segunda-feira, 30 de junho de 2014

Joaquim Namorado. 100 anos.Recordados na Biblioteca Municipal, da Figueira da Foz.

Antônio  Augusto Menano,( ladeado por Antônio Tavares,Pelouro da Cultura, da Câmara da Figueira da Foz,) traçou o perfil do homem generoso, escritor anti-fascista, perseguido pelo regime, envolvendo a sua figura integra, numa época difícil do pensamento livre, numa fácil compreensão do que foi a personalidade do escritor.Joaquim Namorado
Recordou-o com a leveza dos que tratam com nobreza os espíritos superiores, por vezes com a hilariedade que contagiou a sala," rindo-se" em homenagem ao escritor,muito teimoso, disse. Filiado no partido comunista, numa altura em que só o faziam os homens que acreditavam.nas suas convições sociais e politicas e que não tinham medo das prisões, conhecendo-as na sua humilhação..
Escutado com prazer porque estes homens não morrem nunca,porque nos deixaram exemplos de solidariedade, recordados volvidos os 100 anos do seu nascimento, lembrou também que da sua passagem como vereador do município figueirense, foi votada uma proposta por unanimidade, para que o nome de Joaquim Namorado, fosse perpetuado numa praça da Figueira, o que nunca aconteceu e já lá vão 7 anos,
acentuou...
António Tavares, prometeu repor a justiça da homenagem, não naquela praça indicada na proposta, já que outro homenageado, foi lá colocado!!!
Teresa Namorado, filha de Joaquim Namorado, agradeceu a homenagem a seu paí, focando a necessidade
de que o espólio fosse organizado e concentrado apenas num local.

domingo, 29 de junho de 2014

Leiam, leiam já. Da Marcha do Vapor, com abraço para o Rogério.


A NAUSEA

Conhecem aquele tipo de beatas ou ratas de sacristia, essas matronas que se apoderam das igrejas católicas, mudam as dálias do altar, barricam o acesso aos padres e lhes engomam os paramentos em êxtases ambíguos, destratando os humildes e adiantando-se nas naves para serem as primeiras a comungar, de olhos em alvo e estendendo, papudas, as mãos à hóstia? Essas, precisamente! E sabem por que motivo me enervam mais do que qualquer pecador cristão? É simples: porque não pecam na casa delas, mas na de Jesus.
 
 
Ora bem. É seguindo a mesma lógica que certos socialistas me revoltam mais do que qualquer burguesia exploradora, pelas mentiras, falcatruas e conspiratas que fazem, servindo-se dos clichês humanistas para depois se borrifarem nos pobres, aburguesando-se num crescendo assustador e apoderando-se, um a um, de todos os confortos dos ricos ou do que entendem por «alta sociedade»: o carrito de luxo, a casita com piscina, a contita na Suiça - tudo ambições humanas, mas anãs.
Ao contrário, a Direita, sendo egoísta, comodista, diletante, individualista - tudo o que quiserem, reconheço - ao menos não mistifica as suas prioridades!
Em suma: não há partidos, há pessoas, e a ambição é comum às duas margens, já o sabemos. Mas a de alguns socialistas é tão execravelmente hipócrita que acaba por enojar quem, como eu, neta de salazaristas, foi tão pronto a entender a bênção da democracia que chegou a dar-lhes, penitente e escrupuloso, o benefício da dúvida.
O exemplo começou com o mais emblemático dos paladinos da liberdade e da justiça: El Rei Dom Mário Soares e os seus sucessivos citroëns de luxo, personalizados como um monograma, os tailleurs Chanel da Maria Barroso, talhados no Ayer, e as suas casinhas na cidade, serra e praia, para se aquecerem ou refrescarem consoante as estações do ano - e, finalmente, até uma Fundação para se distraírem na reforma; décadas depois, a coisa refinou: temos o Sócrates a vestir-se por estilistas da Rodeo Drive de Los Angeles, a ministrada anti-fascista a rolar em séries 5, e os quadros estratégicos das empresas públicas a ganharem salários que nem os banqueiros ganham - mete nojo!
(Atenção: escreve-vos a sobrinha de um Director Geral do Turismo *, casado e com cinco filhos, de rendimento modestíssimo, que, em Abril de 74, foi enjaulado em Caxias como um vulgar delinquente por alegado crime de peculato, por gastar - segundo a grelha da (in)Justiça Revolucionária - «demasiada água do Luso»! Miseráveis: não lhe arranjaram mais nada! E agora digam-me: visitar um tio na prisão por servir garrafas de água, nas funções representativas que ocupava, e ter de encará-lo atrás das grades prostrado pela desonra, para agora ver esta maltosa arrivista em lugares-chave, alguns deles profundamente desconhecedores de maneiras ou protocolo, a jantarem no Eleven e a regarem-se a Chivas?)
 
 Palavra de honra: antes os políticos comunistas e bloquistas – autistas no seu radicalismo anacrónico e obviamente perigosos num cenário de poder – mas, apesar de tudo, com outra face, outra decência, outra coerência doutrinária!
 
 E digo-vos mais: nem deveria ser gente como eu, apenas crítica ou sangrando sobre os escombros de uma pátria pilhada e demolida, a revoltar-se, mas os próprios socialistas, honestos e convictos da consistência da sua ideologia, a demarcarem-se, exigindo o afastamento de quem tão gravemente os embaraça, compromete e, por associação, os arrasta para este lodo de troça e de descrédito!

E só digo mais isto: coitados dos militares de Abril, analfabetos, que alinharam: foram usados! Cravos, sim, mas foi para lhes pregarem as mãos!

Natureza, praias, sol, um património invejavél em Portugal.

Quando viajam lá por fora e chegam a Portugal, e tudo lhes mete nojo, fico danado com a prosápia, se temos verdadeiros tesouros da natureza, da gastronomia, os costumes do nosso povo, por favor não me lixem o juízo!
Hoje no C.M. uma reportagem que devia ser divulgada no estrangeiro.
De norte a sul, ao longo de 943 quilômetros  de costa, a reportagem encontrou recantos ainda não muito explorados num país que vive do turismo e do apelo que a praia exerce no verão, acentua a interessante
e oportuna reportagem.
Mais de vinte belos recantos da natureza, a indicação dos restaurantes e das estradas que nos podem conduzir até a estas maravilhas que são nossas do Minho ao Algarve.

Missa de S.Pedro, na praia de Buarcos.

Quer aceites ou não a mensagem, vai ter contigo, inclusive, na praia...porque é sempre bom escutar as palavras do bem, desde que na prática sejam o teu e o meu exemplo.

O silêncio da madrugada e a sua frescura fazem-me bem.

Desde os meus tempos antigos de Montemor (1953) os barbeiros trabalhavam até ás duas da manhã, cortando barbas e cabelos, aos meus conterrâneos, trabalhadores rurais, que regressavam já de noite dos campos do Mondego. Depois de tratar dos animais, é que surgiam nas barbearias na Praça da Republica, onde 5 lojas, os atendiam para receberem no fim do ano, alqueires de milho e feijão, ou então dez tostões por uma barba, se cabelo fosse, vinte e cinco tostões.
Qualquer comparação da profissão do barbeiro da atualidade, com esses tempos. é pura ficção, quase diria que presentemente não temos desemprego neste sector de cabeleireiros de homens e se os meus jovens colegas quiserem trabalhar pelas Vilas. e aldeias, tem o futuro garantido.
Os meus sábados de hoje são diferentes.tenho uma ou duas horas para almoçar,( quando quero encerro ás 13h. uma conquista dos tempos modernos ) com um ou outro amigo, para falar-mos de coisas que nos animam ou pelo contrário de outras que nos arrastam para tristezas imensas e inacreditáveis realidades. Falamos nuito da situação do país, recordamos as pessoas conhecidas e outras que já partiram, somos uns contestatários a favor do bem comum, denunciando as chupadeiras que arruinaram o país. Há!!! falamos de Fidel e de Che, mas aqui ninguém se entende, mas ficamos sempre com vontade de novas reuniões e novas conversas de amizade.
Este sábado não teve os sonhos de antigamente! Teve  dor com noticias que ainda por aqui remoem nesta madrugada silenciosa .percorrendo a varanda e recebendo a sua frescura.. Pretende iludir-me a madrugada, ao trazer consigo o seu silencio que me anima, entretanto...

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sábado, 28 de junho de 2014

De madrugada se "rouba" em silêncio na Outra Margem.

Papa Francisco, um dia destes vai de chofre.

Repentinamente o crime pode surgir a um homem de fé e do bem comum. Sem receio que o liquidem, com um tiraço, fará da sua coragem que o mundo  sofra de espanto, porque a Igreja Católica, nunca teve na sua voz e na  verdade do Evangelho, um cristão desta natureza, frontal e divino, porque acredita num CRISTO.VIVO.
Felizmente, em Portugal, não temos  os crimes organizados da Cosa Nostra, a máfia italiana que mata a propria família. O papa Francisco , ao viajar pelo sul de Itália,  denunciou os crimes sangrentos da máfia excomungando-a de viva voz, sujeitando-se a riscos da propria vida, face ás duras palavras contra os mafiosos.
Em Portugal, a Igreja Católica, apesar das excelentes obras sociais e de muitos bons cristãos, continua caladinha com as nossas máfiazinhas, que pervertem regras e continuam a prejudicar os mais fracos economicamente, tem agora o exemplo do papa Francisco, para se libertar em função do bem comum e da justa solidariedade ao próximo, em vez das hóstias proporcionadas a consciências adormecidas e instaladas na soberba, por obra e graça do SENHOR, que os conhece de ginjeira.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Viajei no tempo e recordei colegas

Devo muito aos meus colegas o pouco que aprendi na profissão, pois sempre  admiti que a evolução se deve alimentar nos contatos e nas formações da classe, sem as raivinhas e invejas, mordendo a arte e a sua criatividade, minando-a com alguma ignorância, se por aqui tambem passa alguma liberdade de sermos uteis no colectivo da nossa profissão.
Sempre ajuizei que é no espaço dos nossos salões, que devemos vencer pela dedicação, o todo do serviço prestado, partindo daí para a disponibilidade dos contatos e da cordialidade entre os colegas, nem sempre fácil, porque alguns caminharam e ainda o fazem nos seus percursos com a fantasia dos reis que vão despojados de bens essenciais, o respeito por si e pelos outros no espaço profissional.
Não estou arrependido de ter sido um”pinga amor na profissão "de ter levado com a porta na cara, como aconteceu no ultimo festival da Figueira da Foz, mas o que ficou foi o grande exito da nossa classe, vindos do Minho ao Algarve, enquanto os meus colegas da Figueira,( felizmente para eles) já sabem tudo e projectaram o estatuto da indiferença que nunca me alimentou sobrancerias.
Tenho dado e sem retorno a minha disponibilidade pela profissão, garantindo-vos que o Festival da Figueira, não morrerá nos próximos anos, mas  não me peçam para promover as roupagens dos trezentos e as figurações só para comover o olho, porque este sentimento pelas causas não se compram, continuam a nascer por dentro dos que são felizes com elas.
Sem lisonja e a medriçe  da hipocrisia, recordei hoje o Fernando e o Joaquim, entre tantos outros espalhados pelo país, que de vez em quando ao tocar o telemóvel, fico a pensar o que fiz eu para merecer estas mensagens de amizade

Peças do museu do meu colega J.P. Recordam-se delas nas barbearias?

Mudam-se os tempos e mudam-se os utensílios nos cabeleireiros de homens.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Fernando Nunes, um colega e um artista do Porto, com os seus trabalhos.

Foto

Centenário de Joaquim Namorado, com a devida vénia da OUTRA MARGEM.



Difícil é arranjar bons fascistas!

Acompanhei o Leandro á sua ultima morada no cemitério de Montemor-o-Velho, sem  me ter explicado o que pretendia dizer com aquela máxima do fascismo, entre outras insinuações do trabalhador rural.
Nasceu na Carapinheira, uma das 14 freguesias de Montemor. Ainda rapaz, veio para o meu lugar do Casal Novo do Rio, trabalhando com o estatuto de moço, para todo o serviço na agricultura. Assim se fez homem e acabou por constituir família, radicando-se no lugar que foi dele e com a  rudeza da sua palavrosa autoridade.
Percebia-se que ao falarmos com o Leandro, tudo se misturava em cólera e um saber que alardeava, inútil. Manifestava-se altivo e sábio de todas as ideias mas no lugar os que falavam mais alto, tinham a ilusão de possuir a razão justa nas conversas de ocasião e o Leandro, fazia escola nesse sentido.
O Leandro tinha o vicio da bebida e logo pela manhã, na taberna do Ti João, o seu pequeno almoço, satisfazia-se com um ou dois copos de cachaça.
Não sei se alguma vez se preocupou em saber o sentido do termo ateísta, mas a verdade é que não tinha papas na língua, sobre o Santuário de Fátima, fazendo palestras destruidoras e gratuitas  sobre a Cova da Iria. Então os padres, nem o padre Américo escapava na sua desmedida opinião, mas o Leandro, foi assim mesmo,"queimou tudo á sua volta".
Foi um bate fundo nos grandes mistérios. Para o Leandro não existiam duvidas nenhumas em nada o que dizia, muito menos aceitava o contraditório nas suas despojadas conversas, um herói  ter-se-á julgado no meio de tanta expressiva  ignorância e a liberdade de a manifestar..
Mas esta dos bons fascistas, fez escola   durante muito tempo. O Leandro detestava os políticos e os partidos, se incapaz de analizar os mecanismos da democracia, vociferava alto para quem o quisesse escutar..(.Difícil é arranjar bons fascistas.)´Dizia ainda  que os fascistas eram diferentes , que deviam tomar conta do país, nunca tendo escondido a sua simpatia por Salazar.A pobre criatura que foi uma vitima daquela época, mas carregava com ele a cruel subserviencia de tudo saber e pouco compreender os  efeitos do fascismo.
Estávamos ainda distantes da nova vaga dos neoliberais neste país Se vivesse hoje o Leandro, estou certo que os citava como fascistazinhos, mas partiu sem me explicar os seus princípios e regras, destas correntes de pensamento, porque pensava curto e na esperança que surgissem os bons fascistas. Paz á sua alma

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Mensagem

Do meu colega Fernando Nunes, Porto, de onde foi retirada esta bela e constante mensagem de todas as crianças.

Monumentos com histórias de vidas.

Claro que ao chegar á Vila de São Pedro, o mar não era para mim desconhecido, mas o que desconhecia, era a vida dos homens do mar, os que ganharam o sustento nele e que continuam vencendo ventos e mares, mar dentro e sem ter fim, contando-me cenas por mim desconhecidas.
Hoje em Buarcos, sentei-me em frente desta simbologia.Olhei-a e pensei nestes valentes pescadores que agora conheço melhor os seus sacrificios.

terça-feira, 24 de junho de 2014

O mercado e a cidade, um vídeo a não perder.

Se visitar o blog Cova Gala...Entre o Rio e o Mar, decerto que vai sensibilizar-se com a magnifica promoção-imagens do mercado e da cidade da Figueira da Foz.
Um espaço muito critico ao que nos rodeia, ( não se sabe quem é o seu autor) mas valoriza o belo que temos por cá e o mercado da cidade é hoje o orgulho dos que amam a sua cidade, porque nem tudo é por enquanto"terra queimada".

Alegrai-vos portugueses, nem só de futebol vivemos.


Pois claro...Sr Paulo Bento, o país precisa de exemplos.

Se os políticos trafulhas, que arruinaram o país, tivessem a sua dignidade, outra ética teríamos aplaudido ao logo desta triste história de um país governado por criminosos. Caso venha a  pedir a sua demissão do cargo de selecionador nacional, assume o caracter do que deve ser feito, depois de um fracasso, que  se percebe na distancia de uns dias.
Somos um povo que acredita em milagres, ( uma especie de sonho e esperança ) muito próximo da nossa ingenuidade, mas a situação não deixa margem para preces esfarrapadas, num país em que o futebol, ultrapassa o limite de um jogo entre 22 profissionais, pagos a peso de ouro. Entendo por isso que na quinta feira, logo sobre a derrocada, diga ao país, que ainda temos portugueses de coragem e dignidade, ao demitir-se do seu cargo e assuma as suas culpas se as tiver. Não sei se foi verdade ou sonhei o que aconteceu com uma representação africana, que depois de um fracasso desportivo, ao chegar ao país de origem, foram todos presos!!! Não é caso para tanto, mas a meu ver quem não justifcar as mordomias e privilégios, uma afronta ao salario minimo nacional, deve fazer o mesmo do seu exemplo.
Há...Outra preocupação lhe manifesto Sr Paulo Bento,( no meio de fortunas imensas,)
e sem me arvorar num parvo moralista, apenas e só no respeito que devo á minha cidadania , juntamente com a dos mais. Faz doer as filas de portugueses que caminham com as marmitas em direção ás Instituições, os milhares que abalaram, os ladrões que nos arruinaram, daí que o fracasso do seu projecto, comparado com aqueles problemas, é uma gota de água no mondego.

domingo, 22 de junho de 2014

Recordam-se destes " mágicos" ? Encontrei e trouxe do blog Arrozcatum. Quem nos dera, tê-los hoje na nossa Seleção...

Anónimos prestam-se a cobardias, em fim de tarde com trovoada.


Eu sei que o título tem uma grande carga provocatória e quanto á  intenção do insulto  é terapêutico, assumindo a necessidade de o fazer  para o perceberem numa pretensiosa base pedagógica É certo é violento, se   preocupado com os que não são capazes de enfrentarem o que escrevem nas suas mensagens, injuriando a torto e a seu prazer. Talvez  se perceba que os fins , os meus fins, podem fazer que a pedrada  no charco, os limpe de  atitudes onde lhes falta argumentos, se entendermos que a modernidade comunicativa,  veio também com as suas chagas de impunidade, ou seja, os anónimos são reis e viajam na sua ilusão, aproveitando-se da boleia deste tempo em que os anónimatos são uma praga de insensibilidades e cobardia.
Teria outros métodos para abordar este tema das mensagens anónimas.Por exemplo; O silencioso desprezo, mas  vivo sempre na base do contraditório, porque me satisfaz a discussão das ideias e a evolução no debate das questões, quer singulares ou colectivas. Penso e tenho a certeza  que ninguém é proprietário de todas as razões e da liberdade do pensamento, cujo direito o reputo de sagrado, daí a  frontalidade do que escrevemos, são um pedaço de nós, valioso, que não deve justificar -se no desperdício das lixeiras das palavras e o sentimento delas.
È certo que no anónimato se evitam problemas. Os medrosos estão na sua praia, fazendo recordar a minha infância e as suas inocentes guerrilhas.(Quando passares à minha porta, sabes como te vão morder...) O momento de medo reduzia o que devia ser feito. Agora  já todos engolimos o pão que o diabo nos deu a comer e sabemos para onde vamos, essencialmente, neste importante pormenor de assumirmos as nossas opiniões e sem a cobardia e o medo de as manifestarmos  publicamente.
"Mete mais tabaco nessa merda". O ridículo dum  comentário anónimo. É por isso e por esta alma perdida no nevoeiro das mensagens, digno de cuidada compaixão, que ando por aqui pesaroso com a fatalidade  de ajudar um individuo obscuro, quem sabe se amigo de baco, pançudo de álcool, e que se engana a si próprio, o que  lamento. Serve o meu insulto terapêutico e que aproveite (aproveitem ) se eu não tenho vocação para mestre de cerimonias. Garantidamente, o que não tenho é vocação para anónimo e tudo o mais.

O povo vibrou, cantou, mostrou os seus costumes no Mercado da Figueira da Foz.

O capital é necessário para o desenvolvimento social, contribuindo para a melhoria das condições de vida dos que o trabalham, mas fazer do mercado um bloco de cimento, teria sido um desolador crime para aqueles que ontem mostraram a dezenas e dezenas de pessoas, a sua extraordinária força de iniciativa e amor pelas suas atividades.
Numa passagem de costumes das nossas gentes, em que se representou o leiteiro, a vendedora de todos os produtos da terra, a varina,o zelador do mercado, o antigo fotógrafo, só visto o que aconteceu numa noite das  nossas raízes populares, o  viver de um povo. Nunca o"bruta-montes de um cego e desumano capital" poderá destruir,  o mercado da Figueira da Foz, continuando a ser a nossa identidade, desenvolvida nos negócios familiares, que desapareceram na voragem desta desastrada economia em que só os grandes tem direito a organizar-se. O mercado da Figueira, a meu ver é uma bela lição de resistência aos glutões dos que
só sentem e dormem com o dinheiro, pois o que  vi ontem no mercado, tem muito mais para nos sensibilizar.
Uma noite bonita  e uma forte passagem de dignidade, para se repetir no próximo ano, porque o mercado é
garantidamente( juntando-se a tudo o que vimos)  um espaço turístico para a Figueira da Foz.
A jovem orquestra de Lavos, com as suas apropriadas musicas, a Marcha do Vapor, é sempre um momento alto em festas do gênero, animou um bonito projecto de animação.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

O regime não suportou Rentes de Carvalho.

O escritor Rentes de Carvalho, nasceu em 1930, em Vila Nova de Gaia, mas o regime Salazarista, não se dava bem com inteligências, tinha medo delas, ou então só gostava de outras que lhes beijassem os pés e as 
mãos.
Obrigado a abandonar o seu país, viveu no Rio de Janeiro, São Paulo, Nova Iorque, Paris.
Em 1956 passou a viver em Amsterdão, onde se licenciou e foi docente de Literatura Portuguesa.
Respeitado naqueles países pela sua obra de várias publicações, os seus livros alcançaram o estatuto
de best-seller, face a uma longa vida, que o regime preferiu expulsar de Portugal. 

Foi uma vitória dos que vivem dos pequenos negocios familiares.


Para celebrar um ano de reabilitação do Mercado da Figueira...




O mercado está funcional e bonito, eu vou lá e tu? A todos os que lutaram e acreditaram no projecto o meu reconhecimento, mas para o Custódio Cruz, a particularidade de uma forte saudação, porque teimoso sou eu, mas o "reguila" vai distanciado de mim.
Pois que VIVA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

A proposito de trocar Bentes por Rentes de Carvalho.

Não sou tipo para desculpas de mau pagador, pois quem dà o que tem a mais não é obrigado.
Achei a entrevista uma delicia de portugesismo e frontalidade, mas a minha distração é tão perigosa ( obrigado Agostinho ) que em tempos a minha mulher, preocupada com as citadas distrações, me avisava, quando ia de casa para o trabalho...Olha Olímpio, toma cuidado com os cruzamentos, toma cuidado com os cruzamentos!!!
Todos vivem com estas trapalhadas dos enganos e dos trocas nomes, mas convenhamos que sou um continuado mau exemplo.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Rentes de Carvalho. O escritor radicado na Holanda.


40 anos depois do 25 de Abril, publica finalmente o seu livro"maldito" sobre a revolução e o que veio depois.
Numa oportuna entrevista na revista do jornal Expresso, o escritor afirmou que a adesão à Europa foi uma oportunidade desperdiçada para desenvolver o país
_____Aqueles que tiveram o poder e receberam fisicamente o dinheiro, em vez de o canalizarem para o bem comum, canalizaram-no para os empreiteiros, para os bancos, para as industrias, para a tolice de comprar o luxo. Esses foram os criminosos. É uma seita recorrente na sociedade portuguesa
______Sobre os comunistas, afirmou também.
Os pobres dos comunistas andaram a lutar desde o seculo XX, muitos morreram, ou foram maltratados, torturados, viveram na clandestinidade. Essa gente que merece todo o respeito, não tem nada a ver com a  intelectualidade burguesa e oposionista que era presa de vez em quando, o que até dava prestigio.
Um livro a não perder de Rentes de Carvalho,






Estou numa de "roubar" por justas causas.Sem duvida um grande escritor que prestigia Portugal. Entendo que não gostasse das sociedades capitalistas,totalmente de acordo, mas seria que gostava para o nosso povo o regime do seu amigo Fidel? Francamente que fico sem saber o que pensou este brilhante portugués, pois não acredito ainda hoje que um homem desta envergadura ,desejasse prisões para os portugueses, só por contestarem o governo!!!!


Efeméride - 18 de junho de 2010, morre José Saramago

Hoje é dia de recordar o escritor  José Saramago. 
Nesta data, assinala-se a morte do Nobel da Literatura, um embaixador da prosa portuguesa pelo mundo. 
Levanta-se do chão o serralheiro mecânico que não acreditava nas sociedades capitalistas.
Nobel de Literatura de 1998, três anos depois de ter conquistado o Prémio Camões, José Saramago foi um escritor, argumentista, teatrólogo, ensaísta, jornalista, dramaturgo, romancista e poeta português, um dos grandes responsáveis pelo reconhecimento internacional da prosa em língua portuguesa.
Casado com a espanhola Pilar del Río, viveu até aos últimos dias da sua vida na ilha de Lanzarote, situada nas Ilhas Canárias. Morreu com 87 anos, vítima de leucemia, a
18 de junho de 2010.

Mete mais tabaco nessa merda, ou um doente a precisar de ajuda?

Não consigo ser malcriado para um anônimo, sequer responder-lhe do mesmo tom, se ao anônimo, já lhe basta a carga que suporta com a sua dificuldade em gerir opiniões e os sentimentos das suas causas. Criticar  um texto que não seja do seu agrado, o que entendo normal, aceito civilizadamente. Seria para mim inovador e poderia refletir sobre os dados de análise da minha opinião, mas para tristeza sua  não foi capaz de se elevar a esse nível, o que lamento. Este comentário,é obra do seu medo e da caracteristica dos anônimos que se tornam  agressivos e doentios, o que compreendo e não vou por aí. Não vou por aí e não é uma questão de desprezo, mas sim por não ser capaz de o confrontar com a minha opinião sobre... Mete mais tabaco nessa merda!. Um comentário anônimo que me deixa preocupado, só pela razão de poder estar em presença de um cidadão a precisar de ajuda, incapaz de criticar o texto em que viajei pela minha juventude, enredada em violência, tendo depois manifestado o drama em que o país vive com a corrupção, acabando por dizer que Salazar, pelo qual nunca tive simpatia, não roubou o dinheiro publico e quem sabe se não terá sido sepultado com as suas ceroulas e as suas botas de cano alto, porque juntou ouro e o povo andava descalço e com fome, venho desse tempo meu caro anônimo e não tenho a memória curta.
Se o caro anônimo tem simpatia pelo falecido ditador, está também de acordo com a trágica guerra de Africa, com a tenebrosa PIDE. Devia ter ficado a pensar que fui honesto em reconhecer a  seriedade de Salazar, em relação ao dinheiro publico, comparado com a desgraça dos corruptos que arruinaram este país, ou não entendeu? Pior para si, mas ainda vai a tempo de ensinar aos seus filhos e netos, que os crimes não devem fazer escola nas suas vidas, ou pensa que estou a fazer espectaculo com coisas muito sérias das nossas atitudes?
Se tem simpatia pelo Sr Portas, é lá com a sua consciência cívica, de resto resolva o seu problema de se sentir psicologicamente afectado com o seu anonimato, por mim não se preocupe pois não fiquei ofendido, mas sim a pensar que precisa de ajuda e esta disponibilidade nunca se deve negar , mesmo que se trate de um inimigo que não deve ser o caso, julgo eu.
As suas melhoras, e tenha a certeza que detesto brincar com a falta de saúde das pessoas e fingir palavras que não sinto, atraiçoando a minha frontalidade.
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quarta-feira, 18 de junho de 2014

António Lourenço.(Cáfá )

Lembrei-me hoje dos meus mestres que me diziam...Aproveita sempre o nascimento do cabelo e a natureza da cabeça, retira os resultados finais.
 O Cáfá,surgiu-me com uma farta cabeleira e com as raízes do cabelo, nascendo na parte frontal e a finalizarem-se sobre  a nuca.
A navalha e os acabamentos proporcionaram-me um corte de prazer, pese embora lhe ter cortado uma parte do penteado, na fotografia, o que lamento.

A corrupção recordou-me Salazar

Nasci para lá do sol posto. Era um meio de gentes que tiveram por companhia, os campos do Mondego, o sol e a lua, que nos iluminava imenso pelos caminhos do lugar, onde chiavam os carros de vacas, carregados dos produtos das terras lavradas e que eram o único sustento das minhas gentes.
Que gentes aquelas!
Faziam dos compromissos e das palavras, uma sentença...Por ali não existiam os juizes deste tempo, porque rudes e francos, tinham o dom da seriedade, convivendo entre si, na taberna do Ti João, alumiada pelo inovador petromax, jogando as cartas e bebendo vinho..
A luz electrica e a água canalizada estavam longe para chegar ao lugar. Parti do meu Casal Novo do Rio, sem ter assistido á sua inauguração.Um dia regressei como sempre acontecia e foi uma festa com a minha saudosa MÃE, porque carregar num botão e ter luz, foi um feliz acontecimento.
Marcado pela honrosa vida campesina, ( já aprendiz na barbearia) assisti na praça da Republica, a cenas violentas da G.N.R, que prendendo os alcoolizados e alguns desordeiros na feira semanal, os empurravam a soco e a pontapé para dentro do calabouço, situado naquela praça em Montemor,
Eu e os putos metia-mos o nariz na porta, logo sacudidos pelos G.N.R, mas deu para ver a espelunca miserável como ficavam presos, não sabendo  o que era um advogado de defesa, porque direitos cívicos não existiam..
Se a G.N. R batia que dizer do professor Teixeira, ainda hoje recordado pela sua bestialidade, fazendo sangue e nodoas negras nos corpos dos alunos.
Foi assim neste caldo violento dos meus 12- 13 anos, que descobri a cidade da Figueira da Foz e mais tarde Lisboa, tornando-me um incontido contestatário ao regime Salazarista e a todo o tipo de violências, conduzindo-me para outros aspectos fundamentais, com base essencial no que entendo o respeito pelas cidadanias.
A tão sonhada democracia do 25 de Abril, a qual devemos  defender, surgiu finalmente, mas com ela surgiram também uma cadeia de individuos que não a merecem, porque desonestos e fora do quadro ético dos seus valores,enriqueceram e burlaram, tragica comedia de figurões. Recordei hoje , lamentavelmente, que o  ditador Salazar, levou para a sepultura. quem sabe? As ceroulas que vestia durante a semana e as botas de cano alto. Porque neste  pormenor de meter a mão nos dinheiros públicos, ao menos valha-nos isso. fazia parte dos homens que eu conheci no meu lugar do Casal Novo do Rio, que não precisavam de juizes, bastavam as palavras em vez das sentenças.dos tribunais.Porem, foi pouco o que Salazar, nos deixou, se tivermos em mente o suicidio de Africa, a terrivel PIDE, o isolamnento e o atraso do país, mas ladrão dos dinheiros publicos, não foi, antes pelo contrário, uma galinha era uma galinha.
numa

terça-feira, 17 de junho de 2014

Cinismo não.. Será que mereço a energia deste Catavento?

sábado, 14 de Junho de 2014


Roubaram o João Catavento

 

O "ladrão",já está identificado e afirmou o seguinte: "Não resisti roubar ao João Catavento, este pedaço de vida, nas praias da Vila de São Pedro."

"Ladrões" destes desejam-se nesta terra e neste País, pode "roubar" à vontade amigo,as portas estarão sempre abertas para si...

Obrigado pelo furto

Será que não temos mais vida para além do futebol?


Longe de mim ridicularizar a representação portuguesa no campeonato do mundo, não é essa a minha via e preocupação. Nada mais emocionante do que assistirmos no estrangeiro, ao cantar do nosso hino, porque estão em causa os nossos valores e o orgulho de sermos portugueses, sendo de todo intocável  esse amor próprio de nos sentirmos elevados na nossa condição de raça.
Um dado da questão são aqueles valores em todas as modalidades representativas no estrangeiro, com a nossa bandeira elevada ao vento, outra é fazermos,(quem faz)
destas participações desportivas, uma caminhada de vida ou de morte, quando sofremos e nos preocupamos,(quem se preocupa) com os dados das famílias a ficarem sem casa porque não as pagaram ao banco, juntando  os milhares de portugueses que abandonaram o país e isto dói-me mais do que as derrotas da seleção e do Benfica, porque o país se foi dividindo entre ricos e pobres e com a valeta da vida, repleta de humilhados por um sistema que favoreceu os poderosos.
Ver estas televisões a chuparem milhões de euros aos aflitos da vida, fazendo um aliciamento
constante e diabólico, ás gentes que iludidas, julgam por um telefonema, poderem resolver os seus problemas familiares, ou verificarmos também na politica com a sua descarada corrupção, a miséria dourada dos sem vergonha. Se esta minha angustia e desalento é o sentimento de um radical comunista, então façam favor de me colocar nessa lista, porque muito me honra sentir-me ao lado dos injustiçados, porque felizmente sei para onde vou.
Fui um dos milhões de portugueses que ficaram tristes com aquele descalabro da seleção, mas também faço parte dos que pensam que há mais vida para além do futebol. Vivemos numa sociedade tremendamente injusta e desigual, ninguém se importa com ninguém, é chutar para a frente e passar por cima dos”moribundos e dos cadáveres  porque dos fracos, a historia nunca falará neles,”tal qual de mim.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Rigor informativo e igualdade de tratamento.

Assumindo neste espaço de comunicação, a necessária democraticidade, publicamos hoje na íntegra, a noticia das. Beiras, que acusa a Junta de Freguesia de São Pedro, de ilegalidades, na opinião de António Salgueiro, da oposição e da lista Independente.
Recordamos que  foi neste blogue que registamos com agrado a vilória de Antônio Samuel, para a presidência da Junta de Freguesia de São Pedro, sobretudo pela amizade de longos anos, valorizada nos
contatos desportivos, entre o Montemorense-Cova Gala, retirando a este pacto de entendimento de grande respeito, qualquer sentido politico-partidário
De qualquer modo, a minha continuada estima pelo Tó Samuel, não vai sofrer nenhuma quebra, porque as ilegalidades do Tó Samuel, sendo isso mesmo, nada se comparam com os que ao longo da democracia,
construíram grandes fortunas, jurando a pés juntos, que o Tó Samuel, porque o conheço como homem de bem, vai deixar a politica de mãos limpas, não me admirando no seu elevado estatuto de cidadania, que não venha a colocar o seu lugar, para novas eleições .
Contudo, as ilegalidades estão ai na noticia e na opinião de António Salgueiro..

A. Santos Conceição. 1944

Publicado naquela data em título e com re.edição em 1992, Câmara Municipal o livro de Santos Conceição, é uma relíquia do Montemor primitivo.
Escreve o autor; Sabe-se ao certo que no tempo dos árabes, se chamava Munt Malur e que no ano 1091, se começou a chamar Montemaior, sendo por isso uma das povoações mais antigas da Península Ibérica.


Nunca imaginei poder subir ao Castelo em Montemor, numa moderna escada rolante!


domingo, 15 de junho de 2014

Santo António fez o milagre do bairrismo, no Castelo de Montemor-o-Velho.

O Montemorense, voltou a organizar na colina do Castelo, os festejos da quadra, levando várias dezenas de pessoas, a experimentar o novo projecto da escada rolante, dizendo-vos desde já, que veio trazer aos utentes, novos motivos de apreço aos que visitam aquela joia de monumentalidade.
Não percebo os críticos do inovador projecto, de custos elevados, não sei, mas não sentir a beleza na escalada  rolante, sobretudo de noite, porque a Vila vai ficando, iluminada no fundo, desculpem lá a vossa opinião critica que deve ser fundamentada para que eu perceba os vossos critérios de avaliação.
Foi curioso que me recordei do Licínio Costeira, Brasil, face á sua opinião sobre a escada rolante, não muito do seu agrado, mas tenho a certeza se subir ao Castelo, durante a noite, vai modificar a sua opinião?
Quanto á festa do povo, deixo-vos algumas fotos para os interessados destas manifestações, porque sabe bem mandar os preconceitos ás malvas, nestas folias da naturalidade em que os convencidos e os que gostam do recato, perdem a oportunidade de se desnudar de pesados fardos. Nos marchantes, envolveram-se mulheres casadas, com os seus filhos, as soliteiras, ou não fosse noite de Santo António, as crianças, homens maduros e outros jovens, enfim, uma grande lição de bairrismo, disponibilidade para partilhar e viver uma festa popular que nos ajudou numas horas de camaradagem em noite de memórias.
Na primeira foto.. Os marchantes dentro das ruínas da capela de Santo António.
Na segunda foto. A escada rolante que nos leva da Rua Direita, rua principal, até ao castelo, principiando-se aí as diversas  visitas a um castelo, que remonta a sua origem, a 500 anos A.C. A ultima fotografia, mostra a Vila iluminada, um espectáculo a não perder, isto porque outras terras se vislumbram na noite.



















sábado, 14 de junho de 2014

Linda menina Joana... Fia-te na virgem e não corras...


Não resisti roubar ao João Catavento, este pedaço de vida, nas praias da Vila de São Pedro.

Tarde amena de melancolia irremediável...
Andar errante de tantos anos.

Como me vais encontrar, e sorrir em frente deste mar sem fim...
Inspiração, pensamento repentino que me faz lembrar de ti.
Sonhos apanhados, nessas águas do meu solaçoso e doce lugar...
Continuo esperando, pelo teu fantasma da minha fantasia.

O sorriso feliz do Luis

Os grandes mestres que eu tive na profissão, década de 60 em Lisboa, e que nunca os igualei ( na memória os recordarei sempre ) diziam-me..Não sejas convencido e cultiva o gosto de aprender todos os dias, não esqueças a humildade, respeita os que mais sabem, vais ver que consegues o êxito?
Casimiro, conhecido em todo o mundo, Zé Caetano, Marcos, Damas Santos, o cabeleireiro da esposa de Américo Tomás, João Carlos, os primeiro 4 artistas já falecidos, são ainda hoje a minha referência profissional, verificando com verdade que ainda hoje me sinto um aprendiz, ao recordar aqueles saudosos monstros da arte. Ainda hoje, a cair de velho mas amando sempre a profissão, tenho o raro privilegio de ter aceitação junto da élite dos cabeleireiros no Porto e em Lisboa, porque nada mais belo do que sermos o que mostramos ser limitados e sérios na transparência.
Talvez por isso  este jovem me traga algum alento para prosseguir, pois percorre vários quilômetros, o que  é normal em muitos dos meus colegas com as suas preferências, para  que lhe faça os cortes que o fazem sorrir.