mostrava no feminino, mudando de vestidos, ora para o café, ora para os bailes no Salão Nobre.
    Se trabalhava na Barbearia Evangelista, durante o dia (4 cadeiras sempre a funcionar) à noite, algumas noites, ganhava uns cobres , ao distribuir uma pasta dentrifica, não me recordo o nome, no Casino, promovendo aquela marca, só assim foi possivel conhecer por dentro o Casino, nesse tempo..
    Em 1960 deixei a Figueira, regressando uns 3o anos depois, fui encontrar ainda o Bairro Novo, repleto de movimento, com festivais de vários espectaculos, um deles esgotava Hoteis e Pensões,o festival dos cabeleireiros.
    Enfim...depois foi a queda, lenta e triste e é disso que vou falar sem me por nos bicos dos pés, mas com vocação de cidadania, escutando-se em fundo a canção da Figueira da Foz, na voz da  falecida Maria Clara.

    domingo, 22 de março de 2015

    Ora bem..Se existe o terrorismo econômico, então o Sr João Araujo, está na sua praia.


    Entrevistas de Àlvaro Cunhal. Por Luis Osório

    A Comissão Politica do P.C.P. da Figueira da Foz, editou um  livro com algumas entrevistas de um militante que fez história no comunismo em Portugal. Não lendo e não divulgando, é uma forma de sectarismo que não abunda no meu espirito de liberdade de expressão, faltando agora o meu amigo que muito respeito, surgir por ai dizendo que estou prestes a ser comunista, sendo certo que estou muito mais próximo dos seus programas reformistas, do que destes comedores que arruinaram os que menos tem em recursos materiais..
    Claro que há muitas reformas , mesmo muitas reformas, que assino sem ler os conteúdos, mas como já dei a volta ao"mundo" tenho muitas interrogações, partindo do principio que voto tanto quanto possível na esquerda, por não me identificar com esta imoralidade social que continua a reinar neste país roubado por gentes gananciosas.
    Vamos então à entrevista sobre Cuba, teremos depois a Rússia e a China.
    L.O. Cuba. agora.O comunismo sobreviverá depois de Fidel ?  Álvaro Cunhal.   Se me fala de Fidel, deixe que lhe diga que espero que viva muitos anos, para garantir o caminho que tem tido Cuba, que construiu uma sociedade nova, sem exploradores nem explorados, com os principais problemas sociais resolvidos. Uma Cuba progressista.
     L.O.  Mas com cadeias com uma lotação ?
    Álvaro Cunhal. Pequena, muito pequena , com uns quatro ou cinco.
    L.O. Delinquentes?
    Álvaro Cunhal..Diz bem, delinquentes. L O. o comunismo existirá depois de Fidel de Castro?.
    Álvaro Cunhal...Não há comunismo em Cuba. Há sim uma sociedade visando a construção do socialismo que é muito diferente. O comunismo diz mais respeito á posição ideologia dos partidos comunistas, objecto ultimo que ultrapassa as fases transitórias, mais diversas com as experiências, boas ou más, que se realizaram e já tiveram lugar. Cuba merece solidariedade. E é um absurdo dizer-se que se está contra Cuba porque lá não há liberdades democráticas e existe um só partido.
    L.O.  Como se chama então o regime politico de Cuba?
    Álvaro Cunhal..Não há nome politico para o caracterizar,é um regime politico em que os dirigentes tem um tão grande apoio popular que resistem ás mais  diversas ofensivas  militares ou aos cruéis bloqueios econômicos.Considero um regime democrático na sua essência e nesse tão grande apoio popular
    Luís Osório
     O que é o comunismo?
    Fica para a próxima entrevista.com a resposta de Àlvaro Cunhal.



    sábado, 21 de março de 2015

    Carlos Alberto de Jesus Lima, um cidadão de missões asociativas.

    Um homem como eu que anda nestas vidas associativas desde sempre, aborda o cúrriculo deste covagalense e fica sem respiração, volta a ler e não não sabe por onde pegar-lhe, esperando no próximo Noticias da Sua Terra,  que se faça justiça ao Carlos Lima, que nunca foi um politico por vocação, subordinando-se a um intrinco espirito de missão, pode ler-se neste valioso cúrriculo de Carlos Lima.
    Dirigismo Associativo, funções Autárquicas e muitos projectos diversos no âmbito social e desportivo na Freguesia de São Pedro, Carlos Lima, é dos muitos cidadãos que trabalharam para obras notáveis na suas terras e passam com simplicidades pela ruas, como seguramente é o carisma deste cidadão covagalense,
    Vamos esperar pelo Noticias da Sua Terra, onde possivelmente se fáz justiça a um associativista, facto esquecido ( julgo eu) pelos que tem memória curta e prestam pouco valor, a este cidadão.cujo
    cúrriculo se podia escrever num pequeno livro.

    Os clientes Pedro, Dias e Rui, em cortes curtos e com o seu jeito primaveril, este sábado de excelente motivação e propostas.










    Mais outra iniciativa do Grupo Desportivo da Cova Gala.


    Vamos esclarecer a causa e o efeito desta fotografia.

    Para evitar que os caçadores de bruxas, alimentem o seu ego, manipulando a verdade da causa,e porque gosto da transparência (sem manipulações ) pedi ao Pedro Cruz, que enviasse para o Noticias da sua terra, uma ou duas fotografias da Freguesia de São Pedro, para publicar nas páginas com informação da sua terra.
    O Pedro Cruz,autorizou-me a escolher no seu vastíssimo álbum, o que entendesse para o efeito.Grato pela colaboração.

    São Pedro acordou hoje assim .(mais pequeno )


    sexta-feira, 20 de março de 2015

    O Jovem fotógrafo Pedro Cruz, regressou de contactos internacionais.

    O jovem artista sabe que os contactos com a sua classe, onde se motivam técnicas e outros conteúdos da sua profissão, são de todo necessários no seu crescimento profissional, dai que as suas viagens á
    Bélgica e à Holanda.lhe tenham proporcionado interessantes e apelativas noções da sua arte.
    Da minha parte e como seu cabeleireiro, nada de novo na minha função.Pente 3 é a ordem, o que não impede que vá fazer parte na página dos cortes , menos clássicos.
    Entretanto, no próximo Jornal, Noticias da sua terra, vão ser publicados trabalhos seus, relativamente á sua terra, a Freguesia de São Pedro





    Os salões de cabeleireiros de senhoras, tem uma longa história de mulheres muito belas.

    Se tivesse talento escrevia um livro sobre o que são algumas mulheres( digo algumas) em que o factor idade,a própria natureza feminina, é um constante desafio aos profissionais, quer no cuidado das renovações dos trabalhos,  sobretudo a envolvência comunicativa dos mesmos.
    Foi um tempo dominador e trabalhoso, mas fiz muitas mulheres felizes e por outras fui detestado, mas o tempo tudo levou o que se compreende sem azedume.

    Velocidade controlada na A.V. 12 de Julho, Freguesia de São Pedro ???

    Velocidade descontrolada naquela movimentada avenida, seria rigorosamente mais aceitável se já tive conhecimento de dois acidentes e um deles aconteceu com um jovem que foi atropelado junto ao meu local de trabalho, jorrando sangue pela cabeça.
    Quando tenho crianças junto á porta, é frequente alertar os pais para o perigo que espreita a sua Inocência, pois a velocidade (direi na generalidade dos condutores ) é constantemente visionada e comentada com as largas hipóteses de atropelamentos.
    Aqui fica o reparo a quem de direito, junta de Freguesia de São Pedro, Câmara Municipal da Figueira da Foz, Junta Autónoma das Estradas ???
    Vamos lá meus senhores, resolver este problema (descontrolado) antes que seja tarde.
    Talvez umas lombas(digo eu) poderia acabar e civilizar o tráfego de uma avenida, que muitos descuidados, fazem corridas em velocidades descontroladas !!!