Devo muito aos meus colegas o pouco que aprendi na profissão, pois sempre admiti que a evolução se deve alimentar nos contatos e nas formações da classe, sem as raivinhas e invejas, mordendo a arte e a sua criatividade, minando-a com alguma ignorância, se por aqui tambem passa alguma liberdade de sermos uteis no colectivo da nossa profissão.
Sempre ajuizei que é no espaço dos nossos salões, que devemos vencer pela dedicação, o todo do serviço prestado, partindo daí para a disponibilidade dos contatos e da cordialidade entre os colegas, nem sempre fácil, porque alguns caminharam e ainda o fazem nos seus percursos com a fantasia dos reis que vão despojados de bens essenciais, o respeito por si e pelos outros no espaço profissional.
Não estou arrependido de ter sido um”pinga amor na profissão "de ter levado com a porta na cara, como aconteceu no ultimo festival da Figueira da Foz, mas o que ficou foi o grande exito da nossa classe, vindos do Minho ao Algarve, enquanto os meus colegas da Figueira,( felizmente para eles) já sabem tudo e projectaram o estatuto da indiferença que nunca me alimentou sobrancerias.
Tenho dado e sem retorno a minha disponibilidade pela profissão, garantindo-vos que o Festival da Figueira, não morrerá nos próximos anos, mas não me peçam para promover as roupagens dos trezentos e as figurações só para comover o olho, porque este sentimento pelas causas não se compram, continuam a nascer por dentro dos que são felizes com elas.
Sem lisonja e a medriçe da hipocrisia, recordei hoje o Fernando e o Joaquim, entre tantos outros espalhados pelo país, que de vez em quando ao tocar o telemóvel, fico a pensar o que fiz eu para merecer estas mensagens de amizade
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