O capital é necessário para o desenvolvimento social, contribuindo para a melhoria das condições de vida dos que o trabalham, mas fazer do mercado um bloco de cimento, teria sido um desolador crime para aqueles que ontem mostraram a dezenas e dezenas de pessoas, a sua extraordinária força de iniciativa e amor pelas suas atividades.
Numa passagem de costumes das nossas gentes, em que se representou o leiteiro, a vendedora de todos os produtos da terra, a varina,o zelador do mercado, o antigo fotógrafo, só visto o que aconteceu numa noite das nossas raízes populares, o viver de um povo. Nunca o"bruta-montes de um cego e desumano capital" poderá destruir, o mercado da Figueira da Foz, continuando a ser a nossa identidade, desenvolvida nos negócios familiares, que desapareceram na voragem desta desastrada economia em que só os grandes tem direito a organizar-se. O mercado da Figueira, a meu ver é uma bela lição de resistência aos glutões dos quesó sentem e dormem com o dinheiro, pois o que vi ontem no mercado, tem muito mais para nos sensibilizar.
Uma noite bonita e uma forte passagem de dignidade, para se repetir no próximo ano, porque o mercado é
garantidamente( juntando-se a tudo o que vimos) um espaço turístico para a Figueira da Foz.
A jovem orquestra de Lavos, com as suas apropriadas musicas, a Marcha do Vapor, é sempre um momento alto em festas do gênero, animou um bonito projecto de animação.
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