quarta-feira, 31 de março de 2010

Mariana á vossa espera.

Nesta Páscoa e sempre sejamos solidários com a Mariana.


Estamos na semana da Ressurreição,para alguns será apenas uma data
de férias e de amêndoas,mas não é meu desejo atacar seja quem for,pois
cada um tem a”cruz” que tem.Porém,a esperança e o significado da renova-
ção está aí em muita gente,não é só meu privilégio,porque a morte do
Senhor diz respeito a todos os mortais,na festa viva de sermos uma massa
Nova, homem novo como sói dizer-se.Não tenho a virtude especial de ser amigo incondicional do outro,mas compreender o drama do meu inimigo,é uma grande vitória no meu pensar.
Felismente não sou daqueles que espero por estas datas para me renovar,ou que vou ás Igrejas para que o Senhor me acompanhe,sendo certo sentir que me dá compreensão sobre a minha precária existencia.
Por acaso tomei conhecimento dum assunto que envolve a Mariana Caria,uma menina do Cartaxo de 28 meses de idade,que nasceu com uma paralisia cerebral,tendo regressado com progressos assinaláveis,de Cuba.
Os relatórios indicam que a menina tem hipoteses de vir a andar,o melhor sonho dos
pais,que sem apoios do estado(o povo que se lixe)tem tido uma enorme onda de
Solidariedade a apoiá-los no Cartaxo,onde residem,cuja receita atingiu já os 17 mil euros.A Mariana vai voltar a Cuba e a esperança de todos(também nossa e vossa) é de que a menina tenha acentuadas e progressivas melhoras.
Está em si e em muitos no segredo dos nossos corações,o sentimento da nossa ajuda monetária modesta que seja,mas que exista,pois dar, retribui sempre em
alegrias,e é uma forma de nos sentirmos felizes...

Este é o número onde pode colocar a sua ajuda para a causa da Mariana.
N.C.0036o29099100020

domingo, 28 de março de 2010

As Rádios e a Politica

A Rádio local de Montemor 21 anos depois.

A 24 de Março de 1989,o Governo Cavaquista concedeu 79 alvarás para a legalização das rádios,até então piratas.Montemor,Arazede e a Carapinheira disputaram a candidatura,enviando para o Palácio Foz em
Lisboa,os seus projectos para uma frequência que veio a ser ganha pela freguesia
de Arazede.Nessa altura Santiago Pinto publicava o Jornal de Montemor,mas
acabou por o vender à candidatura de Arazede,já que em Montemor apesar do
excelente projecto feito pelos montemorenses,não houve quem assumisse a compra
do jornal,que aumentava as hipoteses da concessão da citada frequência.Mas
nessa época a polémica foi de mais,face aos interesses politicos e aos boatos tambem,pois dizia-se que um politico de Montemor que sonhava com o poder local,
(o qual conseguiu) apoiava a candidatura de Arazede,tendo em conta e em vista
“a clientela” eleitoral daquela freguesia em proveito próprio. Todos sabiam e provou-se que a candidatura de Montemor,reunia as melhores condições nomeadamente auditivas,face ao elevado monte de São Gens,que só por si era já uma garantia,enquanto que a rádio beira litoral,autorizada a funcionar quando ganhou a frequência,não era audivel em muitas das 14 freguesias do Concelho de Montemor.No livro do Atlético Clube Montemorence publicado por nós,transcrevemos uma carta enviada á Comissão consultiva das Rádios Locais em 1989,documento este inerente ao processo polémico da referida candidatura,que não passou,e que a seguir recordo.


Montemor-o-Velho--Março de 1989.
Exmos Srs.Comissão Consultiva das Rádios Locais,Palácio Foz.

Não pretendemos ultrapassar por via ilegal,os nossos concorrentes á unica frequência da rádio local de Montemor-o-Velho,ou sejam as freguesias de Arazede e
Carapinheira.Pretendemos apenas que se faça justiça ao nosso processo de candidatura,rigorosamente integrado na lei.A nossa preocupação baseia-se no facto
da candidatura de Arazede,possuir já e junto dessa comissão os apoios politicos em desfavor da sede do Concelho de Montemor-oVelho.
Sem pretendermos beliscar a vossa dignidade e a correta análise nos processos de
candidaturas,apelamos à vossa imparcialidade,já que por estas terras do mondego,o que consta é que estamos derrotados,muito antes das consultas aos processos de
candidatura à unica frequência da rádio local para Montemor-oVelho.
Se tivermos que perder a frequência,que o seja por factos incorretos na preparação
da candidatura e nunca por favores da politica,sendo certo que a Vila histórica de Montemor,sofrerá rude golpe no seu prestigio e que nos obriga a enfrentar nesta altura algumas duvidas sobre as vossas preferências.A “guerra” da frequência para
Montemor-o-velho já todos a afirmam perdida, e ganha para a freguesia de Arazede,cujos interesses politicos são de todo comentados por estas terras da Região Centro do Pais.
Respeitosamente
Olimpio Cavaleiro Fernandes.

Nota.A verdade é que foi Arazede a premiada com a frequência.
Foi assim silênciada a nossa voz,ficámos tristes,eu a Dília e mais elementos que ali colaboravam.Tenho de recordar o Henrique Pardal dos Santos,para ele esta perda foi mesmo um desgosto.
Não nos conformámos,entrámos na Rádio Maiorca,e dali se ouviu de novo falar de Montemor. Alterámos o nome do programa,passou a ser como que um grito,era A Voz de Montemor!
E durante alguns anos ali esteve Montemor!

segunda-feira, 22 de março de 2010

Grandes exemplos.

Moita Flores só aceita flores.

Entre prendas e subornos,o presidente da Câmara de Santarém não brinca com
a sua cidadania e o elevado cargo que ocupa,pois entre os presuntos,leitões, garrafas de vinho caro,bolos-rei e ramos de flores,são elas a única prenda que aceita porque nelas transparece o afecto,sentimento que lhe agrada registar.
Quanto ás outras prendas são distribuidas pelas instituições de solidariedade social.
Teve o cuidado de enviar uma carta a todos os que lhe enviavam as prendas, propondo que enviássem produtos de longa duração, para poderem ser oferecidos em boas condições ao Banco Alimentar Contra a Fome. O pedido foi aceite,e as ofertas aumentaram considerávelmente,tendo recebido nos ultimos Natais cerca de 8 toneladas de alimentos,depois enviadas para as citadas causas de solidariedade.
Mas as flores coadunam-se com a beleza do seu carácter,por isso aceita-as de bom grado e nunca as devolve ao portador.A noticia em geito de crónica que li num jornal de Lisboa encantou-me,daí ter gosto em a divulgar aqui.São Homens com este carácter, exemplar, que não se deixam minar por ganâncias menores,antes se sentem felizes beneficiando os que mais precisam de ajuda,que deveriam estar em todas as Câmaras deste País. Certamente ele considera que tendo já o suficiente para viver em familia,o que vier a mais não é necessário, e então pensa naqueles que não tiveram sorte. Numa altura em que só ouvimos falar de corrupção, praticada pelos grandes do nosso País,aqueles de quem esperavamos exemplos,o velho policia dá o que lhe dão e mostra o caminho da verdadeira fraternidade.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Ultimas imformações

A minha curta militância socialista.

Prometi falar sobre o meu “cadástro” político,e aqui estou pois tenho até algum prazer em exclarecer que a minha passagem pelos ficheiros do partido socialista,não foi um fracasso nem tão pouco a ipotética perda de qualquer tacho ou mordomía de que estivesse à procura.
A minha inquietação social (passe o exagero) já vem de antes do 25 de Abril de 1974,e cada um tem o partido que deseja,eu votei no socialismo democrático do Sr. Dr.Mário Soares,era um grande democrata, mas não só o ideal o movia como se viu depois,outros valores o cativaram de modo que em breve se tornou rico,juntou o util ao agradável,situação bem diferente daqueles democratas doutrora.Isto não é má lingua contra o Dr.Soares,é do dominio público e existem documentos que o comprovam. Os anos passavam e desinteressei-me:sei que foi um erro mas deixei de votar. Tenciono voltar agora a exercer o meu direito de voto nas próximas eleições. A candidatura do Dr.Fernando Nobre trouxe-me algum entusiásmo,mesmo sabendo que as possibilidades dele são reduzidas.É um homem ainda “limpo” um cidadão humanista decerto até mal empregado na politica,é diferente tem andado pelo mundo a salvar as pessoas e não a matá-las.Mas voltando ao meu enfado, fartei-me dos politicos que apregoavam ideais, e nos seus exemplos eram um zero, relegando sempre o povo e seus anseios para plano longínquo,ignorando-os até por comodidade própria:infelismente isto ainda hoje acontece.
Não quero deixar de referir que em Montemor me dedicava às causas associativas e uma espécie de jornalismo,modesto é certo,mas tudo na mais bem intencionada carolice, por causas populares e motivações fortes que me deram alegria,que me era salutar. Ao tempo era presidente da Câmara o Sr Dr.José Maria Antunes,um cavalheiro de boas maneiras e que para todos tinha a sua simpatia.Um dia estive no seu gabinete durante algum tempo para falar dum caso que tinha a ver com o acampamento dos ciganos junto ao Restaurante Moagem,pois o proprietário o Sr.Ferpes vivia amargurado com a diminuição da clientela,porque embora os ciganos se portassem bem,a sua presença, e as muitas creanças,e alguns cães aproximando-se de quem chegava ao local,intimidavam,e por vezes os clientes nem saiam do carro,viravam e partiam. Posteriormente o Sr.Ferpes e o respectivo pessoal que trabalhava no restaurante, foram informados da hora a que seriam recebidos na Câmara para serem ouvidas as suas queixas.... a Dília sem nada dizer (nem a mim) telefona para a T.V.I. e à hora marcada entram os repórteres,e o país fica a conhecer o caso. Tudo decorreu calmamente,expuseram as suas queixas,e regressaram ao restaurante com algumas esperanças,mercê do que lhes foi prometido,embora com reservas.E foi a altura de se perguntarem entre todos como é que a T.V.I. soube? Silêncio,ninguém sabia...
Porém o epílogo desta história não iria ser feliz,os ciganos revoltaram-se e acabaram por agredir fisicamente o Sr.Ferpes,esquecendo ou desvalorisando,o bem que ele apesar dos pesares lhes havia proporcionado,sobretudo ás creanças. Voltando à minha história,nessa altura inscrevi-me no partido socialista,o Sr.Dr. Antunes nunca me havia convidado,mas decerto gostou e foi o padrinho.
Porém a minha militancia socialista foi efémera, não durou mais de dois ou tres meses, assim como entrei logo saí do partido por não sentir qualquer vocação para militancia politica,a minha preferência ia para o associativismo, a rádio,onde entrevistava os politicos locais e das freguesias,onde falava de futebol,e outros temas quase sempre relativos a Montemor.
Este presidente terminou o seu mandato,outro lhe sucedeu,e ainda outro que ainda está em funções.
Foi já durante o primeiro mandato do actual presidente que fundei o Jornal Terras de Montemor.Sabia que corria riscos,porque precisava de apoio financeiro.Fui à Câmara expôr o meu propósito,e saber se poderia contar com algo.Tudo! Foi a resposta.Que fizesse um plano dos valores necessários,pagariam na integra,e posteriormente dariam os editais da Câmara para publicação todos os meses.E assim aconteceu com o 1ºjornal,até haver uma reunião onde alguém se sentiu lesado,e impôs condições.Comparticipação foi cortada de imediato.Sentimo-nos a vacilar...Mudámos para uma tipografia mais modesta e aguentámos o jornal.Mas entre os colaboradores que escreviam para nós apareceu o Dr.Jorge Camarneiro.Logo após,os editais deixaram de aparecer,faziam falta,e eu fui à Câmara,ouvi com todas as letras muito calmamente pronunciadas”vá pedir aos seus amigos”...
Nunca me propuz fazer um jornal afecto ao poder local,fosse de que cor política fosse, o meu jornal era um orgão de informação perfeitamente integro,ali não havia partidos nem politica,existia sim o superior interesse da verdade da noticia,e o pulsar da nossa região.Não estou habituado a vender-me,ainda hoje faria igual.Assim aguentámos sós,e digo no plural, porque a Dília viveu comigo esta aventura.O povo deu-nos publicidade,e o jornal viveu um ano certinho com dignidade, saiu-nos bem caro mas pagámos, e ganhámos saber.
Nenhum politico,nem mesmo quem tinha capacidade financeira para o manter, se interessou pela sua aquisição dando lhe continuidade,se bem que ele nunca tivesse estado à venda... mas ninguém pensou nisso, falta-lhes chama para estas “minudências”... por isso nem eu nem a Dília receberemos lições de nenhum político de Montemor,bastámo-nos a nós próprios,e temos as mãos limpas e nada a agradecer.
Pelo que disse, e fui verdadeiro e sincero, penso que consegui mostrar o que sou.
Vaidoso?isso era na juventude.
Agora sou eu,apenas.

Olimpio Fernandes.

domingo, 14 de março de 2010

A minha opinião.

Estimado Dr.Jorge Camarneiro

Sabia que ao pedir-lhe opinião sobre a CIA e a KGB,só iria beneficiar a minha convicção sobre aquelas organizações, e aumentar a minha discordância sobre a sua retórica com a qual procura convencer-me com a sua perceptivel eloquência.
Creia que o admiro de modo positivo pelo seu êxito intelectual e empresarial,mas para o estimar na totalidade,fico muito feliz por não aceitar a sua teoria sobre o que escreve,quanto aos instrumentos da CIA e KGB,que considera normais relativamente aos sistemas que aqueles paises adoptaram, para dominar e impor a lei do crime e do sangue.Mas que ideia é a sua de que Cuba alterou o meu carácter social,e baralhou as minhas convicções?
Acaso pensa que não tenho noções do bem e do mal no mundo que me rodeia?Diz que acuso os ricos e os pobres, o capital e o comunismo... Ora bem,vamos lá ver se nos entendemos,é para isso que nos maifestamos.Como sabe o capital é necessário como motor produtivo,mas não deveria ser usado para sacrificar,mesmo quase escravizar,retirando até dignidade àqueles e são muitos,que só tem para render a força do seu trabalho. Repare que esta ideia é da sua retórica marxista,até estamos de acordo que os meios produtivos e a sua riquesa devem ser partilhados,mas onde está isso posto em prática?
Quanto ás teorias conservadoras e reaccionárias isso não é comigo,tenho a certeza.
Será consigo Dr.Jorge Camarneiro?uma vez que entende os sistemas comunistas como evoluidos e progressistas,mas em boa verdade eles já cairam de maduros com o seu conservadorismo.Diz- me que não está de acordo comigo,tambem eu em parte não estou consigo,mas barreiras e recalcamentos,são adjectivos que não colecciono. Quando calhar encontramo-nos na Florípes,com um bom copo de permeio e frente a frente eu vou repetir com sinceridade, que sou contra as ditaduras, as injustiças sociais,e que estou sempre ao lado dos mais fracos.Este é o meu partido,respeito opiniões diferentes,mas não abdico do meu modo de pensar. Não sou santo,mas secalhar gostava de ser...
A sua insistência fáz-me lembrar os Salazaristas de ontem e de hoje,omitindo os crimes brutais da Pide,dizendo que eram métodos necessários à sociedade.Mas que métodos! Quantos antifascistas foram mortos no Tarrafal ? Entre 340 condenados porque não eram da cor Salazarista,sabe-se que 32 foram mortos,e aqueles que não foram contabilizados? Pela memória de todos eles, que agora estão em paz,não defenda os fanáticos sanguinários,criminosos sem alma sejam eles daqui ou de além. Dá para perceber que o meu partido e tenho orgulho nisso, não admite em qualquer circunstância este tipo de matanças.Porque o conheço na sua melhor cidadania pelas nossas terras de Montemor,deixe-me dizer que os grandes homens da sociedade nem sempre são aqueles que têm mais dinheiro e mais “canudos”e que só por isso ascendem a altos cargos.Na verdade homens que a história e o povo recordam, foram pessoas que se deram em favor do bem, pela paz,que procuraram trazer alivio a quem estava em sofrimento...daí eu ter ficado chocado quando escreve que não sente as dores dos outros,de facto é mais feliz do que eu,pois não consigo alhear-me com essa facilidade.Feitios... como dizia o grande Solnado!
Quanto á minha fracassada militância socialista em Montemor,isso dá pano para mangas,fica para outro dia,prometo.
Por hoje,apenas as habituais saudações.

Olimpio Fernandes

sexta-feira, 12 de março de 2010

Dr.Fernando Nobre no casino.

Trezentos mil idosos em Portugal,vivem com reformas de trezentos euros!-
afirmou o Dr.Fernando Nobre.no casino da Figueira bda Foz.

Antes de responder ao meu estimado companheiro Dr.Jorge Camarneiro,
apresso-me a dizer-vos que o salão do Casino,registou uma assistencia
alargada de pessoas ,interessadas em escutar do candidáto á presidencia
da Republica,as suas motivações para tão elevado cargo.
Entrevistado por Fátima Campos Ferreira ,na tertúlia 125 minutos com...o
humanista Dr.Fernando Nobre,deliciou os presentes com as suas variadissímas
propostas e considerações sobre a actual situação do pais,chegando ao ponto de dizer que a democracia corre perigo,face ao descalabro da justiça e de outras
Imoralidades na sociedade portuguesa.Optando pela medicina humanitária,tem
viajado pelo mundo,em missões de ajuda da Ami,usufruindo por isso de uma
cidadania exemplar,cujo discurso social e dos problemas do pais,não tiveram naquela conversa,a demagogia politica que já terá cansado uma grande faixa de
Portugueses.Antes pelo contrario,franco e transparente nas suas afirmações,ao
dizer que há uma justiça para os poderosos e outra para o povo,recebendo por isso
um caloroso aplauso dos presentes.Sobre a hipotese da sua desistencia a Belém,disse que iria “até ao fim”só desistindo no caso de uma doença grave ,mas
Isso os portugueses teriam conhecimento na altura devida, e que não recomendava
o voto a ninguem,porque o voto não é dele mas sim dos portugueses.
De forma generalizada mostrou-se fluente e sabedor sobre todas as matérias e perguntas de Fátima Campos Ferreira,revelando simplicidade e confiança numa vitória que julga poder alcançar nas proximas eleições presidenciais,dentro de um ano.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Não vou por ai,porque sei para onde quero ir.

Entre a Cia e a KGB,venha o diabo e escolha.

Venho do tempo do” bacalhau barato”e talvez por isso a vida ensinou-me
a povoar nas minhas ideias o respeito pelas manifestações dos outros,aceitando-as como são, seus projectos e opções políticas,embora não me identifique com elas.
É dessa “porca” matéria que vos quero falar sem resvalar para o fanatismo,onde o insulto é corrente nos dias de hoje.Existe um dado que rejeito;por exemplo a mentira e a calunia,o ódio que gera o ódio e que transforma as pessoas,criando-lhe a sua própria inquietação,julgando sempre nos outros “a besta humana”, implacáveis porque a ideologia os aprisiona e endurece,em deterimento do sentir fraterno e solidário.Mas,caros bloguistas permitam-me a pergunta, e se poderem agradeço o esclarecimento - será que os argumentos e a prática dos extremos que levam à destruição do outro,é o caminho certo na valorização social e humana dos povos?- será que o capitalismo e a sua ganância,tambem o comunismo,que já nos déram as piores condenações (para quem as sofreu na carne)são métodos razoáveis? Não,não vou por aí,pois costumo dizer que nada tenho a ver com essas formas de pensar e de agir,e não é para fugir á minha responsabilidade,mas sobretudo porque condeno todo o tipo de violência,aqui ou além onde ele exista,pois o caldeirão do sofrimento não me anima a sustentar argumentações neste quadro de perseguições politicas e sociais. Compreendo necessária a segurança dos Estados,face ao terror de hoje,em que ao virar a esquina há uma bomba pronta a semear a destruição e a morte,daí existirem as estruturas de proteção e as necessárias imformações anti-crime.Porém aquelas organizações como foram a Cia e a KGB,centros de perseguições e assassinatos em nome de causas (desconhecidas) foram afinal uma imensa tragédia.Mas a história da humanidade está repleta de insencíveis e criminosos,os quais devem ser denunciados, não os desejamos para nós nem para o nosso semelhante.Infelismente ainda hoje apesar de se ouvir com frequência falar nos direitos do homem, sabe-se que continuam os ultrages à sua dignidade, talvez em menor escala, mas seguindo o mesmo teor das organizações sinistras nomeadamente a Cia e a KGB, ninho de viboras (gosto deste epíteto) mataram sem dó,mas ainda tem por aí alguns defensores.Esta época negra,todos sabemos que se refere ao tempo da guerra fria entre a América e a Russia.Quem não se
recorda de Stalin,enviando os seus adversários e não só, para os campos de concentração da Sibéria?Quem não se recorda da caça ás bruxas de Mac Cartehy ?
Foram nesse tempo diabólicas estratégias de dominio e maldade do homem sobre o homem, e a história deixou-nos os ensinamentos de que tudo foi errado e destruidor,quer na América como na Russia.
Deste modo eu penso e digo, que entre o fascismo do capital e o comunismo,venha o diabo e escolha... o barbeiro não vai por aí! mesm.o que me julguem ingénuo e ultrapassado, não importa,eu sei para onde quero ir

domingo, 7 de março de 2010

E...Tem a América a Estátua da Liberdade.

Prisioneiros politicos na América.

Enquanto Carter aponta um dedo acusador para as violações dos direitos
Humanos em paises estrangeiros,estima-se que existem pelo menos 200
Presos politicos em prisões americanas.
Estes prisioneiros politicos,como todos os presos politicos estão na prisão por causa das suas crenças,raça,ou origem religiosa.

Fontes; Amnistia Internacional

sábado, 6 de março de 2010

Não ás ditaduras seja onde for.



Dissidente Cubano é sepultado sob forte vigilancia e repressão.

O preso político Orlando Zapata que morreu após uma greve de fome
de 85 dias,foi sepultado na quinta feira em Banes,850 km a leste de Havana,
sob vigilancia de agentes de segurança e algumas detenções,denunciaram os opositores;muitos foram presos antes do enterro, por isso fizeram o velório simbólico em casa.
Ao lado de Lula,Raul Castro lamentou a morte do preso político.
(Esta noticia foi retirada do blogue Mundo.)

quinta-feira, 4 de março de 2010

Ainda Fernando Nobre

Sabemos que Belém está longe para o Dr.Fernando Nobre... Apesar de nunca associarmos o seu nome às causa politicas,ele interessava-se,tendo até
apoiado alguns partidos políticos,inclusive o Dr. Barroso (que mandou os problemas do País “às malvas”) e segundo disseram as más linguas, o Dr.Fernando Nobre arrependeu-se de o apoiar e lá teve as suas razões. Compreende-se,é uma personalidade diferente em todos os aspectos,jamais renunciaria a algo em que tivesse comprometido a sua palavra,e as suas promessas baseadas no seu ideal. No caso do Dr Barroso,ele abdicou de imediato,até se esqueceu da habitual jura no acto de posse,esqueceu que o povo se recorda... Mas isto é passado.
O Dr.FernandoNobre com a sua candidatura,vem moralizar grandes faixas de portugueses, que desiludidos deixaram de acreditar neste sistema ruidoso de palavreado, sempre com os mesmos partidos politicos,e respectivos chefes de fila,como que sendo as estrelas duma companhia! Entendo pois que cada eleitor,dado que vivemos em democracia,possa fazer a sua escolha,e que para isso haja candidatos,que não aconteça ouvir-se dizer “ votei em fulano,não havia outro”...
Fazia falta uma candidatura deste genero,diferente,pois o País politico julgava, já acomodado como convém,que só Cavaco Silva e Manuel Alegre,seriam candidatos a Belém, como se em Portugal não existissem mais valores...Parecem resquicios do antigamente,vira o disco e toca a mesma: não pode ser,e não vai ser assim.Apareceu o Dr.Fernando Nobre,foi uma surpresa, veio trazer uma lufada de esperança,muita gente está entusiasmada com esta candidatura.Ele no seu trabalho não faz promessas,ele aparece e age de imediato, com aquela humildade que faz dele um grande senhor.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Poesia.

Embarque em Sobressalto.

Desde o tempo da minha juventude por Montemor e Figueira da Foz,que conheço o
Sr Anibal José de Matos.Trazia de Montemor uns tais rabiscos para o Figueira Spor,e quando deixei a Figueira aos 20 anos para cumprir a tropa, o Jornal até publicou a noticia,pois o “Reporter Mabor”como me alcunharam nessa altura em Montemor,merecia,dado o interesse ou a mania do jornalismo.Com vista ao presente e futuro,para ganhar a vida era barbeiro,e na paródia o estudante e amigo Costa Alves chamava-me o Coiffeur do Casinó...
Anos mais tarde encontrámo-nos em Lisboa, retomaram-se as noitadas, as conversas e as descobertas politicas;”falava-se baixo” em Marx,aconteciam algumas manifestações no rossio,e as causas do povo eram nessa época matéria fértil para os nossos desabafos inflamados,mas sempre em surdina,não fosse o diabo tecê-las.Foi com muita pena que tive conhecimento que este amigo já partiu para o além,é um facto comum a todos,mas isso não obsta,sente-se sempre algo. Voltando atrás ao meu relato lembro que estavamos em 1960,mas o Figueira Spor,da responsabilidade do Sr Anibal de Matos, já existia sendo bastante anterior a esta data.
Não desisti dos rabiscos,continuo a faze-los agora no meu blogue,e também visito outros blogues,quando a noite vem e com ela o socego que aprecio.
Assim ao visitar o blogue do Sr Anibal de Matos,dei por mim a recordar... mas para além desse facto agradável,tive uma surpresa - vem aí mais um livro de poesia deste jornalista e poeta (Aníbal de Matos).Com capa e ilustração de Mário Silva e prefácio de Augusto Menano,a obra chama-se Embarque em Sobressalto.Felicito desde já este conhecido Figueirense: ele sim jornalista e poeta,mas cada um é para o que nasce,pois eu não passei de um vulgar Reporter Mabor, (assim chamado por brincadeira) em Terras de Montemor.
Nessa época havia um programa na rádio dedicado ao desporto,era aos Domingos,dirigido por Lança Moreira,e os pneus Mabor patrocinavam o dito programa. Fui brindado com a caricatura alusiva, que estava longe de ser animadora,para quem como eu fazia do jornalismo uma “treta dos diabos”.
Coisas da juventude, que por norma é inocente.